Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira III LEVANTAMENTO NACIONAL SOBRE O USO DE DROGAS PELA POPULAÇÃO BRASILEIRA Organizadores Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro Bastos Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos Raquel Brandini De Boni Neilane Bertoni dos Reis Carolina Fausto de Souza Coutinho ICICT/FIOCRUZ 2017     Agradecimentos As estimativas referentes à carga de doença, divulgadas pelo Institute for Health Metrics and Evaluation, vêm apontando que o uso de álcool ou outras substâncias estão entre os principais fatores de risco para morte e incapacidade no Brasil. Esta estimativa coloca o III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira (III LNUD) no centro da missão institucional da FIOCRUZ, qual seja: “Produzir, disseminar e compartilhar conhecimentos e tecnologias voltados para o fortalecimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e que contribuam para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira, para a redução das desigualdades sociais e para a dinâmica nacional de inovação, tendo a defesa do direito à saúde e da cidadania ampla como valores centrais.” O presente relatório, que apresenta os Métodos e Resultados do III LNUD, resulta da parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), estabelecida pelo termo de cooperação descentralizado 08/2014. Contamos ainda com o aporte de recursos adicionais da FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica), que possibilitaram desenvolver etapas específicas do Inquérito no seu conjunto, assim como ampliar a amostra do município do Rio de Janeiro (ou, em termos simples, representá-lo com maior detalhe e contando como uma maior capacidade de nos determos na análise de determinados aspectos), o que será objeto de publicações específicas. Na presente publicação, o município do Rio de Janeiro é analisado a partir das formulações e respectivos quantitativos descritos no capítulo referente ao plano amostral. Espera-se que os dados apresentados possam subsidiar a formulação de políticas e programas que visem a redução das consequências do uso nocivo de substâncias em nosso país. A FIOCRUZ, aqui representada pelo Coordenador Geral do projeto, agradece aos aproximadamente 300 profissionais que viabilizaram a realização deste inquérito − o maior realizado nesse tema no Brasil, até o momento. Finalmente, agradeço aos 16.273 brasileiros que generosamente nos receberam em suas casas, responderam às entrevistas e acreditaram que as informações prestadas seriam “utilizadas para ajudar as ações e políticas públicas do país, incluindo a organização de estratégias sociais e programas para prevenção e tratamento do uso de substâncias psicoativas”. Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro Bastos Novembro de 2017 iii    Equipe central do projeto Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro Bastos1 – Coordenação geral Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos2,3 – Coordenação executiva Raquel Brandini De Boni4 – Coordenação epidemiologia psiquiátrica Neilane Bertoni dos Reis1,5– Coordenação estatística Carolina Fausto de Souza Coutinho1 – Assistente de coordenação Roberta Pereira Niquini1 – Assistente de pesquisa (de janeiro de 2015 a janeiro de 2016) Jurema Corrêa da Mota1 – Assistente de pesquisa (de junho de 2016 até a presente data) Natália Santos de Souza Guadelupe1 – Apoio de Projeto Equipe de amostragem Pedro Luis do Nascimento Silva2,3 Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos2,3 Equipe central de coleta e apuração Luiz Góes Filho2 – Coordenação central de coleta Cássio Freitas Pereira de Almeida2,3 – Coordenação central de coleta Mauro dos Santos Mendonça2,3 – Coordenação dos sistemas para coleta Luiz Alberto Matzenbacher2 – Coordenação de apuração e tabulação dos dados Ari do Nascimento Silva2 – Coordenação de apuração e tabulação dos dados Cineide Lopes2 - Suporte administrativo para coleta e apuração dos dados Estimação pelo método indireto Neilane Bertoni dos Reis1,5                                                              1  Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde ICICT/Fiocruz.   Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica – Science.  3  Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE  4  Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas – INI/Fiocruz  5  Instituto Nacional do Câncer – INCA    2 iv    SUMÁRIO 1 - Introdução .............................................................................................................................. 1 2 - Métodos ............................................................................................................................... 13 2.1 - Objetivos do III LNUD ................................................................................................. 14 2.2 - Plano Amostral do III LNUD ........................................................................................ 16 2.2.1 - População alvo e domínios de estimação ....................................................... 16 2.2.2 - Plano amostral ................................................................................................ 17 2.2.3 - Não resposta e outras ocorrências de coleta .................................................. 33 2.2.4 - Ponderação da amostra .................................................................................. 38 2.2.5 - Recomendações para análise dos dados da amostra .................................... 44 2.3 - Elaboração do questionário e demais instrumentos de coleta .................................... 47 2.4 - Características da equipe de coleta ........................................................................... 51 2.5 - Treinamento da equipe de coleta ............................................................................... 54 2.6 - Coleta de dados e sistema on-line de controle da amostra ........................................ 55 2.7 - Apuração dos dados ................................................................................................... 59 2.8 - Geração do banco de dados da pesquisa e tabulação dos resultados ...................... 65 3 - Características gerais da população de pesquisa ............................................................... 71 4 - Uso de substâncias lícitas .................................................................................................... 79 4.1 - Uso de álcool .............................................................................................................. 79 4.2 - Uso de tabaco ............................................................................................................ 89 4.3 - Uso de medicamentos não prescritos ...................................................................... 100 5 - Uso de substâncias ilícitas .................................................................................................. 109 6 - Uso de múltiplas substâncias ............................................................................................ 121 7 - Uso, dependência e tratamento ......................................................................................... 127 7.1 - Álcool ........................................................................................................................ 128 7.2 - Alguma substância, exceto álcool e tabaco ............................................................. 133 7.3 - Álcool e alguma substância exceto tabaco .............................................................. 139 7.4 - Tratamento na vida .................................................................................................. 144 8 - Consequências do uso de álcool e substâncias ilícitas ..................................................... 153 8.1 - Consequências relacionadas ao trânsito .................................................................. 153 8.2 - Consequências relacionadas a violência perpetrada ............................................... 158 8.3 - Consequências relacionadas a lesões e vitimização ................................................ 158 9 - Percepção de risco do uso de álcool e outras substâncias ................................................ 173 10 - Percepção sobre a disponibilidade de substâncias ilícitas e opinião sobre políticas públicas relacionadas a álcool e tabaco .......................................................................... 187 10.1 - Estimativas sobre a percepção referente à disponibilidade de substâncias ilícitas ..................................................................................................................... 188 10.2 - Estimativas sobre a opinião referente às políticas públicas relacionadas ao uso de bebidas alcoólicas ............................................................................................. 194 10.3 - Estimativas sobre a percepção referente ao cumprimento da legislação do uso de tabaco ............................................................................................................... 200 11 - Estimativas indiretas de usuários de substâncias ilícitas: método Network Scale-up ...... 205 v    11.1 - Método de estimação indireto (Network Scale-up) .................................................. 205 11.2 - Resultados e discussão ........................................................................................... 209 Anexos: A - Tabelas para o Brasil ................................................................................................... 217 B - Folha de coleta, folha de rosto e questionário utilizado ................................................ 311 C - Termos de consentimento, assentimento e de confidencialidade ................................ 343 D - Cartas de apoio à coleta ............................................................................................... 353 E - Manual de instruções para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios .............. 359 F - Manual do entrevistador ............................................................................................... 409 G - Plano de crítica para o supervisor e o coordenador estadual ....................................... 499 H - Equipe de coleta e apuração da pesquisa .................................................................... 511 I - Edital da pesquisa ......................................................................................................... 515 vi    Capítulo 1 Introdução Todos os países democráticos, de renda média e elevada1, contam com alguma política nacional de registro do consumo de substâncias psicoativas por uma extensa série de razões que não se pretende enumerar aqui de forma exaustiva. Serão ressaltadas algumas, sem qualquer pretensão de estabelecer um sistema hierárquico ou de valoração comparativa da maior ou menor relevância dos tópicos abordados. Uma dessas razões é que os diversos países, dentre eles, o Brasil, são signatários de tratados e convenções ratificadas por agências do sistema das Nações Unidas (ou seja, da Organização das Nações Unidas [ONU] e suas diversas agências) e pelos países membro, no que diz respeito a substâncias definidas como ilícitas, seja a convenções referentes à tentativa de regular e minimizar os danos porventura associados ao consumo de substância lícitas. Cite-se, sob este último aspecto, a “Convenção Quadro da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Controle do Tabaco” (The WHO Framework Convention on Tobacco Control), que, a despeito de sua menor capilaridade entre o público leigo e membros do poder público, frente aos Tratados Internacionais referentes ao controle de drogas ilícitas, está em vigor desde 2005, tendo sido ratificada, até março de 2015 por 180 países membro (o leitor poderá consultar dados referentes à respectiva Convenção Quadro nos sítios mantidos, respectivamente, pela OMS e pelo Instituto Nacional do Câncer                                                              1 1 Países não democráticos, via de regra, não fornecem dados às agências internacionais, e países de renda baixa e/ou em situação de conflito não são capazes de implementar sistemas nacionais de registro e informação acerca de diversos tópicos de interesse público, dentre eles, a produção e consumo, seja de remédios, seja de substâncias de uso não médico, lícitas ou ilícitas. Como as agências da ONU são, por força da legislação internacional, obrigadas a suprir algumas dessas lacunas, contam com equipes de estatísticos, demógrafos, matemáticos e cientistas da computação que, na hipótese de disporem de algum dado, ainda que fragmentário, valem-se de métodos matemáticos ou estatísticos como a imputação. Há, entretanto, situações mais complexas, como a hoje existente na Síria, país em guerra há alguns anos, em que a série histórica de registros foi interrompida. Isto não exime o sistema ONU de produzir alguma estimativa (ainda que imprecisa), e, neste caso (habitualmente assinalado como tal por notas técnicas inseridas ao pé ou em boxes específicos referentes a tabelas, gráficos e mapas), estes organismos têm-se valido de métodos denominados “Guesstimation” (o leitor interessado encontra em Weinstein [2012] uma exposição clara e detalhada dos procedimentos utilizados para produzir estimativas dessa natureza). Versão: 05/07/2018 [INCA] em: http://www.who.int/gho/tobacco/en/ e http://www2.inca.gov.br/wps /wcm/connect/observatorio controle tabaco/site/home/convencao quadro/o q ue e).  Não cabe aqui assinalar os méritos e as lacunas dos respectivos tratados e convenções internacionais sobre as diferentes substâncias psicoativas, que vêm sendo objeto de revisões periódicas por parte dos organismos do sistema ONU (no caso específico das substâncias definidas como ilícitas pelos tratados supramencionados, sob a égide, até o presente momento, do UNODC [United Nations Office for Drug and Crime]). A questão foi, recentemente, objeto de uma Assembleia temática a que compareceram delegados de todos os países membros da ONU, além de representantes de diversas organizações e da sociedade civil, no que é conhecido internacionalmente pelo acrônimo em língua inglesa UNGASS (ou, por extenso, em português, “Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas”). A UNGASS 2016 teve como tema o assim denominado “Problema Mundial das Drogas” e seu documento síntese está disponível, em língua inglesa, em: https://www.unodc.org/documents/postungass2016/outcome/ V1603301-E.pdf. Também não será objeto da presente Introdução detalhar as variações históricas ou societárias/culturais das normas locais e internacionais referentes a substâncias classificadas como lícitas ou ilícitas, cabendo assinalar que elas estão longe da tão desejada consistência, quer na perspectiva histórica, quer na perspectiva das políticas e normas locais. Cite-se aqui, muito brevemente, a título de exemplo, as variações profundas no que diz respeito ao caráter lícito vs. ilícito das bebidas alcoólicas nas sociedades ocidentais em contraposição às sociedades que adotam a sharia, ou lei islâmica, sociedades estas onde o consumo de álcool é ilegal, ainda que se observem alterações recentes em alguns países devido a um complexo conjunto de fatores, que não serão analisados aqui, mas que o leitor interessado poderá compreender em detalhe a partir da excelente revisão de Al-Ansari et al. (2016). 2 Versão: 05/07/2018 Com relação às variações históricas, o exemplo mais familiar em todo o mundo ocidental é referente à proibição da produção, distribuição e consumo das bebidas alcoólicas em função da aprovação da 18ª emenda à Constituição dos EUA, no período compreendido entre 1920 e 1933, ano em que a 18ª emenda foi suprimida da Constituição daquele país. Também não cabe detalhar aqui as dimensões históricas, jurídicas, sociais e referentes à saúde pública da referida Emenda constitucional (período conhecido pelo público não especializado de um modo geral como de vigência da “Lei Seca”). Há extensas análises dos vários aspectos da questão em artigos científicos e livros, especialmente aqueles redigidos por autores norte-americanos (a título de exemplo, ver a minuciosa revisão histórica empreendida por Okrent, 2011). Para efeito da exposição dos achados referentes ao Levantamento que constitui o objeto da presente publicação serão adotados os critérios empregados pelos diferentes órgãos do Sistema das Nações Unidas e das convenções e tratados dos quais o Brasil é signatário. Grosso modo, os achados serão apresentados respeitando-se os critérios adotados pelo World Drug Report, editado anualmente pelo UNODC, dado o caráter oficial da publicação e do fato de estar em sintonia com a legislação internacional da qual o país é signatário. Em capítulos específicos, como aquele relativo aos achados referentes aos derivados do tabaco, serão igualmente seguidas as normas vigentes no âmbito da supramencionada Convenção Quadro da OMS. No momento em que esta publicação está sendo redigida, a última edição disponível do World Drug Report é a de 2017, que pode ser “baixada” de forma gratuita do sítio do UNODC. Em comemoração aos 20 anos da publicação, a edição 2017 é uma edição especial, disponível em 5 pequenos volumes impressos (integralmente acessíveis por via eletrônica, além de um amplo conjunto de gráficos, mapas, tabelas etc. que constam do sítio oficial do Relatório na internet (https://www.unodc.org/wdr2017/index.html). Cabe esclarecer que a coleta e sistematização de dados que informam a publicação da UNODC são de responsabilidade dos governos dos respectivos países membro. Nesse sentido, a produção de evidências empíricas acerca dos padrões de produção, tráfico e consumo de substâncias por parte de cada país constitui uma obrigação regulada pela legislação internacional, que 3 Versão: 05/07/2018 compreende a obrigatoriedade de fornecer às Nações Unidas dados atualizados sobre a questão, que informarão esta e outras publicações oficiais do sistema ONU. Uma segunda dimensão da questão − esta relativa à esfera dos países e suas unidades subnacionais (regiões, estados, municípios etc.) −, é que a geração de informações empíricas consistentes é essencial para a formulação de políticas públicas. A questão do consumo, uso prejudicial e dependência de substâncias atravessa diferentes aspectos de cada sociedade, assim como contempla diferentes ações. A exaustividade é também aqui impossível, mas para subsidiar o raciocínio do leitor, destacam-se no conjunto das dimensões da sociedade: as questões no âmbito da saúde pública, da segurança pública e da educação. Já no tocante às possíveis ações ressaltam-se aqui iniciativas na órbita da prevenção, tratamento, reinserção social e exercício da autoridade por parte do Estado na esfera jurídica e da manutenção da ordem pública. Por essas razões, as nações precisam não apenas gerar dados empíricos que subsidiem os organismos internacionais, como também subsidiar suas políticas nacionais e subnacionais. Embora não existam no mundo real traduções ipsis litteris de achados empíricos em políticas públicas, uma vez que a formulação e implementação de quaisquer políticas públicas têm de lidar com questões de ordem política, orçamentária etc., políticas públicas que, em alguma medida, levam em conta os achados empíricos obtidos a partir de estudos científicos sistemáticos, são denominadas “Políticas baseadas em evidências”. Uma terceira dimensão da questão é da ordem da transparência das informações, na medida em que os meios de comunicação e a sociedade no seu conjunto têm o direito de formar e disseminar seus pontos de vista sobre este e demais temas da agenda política e social. Embora pontos de vista não sejam exclusivamente informados por evidências empíricas, eles também devem (ou ao menos, deveriam) levar em conta tais informações. Obviamente, ideias pré-concebidas de natureza ideológica, cultural, religiosa etc. podem fazer com que determinados segmentos sejam refratários a achados empíricos e evidências as mais diversas. Ou seja, o Estado e suas instituições têm a obrigação de informar, mas os cidadãos têm ampla liberdade de incorporar ou não tais achados à sua visão de mundo. O progresso acelerado da ciência em 4 Versão: 05/07/2018 anos recentes infelizmente ampliou o hiato entre formulações científicas e o senso comum, e, por exemplo, transcorridos mais de cem anos da proposição da Teoria da Relatividade Geral, por Albert Einstein, teoria esta corroborada por dezenas de experimentos científicos refinados, diversas pessoas seguem não compreendendo, acreditando ou sequer admitindo seus postulados. Idealmente, um sistema de informações sobre qualquer tema deve ser o mais sistemático, consistente e abrangente possível, e a questão da produção, venda e consumo de quaisquer substâncias não é uma exceção, ainda que o caráter ilícito de diversas substâncias impeça que os Estados se valham de ferramentas habituais em outros campos, como a inspeção, padronização e certificação de alimentos e diversos outros produtos. Obviamente, a atuação de organismos como o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia; informações disponíveis em: http://www.inmetro.gov.br/) não se aplica a substâncias ilícitas, enquanto órgãos como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária; informações disponíveis em: http://portal.anvisa.gov.br/), atuam, neste caso, tão-somente no que diz respeito às substâncias onde existe uma interface com aplicações médicas e congêneres, como é o caso, bastante recente, dos produtos à base do canabidiol, ou, numa dimensão histórica, os similares ou derivados anfetamínicos que são empregados no tratamento da obesidade, cujo uso não terapêutico é bastante frequente em diversos países, e tem-se ampliado com a desinformação veiculada pela internet, especialmente entre adolescentes e adultos jovens (Schepis et al., 2008). Como não é possível quantificar o que não foi devidamente qualificado, só existem dois métodos que permitem fazer com que informações prestadas por respondentes, independentemente das estratégias que norteiam a coleta de informações, correspondam a dados objetivos. Tradicionalmente, este papel cabe à Toxicologia clássica (o primeiro desses métodos), disciplina bastante avançada e atuante no Brasil, mas com uma abrangência e sistematicidade de análises muito aquém da heterogeneidade de um país de dimensões continentais e de um mercado, não apenas ilícito, como especialmente dinâmico, como é o das drogas ilícitas. 5 Versão: 05/07/2018 Portanto, na ausência de dados toxicológicos sistemáticos e abrangentes, a pesquisa epidemiológica, sob o formato de inquéritos ou da epidemiologia clínica, é capaz de, no máximo, sistematizar dados acerca do que o respondente denomina, por exemplo, “cocaína” ou “crack”, não sendo possível comprovar tratar-se de fato dessas substâncias, e menos ainda de que outros compostos foram misturados a essas substâncias. Cabe deixar claro que apresentamos na presente publicação dados referentes ao que os entrevistados denominaram enquanto tal (ou seja, quantificamos sob a designação “maconha” aquilo que assim foi denominado pelos entrevistados), limitação esta presente em todos os estudos de base populacional abrangente já realizados no país. Como a composição das diferentes substâncias ilícitas é extremamente variável, em função de fatores como região geográfica, preço, atuação de facções criminosas em determinadas áreas ou redes, dentre inúmeros outros, é impossível quantificar com precisão o consumo das substâncias de referência (ou seja, o quanto do alcaloide original [C17H21NO4] está contido num papelote de cocaína vendido pelo tráfico). Apenas a título de exemplo, leia-se o estudo de Fukushima et al. (2014) acerca da composição de amostras de crack, tendo em mente que tal estudo, apesar de extremamente informativo, não corresponde necessariamente à situação atual (2017), nem possui representatividade nacional, entre outras razões, por ter sido realizado (em consonância com a lei), a partir de amostras apreendidas pela polícia com atuação na capital de um único estado da federação, São Paulo. Obviamente, pesquisadores não têm poder de polícia, nem estão autorizados a coletar amostras de substâncias das mãos de traficantes. Portanto, invariavelmente, dependem, na sua atuação, do material que as forças de segurança recolhem do conjunto de substâncias que circulam em cada mercado local. Não existe um único inquérito nacional que disponha de dados toxicológicos exaustivos sobre o conjunto de substâncias relatado pelos entrevistados, embora existam estudos de caráter local que combinam a coleta de informações por meio de questionários ou similares e a realização de análises toxicológicas exaustivas (Zancanaro et al., 2012). Mais recentemente, foram implementados métodos toxico-epidemiológicos que não têm base individual (ou seja, não é possível, a partir deles, associar dados 6 Versão: 05/07/2018 de entrevistas a dados toxicológicos), mas são extremamente precisos com relação ao consumo agregado de uma ou mais substâncias, em uma dada área ou instituição servida por uma rede definida de esgotos. Nesses estudos, habitualmente conhecidos epidemiology/toxicology” sob a designação (Epidemiologia/Toxicologia de dos “Sewage esgotos), os metabólitos de uma ou mais substâncias são quantificados a partir de amostras dos referidos sistemas de coleta de dejetos ou, mais precisamente, das “águas servidas”, o que torna tais métodos extremamente abrangentes e precisos, e inteiramente independentes da atuação das forças de segurança. O Brasil conta com alguns grupos de pesquisa com atuação nessa área, mas não existe um monitoramento sistemático com base nesses métodos, nos moldes do que é realizado pelo Observatório Europeu de Drogas, habitualmente conhecido pelo acrônimo em língua inglesa EMCDDA (European Monitoring Centre for Drug and Drug Addiction; informações disponíveis em: http://www.emcdda.europa.eu/). No âmbito do EMCDDA este é hoje um campo específico de sua atuação, com o mapeamento do consumo de diferentes substâncias em diversas regiões europeias (disponível em: http://emcdda.europa.eu/publications/insights/wastewater en) Finalizando esta Introdução, cabe precisar algumas observações, que habitualmente são confundidas e misturadas de forma inadvertida, o que leva a informações distorcidas, quando não de todo contraditórias, que, infelizmente, acabam se disseminando nos meios de comunicação e junto ao público em geral. O Brasil conta com uma única série histórica relativamente longa e sistemática de estudos sobre consumo de substâncias em populações definidas, neste caso específico, os estudantes de Ensino Médio das Capitais Brasileiras. Esta série iniciada em 1987 pelo CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), teve edições subsequentes em: 1989, 1993, 1997, 2004 e 2010, e seus resultados estão disponibilizados nas compilações dessas pesquisas realizada pela SENAD (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) via OBID (Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas), disponível em: https://www.obid.senad.gov.br/dados-informacoes-sobre- drogas/pesquisa-e-estatisticas ou no sítio do próprio CEBRID, com referência 7 Versão: 05/07/2018 ao VI Levantamento, de 2010 (http://www.cebrid.com.br/vi-levantamentoestudantes-2010/). Mais recentemente, um novo conjunto de pesquisas, envolvendo a população de escolares, passou a ser desenvolvido pelo IBGE e Ministério da Saúde, na série de estudos denominada PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar; ver, a título de exemplo, o relatório referente à sua edição de 2015 em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv97870.pdf). Como é facilmente observável, consultando-se a apresentação do técnico responsável pela referida pesquisa no contexto do IBGE (M.A.R. Andreazzi; disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ ppts/00000027031408112016144626736582.pdf) existem diferenças substanciais entre as pesquisas desenvolvidas pelo CEBRID e pelo IBGE/MS, a começar pelos seus objetivos, que são especificamente voltados para o consumo de substâncias, no caso dos estudos conduzidos pelo CEBRID vs. o conjunto de fatores associados a doenças não transmissíveis, no caso da pesquisa do IBGE/MS. Observam-se também diferenças marcantes em relação às respectivas amostras: escolas de ensino médio das 27 capitais no caso do CEBRID e duas amostras distintas no caso da PeNSE (Amostra 1: alunos do 9º ano do ensino fundamental e Amostra 2: alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª a 3ª série do Ensino Médio), referentes a, respectivamente, 312 municípios, na edição de 2012, e 783 municípios, na edição do PeNSE realizada em 2015. Acrescente-se a isso o fato de as referidas pesquisas se valerem de instrumentos (questionários ou formulários auto-preenchidos) inteiramente distintos, aplicados de forma diversa nas duas séries de estudo (os respectivos sítios das duas séries de pesquisas detalham esses procedimentos, bastante diversos). Infelizmente, as duas séries de estudos têm sido comparadas e seus resultados contrastados, a despeito das diferenças supracitadas, sem que sejam observadas as suas profundas diferenças metodológicas. De modo bastante sucinto, cabe afirmar aqui que ambas as séries devem ser levadas em conta dentro de suas especificidades, e podem e devem informar políticas públicas. Entretanto o seu cotejo e contraste, sem que sejam levadas em consideração suas inúmeras diferenças, se presta exclusivamente a gerar 8 Versão: 05/07/2018 confusão, especialmente no público não especializado, o qual sequer tem conhecimento das características de uma e outra série de estudos. Pior do que isso, os achados de uma população específica, definida em epidemiologia como uma “população cativa” (não se deve confundir o conceito epidemiológico com o uso, pelo senso comum, da expressão “população cativa, geralmente identificada com a população carcerária”), ou seja, delimitável, e, a priori, acessível, são frequentemente extrapolados ou comparados com achados referentes a crianças fora do sistema escolar, dentre elas crianças/adolescente em situação de rua. A disjunção lógica é aí evidente, uma criança ou adolescente recrutada a partir de uma amostra de escolares não pode, simultaneamente, ser recrutada a partir de crianças e adolescentes que estão fora do sistema escolar. Esta disjunção é absolutamente diversa do fato de entrevistar uma criança ou adolescente no seu domicílio, pois, assim como os adultos regularmente inseridos no mercado de trabalhos, crianças e adolescentes têm (inclusive por força dos estatutos a eles referentes) pleno direito ao lazer e ao repouso. A mesma falta de bom senso e lógica têm sido infelizmente aplicado à questão do crack, quando se confundem, de forma inadvertida, dados referentes a inquéritos domiciliares e dados referentes a cenas de uso, onde − como demonstrado por pesquisas anteriores do nosso grupo (disponíveis em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10019) − uma fração substancial de usuários entrevistados em uma amostra de mais de 7.000 entrevistados mantinha vínculos extremamente tênues com seus domicílios e famílias de origem, portanto, eram de dificílima abordagem no contexto dos seus domicílios de origem, ou estavam em situação de rua, ou seja, eram absolutamente inabordáveis nos seus domicílios de referência, uma vez que estes inexistiam. Não é possível combinar, cotejar e contrastar dados de indivíduos inseridos em situações mutuamente excludentes. Esta evidência, entretanto, não tem impedido que diversas pessoas, dos meios de comunicação e do público em geral o façam, chegando à óbvia conclusão de que os achados não são coincidentes. Como eles são propositalmente distintos, qualquer coincidência eventual é meramente fortuita, e destituída de consistência e validade 9 Versão: 05/07/2018 científica. A opção por abordar em determinados estudos a população geral, e, em outros, populações inseridas em contextos específicos é parte integral da natureza necessariamente complementar desses estudos. Não existem estudos, que se valham do método direto (ou seja, entrevistar indivíduos, por quaisquer meios e valendo-se de quaisquer instrumentos de pesquisa, como questionários face-a-face, formulários auto-preenchidos ou com base em recursos computacionais, como o ACASI [sobre este último ver Simões et al., 2006]), que abordem, simultaneamente, indivíduos inseridos e excluídos da rede escolar, domiciliadas e não domiciliadas. Não se trata de um problema metodológico, mas sim de uma impossibilidade lógica.2 A presente publicação apresenta, em seu capítulo 11, uma aplicação de um método indireto, o Network Scale-up, que não obtém informações a partir de hábitos ou comportamentos dos entrevistados, mas sim de suas redes de contatos. Ou seja, indireto aqui não quer dizer valer-se de urnas onde são depositados formulários auto-preenchidos ou técnicas similares, ou seja, não se trata de uma estratégia distinta de entrevista, mas sim de um método que se vale de pressupostos inteiramente distintos. A tradução literal da designação do próprio método: “Amplificação de redes [sociais]” evidencia que o que se pretende é obter estimativas sintéticas a partir das informações das redes sociais de cada indivíduo entrevistado, mas não do entrevistado em si. Em se tratando de um método em que um determinado indivíduo fala dos hábitos dos seus contatos e não dos seus próprios hábitos, é possível estimar o número de indivíduos que fazem uso de uma determinada substância, em qualquer contexto, pois um dos seus conhecidos pode estar residindo em um domicílio, enquanto outro pode estar em situação de rua, um pode estar estudando, ao passo que outro pode ter-se evadido da escola. Obviamente, esses diferentes indivíduos que compõem as redes sociais de cada um de nós não são os mesmos. Portanto, a regra lógica que diz que um mesmo indivíduo                                                              2 A expressão matemática dessa impossibilidade é incrivelmente simples: Dois conjuntos A e B são ditos disjuntos se: A ∩ B = Exemplo: O conjunto dos números pares e o conjuntos dos números impares são disjuntos, pois não existe um número que seja par e impar ao mesmo tempo.   10 Versão: 05/07/2018 não pode pertencer simultaneamente a duas situações distintas e mutuamente excludentes segue plenamente válida. Em se tratando de um método recente, ainda em desenvolvimento, e cujo formulador principal, o matemático inglês Peter Killworth (ver breve biografia de Killworth em: https://en.wikipedia.org/wiki/Peter_Killworth), faleceu precocemente de forma trágica, há limitações ainda por resolver, dentre elas a que tenta harmonizar estruturas de dependência presentes em quaisquer amostras complexas. Um exemplo intuitivo destas questões é dado pela probabilidade bastante elevada de que dois indivíduos que residem numa mesma quadra ou bloco de apartamentos tenham amigos em comum, ou seja, que suas redes sociais se superponham. É possível tratar matematicamente e computacionalmente tais dificuldades, e o número e a qualidade de publicações que se valem do método só tem feito crescer (publicações, scripts e bancos de dados são permanentemente atualizadas pelo coautor do método, o antropólogo norteamericano H. Russell Bernard em: http://nersp.osg.ufl.edu/~ufruss/scaleup.htm), mas, como sempre ocorre em ciência, a cautela é sempre a parceira dileta da precisão, portanto, nossa opção tem sido, invariavelmente, fornecer resultados limitados a alguns domínios geográficos, como o conjunto de capitais. Este documento prossegue com os objetivos do III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira e a necessária explicitação dos métodos aplicados (capítulo 2), seguido pela descrição de características da população de pesquisa (capítulo 3), para então iniciar a apresentação das estimativas nacionais obtidas, todas acompanhadas de seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Essas estimativas são apresentadas em capítulos que abordam o uso das substâncias lícitas (capítulo 4), das ilícitas (capítulo5) e de múltiplas substâncias (capítulo 6). No capítulo 7 são apresentadas estimativas sobre uso, dependência e tratamento de substâncias lícitas ou ilícitas. O capítulo 8 aborda os resultados sobre as consequências, relacionadas ao trânsito e à violência, do uso de álcool e outras substâncias, deixando para o capítulo 9 apresentação das estimativas sobre a percepção de risco do uso de álcool e outras substâncias pela população de pesquisa. O 11 Versão: 05/07/2018 capítulo 10 finaliza a apresentação das estimativas obtidas de forma direta, abordando a percepção da população de pesquisa sobre a disponibilidade de substâncias ilícitas e suas opiniões sobre as políticas públicas relacionadas ao álcool e tabaco. Para finalizar a apresentação das estimativas derivadas do levantamento, o capítulo 11 descreve o método Network Scale-up, referido acima, que produz estimativas indiretas, para então apresenta uma comparação entre as estimativas diretas e indiretas obtidas a partir dos dados coletados. Esclarecidos esses pontos e descrita a forma de organização deste documento, convidamos o leitor a percorrer os capítulos subsequentes para conhecer os resultados do levantamento. Referências Al-Ansari B, Thow AM, Day CA, Conigrave KM. Extent of alcohol prohibition in civil policy in Muslim majority countries: the impact of globalization. Addiction. 2016; 111(10):1703-13. Fukushima AR, Carvalho VM, Carvalho DG, Diaz E, Bustillos JO, Spinosa H de S, Chasin AA. Purity and adulterant analysis of crack seizures in Brazil. Forensic Sci Int. 2014; 243:95-8. Okrent D. Last Call: The Rise and Fall of Prohibition. Nova York: Scribner, 2011. Schepis TS, Marlowe DB, Forman RF. The availability and portrayal of stimulants over the Internet. J Adolesc Health. 2008; 42(5):458-65. Simoes AA, Bastos FI, Moreira RI, Lynch KG, Metzger DSA randomized trial of audio computer and in-person interview to assess HIV risk among drug and alcohol users in Rio De Janeiro, Brazil. J Subst Abuse Treat. 2006; 30(3):237-43. Weinstein L. Guesstimation 2.0: Solving Today's Problems on the Back of a Napkin. Princeton: Princeton University Press, 2012. Zancanaro I, Limberger RP, Bohel PO, dos Santos MK, De Boni RB, Pechansky F, Caldas ED. Prescription and illicit psychoactive drugs in oral fluid--LC-MS/MS method development and analysis of samples from Brazilian drivers. Forensic Sci Int. 2012; 223(1-3):208-16. 12 Versão: 05/07/2018 Capítulo 2 Métodos Este capítulo tem como objetivo descrever os métodos utilizados no III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira (III LNUD). Considerando a necessidade de transparência e reprodutibilidade em estudos observacionais da área de saúde (von Elm et al., 2007), assim como os Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais - estabelecidos pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1994 (UNSD, 1994) - o capítulo busca detalhar os procedimentos metodológicos utilizados desde a concepção do plano amostral até a divulgação dos resultados. A demanda da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), no Edital Nº 1, de 11 de fevereiro de 2014 (Anexo I), além de definir os resultados esperados, estabeleceu métodos de pesquisa e domínios geográficos de estimação para uso de drogas. O Edital mostrou claramente o interesse de que as inferências a partir dos dados da pesquisa fossem referidas à mesma população de pesquisa adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em suas pesquisas domiciliares. Além disso, determinou que fossem adotados os critérios metodológicos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, como forma de garantir o uso de amostragem probabilística para assegurar inferências científicas sobre os fenômenos a estudar. Nesse sentido, para elaborar uma proposta para o referido edital, o primeiro passo foi montar uma equipe com as habilitações profissionais requeridas e comprovada experiência nesse tipo de método de pesquisa. Profissionais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE (ENCE), primeira escola brasileira a atuar no ensino e pesquisa de métodos estatísticos, e da Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica (Science), uma sociedade sem fins econômicos que objetiva o aprimoramento de métodos científicos para pesquisas domiciliares, entre outras, foram incorporados à equipe do ICICT/Fiocruz para selecionar a amostra da pesquisa e definir os métodos e custos que deram origem à proposta em resposta ao referido edital. Na fase de execução da pesquisa domiciliar, propriamente dita, a equipe central do projeto incorporou esses profissionais da ENCE e da Science (aqui simplesmente 13 Versão: 05/07/2018 denominados como “equipe da Science”) para planejar e executar a coleta, apuração e tabulação dos dados da pesquisa. Cabe registrar que não houve convênio com a ENCE ou contratação da Science para realização da pesquisa, apenas as pessoas físicas foram incorporadas à equipe de coordenação do projeto. Neste capítulo são apresentados os métodos utilizados na execução do III LNUD. Está dividido em 10 seções que abordam os objetivos do projeto e incluem todos os aspectos conceituais e operacionais aplicados durante o planejamento e execução do III LNUD. 2.1 – Objetivos do III LNUD A pesquisa foi desenvolvida considerando os objetivos e as condições constantes do Edital Nº 1, de 11 de fevereiro de 2014, da Senad, apresentado no Anexo I deste livro. O projeto teve como objetivo geral “realizar pesquisa científica com o propósito de estimar e avaliar os parâmetros epidemiológicos do uso de drogas na população de todo território nacional - inclusive população rural – entre 12 e 65 anos, de ambos os sexos, para elaboração do III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, por meio da aplicação de instrumentos de coleta em uma amostra representativa da população, tendo como base os critérios metodológicos adotados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”. Foram objetivos específicos: “a) Estimativa direta da prevalência e padrão de uso (vida, ano, mês) e uso problemático (pesado, frequente) e a incidência no último ano de uso de álcool, tabaco e outras drogas, a listar: maconha/ haxixe/skank, solventes/inalantes, cocaína, crack e similares (merla/pasta base/oxi), alucinógenos, Quetamina, chá de Ayahuasca, ecstasy (MDMA), esteróides anabolizantes, ansiolíticos (benzodiazepínicos), sedativos/barbitúricos, analgésicos opiáceos, anticolinérgicos, heroína, anfetaminas (anorexígenos), LSD, outras drogas sintéticas;” “b) Uso múltiplo de drogas;” “c) Estimativa do número de pessoas dependentes de álcool, tabaco e outras drogas;” 14 Versão: 05/07/2018 “d) Avaliação da percepção da população sobre: facilidades em conseguir drogas, presença de tráfico de drogas e de pessoas sob a influência de álcool e outras drogas na sua comunidade e a avaliação do grau de risco relacionado ao consumo experimental e regular de álcool, tabaco e outras drogas;” “e) Estimativa do número de pessoas que já se submeteram a tratamentos/atendimentos pelo uso de álcool, tabaco e outras drogas em diferentes equipamentos;” “f) Descrição das consequências adversas decorrentes do abuso de álcool, tabaco e outras drogas nos campos: justiça, envolvimento com a violência, agravos à saúde (física e mental), profissional, estudantil/acadêmica, financeiro, relações familiares e sociais;” “g) Estimativa da idade de início do uso de drogas;” “h) Estimativa da prevalência do beber pesado episódico (binge drinking) na população brasileira; e” “i) Estimativa indireta do uso de crack e similares e usuários de drogas ilícitas, que não a maconha.” Além destes, o item 2.1.2 do Edital especifica também os seguintes objetivos específicos: “2.1.2.1. Realização de análises estatísticas que deverão permitir o cálculo da prevalência e da incidência do uso de drogas na população brasileira entre 12 e 65 anos, de acordo com os parâmetros descritos nas alíneas do item 1.2.1.”; “2.1.2.2. Descrição dos dados sociodemográficos, socioeconômicos e perfil geral da amostra. Todos os dados de prevalência de uso analisados devem ser expressos segundo o gênero, faixa etária.”; “2.1.2.3. Os dados obtidos deverão ser estatisticamente comparados nas cinco Regiões Administrativas brasileiras em relação aos parâmetros estabelecidos nas alíneas do item 1.2.1.”; “2.1.2.4. Os dados obtidos deverão ser estatisticamente confrontados com os resultados 15 (...) de levantamentos domiciliares anteriores, visando Versão: 05/07/2018 comparações que possam desvendar possíveis tendências no uso de drogas na população brasileira.”; e “2.1.2.5. Os dados obtidos deverão, ainda, ser estatisticamente confrontados com informações semelhantes referentes a outros países dos continentes americano e europeu.”. 2.2 - Plano Amostral do III LNUD Esta seção descreve os principais aspectos do planejamento amostral que foi elaborado considerando os objetivos descritos na seção anterior e as definições do Edital (Anexo 1, itens 2.2.1.1,a- alíneas i,ii e iii). 2.2.1 – População alvo e domínios de estimação Conforme especificado no Edital, a População Alvo inclui “a população residente nas unidades domiciliares (domicílios particulares e unidades de habitação em domicílios coletivos)” localizadas em todo o território nacional, tendo como base os critérios metodológicos adotados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não farão parte da população alvo “populações indígenas que vivem em aldeias, estrangeiros residentes no Brasil, brasileiros que não falam a língua portuguesa, pessoas com deficiência intelectual, pessoa portadora de condição que a incapacite de responder ao questionário e a população carcerária.”. Seguindo os critérios metodológicos adotados na PNAD 2012 (IBGE, 2013a), “classificaram-se os domicílios como particulares quando destinados à habitação de uma pessoa ou de um grupo de pessoas cujo relacionamento fosse ditado por laços de parentesco, dependência doméstica ou, ainda, normas de convivência.” Foram classificados como domicílios coletivos “os destinados à habitação de pessoas em cujo relacionamento prevalecesse o cumprimento de normas administrativas. São exemplos de domicílios coletivos os estabelecimentos destinados a prestar serviços de hospedagem (hotéis, pensões e similares), instituições que possuem locais de residência para pessoas institucionalizadas (orfanatos, asilos, casas de detenção, 16 Versão: 05/07/2018 quartéis, hospitais etc.) e, também, alojamento de trabalhadores em canteiros de obras.”. O planejamento amostral deveria contemplar (“prever representatividade”) os seguintes domínios de interesse para obtenção das estimativas descritas em sua seção 2.1: todas as regiões administrativas brasileiras que contemple as capitais de todas as Unidades da Federação; regiões metropolitanas e Região de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), definidas em Lei Federal; municípios de médio e pequeno porte; municípios localizados em faixa de fronteira e zona rural, considerando no plano amostral a relevância de cada estrato da população;”. Além disso, “O desenho amostral da população, (...) deve contemplar, pelo menos, as 27 capitais brasileiras e o Distrito Federal, tendo como base os critérios metodológicos adotados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);”. Estas especificações formaram a base para a definição da estratificação geográfica realizada para o plano amostral da pesquisa. 2.2.2 – Plano amostral O plano amostral empregado para a realização da pesquisa seguiu critérios metodológicos similares aos da PNAD do IBGE. Foi empregado um plano com amostragem estratificada de conglomerados em várias etapas. O número de etapas da amostragem conglomerada foi de três ou quatro, dependendo do estrato de seleção, conforme descrito mais adiante. Em comparação com a PNAD do IBGE, o plano aqui proposto tem o mesmo número de etapas até o sorteio dos domicílios, e usa uma etapa adicional que corresponde à seleção de morador elegível a entrevistar nos domicílios selecionados. O plano amostral adotado no III LNUD difere do adotado nas edições anteriores do levantamento (CEBRID, 2002; CEBRID, 2006) por permitir a cobertura da população residente brasileira, e não só da população residente nos 107 ou 108 maiores municípios do Brasil cobertos anteriormente. 17 Versão: 05/07/2018 Estratificação A estratificação foi elaborada para contemplar os domínios de interesse definidos no Edital. Foram definidos ao todo 138 estratos geográficos, conforme Tabela 2.2.1. Tais estratos foram formados mediante a alocação dos municípios brasileiros (conforme a base territorial considerada pelo IBGE na realização do Censo Demográfico 2010) em grupos que, por agregação, permitissem reconstruir todos os domínios de estimação definidos no Edital. Os domínios de interesse definidos pelo Edital compreendem diversas subpopulações que se sobrepõem, o que obrigou a usar um algoritmo em vários passos para a formação dos estratos. Passo 1. Os 5.565 municípios brasileiros foram inicialmente separados em cinco grupos formados pelas macrorregiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, tal como definidas pelo IBGE). Passo 2. Dentro de cada macrorregião, foram alocados em estratos específicos os municípios das capitais das unidades da federação, incluindo o Distrito Federal. O município de Nazária, criado por desmembramento de Teresina, foi também definido como um estrato nesse bloco para permitir, por agregação, recompor o município de Teresina conforme a composição que tinha na ocasião do II Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: Estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país (CEBRID, 2006), realizado em 2005 (doravante denominado simplesmente II Levantamento). Este passo deu origem a 28 estratos, distribuídos entre as cinco macrorregiões. Passo 3. Dentro de cada macrorregião, excluídas as capitais e Nazária, foram também alocados em estratos específicos cada um dos municípios que foram incluídos no II Levantamento. Na ocasião daquele levantamento, foram incluídos com certeza na amostra da pesquisa todos os municípios cuja população, segundo o Censo Demográfico 2000, era superior a 200.000 habitantes. Tais municípios foram aqui designados como ‘grandes’. Este passo deu origem a mais 80 estratos. Passo 4. Seguindo os critérios da PNAD do IBGE, foram formados estratos de municípios que permitissem compor, por agregação com os dados dos municípios 18 Versão: 05/07/2018 das capitais e Nazária (já separados em estratos) e dos municípios grandes1 (também já separados em estratos específicos), as nove regiões metropolitanas federais (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre), e mais a RIDE-DF (Região de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno). Os municípios nesses estratos, além de subdivididos por região metropolitana, foram também subdivididos em duas classes de tamanho: médios (mais de 11.000 habitantes) e pequenos (até 11.000 habitantes), conforme o Censo Demográfico 2010. Esta subdivisão foi feita para permitir que posteriormente os municípios pudessem ser agregados por faixas de tamanho (médios e pequenos) conforme requerido pelo Edital. O limite de 11 mil habitantes foi calculado pela mediana da variável população municipal, considerando todos os municípios até então não definidos como estratos. Este passo deu origem a mais 14 estratos. Passo 5. Seguindo a relação de municípios em faixa de fronteira2, definida pelo IBGE, os municípios ainda não alocados nos estratos anteriores e que se situavam em faixa de fronteira foram alocados em dois grupos conforme a população do município, em duas classes de tamanho: médios (mais de 11.000 habitantes) e pequenos (até 11.000 habitantes) conforme o Censo Demográfico 2010. Esta subdivisão foi feita para permitir que posteriormente os municípios pudessem ser agregados por faixas de tamanho (médios e pequenos) conforme requerido pelo Edital. Este passo deu origem a mais seis estratos (somente as regiões Norte, Sul e Centro-Oeste têm municípios em faixa de fronteira). Passo 6. Finalmente, todos os demais municípios ainda não alocados em estratos de cada macrorregião foram alocados, conforme a população do município, em duas classes de tamanho: médios (mais de 11.000 habitantes) e pequenos (até 11.000 habitantes) conforme o Censo Demográfico 2010. Esta subdivisão foi feita para permitir que posteriormente os municípios pudessem ser agregados por faixas de tamanho (médios e pequenos) conforme requerido pelo Edital. Este passo deu origem a mais 10 estratos. 1 Note que vários destes municípios se situam em regiões metropolitanas federais ou na RIDE-DF. 2 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios foi fornecida pelo IBGE. 19 Versão: 05/07/2018 Esta estratificação permitiu assegurar a alocação e obtenção de amostras para todos os domínios de interesse definidos na seção 2.4, do referido Edital. Unidades de amostragem consideradas A estratificação efetuada implicou que 108 dos 5.565 municípios brasileiros (as capitais mais Nazária, e todos os municípios aqui chamados de grandes) fossem incluídos na amostra com certeza, o que os tornou estratos de seleção da amostra. Além destes, os conjuntos dos municípios incluídos nos estratos que formam os complementos das regiões metropolitanas ou da RIDE-DF também foram tratados como estratos. Nestes municípios, as unidades primárias de amostragem (UPA) consideradas para a seleção da amostra foram os setores censitários, conforme definidos na base operacional geográfica do Censo Demográfico 2010 do IBGE. Nos demais estratos formados por grupos de municípios, os municípios foram as UPA. Sendo assim, nos estratos de capitais e municípios grandes e nos complementos das regiões metropolitanas e RIDE-DF, o plano amostral adotado tem três etapas de sorteio:  Unidade primária de amostragem (UPA) = setor censitário;  Unidade secundária de amostragem (USA) = domicílio;  Unidade terciária de amostragem (UTA) = morador elegível. Nos demais estratos formados por grupos de municípios, o plano amostral adotado tem quatro etapas de sorteio:  Unidade primária de amostragem (UPA) = município;  Unidade secundária de amostragem (USA) = setor censitário;  Unidade terciária de amostragem (UTA) = domicílio;  Unidade quaternária de amostragem (UQA) = morador elegível. Tamanho da amostra O dimensionamento da amostra foi guiado pela definição de domínios de interesse constante do Edital. Contudo, o Edital não especificou com detalhes parâmetros que permitissem uma definição inequívoca de objetivos de inferência e de precisão (margem de erro) aceitáveis. Sendo assim, o dimensionamento feito guiou-se também 20 Versão: 05/07/2018 pelos parâmetros orçamentários do projeto e pela experiência em levantamentos de natureza similar realizados pela equipe. Foi especificada uma proporção mínima Pmin = 2% para a qual a margem de erro relativo da estimação deveria ser de no máximo dR = 30%, com coeficiente de confiança de nível 100×(1-α) = 95%. Conforme Cochran (1977), e supondo amostragem aleatória simples sem reposição (AAS), o tamanho de amostra necessário para estimar proporções iguais ou maiores que Pmin com erro relativo não superior a dR ao nível de confiança 1-α é dado por: nAAS z2α/2 1 Pmin  2  dR Pmin (2.1) Acontece que a pesquisa não usaria amostragem aleatória simples, mas um plano amostral conglomerado em três ou quatro estágios. Para considerar os efeitos deste plano amostral no dimensionamento, Silva (2002) recomenda multiplicar o tamanho amostral obtido por (2.1) por uma estimativa do efeito do plano amostral (EPA) referente à variável de dimensionamento. Considerando a experiência da equipe com pesquisas domiciliares de natureza similar, os tipos de variáveis que a pesquisa iria abordar, e os parâmetros do plano amostral empregado, definiu-se um EPA de 1,5 para uso no dimensionamento da amostra. Este valor é arbitrário, já que não havia dados sobre EPA das pesquisas domiciliares anteriores sobre o tema. No entanto, é preferível fixar um valor à alternativa de não fazer qualquer ajuste do tamanho amostral para os efeitos de conglomeração esperados com o plano amostral adotado. Assim o tamanho da amostra de moradores elegíveis para um domínio de interesse foi dimensionado como: n  EPA  nAAS z2α/2 1  Pmin  EPA  2  dR Pmin (2.2) O valor obtido considerando os parâmetros de dimensionamento especificados resultou em: 1,962 1  0,02 n  1,5    3.138 0,32 0,02 (2.3) Definiu-se que em cada setor censitário selecionado seriam entrevistados 10 moradores elegíveis. Sendo assim, o número de setores censitários a amostrar em um 21 Versão: 05/07/2018 domínio de interesse qualquer, para estimar proporções iguais ou maiores que 2% com margem de erro relativo de no máximo 30%, seria dado por m=314 setores. O número de domicílios a entrevistar por setor no III LNUD é menor do que o número empregado no II Levantamento, quando foi igual a 24. Este tamanho menor de amostra por setor implicou um espalhamento maior da amostra no território, o que contribuiu para ter uma amostra menos conglomerada e mais precisa do que seria uma amostra de igual tamanho total, porém obtida com o parâmetro amostral definido para o II Levantamento. Alocação da amostra O tamanho de amostra especificado em (2.3) deveria, em princípio, ser usado para todos os domínios de interesse. Porém, foram definidos muitos domínios de interesse que se sobrepõem. Sendo assim, a alocação da amostra foi efetuada da seguinte maneira. Os domínios de interesse definidos pelas macrorregiões correspondem a estratos, e caso o tamanho amostral definido em (2.3) fosse requerido em cada uma das cinco macrorregiões, o tamanho total da amostra de setores seria de 5 × 314 = 1.570 setores. Este número de setores na amostra corresponderia a uma amostra de 15.700 moradores elegíveis entrevistados. Apesar de ter considerado as macrorregiões como estratos para obter o dimensionamento total da amostra, a alocação da amostra de 1.570 setores foi feita entre os 138 estratos do plano amostral sem considerar essas macrorregiões de forma explícita. Para evitar uma alocação demasiado desbalanceada, o número de setores (mh) em cada estrato (h) foi calculado proporcionalmente à potência ¾ da população do estrato, usando: mh  1.570  Poph3/4  k Popk3/4 (2.4) Os tamanhos de amostra de setores estão na coluna “Total de Setores na amostra”, da Tabela 2.2.1. Note que tais tamanhos de amostra foram sempre arredondados para o menor inteiro maior ou igual ao valor da expressão (2.4), e nunca inferiores a dois (menor tamanho de amostra requerido para permitir a estimação de variâncias). Nos estratos em que os municípios são estratos e as UPA são setores, estes valores formam a alocação final da amostra. 22 Versão: 05/07/2018 Nos demais estratos onde as UPA são municípios, foi necessário definir quantos municípios seriam selecionados no estrato, e quantos setores seriam selecionados em cada município amostrado na etapa 1 do plano amostral. Os resultados desta alocação são mostrados nas colunas “Municípios na Amostra” e “Setores por município”, respectivamente, da Tabela 2.2.1. Esta última etapa de alocação considerou a decomposição do tamanho total da amostra de setores (m) em múltiplos do número de setores a selecionar por município (mínimo de dois). Nos municípios de estratos de municípios de tamanho médio, os números de setores a selecionar por município foram geralmente um pouco maiores que nos estratos de municípios de tamanho pequeno. Feita esta alocação, a amostra total teve 1.640 setores selecionados em 351 municípios, espalhados em todos os 138 estratos em que foi subdividido o território brasileiro. A amostra total então deveria ter 16.400 moradores elegíveis entrevistados. Finda a coleta e a digitalização dos questionários, foram obtidos 16.273 questionários. A perda total em relação à amostra esperada foi assim de apenas 0,77%, resultado considerado excelente dada a experiência de pesquisas domiciliares similares realizadas no país. A seção 2.2.3 descreve a não-resposta observada na pesquisa, de modo a permitir avaliar esse aspecto da qualidade da pesquisa. Após a alocação da amostra nos 138 estratos, foi feita uma verificação do tamanho de amostra que seria alocado aos vários domínios de interesse. Tais alocações são apresentadas nas Tabelas 2.2.2 a 2.2.7. Embora para alguns domínios de interesse as alocações obtidas tenham ficado abaixo do tamanho ‘ideal’ de 314 setores, a precisão que seria alcançada para estimativas de proporções de no mínimo 2% nesses domínios ainda é satisfatória como mostram as colunas de limites inferior e superior dos intervalos de confiança das referidas tabelas. No pior cenário (que corresponde aos municípios de fronteira, com apenas 115 setores na amostra, conforme Tabela 2.2.6) o erro relativo é de 0,5 (ou 50%), como se pode verificar analisando a última coluna da Tabela 2.2.8. A distribuição geográfica da amostra é apresentada no mapa constante da Figura 2.2.1. 23 Versão: 05/07/2018 Tabela 2.2.1 – População, número de municípios e domicílios na população, e dados da amostra, segundo as macrorregiões e estratos de seleção da amostra (continua) Estrato de seleção Macrorregião Código Nome MuniSetores Total de cípios Nº de Nº de UPA por Setores na muni- População domicílios (+) municí- na amosamoscípios pio tra tra Norte 1101 Porto Velho 1 420.519 116.863 Set 1 6 6 Norte 1201 Rio Branco 1 333.667 94.216 Set 1 5 5 Norte 1301 Manaus 1 1.797.311 460.844 Set 1 18 18 Norte 1401 Boa Vista 1 282.241 76.250 Set 1 5 5 Norte 1501 Belém 1 1.391.636 368.877 Set 1 15 15 Norte 1502 Santarém 1 293.675 70.015 Set 1 5 5 Norte 1503 Ananindeua 1 471.315 125.800 Set 1 7 7 Norte 1571 4 232.886 60.733 Set 2 (*) 4 Norte 1601 Macapá 1 396.514 94.442 Set 1 6 6 Norte 1701 Palmas 1 226.640 68.679 Set 1 4 4 Norte 1881 Faixa fronteira Norte - Médio 61 1.582.541 383.042 Mun 4 4 16 Norte 1882 Faixa fronteira Norte Pequeno 34 253.867 62.039 Mun 2 2 4 Norte 1991 Resto Norte - Médio 185 7.236.098 1.759.084 Mun 7 7 49 Norte 1992 Resto Norte - Pequeno 156 856.431 234.649 Mun 5 2 10 Nordeste 2101 São Luís 1 1.011.891 276.812 Set 1 12 12 Nordeste 2102 Imperatriz 1 246.933 68.561 Set 1 4 4 Nordeste 2201 Teresina 1 811.447 222.154 Set 1 10 10 Nordeste 2202 1 8.049 2.194 Set 1 2 2 Nordeste 2301 Fortaleza 1 2.444.849 710.066 Set 1 22 22 Nordeste 2302 Juazeiro do Norte 1 248.891 69.151 Set 1 4 4 Nordeste 2303 Caucaia 1 324.385 89.175 Set 1 5 5 Nordeste 2371 13 833.948 228.531 Set 7 (*) 10 Nordeste 2401 Natal 1 801.527 235.522 Set 1 10 10 Nordeste 2402 Mossoró 1 258.889 73.365 Set 1 4 4 Nordeste 2501 João Pessoa 1 718.822 213.256 Set 1 9 9 Nordeste 2502 Campina Grande 1 383.710 111.852 Set 1 6 6 Nordeste 2601 Recife 1 1.530.272 470.754 Set 1 16 16 Nordeste 2602 Caruaru 1 313.823 96.304 Set 1 5 5 Nordeste 2603 Petrolina 1 292.508 80.338 Set 1 5 5 24 Resto da RM de Belém Médio Nazária (desmembrado de Teresina) Resto da RM de Fortaleza Médio Versão: 05/07/2018 Tabela 2.2.1 – População, número de municípios e domicílios na população, e dados da amostra, segundo as macrorregiões e estratos de seleção da amostra (continuação) Estrato de seleção Macrorregião Código Nome MuniSetores Total de cípios Nº de Nº de UPA por Setores na muni- População domicílios (+) municí- na amosamoscípios pio tra tra Nordeste 2604 Jaboatão dos Guararapes 1 643.704 197.047 Set 1 8 8 Nordeste 2605 Olinda 1 377.195 113.238 Set 1 6 6 Nordeste 2606 Paulista 1 299.997 90.635 Set 1 5 5 Nordeste 2671 10 822.372 238.954 Set 6 (*) 10 Nordeste 2701 Maceió 1 929.143 274.059 Set 1 11 11 Nordeste 2801 Aracaju 1 569.487 169.493 Set 1 8 8 Nordeste 2901 Salvador 1 2.664.211 858.887 Set 1 23 23 Nordeste 2902 Feira de Santana 1 554.556 162.864 Set 1 8 8 Nordeste 2903 Ilhéus 1 183.452 56.003 Set 1 4 4 Nordeste 2904 Vitória da Conquista 1 306.033 86.460 Set 1 5 5 Nordeste 2971 12 894.500 269.512 Set 6 (*) 11 Nordeste 2991 Resto Nordeste - Médio 1.027 29.854.115 8.196.000 Mun 35 4 141 Nordeste 2992 Resto Nordeste - Pequeno 709 4.560.205 1.261.714 Mun 9 4 35 Sudeste 3101 Belo Horizonte 1 2.367.229 762.075 Set 1 21 21 Sudeste 3102 Governador Valadares 1 262.172 81.703 Set 1 5 5 Sudeste 3103 Ipatinga 1 238.526 72.890 Set 1 4 4 Sudeste 3104 Juiz de Fora 1 513.566 170.535 Set 1 7 7 Sudeste 3105 Montes Claros 1 360.405 104.028 Set 1 6 6 Sudeste 3106 Uberaba 1 292.881 96.799 Set 1 5 5 Sudeste 3107 Uberlândia 1 601.106 195.807 Set 1 8 8 Sudeste 3108 Betim 1 376.769 112.591 Set 1 6 6 Sudeste 3109 Contagem 1 600.520 184.839 Set 1 8 8 Sudeste 3110 Ribeirão das Neves 1 291.858 85.135 Set 1 5 5 Sudeste 3171 Resto da RM de Belo Horizonte - Médio 27 1.645.144 486.238 Set 8 (*) 16 Sudeste 3172 Resto da RM de Belo Horizonte - Pequeno 17 107.658 33.145 Set 2 (*) 3 Sudeste 3201 Vitória 1 326.728 108.515 Set 1 5 5 Sudeste 3202 Cariacica 1 347.616 107.932 Set 1 5 5 Sudeste 3203 Serra 1 407.870 124.994 Set 1 6 6 Sudeste 3204 Vila Velha 1 412.296 134.467 Set 1 6 6 Sudeste 3301 Rio de Janeiro 1 6.283.486 2.144.445 Set 1 44 44 25 Resto da RM de Recife Médio Resto da RM de Salvador Médio Versão: 05/07/2018 Tabela 2.2.1 – População, número de municípios e domicílios na população, e dados da amostra, segundo as macrorregiões e estratos de seleção da amostra (continuação) Estrato de seleção Macrorregião Código Nome MuniSetores Total de cípios Nº de Nº de UPA por Setores na muni- População domicílios (+) municí- na amosamoscípios pio tra tra Sudeste 3302 Campos dos Goytacazes 1 461.375 142.416 Set 1 7 7 Sudeste 3303 Petrópolis 1 294.813 96.319 Set 1 5 5 Sudeste 3304 Volta Redonda 1 257.331 84.307 Set 1 4 4 Sudeste 3305 Belford Roxo 1 468.910 145.677 Set 1 7 7 Sudeste 3306 Duque de Caxias 1 854.077 269.353 Set 1 10 10 Sudeste 3307 Magé 1 226.212 70.394 Set 1 4 4 Sudeste 3308 Niterói 1 484.918 169.237 Set 1 7 7 Sudeste 3309 Nova Iguaçu 1 795.411 248.186 Set 1 10 10 Sudeste 3310 São Gonçalo 1 997.950 325.882 Set 1 11 11 Sudeste 3371 12 1.674.260 532.731 Set 8 (*) 17 Sudeste 3501 São Paulo 1 11.209.673 3.574.286 Set 1 68 68 Sudeste 3502 Bauru 1 339.654 109.875 Set 1 5 5 Sudeste 3503 Campinas 1 1.074.023 348.268 Set 1 12 12 Sudeste 3504 Franca 1 317.712 97.741 Set 1 5 5 Sudeste 3505 Guarujá 1 290.291 84.968 Set 1 5 5 Sudeste 3506 Jundiaí 1 368.998 118.243 Set 1 6 6 Sudeste 3507 Limeira 1 275.214 84.441 Set 1 5 5 Sudeste 3508 Piracicaba 1 363.355 112.756 Set 1 6 6 Sudeste 3509 Ribeirão Preto 1 600.289 195.338 Set 1 8 8 Sudeste 3510 Santos 1 417.610 144.600 Set 1 6 6 Sudeste 3511 São José do Rio Preto 1 406.000 137.233 Set 1 6 6 Sudeste 3512 São José dos Campos 1 628.183 189.503 Set 1 8 8 Sudeste 3513 São Vicente 1 330.484 101.697 Set 1 5 5 Sudeste 3514 Sorocaba 1 582.252 178.777 Set 1 8 8 Sudeste 3515 Taubaté 1 276.799 83.831 Set 1 5 5 Sudeste 3516 Barueri 1 240.595 71.790 Set 1 4 4 Sudeste 3517 Carapicuíba 1 369.020 108.592 Set 1 6 6 Sudeste 3518 Diadema 1 385.513 117.344 Set 1 6 6 Sudeste 3519 Embu 1 239.994 68.225 Set 1 4 4 Sudeste 3520 Guarulhos 1 1.214.007 360.540 Set 1 13 13 Sudeste 3521 Itaquaquecetuba 1 321.384 89.670 Set 1 5 5 Sudeste 3522 Mauá 1 415.103 125.348 Set 1 6 6 26 Resto da RM do Rio de Janeiro - Médio Versão: 05/07/2018 Tabela 2.2.1 – População, número de municípios e domicílios na população, e dados da amostra, segundo as macrorregiões e estratos de seleção da amostra (continuação) Estrato de seleção Macrorregião Código Nome MuniSetores Total de cípios Nº de Nº de UPA por Setores na muni- População domicílios (+) municí- na amosamoscípios pio tra tra Sudeste 3523 Mogi das Cruzes 1 386.517 116.418 Set 1 6 6 Sudeste 3524 Osasco 1 665.402 201.894 Set 1 9 9 Sudeste 3525 Santo André 1 674.397 215.617 Set 1 9 9 Sudeste 3526 São Bernardo do Campo 1 761.735 239.174 Set 1 9 9 Sudeste 3527 Suzano 1 261.487 74.764 Set 1 5 5 Sudeste 3571 26 2.456.441 726.185 Set 13 (*) 22 Sudeste 3991 Resto Sudeste - Médio 676 27.131.627 8.482.639 Mun 26 5 131 Sudeste 3992 Resto Sudeste - Pequeno 857 4.868.360 1.518.301 Mun 9 4 37 Sul 4101 Curitiba 1 1.744.129 575.899 Set 1 17 17 Sul 4102 Cascavel 1 282.849 91.140 Set 1 5 5 Sul 4103 Foz do Iguaçu 1 254.716 79.138 Set 1 4 4 Sul 4104 Londrina 1 504.078 164.917 Set 1 7 7 Sul 4105 Maringá 1 355.011 116.794 Set 1 6 6 Sul 4106 Ponta Grossa 1 310.046 94.849 Set 1 5 5 Sul 4107 São José dos Pinhais 1 263.348 80.714 Set 1 5 5 Sul 4171 Resto da RM de Curitiba Médio 19 1.112.755 334.186 Set 8 (*) 12 Sul 4172 Resto da RM de Curitiba Pequeno 5 37.473 11.256 Set 2 (*) 2 Sul 4201 Florianópolis 1 418.631 147.437 Set 1 6 6 Sul 4202 Blumenau 1 307.205 101.087 Set 1 5 5 Sul 4203 Joinville 1 512.893 160.651 Set 1 7 7 Sul 4301 Porto Alegre 1 1.397.364 508.456 Set 1 15 15 Sul 4302 Caxias do Sul 1 433.918 146.830 Set 1 6 6 Sul 4303 Pelotas 1 326.850 113.951 Set 1 5 5 Sul 4304 Santa Maria 1 259.246 87.450 Set 1 4 4 Sul 4305 Canoas 1 322.984 103.914 Set 1 5 5 Sul 4306 Gravataí 1 255.045 82.378 Set 1 4 4 Sul 4307 Novo Hamburgo 1 237.742 80.409 Set 1 4 4 Sul 4308 Viamão 1 237.926 75.516 Set 1 4 4 Sul 4371 24 1.469.522 483.014 Set 11 (*) 15 27 Resto da RM de São Paulo Médio Resto da RM de Porto Alegre - Médio Versão: 05/07/2018 Tabela 2.2.1 – População, número de municípios e domicílios na população, e dados da amostra, segundo as macrorregiões e estratos de seleção da amostra (conclusão) Estrato de seleção Macrorregião Código Nome Sul 4372 Resto da RM de Porto Alegre - Pequeno Sul MuniSetores Total de cípios Nº de Nº de UPA por Setores na muni- População domicílios (+) municí- na amosamoscípios pio tra tra 2 11.714 4.078 Set 2 (*) 2 4881 Faixa fronteira Sul - Médio 113 3.881.041 1.281.247 Mun 8 4 31 Sul 4882 Faixa fronteira Sul - Pequeno 302 1.540.725 500.052 Mun 8 2 16 Sul 4991 Resto Sul - Médio 250 8.504.792 2.737.306 Mun 11 5 55 Sul 4992 Resto Sul - Pequeno 455 2.259.084 728.610 Mun 10 2 21 CentroOeste 5001 Campo Grande 1 780.014 249.800 Set 1 10 10 CentroOeste 5101 Cuiabá 1 547.568 165.685 Set 1 7 7 CentroOeste 5102 Várzea Grande 1 252.047 74.641 Set 1 4 4 CentroOeste 5201 Goiânia 1 1.299.159 422.710 Set 1 14 14 CentroOeste 5202 Anápolis 1 333.280 104.258 Set 1 5 5 CentroOeste 5203 Aparecida de Goiânia 1 452.879 136.382 Set 1 7 7 CentroOeste 5301 Brasília 1 2.556.511 774.021 Set 1 (*) 23 CentroOeste 5371 Resto da RIDE do DF Médio 16 1.110.508 323.684 Set 11 (*) 12 CentroOeste 5372 Resto da RIDE do DF Pequeno 5 29.893 9.372 Set 1 2 2 CentroOeste 5881 Faixa fronteira Centro-Oeste - Médio 40 1.343.102 403.287 Mun 5 3 14 CentroOeste 5882 Faixa fronteira Centro-Oeste - Pequeno 32 195.773 59.755 Mun 2 2 4 CentroOeste 5991 Resto Centro-Oeste - Médio 128 3.887.747 1.230.909 Mun 8 4 31 CentroOeste 5992 Resto Centro-Oeste Pequeno 240 1.273.182 411.252 Mun 7 2 14 Total geral 5.565 189.790.211 57.324.167 351 1.640 (+) "Set" significa que a UPA é setor e "Mun" que a UPA é o município. (*) Não se aplica porque o conjunto de setores censitários desses estratos foram ordenados por situação (urbano ou rural) e renda e a seleção foi feita de forma sistemática. Assim, o número de municípios foi observado após a seleção dos setores. Nota: Em algumas linhas, o produto de número de municípios pelo de setores por município tem uma diferença de uma unidade para o total de setores na amostra. A solução, nesses casos, foi selecionar um setor a mais no maior município ou um setor a menos no menor município. 28 Versão: 05/07/2018 Tabela 2.2.2 – Alocação da amostra de setores por macrorregião Proporção mínima a estimar Norte 154 2% 1,16% 2,84% Nordeste 399 2% 1,48% 2,52% Sudeste 672 2% 1,60% 2,40% Sul 268 2% 1,36% 2,64% Centro-Oeste 147 2% 1,14% 2,86% Macrorregião Total Geral (1) Limites do IC 95% (1) Amostra de setores Inferior Superior 1.640 IC 95% é o intervalo de confiança de 95%. Tabela 2.2.3 – Alocação da amostra de setores por capitais e não capitais Limites do IC 95% (1) Amostra de setores Proporção mínima a estimar Não 1.228 2% 1,70% 2,30% Sim 412 2% 1,49% 2,51% Capitais Total Geral (1) Inferior Superior 1.640 IC 95% é o intervalo de confiança de 95%. Tabela 2.2.4 – Alocação da amostra de setores por RMs ou não Limites do IC 95% (1) Amostra de setores Proporção mínima a estimar Não 1.035 2% 1,68% 2,32% Sim 605 2% 1,58% 2,42% RM ou RIDE-DF Total Geral (1) Inferior Superior 1.640 IC 95% é o intervalo de confiança de 95%. Tabela 2.2.5 – Alocação da amostra de setores por faixas de tamanho dos municípios Proporção mínima a estimar Pequeno 150 2% 1,15% 2,85% Médio 597 2% 1,57% 2,43% Grande 893 2% 1,65% 2,35% Total Geral (1) 29 Limites do IC 95% (1) Amostra de setores Faixa de Tamanho dos Municípios Inferior Superior 1.640 IC 95% é o intervalo de confiança de 95%. Versão: 05/07/2018 Tabela 2.2.6 – Alocação da amostra de setores por municípios em faixa de fronteira ou não Limites do IC 95% (1) Amostra de setores Proporção mínima a estimar Não 1.525 2% 1,73% 2,27% Sim 115 2% 1,03% 2,97% Faixa de Fronteira Total Geral (1) Inferior Superior 1.640 IC 95% é o intervalo de confiança de 95%. Tabela 2.2.7 – Alocação da amostra de setores por situação urbana ou rural Situação do setor Amostra de setores Proporção mínima a estimar 1.416 224 Urbana Rural Total Geral (1) Limites do IC 95% (1 Inferior Superior 2% 1,72% 2,28% 2% 1,30% 2,70% 1.640 IC 95% é o intervalo de confiança de 95%. Tabela 2.2.8 – Precisão de estimativas para proporções de no mínimo 2% (Pmin=2%) para diferentes tamanhos amostrais, supondo EPA de 1,5 30 Tamanho da amostra de setores Tamanho da amostra de moradores Erro padrão Coeficiente de variação (CV) Margem de erro relativo 115 1.150 0,51% 25,3% 49,6% 154 1.540 0,44% 21,9% 42,8% 200 2.000 0,38% 19,2% 37,6% 250 2.500 0,34% 17,2% 33,6% 300 3.000 0,31% 15,7% 30,7% 314 3.140 0,31% 15,3% 30,0% Versão: 05/07/2018 Figura 2.2.1 – Distribuição dos municípios selecionados para a amostra do III LNUD Nota: Círculos vermelhos indicam capital. Métodos de seleção da amostra nas várias etapas Quando o município era a UPA, seu sorteio foi realizado por amostragem sistemática com probabilidades proporcionais ao tamanho (PPT), sendo a medida de tamanho a população do município, conforme o Censo Demográfico 2010 do IBGE, elevada à potência 3/4. Esta transformação foi usada para reduzir a variabilidade dos tamanhos dos municípios, e com isso favorecer a inclusão de municípios menores na amostra. Isto se justifica devido ao objetivo da pesquisa de fornecer resultados para um domínio formado por municípios de pequeno e médio porte, e considerando que para comparabilidade com os levantamentos anteriores os maiores municípios brasileiros foram incluídos na amostra com certeza. Além desta medida, dentro de cada estrato de seleção os municípios foram ordenados do maior para o menor tamanho antes do 31 Versão: 05/07/2018 sorteio sistemático, implicando uma estratificação implícita dos municípios por tamanho. Quando os setores censitários eram UPA ou USA, foram primeiramente ordenados por situação (urbano ou rural), e, depois, por renda média do responsável pelo domicílio. Em seguida, seu sorteio foi realizado por amostragem sistemática com probabilidades proporcionais ao tamanho (PPT), sendo a medida de tamanho o número de domicílios particulares permanentes do setor, conforme o Censo Demográfico 2010 do IBGE. Esta ordenação por situação e renda, combinada com a seleção sistemática, configurou uma estratificação implícita dos setores por renda em cada situação. No caso do setor ser UPA, tivemos duas possibilidades: quando foram UPA em um estrato de Resto de RM, a ordenação citada não respeitou os limites de municípios; já no caso de setores que foram UPA em estratos formados por um único município, a ordenação citada foi feita dentro do município. Em cada setor selecionado, foi primeiro realizada operação exaustiva de listagem dos domicílios do setor selecionado, de acordo com as instruções constantes do manual no Anexo E. Usando esta listagem como cadastro, os domicílios foram selecionados por Amostragem Inversa (Haldane, 1945; Vasconcellos et al, 2005; Vasconcellos et al, 2013). Com o emprego deste procedimento, foi possível assegurar a obtenção de 10 entrevistas com moradores elegíveis em quase todos os setores da amostra. Este número só não foi alcançado em uns poucos setores onde havia predominância de domicílios de uso ocasional (típicos de regiões de veraneio) ou de perda completa de setores ao final do período de coleta, quando não foi possível ampliar o tamanho da amostra no estrato. A seleção do morador elegível a ser entrevistado em cada domicílio foi efetuada usando procedimentos de amostragem aleatória simples, após a elaboração da relação de moradores elegíveis do domicílio, de acordo com as instruções do manual constante no Anexo F. Tais procedimentos foram implementados mediante a impressão nas folhas de rosto dos questionários de tabelas para seleção do morador elegível a entrevistar, como descrito, por exemplo, em Vasconcellos et al, 2005. 32 Versão: 05/07/2018 2.2.3 – Não-resposta e outras ocorrências de coleta Uma providência importante foi adotada durante a coleta da pesquisa para reduzir impactos negativos da não-resposta. Trata-se do tratamento dado ao caso de alguns setores censitários selecionados onde a coleta de dados se revelou impossível ou demasiado difícil. Os motivos que levaram a este tipo de ação foram sempre questões incontornáveis da prática da pesquisa (setores em situação de conflito e violência, setores em situação de calamidade por motivo de enchente, ou setores em que não foram encontrados domicílios elegíveis, mesmo após um esforço de coleta substancial). O tratamento adotado consistiu em adicionar à amostra setores selecionados nos mesmos estratos onde foram perdidos setores, para compensar as perdas dos setores onde a coleta não pode ser realizada. Ao todo, foram adicionados à amostra cinco setores para mitigar perdas de 11 (0,67%) dos 1.640 setores censitários selecionados. Em seis das situações de perda de setor, não houve tempo hábil para efetuar o acréscimo correspondente na amostra de setores. É importante observar que o acréscimo de setores à amostra inicial difere do procedimento usualmente chamado de ‘substituição’, já que os setores perdidos não foram descartados da amostra, embora não tenham produzido entrevistas válidas. O método de amostragem de domicílios elegíveis adotado na pesquisa, conhecido como amostragem inversa (Vasconcellos et al, 2005; Vasconcellos et al, 2013), é tal que, ao fim da operação de coleta, a amostra efetivamente coletada terá tamanho igual ou muito próximo do número de entrevistas desejado. Nesta pesquisa, onde o número desejado de entrevistas era 16.400, foram concluídas 16.273 entrevistas. Este número representa 99,2% do tamanho desejado da amostra, e pode ser considerado um excelente resultado, diante do desafio de fazer uma pesquisa nacional sobre o tema. Parte substancial da pequena perda observada (60 dos 127 domicílios esperados não coletados) foi devida à perda de seis setores censitários da amostra selecionada para os quais não foi possível providenciar acréscimo tempestivo correspondente na amostra de setores. Conforme os resultados mostrados na Tabela 2.2.9, foram selecionados para abordagem ou visita durante a coleta do levantamento 27.906 endereços de domicílios. 33 Versão: 05/07/2018 Destes, menos de 0,1% foram perdidos por motivo de endereços não encontrados. Uma parcela com 15,2% dos endereços selecionados para abordagem correspondia a endereços inelegíveis para a pesquisa (domicílios vagos ou de uso ocasional, ou não elegíveis). Outros 14,4% foram declarados ‘fechados’, isto é, como domicílios potencialmente elegíveis para a pesquisa, mas com os quais não se conseguiu estabelecer contato após realização de ao menos quatro visitas conforme o protocolo de pesquisa especificado. Finalmente, foram perdidos 12,1% por motivos de recusa, interrupção da entrevista, ou problemas de doença contagiosa na família. Tabela 2.2.9 – Frequências de endereços selecionados e visitados, segundo resultado da abordagem – Brasil, 2015 Resultado da abordagem Total Frequência Porcentagem 27.906 100,00 16.273 58,31 32 0,11 3.057 10,95 271 0,97 5 0,02 6 - Domicílio vago ou uso ocasional 3.180 11,40 7 - Domicílio não elegível 1.052 3,77 24 0,09 4.012 14,38 1 - Entrevista realizada 2 - Entrevista interrompida 3 - Recusa do domicílio 4 - Recusa do morador selecionado 5 - Doença contagiosa na família 8 - Endereço não encontrado 9 - Domicílio fechado (4 visitas) Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Tabulação do Arquivo de Folhas de Coleta. Calculando taxas de perdas por motivos principais, chegamos às taxas apresentadas na Tabela 2.2.10. Em termos gerais, as perdas observadas podem ser consideradas compatíveis com o tipo de pesquisa e em linha com a prática de pesquisas domiciliares bem-sucedidas no Brasil. Por outro lado, as perdas não são desprezíveis, e justificam a adoção de medidas para compensar a não-resposta, que alcançou 26,4% dos domicílios visitados (resultados da abordagem 2, 3, 4, 5, e 9, da Tabela 2.2.9). 34 Versão: 05/07/2018 Tabela 2.2.10 – Taxas de perdas por grupos de motivos principais – Brasil, 2015 Taxas Expressão Resultado (%) (3.180 + 1.052) / (27.906 – 24) 15,2 4.012 / (27.906 - 24 – 3.180 – 1.052) 17,0 (32+3.057+271+5) / (27.906 - 24 – 3.180 – 1.052 – 4.012) 17,1 Taxa de domicílios inelegíveis contatados Taxa de domicílios não contatados entre elegíveis Taxa de domicílios não respondentes entre os contatados Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Tabulação do Arquivo de Folhas de Coleta. Em particular, foi observada ocorrência de não-resposta diferencial por sexo e por idade. A Tabela 2.2.11 mostra a distribuição de frequência da amostra de entrevistados por sexo, tanto obtida sem ponderação (frequência simples) como estimada a partir da amostra coletada usando os pesos básicos do plano amostral (frequência ponderada). Mostra também a distribuição da população elegível por sexo estimada com base na PNAD Contínua do IBGE, referente ao quarto trimestre de 2015, que foi usada para calibração dos pesos. Tabela 2.2.11 – Distribuições de frequência por forma de estimar, segundo o sexo do morador entrevistado – Brasil, 2015 Sexo Frequência simples na amostra coletada Absoluta Total % Frequência ponderada com pesos básicos Absoluta Distribuição usada para calibração % Absoluta % 16.273 100,0 180.319.585 100,0 153.095.166 100,0 Masculino 6.113 37,6 67.311.999 37,3 74.179.203 48,5 Feminino 10.160 62,4 113.007.586 62,7 78.915.963 51,5 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Com base na tabela 2.2.11 observa-se excesso de pessoas entrevistadas do sexo feminino, possivelmente decorrente do fato de que mulheres estão mais presentes nos domicílios e tornam-se, assim, mais fáceis de conseguir entrevistar. Esse fenômeno, denominado viés de disponibilidade, é comum em pesquisas domiciliares, particularmente as que operam seleção de apenas um morador elegível para entrevistar em cada domicílio. Isto ocorreu com alguma intensidade neste levantamento. A ponderação usando os pesos básicos do plano amostral acentuou o desequilíbrio da amostra em termos dessa distribuição. 35 Versão: 05/07/2018 A Tabela 2.2.12 mostra as distribuições dos entrevistados por classes de idade, considerando as mesmas formas de estimar a distribuição usada da variável sexo (frequências simples e ponderada). Note que as classes de idade consideradas na Tabela 2.2.12 foram definidas após estudos preliminares que revelaram quais classes de idade eram importantes destacar nessa avaliação, e por isso, não são todas de mesma amplitude. Tabela 2.2.12 – Distribuição de frequência da amostra por forma de estimar, segundo classes de idade do morador entrevistado – Brasil, 2015 Classes de idade Total Frequência simples na Frequência ponderada com amostra coletada pesos básicos Absoluta % Absoluta % Distribuição usada para calibração Absoluta % 16.273 100,00 180.319.585 100,00 153.095.166 100,00 12 anos 59 0,36 898.645 0,50 3.114.552 2,03 13 anos 83 0,51 1.169.913 0,65 3.190.234 2,08 14 anos 93 0,57 1.530.636 0,85 3.266.247 2,13 15 anos 127 0,78 2.043.794 1,13 3.667.011 2,40 16 anos 131 0,81 1.934.011 1,07 3.579.083 2,34 17 anos 135 0,83 2.073.654 1,15 3.459.260 2,26 18 anos 383 2,35 5.304.462 2,94 3.473.706 2,27 19 anos 275 1,69 3.769.413 2,09 3.333.841 2,18 20 a 24 anos 1.387 8,52 16.606.472 9,21 15.519.312 10,14 25 a 29 anos 1.626 9,99 16.141.063 8,95 15.337.579 10,02 30 a 34 anos 1.782 10,95 18.140.301 10,06 16.308.189 10,65 35 a 39 anos 1.777 10,92 19.744.955 10,95 15.603.076 10,19 40 a 44 anos 1.656 10,18 19.298.122 10,70 14.797.363 9,67 45 a 49 anos 1.595 9,80 18.463.698 10,24 13.502.324 8,82 50 a 54 anos 1.594 9,80 18.155.548 10,07 12.963.099 8,47 55 a 59 anos 1.504 9,24 16.088.761 8,92 10.942.639 7,15 60 a 64 anos 1.586 9,75 14.802.224 8,21 9.211.244 6,02 480 2,95 4.153.913 2,30 1.826.408 1,19 65 anos Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. A análise da Tabela 2.2.12 revela que ocorreu cobertura insuficiente da população mais jovem (idade menor ou igual a 17 anos), com excesso de cobertura na população mais idosa (particularmente a partir dos 50 anos de idade). Uma suposição para redução de entrevistas com menores de 18 anos decorre da necessidade de obtenção de dois termos assinados (de assentimento livre e esclarecido do menor e de consentimento 36 Versão: 05/07/2018 livre e esclarecido do responsável) sendo que o responsável nem sempre estava presente no momento da entrevista. Já a cobertura de idosos em excesso também é possivelmente decorrente de viés de disponibilidade associado ao fato de que os idosos estão mais presentes nos domicílios e tornam-se, assim, mais fáceis de conseguir entrevistar. A Tabela 2.2.13 mostra as distribuições dos entrevistados por região de residência, e a Tabela 2.2.14 mostra as distribuições dos entrevistados por classes de tamanho dos domicílios (definidas com base no número de moradores elegíveis no domicílio), ambas considerando as mesmas formas de formas de estimar a distribuição usada da variável sexo (frequências simples e ponderada). Tabela 2.2.13 – Distribuição de frequência da amostra por forma de estimar, segundo a macrorregião – Brasil, 2015 Macrorregião Frequência simples na Frequência ponderada com amostra coletada pesos básicos Absoluta % Absoluta Distribuição usada para calibração % Absoluta % 16.273 100,0 180.319.585 100,0 153.095.166 100,0 Norte 1.540 9,5 13.057.009 7,2 12.611.976 8,2 Nordeste 3.963 24,4 49.456.785 27,4 41.736.115 27,3 Sudeste 6.656 40,9 78.463.509 43,5 64.967.519 42,4 Sul 2.664 16,4 25.345.797 14,1 22.160.320 14,5 Centro-Oeste 1.450 8,9 13.996.485 7,8 11.619.236 7,6 Total Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Tabela 2.2.14 – Distribuição de frequência da amostra por forma de estimar, segundo a classe de tamanho (número de moradores elegíveis) dos domicílios – Brasil, 2015 Classes de tamanho do domicílio Absoluta % Frequência ponderada com pesos básicos Absoluta % Distribuição usada para calibração Absoluta % 16.273 100,0 180.319.585 100,0 153.095.166 100,0 1 pessoa 2.744 16,9 12.200.777 6,8 12.824.717 8,4 2 pessoas 6.287 38,6 55.383.173 30,7 51.125.549 33,4 3 pessoas 3.910 24,0 49.788.160 27,6 42.384.087 27,7 4 pessoas 2.206 13,6 37.164.966 20,6 29.233.006 19,1 5 pessoas 766 4,7 15.918.011 8,8 11.694.767 7,6 6 ou mais pessoas 360 2,2 9.864.498 5,5 5.833.041 3,8 Total Fonte 37 Frequência simples na amostra coletada ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Versão: 05/07/2018 A análise da Tabela 2.2.13 não revela discrepâncias importantes entre a distribuição da amostra e da PNAD Contínua por região. Já a análise da Tabela 2.2.14 mostra uma cobertura mais expressiva de domicílios com maior número de moradores elegíveis. Este fenômeno é esperado, já que em tais domicílios é mais fácil estabelecer contato com os moradores e obter entrevistas. 2.2.4 - Ponderação da amostra Como a amostra é estratificada e conglomerada em várias etapas, e utilizou procedimentos de alocação desproporcional da amostra, é necessário calcular e utilizar pesos amostrais para cada um dos moradores elegíveis entrevistados de modo a permitir a estimação sem viés dos parâmetros de interesse na população. Esse fato ficou evidenciado nas tabelas 2.2.11 a 2.2.14, ao indicar as porcentagens na amostra e as estimadas com os pesos básicos. Os pesos amostrais foram calculados em duas etapas. Primeiro, foram obtidos pesos amostrais básicos, correspondentes ao inverso das probabilidades de inclusão dos moradores elegíveis entrevistados. Em seguida, estes pesos foram calibrados para totais populacionais conhecidos da população por sexo, faixa etária e região de residência, buscando corrigir eventuais distorções na distribuição da amostra por estas mesmas variáveis que surgiram por causa da não-resposta diferencial observada na pesquisa, tal como ocorre em pesquisas domiciliares similares. Pesos amostrais básicos Como dito, os pesos amostrais básicos são calculados pelo inverso do produto das probabilidades de inclusão em cada estágio de seleção. Considere então agora um estrato h no qual os municípios são as unidades primárias de amostragem. Nesse estrato, denote por Th o número total de municípios na população, e por th o número de municípios selecionados. A probabilidade de seleção de um município Mhi qualquer nesse estrato é dada por: P Mhi  38   th × =   1 Pophi  3/4  Pop  Th g=1 3/4 se o município é a UPA hg onde, (2.5) se o município não é a UPA Versão: 05/07/2018 Pophi representa a população do município Mhi conforme o Censo Demográfico 2010 do IBGE. Note que quando o município não é a UPA, na verdade ele vai funcionar como estrato para seleção dos setores como UPA. Nesse mesmo estrato h, considere agora um setor Shij pertencente ao município Mhi. A probabilidade condicional de selecionar este setor no município é dada por: P(Shij Mhi ) = t hi × Domhij onde,  g=1Domhig Thi (2.6) Domh j representa o número de domicílios do setor Sh j conforme o Censo Demográfico 2010 do IBGE; Thi representa o número total de setores censitários do município Mhi; e thi representa o número de setores censitários selecionados na amostra do município Mhi. Note que a soma do número de domicílios dos setores deve ser feita no conjunto de todos os setores pertencentes ao município (quando este é a UPA ou coincide com um estrato), ou então no estrato (no caso dos estratos denominados resto da RM). Sendo assim, a probabilidade de inclusão na amostra do setor Shij é dada por:    P Shij = P Mhi  × P Shij Mhi  (2.7) e o peso básico whij do setor Shij é dado por     w hij = 1 P S hij =1 P Mhi  × P S hij Mhi  (2.8) No setor censitário Shij, a probabilidade condicional de entrevistar o domicílio Dhijk é dada por: P(Dhijk Shij ) = dhij  1 v hij  1 × v hij * Domhij onde, (2.9) * Domhij representa o número de domicílios do setor Sh j conforme a operação de listagem (para atualização do cadastro de domicílios, descrita em seção mais adiante) realizada por ocasião da pesquisa; 39 Versão: 05/07/2018 vhij representa o número total de domicílios elegíveis visitados no setor Shij; e dhi representa o número total de domicílios elegíveis entrevistados no setor Shij. Logo, o peso básico whijk do domicílio Dhijk é dado por:       w hijk = 1 P Dhijk =1 P  Shi  × P Dhijk Shij  = w hij × 1 P Dhijk Shij      (2.10) Finalmente, representando por Nhijk o número de pessoas elegíveis moradoras do domicílio, por Dhijk, a probabilidade condicional de selecionar um morador elegível qualquer Ehijkl nesse domicílio é dada por: P(Ehijkl Dhijk ) = 1 Nhijk (2.11) e peso básico whijkl do morador elegível entrevistado Ehijkl é dado por w hijkl = 1 1 = P Ehijkl P Dhijk × P Ehijkl Dhijk       = w hijk ×  1 P Ehijkl Dhijk   w hijk ×Nhijk (2.12) Sendo que tais pesos estão armazenados na variável “a53_natural” da base de microdados da pesquisa. Correção da não-resposta Esta providência implicou no cálculo de probabilidades condicionais de seleção dos setores – expressão (2.7) – e dos pesos dos setores – expressões (2.10) ou (2.11) – para todos os setores selecionados em cada estrato considerando os tamanhos de amostra de setores ajustados após os acréscimos efetuados. Na sequência, os setores perdidos tiveram seus pesos básicos igualados a zero, distribuindo-se nos setores coletados em cada estrato a soma dos pesos dos setores perdidos no estrato. O peso básico do desenho de um setor selecionado é dado pela expressão (2.8). Para realizar a correção de não-resposta, os pesos básicos dos setores cuja coleta foi bemsucedida foram ajustados usando: * w hij = w hij  40  ksh w hik  krh w hik  (2.13) Versão: 05/07/2018 Essa correção de não-resposta foi aplicada aos pesos dos setores, e subsequentemente, aos pesos dos domicílios e dos moradores elegíveis entrevistados, * mediante substituição de whij por w hij na expressão (2.10). Calibração dos pesos Uma abordagem frequentemente adotada para a correção da não-resposta em pesquisas consiste em usar a técnica da calibração dos pesos amostrais (Silva, 2004; Särndal e Lundström, 2005). Esta abordagem se tornou popular, pois o estimador que resulta do uso de pesos calibrados é equivalente ao estimador de regressão generalizado que considera como variáveis explicativas as mesmas variáveis usadas na calibração. Isto implica que, implicitamente, a calibração tira proveito de um modelo que relaciona as variáveis de interesse com o conjunto de variáveis auxiliares consideradas na calibração. Por meio desse modelo se busca reduzir a variância do estimador, e em casos onde ocorre não-resposta diferencial, reduzir também eventual vício decorrente desta. Quando se adota a calibração de pesos como estratégia para compensar a nãoresposta diferencial, a decisão mais importante a ser tomada é a escolha das variáveis auxiliares que serão consideradas para calibrar os pesos. Idealmente, estas variáveis deveriam ser capazes de explicar a variação das probabilidades de resposta, sendo essencial também considerar variáveis para as quais seja possível conhecer totais populacionais de uma fonte externa à pesquisa. Em pesquisas amostrais domiciliares, as variáveis auxiliares mais comuns são variáveis categóricas usadas para definir ‘pósestratos’ ou ‘estratos de ponderação’. Neste caso, é importante também usar variáveis que não levem à formação de pós-estratos com amostras nulas ou muito pequenas, pois isto acarretaria na impossibilidade de produzir pesos (caso das amostras nulas), ou na produção de pesos com valores extremos (caso de amostras rarefeitas em certos pós-estratos). O estimador natural para um total populacional da variável y é dado por: Ŷ = ah 41   H h=1 ah w hijkl  y hijkl onde, (2.14) denota o conjunto de todos os indivíduos elegíveis entrevistados no estrato h; e Versão: 05/07/2018 yhijkl representa o valor da variável y para o indivíduo entrevistado Ehijkl . O estimador de calibração é dado por: ŶCAL =   H h=1 ah C w hijkl  y hijkl onde, (2.15) C é o peso calibrado que satisfaz a equação de calibração w hijkl X =   H h=1 sh C w hijkl  x hijkl (2.16) xhijkl é o vetor de variáveis de calibração para o indivíduo entrevistado Ehijkl , e X é o vetor que contém os totais populacionais das variáveis de calibração. Com estes aspectos em mente, a calibração dos pesos considerou as variáveis sexo, classes de idade, macrorregião e faixas de tamanho do domicílio. Para todas estas variáveis foram observadas variações importantes das taxas de resposta ao longo das categorias consideradas. Os totais populacionais correspondentes foram obtidos a partir das estimativas obtidas com base na amostra da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referente ao quarto trimestre de 2015 (IBGE, 2014). Os totais populacionais considerados estão disponíveis nas tabelas 2.2.11 a 2.2.14. Vale notar que a forma da calibração implementada na pesquisa se chama ‘raking ratio’ (D’Arrigo & Skinner, 2010; Deville & Särndal, 1992). Este método consiste em calibrar os pesos num processo iterativo que equivale a pós-estratificar a amostra segundo cada uma das variáveis de calibração (sexo, classes de idade, macrorregião e faixas de tamanho do domicílio) separadamente, ajustando os pesos para que reflitam os totais populacionais nas classes de cada variável, e em seguida tomando estes pesos como pesos de entrada para calibrar com base na distribuição da próxima variável de calibração. Cada iteração deve calibrar os pesos em todas as variáveis auxiliares consideradas. Este processo é repetido até que os pesos fiquem estáveis ou não variem de uma iteração para a próxima. Uma vantagem da calibração sobre a ponderação por propensão de resposta (outro método popular de correção de não-resposta) é que esta última requer informação das variáveis auxiliares para todas as unidades da amostra, incluindo as unidades não 42 Versão: 05/07/2018 respondentes, enquanto a calibração somente precisa de informação das unidades respondentes e dos totais populacionais das variáveis auxiliares, que podem ser obtidos de outras fontes como censos, projeções de população, ou estimativas baseadas em pesquisas amostrais de grande porte (como foi o caso aqui). Uma vez calibrados os pesos, é útil examinar como se comportaram os fatores de calibração definidos como: C C ghijkl = w hijkl w hijkl (2.17) Uma calibração bem-sucedida não deve gerar fatores de calibração com valores extremos (isto é, muito afastados de 1). O Gráfico 2.2.1 mostra o boxplot da distribuição dos fatores de calibração resultantes nesta pesquisa. Gráfico 2.2.1 – Boxplot da distribuição dos fatores de calibração 43 Versão: 05/07/2018 A Tabela 2.2.15 mostra algumas estatísticas de resumo da distribuição dos fatores de calibração. Como se pode ver do Gráfico 2.2.1 e da Tabela 2.2.15, os fatores de calibração têm distribuição bem concentrada perto de 1, e variam entre um mínimo de cerca de 1/5 a pouco mais que seis. Este intervalo de variação é bastante satisfatório em aplicações práticas de calibração. Nota-se, também, que são raros os valores de fatores de calibração maiores que quatro. Tabela 2.2.15 – Medidas resumo da distribuição dos fatores de calibração – Brasil, 2015 Medidas resumo Valor Mínimo Quartil 1 Mediana Média Quartil 3 0,18 0,65 0,81 0,90 1,04 Máximo 6,03 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. 2.2.5 - Recomendações para análise dos dados da amostra Uma pesquisa amostral complexa como a do III LNUD requer dos usuários dos seus dados alguns cuidados ao fazer análises. Tanto para obtenção de estatísticas descritivas tais como estimativas de totais, médias, proporções e razões, como para o ajuste de modelos, é essencial incorporar nas análises os pesos amostrais e a estrutura do plano amostral. Também é importante considerar o efeito da calibração sobre os pesos amostrais. Para este fim, recomenda-se utilizar o pacote survey do software R (Lumley, 2010) ou similares. A base de dados da pesquisa disponível para uso dos analistas (chamada lnud3.dat no quadro 2.2.1) contém todas as variáveis coletadas e derivadas para tabulação da pesquisa, além de todas as informações necessárias para uso adequado dos dados, levando em conta todos os aspectos da amostragem complexa empregada na pesquisa. Os comandos essenciais para carregar, na base de dados, as informações sobre o plano amostral e a calibração dos pesos são mostrados no quadro 2.2.1. 44 Versão: 05/07/2018 Quadro 2.2.1 – Comandos para preparar arquivos do III LNUD para análise no sistema R # Carrega pacote requerido e ativa opção de como tratar caso # de estratos com UPAs solteiras, se houver library(survey) options(survey.lonely.psu="average") # Declarando estrutura do plano amostral da pesquisa e criando # objeto com dados e plano amostral básico lnud3.plano <- svydesign(data=lnud3.dat, strata = ~a71_estrato_anonimizado, ids = ~a72 upa anonimizada, weights = ~a53_natural, nest=TRUE) # Carrega objetos com totais de calibração # Distribuição marginal por sexo pop.sexo = data.frame(a13 sexo=as.factor(1:2), Freq=c(74179203.2863402, 78915962.7731401)) pop.sexo$a13 sexo <- factor(pop.sexo$a13 sexo, levels = c(1,2,8,9), labels = c("Masculino","Feminino","Não sabe","Não quis responder")) # Distribuição marginal por classes de idade pop.idade = data.frame(a74 classe idade=as.factor(1:18), Freq=c(3114551.98265554, 3190234.13551302, 3266247.31464044, 3667010.51308724, 3579082.97775716, 3459259.97064138, 3473705.82689478, 3333841.00702985, 15519312.0018304, 15337578.604007, 16308188.7263622, 15603075.5561856, 14797363.0942603, 13502324.2301271, 12963099.0734258, 10942639.3588651, 9211243.73940098, 1826407.94679633)) pop.idade$a74_classe_idade E12_OPI_USO_CONT XElZ Uso “Dhu-tidº de analgésco opiáceos apesar de problemas (sucos ou mentais decorrenles _-J )G13_DEPOPI_DS XEtB Cependénco de anªlgészco ooúzeo segundo crténos do CSM-N & anEPCPLZ XE" Dependênca de analgésico ooóseo pora comoção corr l Levantamento Don-cur afaste-'o Para as variáveis derivadas se usou a letra X, e uma numeração sequencial. Quando a variável era derivada de variáveis de um mesmo bloco ela foi inserida neste mesmo bloco (na figura as variáveis XE11 a XE15). Quando as variáveis foram calculadas dependendo de variáveis de blocos distintos foi usado um tema a parte (último tema na figura com a lista de temas). A base de dados final está em formato CsPro e contém um dicionário com todas as variáveis da pesquisa, tanto as coletadas, quanto as do plano de amostragem e as derivadas. Além disso, na base CsPro estão armazenados os nomes dos arquivos de imagens dos questionários, o que permite o retorno para qualquer verificação adicional ou para procedimento de auditoria técnica do processo de apuração. A partir dessa base de dados em CsPro foram exportados os dados para processamento em diferentes sistemas com formatos próprio de armazenamento, tais como R, REDATAM, SAS, SPSS, e STATA, para facilitar sua exploração por diversos profissionais familiarizados com outras ferramentas de processamento. Para orientar o desenvolvimento do sistema de tabulação a equipe central do projeto preparou um esboço do livro de resultados do III LNUD, contendo um anexo com 67 Versão: 05/07/2018 tabelas em nível nacional que cobria os tópicos estabelecidos no Edital (Anexo A). Desse anexo, foram extraídas informações que foram incluídas em figuras, gráficos e tabelas dos diferentes capítulos do esboço do livro de resultados. O sistema de produção de resultados (tabelas e gráficos) foi concebido e realizado levando em conta as seguintes premissas: (1) as formas finais das tabelas e gráficos, aqui chamadas de “molduras”, com os textos dos títulos, cabeçalhos e indicadoras préformatados com as fontes (tamanhos e tipos de caracteres), larguras de colunas e altura de linhas, e todos os detalhes visuais para uma boa apresentação, tendo por base o esboço do livro de resultados; (2) a necessidade de calcular os limites dos intervalos de confiança das estimativas de total, proporções ou prevalências e razões, que envolve algoritmos em linguagem R, tendo em vista as características do plano de amostragem complexo; e (3) a imensa quantidade de tabelas e gráficos a serem produzidos, sobretudo se for considerada a tabulação para todos os domínios de estimação da amostra, que exige a maior automatização possível. Partindo dessas premissas, foi montado um esquema de produção de resultados em dois módulos. O primeiro módulo do sistema de tabulação foi elaborado para usar um sistema gerador de código R para cálculo dos valores de cada tabela. Esse módulo foi programado em Java e é baseado em um arquivo de parâmetros, com as definições de cada tabela a ser produzida e das variáveis envolvidas em cada uma. O arquivo de parâmetros tem um formato de planilha MS-Excel®, com todos os dados necessários para ser lido pelo R e gerar os comandos que irão produzir as tabelas. Após sua execução os resultados gerados pelo R são, também, gravados em formato de planilhas MS-Excel®. O conjunto de planilhas geradas pela execução do R é o insumo para o segundo módulo do sistema de tabulação. No segundo módulo, também programado em Java, destina-se a produzir as tabelas e gráficos, ou seja, o produto final do sistema de tabulação. Para tanto, esse módulo, apoiado em arquivos parametrizados com as informações das “molduras” e das tabelas produzidas pelo R, lê os diferentes resultados gerados pelo R e copia os valores produzidos para as células correspondentes das “molduras” de tabelas. Optou-se por produzir o resultado final do sistema de tabulação em planilhas MS-Excel® para facilitar sua introdução no arquivo MS-Word® com o livro de resultados. 68 Versão: 05/07/2018 Ter um procedimento automatizado de tabulação é fundamental em grandes pesquisas, tendo em vista que o plano tabular muda em função da análise dos dados. É muito comum ter necessidade de produzir novos resultados, seja para explicar certos aspectos dos fenômenos observados, seja para responder questões trazidas pelas próprias estimativas produzidas, seja, ainda, para eliminar estimativas com elevada imprecisão. Todos esses fatos são impossíveis de antever sem examinar os resultados produzidos. Referências APA. Manual diagnóstico e estatístico de trasntornos mentais. 4 ed-Revista (DSM-IVTR). Porto Alegre: ARTMED, 2002. CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas). I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: Estudo Envolvendo as 107 Maiores Cidades do País 2001. CEBRID, UNIFESP, 2002. CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas). II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: Estudo Envolvendo as 108 Maiores Cidades do País 2001. CEBRID, UNIFESP, 2006. Cochran WG. Sampling techniques. 3rd Ed. New York: John Wiley & Sons; 1977. D’Arrigo J, Skinner C. Linearization variance estimation for generalized raking estimators in the presence of nonresponse generalized raking estimators in the presence of nonresponse. Survey Methodology 2010;, 39(2): 181–192. Deville JC, Särndal CE. Calibration estimators in survey sampling. Journal of the American Statistical Association 1992; 87(418): 376–382. 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Journal of Health and Social Behavior, v. 38, n. 1, p. 21–37, 1997. 69 Versão: 05/07/2018 Lumley T. Complex Surveys: A Guide to Analysis Using R. Wiley Series in Survey Methodology. Hoboken: John Wiley & Sons, 2010. Lundgren FLC. et al. Diretrizes da SBPT. J Bras Pneumo, v. 34, n. 10, p. 845–880, 2008. Meneses-Gaya IC de et al. Meta-análise:As propriedades psicométricas do Teste de Fagerström para Dependência de Nicotina. J Bras Pneumo, v. 35, n. 1, p. 73–82, 2009. Särndal CE, Lundström S. . Estimation in surveys with nonresponse. (R. M. Groves, G. Kalton, J. N. K. Rao, N. Schwarz, & C. J. Skinner, Eds.) Wiley series in survey methodology. Chichester: John Wiley & Sons Ltd., 2005. Silva PLN. Determinação do tamanho da amostra da PNDS-2002. Rio de Janeiro, 2002. Silva PLN. Calibration estimation: when and why, how much and how. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2004. (Textos para Discussão da Diretoria de Pesquisas 14). United Nations. 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PLoS Med 4(10): e296 70 Versão: 05/07/2018 Capítulo 3 Características gerais da população de pesquisa Neste capítulo são apresentadas estimativas associadas ao sexo, faixa etária; cor ou raça; estado civil; existência de companheiro(a) estável ou fixo; nível de escolaridade; classe de renda; religião e gênero, bem como informações sobre características dos domicílios relacionadas a abastecimento de água, esgotamento sanitário e o domínio geográfico da amostra. Todas as estimativas apresentadas e comentadas referem-se à população brasileira de 12 a 65 anos em 15/11/2015 (centro do quarto trimestre de 2015) por sexo, segundo as diferentes segmentações referidas acima, exceto no caso de nível de escolaridade e classe de renda para as quais as estimativas são para a população de 18 a 65 anos. Como a maior parte das prevalências apresentadas neste documento é relativa à população de pesquisa (ou a partições dessa população por sexo; faixa etária; escolaridade para 18 anos ou mais; ou domínios geográficos da amostra) as tabelas deste capítulo fornecem os denominadores das referidas proporções. As distribuições da população de 12 a 65 anos por sexo, segundo a faixa etária e a cor ou raça são apresentadas na Tabela 3.1. Observa-se nessa Tabela que as estimativas para os totais marginais por sexo e por faixa etária são iguais às obtidas para as mesmas variáveis no quarto trimestre da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua (PNAD-C), apresentadas nas tabelas 2.2.11 e 2.2.12, do capítulo anterior. Os totais por sexo (nas linhas com indicadoras “Faixa etária” e “Raça ou cor”) e na coluna de total para as faixas etárias têm os limites dos intervalos de confiança 95% iguais às próprias estimativas. Isto ocorre porque essas estimativas têm erro padrão nulo e, em consequência, o seu intervalo de confiança de 95% (IC95%) também tem amplitude nula. Tudo isto decorre do fato de que os pesos amostrais foram calibrados, entre outras variáveis, para os totais, conhecidos por fontes exógenas (PNAD-C), da população por sexo e faixa etária. De fato, o cálculo do erro padrão considerando apenas as variáveis estruturais do desenho de amostra, como seria estimado pelos procedimentos para amostras     71 Versão: 05/07/2018 complexas dos sistemas estatísticos clássicos (SAS, SPSS, STATA, etc.) é maior que zero. No entanto, ao considerar os resíduos da regressão de calibração dos pesos amostrais, como indicado na seção 2.2.5 (Recomendações para análise dos dados da amostra), na estimação dos erros padrão dessas estimativas (ou células referidas da Tabela 3.1) o erro padrão se anula e o IC95% fica com amplitude nula. Tabela 3.1 – Número de pessoas de 12 a 65 anos por sexo, segundo a faixa etária e a cor ou raça - Brasil, 2015 Faixa etária e cor ou raça Pessoas (1.000) Faixa etária Total Homens IC95% LI LS 153.095 153.095 153.095 Pessoas (1.000) Mulheres IC95% LI LS Pessoas (1.000) IC95% LI LS 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 12 a 17 anos 20.276 20.276 20.276 11.436 10.361 12.511 8.840 7.765 9.915 18 a 24 anos 22.327 22.327 22.327 11.669 11.053 12.286 10.657 10.041 11.274 25 a 34 anos 31.646 31.646 31.646 14.305 13.643 14.966 17.341 16.680 18.002 35 a 44 anos 30.400 30.400 30.400 13.736 13.198 14.274 16.664 16.126 17.202 45 a 54 anos 26.465 26.465 26.465 12.358 11.746 12.969 14.108 13.496 14.719 55 a 65 anos 21.980 21.980 21.980 10.675 10.045 11.305 11.305 10.675 11.935 153.095 153.095 153.095 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 Cor ou raça Branca 67.778 65.155 70.400 32.296 30.773 33.819 35.482 33.847 37.117 Preta 15.497 14.162 16.833 7.651 6.736 8.566 7.846 7.128 8.564 Parda 68.083 65.424 70.742 33.430 31.881 34.979 34.653 33.022 36.285 Outras 1.737 1.339 2.135 802 508 1.097 935 698 1.171 Fonte Nota: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. Observa-se, também, na Tabela 3.1 que as estimativas têm boa precisão com coeficientes de variação inferiores a 10%, exceto no caso da linha de outras para raça ou cor. Como dito na seção 2.2.5, o erro padrão de cada estimativa (ou célula da tabela) pode ser obtido dividindo-se a amplitude do IC95% por 2  1.96. Assim, o coeficiente de variação (CV) pode ser obtido dividindo o erro padrão de uma estimativa pelo seu valor. A grande vantagem do CV reside no fato de ser uma medida adimensional e que, portanto, permite a comparação da precisão de estimativas expressas em diferentes unidades de medida. Se isto for feito para as três estimativas da linha “Outras” os CV para o total, homens e mulheres serão 11,7%, 18,7% e 12,9%, respectivamente.     72 Versão: 05/07/2018 As distribuições da população de 12 a 65 anos por sexo, segundo o estado civil e a existência de companheiro(a) estável são apresentadas na Tabela 3.2, onde se pode observar que 47,4% da população de pesquisa têm estado civil “Solteiro” e 44,1% são casados ou têm união estável. No entanto, 61,2% da população de pesquisa têm companheiro(a) estável, o que indica que a situação das uniões de fato não corresponde ao estado civil, mostrando ainda a informalidade vigente nos arranjos conjugais. Tabela 3.2 - Número de pessoas de 12 a 65 anos por sexo, segundo o estado civil e a existência de companheiro(a) estável - Brasil, 2015 Estado civil e Total existência de IC95% Pessoas companheiro(a) (1.000) LI LS estável Estado civil Solteiro Casado/união estável Separado, desquitado ou divorciado Viúvo Com companheiro(a) estável Homens Pessoas (1.000) Mulheres IC95% LI LS Pessoas (1.000) IC95% LI LS 153.095 153.095 153.095 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 72.639 70.796 74.481 37.869 36.655 39.084 34.769 33.398 36.141 67.571 65.745 69.398 32.317 31.150 33.484 35.254 33.983 36.525 8.341 7.771 8.911 2.996 2.634 3.357 5.345 4.861 5.829 4.544 4.157 4.931 997 791 1.203 3.547 3.203 3.891 153.095 153.095 153.095 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 Sim 93.660 91.827 95.492 44.211 42.866 45.556 49.448 48.395 50.501 Não 59.436 57.603 61.268 29.968 28.623 31.313 29.468 28.415 30.521 Fonte Nota: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. Os homens tendem a ter estado civil solteiro em maior frequência (51,1%) do que as mulheres (44,1%), enquanto estas tendem a ter estado civil separado, desquitado, divorciado ou viúvo (11,3%) maior do que os homens (5,4%). As distribuições da população de 18 a 65 anos por sexo, segundo o nível de escolaridade e a classe de renda familiar são apresentadas na Tabela 3.3. Observa-se nessa Tabela uma distribuição de nível de escolaridade bastante similar à observada na PNAD 2015 do IBGE. Em relação à renda, a comparação com as pesquisas do IBGE é mais complicada devido à forma de investigação da renda usada na pesquisa. O IBGE divulga os dados de rendimento domiciliar ou de moradores individuais. Nossa pesquisa investigou a renda da família do morador entrevistado.     73 Versão: 05/07/2018 Tabela 3.3 - Número de pessoas de 18 a 65 anos por sexo, segundo o nível de escolaridade e a classe de renda familiar mensal - Brasil, 2015 Total Nível de escolaridade e classe de renda IC95% Pessoas familiar mensal (R$) (1.000) LI LS Nível de escolaridade 132.819 132.819 132.819 Homens Pessoas (1.000) Mulheres IC95% LI LS Pessoas (1.000) IC95% LI LS 62.743 61.668 63.818 70.076 69.001 71.151 Sem instrução e fundamental incompleto 43.259 41.321 45.196 20.198 18.914 21.482 23.060 21.928 24.193 Fundamental completo e médio incompleto 26.833 25.651 28.014 12.358 11.509 13.208 14.474 13.693 15.255 Médio completo e superior incompleto 47.329 45.726 48.932 22.776 21.555 23.998 24.553 23.534 25.572 Superior completo ou mais 15.398 14.043 16.753 7.410 6.576 8.244 7.988 7.170 8.807 132.819 132.819 132.819 62.743 61.668 63.818 70.076 69.001 71.151 Classe de renda familiar mensal (em reais) Sem renda 1.465 1.109 1.820 476 315 638 989 715 1.262 Até 750 17.902 16.137 19.667 7.010 6.039 7.980 10.893 9.812 11.974 751 a 1.500 48.171 46.093 50.249 21.040 19.716 22.364 27.131 25.785 28.477 1.501 a 3.000 40.792 39.184 42.401 20.470 19.330 21.610 20.323 19.333 21.312 3.001 a 6.000 16.844 15.576 18.111 9.297 8.374 10.220 7.546 6.767 8.326 6.001 a 9.000 4.088 3.550 4.626 2.254 1.861 2.647 1.834 1.510 2.158 Mais de 9.000 3.557 2.867 4.246 2.196 1.697 2.696 1.360 1.051 1.670 Fonte Nota: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. A distribuição da população de 12 a 65 anos por sexo, segundo a religião é apresentada na Tabela 3.4, onde se pode observar uma forte predominância das declarações de religião católica (59,6%), seguida das declarações de evangélica ou protestante (28%). Essa Tabela mostra, ainda, que as categorias de religião “Judaica” e “Orientais ou budismo” não deveriam ser usadas para gerar estimativas separadas. Elas têm frequência de ocorrência muito baixa na amostra, que representam 0,1% do total da população de pesquisa. Isso conduz a estimativas pouco precisas. com coeficientes de variação muito elevados: 52,0% para “Judaica” e 23,4% para “Orientais ou budismo”. No entanto, foram mantidas na Tabela para permitirem discutir esses aspectos de precisão das estimativas. Na realidade, a decisão de utilizar ou não uma estimativa com precisão muito baixa (como as citadas) depende do uso que vai ser dado à informação, e de requisitos especificados pelo usuário. É claro, no entanto, que estimativas com tal nível de imprecisão devem ser sempre usadas com a cautela necessária.     74 Versão: 05/07/2018 Tabela 3.4 - Número de pessoas de 12 a 65 anos por sexo, segundo a religião Brasil, 2015 Total Religião Total Homens IC95% Pessoas (1.000) LI Pessoas (1.000) LS 153.095 153.095 153.095 Mulheres IC95% LI Pessoas (1.000) LS IC95% LI LS 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 Não tem 13.174 11.994 14.355 8.329 7.451 9.208 4.845 4.270 5.420 Católica 91.243 89.019 93.466 44.712 43.274 46.149 46.531 45.208 47.853 Evangélica ou protestante 42.892 40.837 44.948 18.648 17.280 20.017 24.244 23.024 25.464 3.869 3.407 4.331 1.510 1.222 1.799 2.358 2.019 2.698 778 563 993 409 240 578 369 238 501 45 0 93 39 0 85 6 0 18 Orientais ou budismo 169 91 246 43 8 77 126 57 196 Outras 925 629 1.222 489 227 750 437 308 565 Espírita Afro-brasileira Judaica Fonte Nota: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. As distribuições da população de 12 a 65 anos segundo a forma de abastecimento de água e de esgotamento sanitário do domicílio são apresentadas na Tabela 3.5. A maioria da população de pesquisa (83%) reside em domicílios com abastecimento de água por rede geral. No entanto, a fração residindo em domicílios com esgotamento sanitário por rede geral é de apenas 55,7%. O abastecimento de água por rede geral ou poço ou nascente alcança 96,5% da população de pesquisa, e o esgotamento sanitário por rede geral ou fossa alcança patamar similar (94,7%). As demais formas de abastecimento de água do domicílio, constantes na Tabela 3.5, são pouco frequentes na população de pesquisa resultando em estimativas de baixa precisão, com coeficientes de variação entre 25,9% e 36,1%. O mesmo ocorre, em menor grau, com as estimativas das demais formas de esgotamento sanitário do domicílio indicadas na Tabela 3.5, com coeficientes de variação entre 15,8% e 23,9%.     75 Versão: 05/07/2018 Tabela 3.5 - Número de pessoas de 12 a 65 anos, segundo o abastecimento de água e o esgotamento sanitário do domicílio - Brasil, 2015 Total Abastecimento de água e esgotamento sanitário Total IC95% Pessoas (1.000) LI LS 153.095 153.095 153.095 126.604 123.219 129.988 21.178 18.430 23.926 942 465 1.420 Rios, açudes, lagos 1.825 532 3.118 Carro-pipa 2.222 854 3.590 324 131 517 Rede geral 85.224 81.457 88.992 Fossa 59.806 55.960 63.652 Vala 3.636 2.508 4.763 Rio, lago ou mar 2.092 1.390 2.793 Outra forma 2.337 1.242 3.432 Abastecimento de água Rede geral Poço ou nascente Agua de chuva Outra forma Esgotamento sanitário Fonte Nota: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. A distribuição da população de 12 a 65 anos por sexo, segundo os domínios geográficos da amostra é apresentada na Tabela 3.6. Como os totais de população por região foram considerados na calibração dos pesos amostrais, os totais populacionais por região coincidem com as estimativas da PNAD-C do IBGE, e não têm erro amostral. O mesmo vale para o total nacional da população por sexo. Portanto, essas estimativas têm erro padrão nulo e IC95% de amplitude zero. Todas as demais estimativas têm erros amostrais pequenos (CV inferior a 8,2%) sendo os maiores valores observados no domínio “Faixa de fronteira”. Como já mencionado no capítulo 2, esse resultado era esperado em função da forma como foi feita a alocação da amostra nos diferentes domínios de estimação.     76 Versão: 05/07/2018 Tabela 3.6 - Número de pessoas de 12 a 65 por sexo, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 Total Domínios geográficos Pessoas da amostra (1.000) Total Homens IC95% LI LS 153.095 153.095 153.095 Pessoas (1.000) Mulheres IC95% LI LS 74.179 74.179 74.179 LS 78.916 78.916 78.916 Região Nordeste 41.736 41.736 41.736 19.979 18.756 21.202 21.757 20.534 22.980 Região Sudeste 64.968 64.968 64.968 31.718 30.575 32.861 33.249 32.107 34.392 Região Sul 22.160 22.160 22.160 10.542 11.619 10.940 12.297 11.619 11.619 11.619 5.708 Brasil urbano Brasil rural Brasil metropolitano 2 Brasil não metropolitano 6.892 LI 12.612 12.612 12.612 1 5.572 IC95% Região Norte Região Centro-Oeste 6.232 Pessoas (1.000) 9.864 11.220 5.283 6.133 6.380 5.911 5.720 5.487 7.040 6.336 126.692 123.470 129.913 60.516 58.651 62.381 66.176 64.530 67.822 26.404 23.182 29.625 13.663 11.798 15.528 12.740 11.094 14.386 47.569 45.759 49.380 23.478 21.987 24.968 24.091 23.103 25.080 105.526 103.715 107.336 50.701 49.211 52.192 54.824 53.836 55.813 Conjunto das capitais 35.079 33.673 36.486 17.351 16.169 18.533 17.728 16.910 18.547 Brasil, exceto capitais 118.016 116.610 119.422 56.828 55.646 58.010 61.188 60.369 62.006 67.808 63.714 71.902 33.461 30.929 35.992 34.347 32.229 36.465 71.626 67.419 75.833 34.103 31.438 36.768 37.523 35.346 39.700 Municípios grandes Municípios médios 3 3 Municípios pequenos Faixa de fronteira 3 4 Brasil, exceto fronteira 13.661 12.662 14.661 9.177 8.034 10.319 143.918 142.776 145.061 6.616 5.935 7.297 7.045 6.363 7.727 4.376 3.754 4.999 4.801 4.033 5.569 69.803 69.181 70.426 74.115 73.347 74.883 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. 1 Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal à época do Censo Demográfico 2010. 2 Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios foi fornecida pelo IBGE.     77 Versão: 05/07/2018 Capítulo 4 Uso de substâncias lícitas Neste capítulo são apresentadas as estimativas de uso, para a população de pesquisa (população brasileira de 12 a 65 anos de idade), das seguintes substâncias lícitas: álcool, tabaco e medicamentos não prescritos. 4.1 - Uso de álcool O III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira incluiu questões sobre a frequência e a quantidade do uso de álcool, bem como a idade do primeiro consumo. Uma dose de bebida alcoólica é definida como, aproximadamente, 14 g de álcool, quantidade presente em: uma latinha de cerveja; garrafa long neck; uma taça pequena de vinho; uma garrafa de ‘ice’; ou uma dose de cachaça (ou outros destilados). Para fins de comparação com levantamentos internacionais (National Survey on Drug Use and Health, realizado pelo SAMHSA1, por exemplo), as vezes em que um indivíduo apenas experimentou a bebida de outra pessoa não são consideradas consumo. Neste capitulo são apresentadas as estimativas do número de pessoas e da prevalência do uso de álcool na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias, mantendo a mesma estrutura do questionário utilizado no I e II Levantamentos domiciliares sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil (2001, 2005), e grande parte de inquéritos internacionais. Estes números e prevalências são apresentados para a população de pesquisa e, em seguida, são desagregadas por sexo, faixa etária, nível de escolaridade e domínios geográficos da amostra. Da mesma forma, são apresentadas as estimativas de binge drinking, que foi referido aos últimos 30 dias e definido como beber em uma única ocasião cinco ou mais doses, para homens, ou quatro ou mais doses, para mulheres (NIAAA, 2004). Esta foi a definição utilizada previamente no I e II Levantamentos nacionais de álcool e drogas (2006, 2012). Existem definições ligeiramente diferentes para binge drinking, como o beber episódico pesado, definido pela Organização Mundial de                                                              1  SAMHSA ‐ Substance Abuse and Mental Health Services Administration, Results from the 2013 National Survey on Drug Use and Health: Summary of National Findings, NSDUH Series H-48, HHS Publication No. (SMA) 14-4863. Rockville, MD: Substance Abuse and Mental Health Services Administration, 2014..    78 Versão: 05/07/2018 Saúde (OMS) como "uso de seis ou mais doses de álcool em uma única ocasião ao menos uma vez por mês" (WHO, 2014). Entretanto, este padrão de consumo, que provoca intoxicação, é associado à violência, acidentes, comportamento sexual de risco, doenças crônicas e dependência de álcool entre outros problemas agudos e crônicos. Por isso, é considerado um problema de saúde pública, passível de prevenção, por diferentes organizações como a OMS e o Center for Disease Control and Prevention (CDC). Ao final desta seção, são apresentadas as estimativas de idade do primeiro consumo, da mesma forma que em outros inquéritos nacionais e internacionais. Estas estimativas são relevantes visto que existem evidências na literatura científica de que o início precoce do uso de álcool aumenta a chance de binge drinking, dependência de álcool e acidentes (Hingson et al., 2009). Estimativas para o total da população de pesquisa Conforme pode ser observado nos Gráficos 4.1.1 e 4.1.2, a prevalência do uso de bebidas alcoólica nos últimos 30 dias, na população brasileira, foi de 30,1% - o que representa aproximadamente 46 milhões de habitantes. A prevalência do consumo em binge foi 16,5%, correspondendo a aproximadamente 25 milhões de habitantes. É importante ressaltar que a prevalência de binge drinking foi estimada para a população geral. Caso se considere, como denominador, apenas os indivíduos que fizeram uso de álcool nos últimos 12 meses, a prevalência de binge drinking seria de 38,4% (IC95%: 36,2;40,5- dados não incluídos em figura).   79 Versão: 05/07/2018 Gráfico 4.1.1 — Número de pessoas (x 1000) de 12 a 65 anos que consumiram bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge - Brasil, 2015 120.000 101.615 100.000 3 80.000 8 65 943 8. . % 60.000 3 ª 46.036 E 'É 40.000 25.311 20.000 0 Vida 12 meses 30 dias binge Fonte: ICICT, Fiocmz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Gráfico 4.1.2 - Prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge - Brasil, 2015 80 70 50 66,4 43,1 30, 1 20 16,5 10 . 0 Vida 12 meses 30 dias binge Prevalência (%) &. O Un) O Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Versão: 05/07/2018 Estimativas por sexo A Tabela 4.1.1 mostra que uma maior proporção de homens (74,3%) reportou o consumo de bebidas alcoólicas na vida, comparado a 59,0% das mulheres. Da mesma forma, maiores proporções de homens reportaram o consumo de álcool nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge do que as mulheres, sendo todas estas diferenças estatisticamente significativas. Tabela 4.1.1 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge, segundo o sexo - Brasil, 2015 a) Na Vida e Nos últimos 12 meses Vida 12 meses Sexo Pessoas % 'C95% Pessoas ºo 'C95% (1.000) _. LS (1-000) _ LS Total 101.615 66,4 64,8 68,0 65.943 43,1 41,8 44,4 Homens 55.085 74,3 72,3 76,2 38.296 51,6 49,6 53,6 Mulheres 46.530 59,0 56,8 61,1 27.647 35,0 33,4 36,7 b) Últimos 30 dias e em binge 30 dias Binge Sexo Pessoas % 'C95% Pessoas % C95% (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 46.036 30,1 28,9 31,3 25.311 16,5 15,6 17,5 Homens 28.756 38,8 36,9 40,7 17.809 24,0 22,4 25,6 Mulheres 17.280 21,9 20,6 23,2 7.502 9,5 8,7 10,3 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por faixa etária As maiores proporções de consumo de álcool nos últimos 30 dias foram encontradas, em ordem decrescente, entre indivíduos de 25-34 anos (38,2%), 18- 24 anos (35,1%) e 35-44 anos (34,6%), conforme Tabela 4.1.2. Entretanto, é importante notar que as diferenças entre esses grupos etários não são estatisticamente significativas, visto que existe sobreposição nos Intervalos de 81 Versão: 05/07/2018 Confiança 95%. menores entre indivíduos com idade entre 12-17 anos (8,8%), 45-54 anos (31,7%) Por outro lado, essas proporções foram significativamente e 55—65 anos (24,7%), quando comparadas à faixa de 25—34 anos. Essa mesma distribuição se repete no consumo em binge. Tabela 4.1.2 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge, segundo a faixa etária — Brasil, 2015 a) Na Vida e Nos últimos 12 meses Vida 12 meses Faixa etária pessºªs IC95% pessºas IC95% (1.000) º _. LS (1.000) º T LS Total 101.615 66,4 64,8 68,0 65.943 43,1 41,8 44,4 12 a 17 anos 6.951 34,3 30,6 38,0 4.510 22,2 19,0 25,5 18 a 24 anos 16.089 72,1 69,0 75,1 11.883 53,2 50,1 56,3 25 a 34 anos 23.587 74,5 72,0 77,1 16.434 51,9 49,5 54,3 35 a 44 anos 21.861 71,9 69,6 74,2 14.049 46,2 44,0 48,4 45 a 54 anos 18.562 70,1 67,9 72,3 11.369 43,0 40,7 45,2 55 a 65 anos 14.565 66,3 63,5 69,1 7.698 35,0 32,5 37,6 b) Últimos 30 dias e em binge 30 dias Binge Faixa etária Pessoas % IC95% pessºas % 35% (1.000) _ LS (1.000) _ LS Total 46.036 30,1 28,9 31,3 25.311 16,5 15,6 17,5 12 a 17 anos 1.784 8,8 6,1 11,5 1.022 5,0 3,2 6,9 18 a 24 anos 7.832 35,1 32,1 38,0 4.566 20,5 17,9 23,0 25 a 34 anos 12.102 38,2 35,9 40,6 7.362 23,3 21,3 25,3 35 a 44 anos 10.510 34,6 32,4 36,8 5.726 18,8 17,1 20,6 45 a 54 anos 8.388 31,7 29,7 33,7 4.150 15,7 13,9 17,4 55 a 65 anos 5.420 24,7 22,4 26,9 2.486 11,3 9,8 12,9 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Versão: 05/07/2018 Desde 17 de março de 2015, a Lei 13.106 alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tornando crime "Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica". Apesar destas condutas estarem previstas anteriormente, como contravenção penal, no ECA, aproximadamente sete milhões (34,3%) dos indivíduos menores de 18 anos reportaram ter consumido álcool na vida, e 22,2% consumiram nos últimos 12 meses. O consumo nos últimos 30 dias, foi reportado por 8,8% dos adolescentes de 12 a 17 anos, e 5,0% (um milhão de adolescentes) reportou o consumo em binge (Tabela 4.1.2). Estimativas por nível de escolaridade Em 2015, considerando apenas os indivíduos de 18 a 65 anos, o uso de álcool nos últimos 30 dias foi mais frequente entre pessoas com nível superior completo ou mais (43,9%), comparado a todas as outras categorias de escolaridade. Da mesma forma, a proporção de indivíduos sem instrução/com ensino fundamental incompleto apresentou a menor proporção de consumo de álcool nos últimos 30 dias (27,2%). Ambos os achados são estatisticamente significativos ao serem comparados a todas as demais categorias de escolaridade. Embora a prevalência pontual de binge drinking tenha sido mais alta entre indivíduos com ensino superior ou mais (20,4%), não houve diferença estatisticamente significativa na comparação com as demais categorias de escolaridade.   83 Versão: 05/07/2018 Tabela 4.1.3 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 a) Na Vida e Nos últimos 12 meses Vida 12 meses Nível de escolaridade Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) L' LS (1.000) L, LS Tºtal 94.664 71,3 69,5 73,1 61.433 46,3 44,8 47,7 semªnª""ç㺺 30.046 695 67,0 72,0 16.427 38,0 36,0 40,0 fundamental Incompleto ª;?ªigªfâ'gp'ºtºº 18.801 70.1 67,6 72,5 12.331 46,0 43,7 48,3 Médio completo e superior incºmpletº 34.043 71.9 69,6 74,2 23.497 49,6 47,5 51,7 Superiorcompletº ºu mais 11.774 765 73,4 79,5 9.178 59,6 56,4 62,8 b) Últimos 30 dias e em binge 30 dias Binge Nível de escolaridade Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) _, LS (1.000) “ LS Tºtal 44.252 33,3 32,0 34,7 24.289 18,3 17,2 19,4 seminªªªç㺺 11.764 27,2 25,3 29,1 6.873 15,9 14,2 17,6 fundamental incompleto F“,“ª?'ª'.“º"tª'ººmp'ºtºº 8.832 32,9 30,7 35,2 5.089 19,0 17,1 20,8 medio incompleto Mºd'ºººmp'ºtººSUPºr'ºr 16.891 35,7 33,7 37,7 9.181 19,4 18,0 20,8 incompleto 6.764 43,9 40,5 47,3 3.145 20,4 17,3 23,6 Superior completo ou mais Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI — Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas para os domínios geográficos da amostra Em relação aos domínios geográficos para os quais a amostra do III Levantamento foi desenhada para produzir estimativas com erro amostral controlado, observou-se que o uso na vida não apresentou diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes domínios geográficos. O uso nos últimos 12 meses foi mais frequente nas regiões metropolitanas (47,0%) do que nas regiões não metropolitanas (41,3%); nas capitais (47,4%) do que em não capitais (41,8%); e, nos municípios grandes (46,4%) do que nos municípios de médio porte (40,3%). Este mesmo Versão: 05/07/2018 padrão pode ser observado em relação ao relato de consumo nos últimos 30 dias e ao consumo em binge. Tabela 4.1.4 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 a) Na vida e nos últimos 12 meses Vida 12 meses Domlnloªsmglãgãrzficos da Pessoas 0 “395% Pessoas 0 35% (1.000) º _. LS (1.000) º u LS Total 101.615 66,4 64,8 68,0 65.943 43,1 41,8 44,4 Regi㺠Nºrte 7946 63,0 59,4 66,7 4.348 34,5 30,4 38,6 Regi㺠Nºrdeste 27.287 65,4 62,2 68,6 17.266 41,4 39,1 43,6 Regi㺠Sudeste 43.447 66,9 64,3 69,5 28.801 44,3 42,0 46,7 Regi㺠Sul 14.425 65,1 60,0 70,2 10.487 47,3 43,4 51,2 Regi㺠Centrº-Oeste 8.509 73,2 69,8 76,6 5.041 43,4 40,1 46,6 Brªsi'urbªnº' 84.573 66,8 65,1 68,4 55.242 43,6 42,1 45,1 Brasil rurªl 17.042 64,5 61,0 68,1 10.701 40,5 37,3 43,7 Brªsi'metfºpº'itªnºº 32.691 68,7 66,7 70,8 22.374 47,0 44,9 49,1 Brªsi'n㺠metrºpºlitªnº 68.924 65,3 63,2 67,5 43.569 41,3 39,6 43,0 Cºnjuntº dªs Cªpitªis 24.063 68,6 66,1 71,1 16.620 47,4 44,9 49,8 Brªsi'veXºetº Cªpitªis 77.551 65,7 63,8 67,7 49.323 41,8 40,2 43,4 Municípiºs grªnd953 46.173 68,1 66,1 70,0 31.439 46,4 44,7 48,1 Municípiºs médiºSª 46.224 64,5 61,7 67,4 28.839 40,3 37,9 42,6 Municípiºs Pequenº'53 9.217 67,5 62,7 72,3 5.665 41,5 37,2 45,7 Fªixa de frºnteifªª 5.283 57,6 50,0 65,2 3.433 37,4 31,5 43,3 Brasil, exceto fronteira 96.331 66,9 65,3 68,6 62.511 43,4 42,1 44,8 Versão: 05/07/2018 86 b) Últimos 30 dias e em binge 30 dias Binge DomInIOZIgâggrraaficos da Pessoas A “395% Pessoas ., 35% (1.000) _. LS (1.000) u LS Total 46.036 30,1 28,9 31,3 25.311 16,5 15,6 17,5 Regi㺠Nºrte 2.802 22,2 18,9 25,6 2.143 17,0 14,3 19,7 Regi㺠Nºrdeste 11.660 27,9 25,7 30,2 7.963 19,1 16,9 21,2 Regi㺠Sudeste 20.819 32,1 30,0 34,1 10.155 15,6 14,1 17,1 Regi㺠Sul 7.208 32,5 29,1 36,0 3.055 13,8 11,0 16,6 Regi㺠Centrº-Oeste 3.547 30,5 27,4 33,6 1.995 17,2 14,4 19,9 Brasil urbªnº' 38.870 30,7 29,4 32,0 21.276 16,8 15,8 17,8 Brªsi'rurª' 7.166 27,1 24,1 30,2 4035 15,3 12,7 17,8 Brªsi'metfºpº'itªnºº 15.915 33,5 31,6 35,3 9.178 19,3 17,8 20,8 B'ªºª'“㺠mºt'ºPº'ªtªnº 30.121 28,5 27,0 30,1 16.133 15,3 14,0 16,6 Conjunto das Capital5 11.687 33,3 31,0 35,8 7.035 20,1 18,3 21,8 Brasil, exceto capitais 34.349 29,1 27,7 305 18.276 15,5 14,3 16,7 Municípiºs grandeªª 22.404 33,0 31,5 34,6 12.658 18,7 17,5 19,9 Municípiºs médiºªª 19.645 27,4 25,3 29,5 10.542 14,7 13,0 16,4 Municípiºs pequenº53 3.987 29,2 25,5 32,9 2.111 15,5 11,5 19,4 Faixa de frºnteirªª 2.407 26,2 21,8 30,6 1.097 12,0 8,8 15,1 Brasil, excetofronteira 43.629 30,3 29,1 31,6 24.214 16,8 15,8 17,8 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI — Limite Inferior e LS - Limite Superior). Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a epoca do Censo Demográfico 2010. Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, alem da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu ten'itório na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. Idade do primeiro consumo Dentre os aproximadamente 101 milhões de indivíduos que utilizaram bebidas alcoólicas ao menos uma vez na vida, a idade mediana de início de consumo foi menor entre homens (15,7 anos) do que entre as mulheres (17,1 anos), sendo esta diferença estatisticamente significativa. Versão: 05/07/2018 87 Tabela 4.1.5 — Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de bebidas alcoólicas por sexo - Brasil, 2015 Parâmetros da Total Homens Mulheres distribuição de . . . C95º C95º C95º 'dªdº ªº primeiro Valor lº Valor /º Valor _ A consumo LI LS LI LS LI LS População que reportou Cºnsumº de 101.615 99.174 104.056 55.085 53.627 56.544 46.530 44.862 48.197 bebidas alcoólicas na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 14,4 14,3 14,4 14,1 14 14,2 14,8 14,7 14,9 Mediana da idade 16,2 16,1 16,4 15,7 15,6 15,9 17,1 16,9 17,2 3º quartil da idade 18,1 18 18,3 17,5 17,4 17,7 19,4 19,3 19,5 Diferença interquartílica 3'8 ' ' 3'5 ' ' 4'6 ' ' Média da idade 17,4 17,3 17,5 16,5 16,4 16,7 18,5 18,3 18,6 Desvio padrão da 4,8 _ _ 3,8 _ _ 5,5 _ _ idade Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). A aferição da idade do primeiro consumo e sujeita a viés de memória e outros vieses, o que por muitas vezes torna as medidas imprecisas (Johnson&Mott, 2001; Livingston et al., 2016). Além disso, no Brasil, esta medida é comumente avaliada em inquéritos entre escolares, como 0 VI Levantamento Nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e médio das redes pública e privada de ensino nas 27 capitais brasileira (Carlini et al., 2010), por exemplo. Por isso, a Tabela 4.1.6 apresenta a idade do primeiro consumo apenas para a população de adolescentes. Entre os aproximadamente 7 milhões de indivíduos com idade compreendida entre os 12 e 18 anos (menores de 18 anos), a mediana da idade do primeiro consumo foi de 13,5 anos. Ao contrário do observado entre adultos de todas as faixas etárias (Tabela 4.1.5), não houve diferença significativa na mediana de idade do primeiro consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes do sexo masculino e feminino (13,4 e 13,7 anos, respectivamente). Versão: 05/07/2018 88 Tabela 4.1.6 — Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de bebidas alcoólicas entre menores de 18 anos por sexo - Brasil, 2015 Pªrâmetros da Total Homens Mulheres distribuição de , º , idade do primeiro Valor C95/o Valor IC95A Valor IC95/o consumo LS LS LS População menor de 18 anos que informou idade do primeiro consumo 6.951 6.202 7.699 3.997 3.309 4.685 2.954 2.336 3.571 de bebidas alcoólicas na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 12,1 11,4 12,6 12,1 11,1 12,8 12,1 10,4 13,1 Mediana da idade 13,5 13,2 13,9 13,4 12,8 14,0 13,7 13,2 14,2 3º quartil da idade 14,6 14,2 15,0 14,5 13,8 15,1 14,8 14,3 15,3 Diferença 2 5 _ _ 2 4 _ _ 2 7 _ _ interquartílica ' ' ' Média da idade 13,6 13,3 14,0 13,5 13,1 14,0 13,7 13,2 14,2 Desvro padrao da 2,1 _ _ 2,1 _ _ 2,1 _ _ idade Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). 4.2 - Uso de tabaco A seguir, são apresentadas as estimativas de prevalência na população brasileira de 12 a 65 anos do uso de produtos de tabaco, incluindo cigarro industrializado, cigarro de cravo ou Bali, de palha ou enrolado à mão, charuto, cigarrilha, cachimbo e narguilé, tabaco de mascar, aspirar ou rape. Para permitir comparabilidade com estudos anteriores, nacionais e internacionais, as estimativas de consumo de cigarro industrializado serão apresentadas mais detalhadamente, incluindo uso na vida, últimos 12 meses e últimos 30 dias anteriores à pesquisa. São apresentadas estimativas desagregadas também por sexo, faixa etária, nível de escolaridade, domínios geográficos da amostra e idade do primeiro consumo. Versão: 05/07/2018 Estimativas para o total da população de pesquisa Estimou-se que cerca de 26,4 milhões de brasileiros de 12 a 65 anos tenham consumido algum produto de tabaco nos 12 meses anteriores à pesquisa (Gráfico 4.2.1). Isso corresponde a 17,3% desse grupo populacional (Gráfico 4.2.2). O cigarro industrializado é o produto de tabaco mais consumido, tendo sua prevalência estimada em 15,4%. Contudo, estima-se que cerca de 3 milhões de pessoas (1,9%) consumam exclusivamente outros produtos de tabaco que não o cigarro industrializado. Gráfico 4.2.1 — Número de pessoas de 12 a 65 anos que consumiram produtos de tabaco nos últimos 12 meses por tipo de produto - Brasil, 2015 30.000 26.438 23.496 25.000 In « ª 20.000 a O. o 'º ª 15.000 «: £ 2 10.000 s'ººº 2.942 0 Produtos de tabaco Cigarros industrializados Outros produtos de tabaco (exceto cigarro industrializado) Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Estimou-se que cerca de 51 milhões de pessoas de 12 a 65 anos tenham consumido cigarros industrializados na vida (33,5%) e aproximadamente 20,8 milhões tenham consumido nos 30 dias anteriores a pesquisa, correspondendo a 13,6% dos brasileiros dessa faixa etária (Gráfico 4.2.3). Versão: 05/07/2018 Gráfico 4.2.2 - Prevalência de consumo de produtos de tabaco nos últimos 12 meses por tipo de produto - Brasil, 2015 20,0 17,3 18,0 15,4 16,0 14,0 ª 12,0 «: '6 ,5 10,0 T>“ e 8,0 a. 6,0 4,0 1,9 0,0 Produtos de tabaco Cigarros industrializados Outros produtos de tabaco (exceto cigarro industrializado) Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Gráfico 4.2.3 - Número de pessoas de 12 a 65 anos que consumiram cigarros industrializados na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias - Brasil, 2015 60.000 51.280 50.000 40.000 30.000 23.496 20.820 Vida 12 meses 30 dias 20.000 Milhares de pessoas 10.000 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Versão: 05/07/2018 Gráfico 4.2.4 - Prevalência de consumo de cigarros industrializados na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias - Brasil, 2015 45 $> O UO U'1 L» O N U"! 20 Prevalência (%) 15 10 33,5 Vida 12 meses 30 dias Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Estimativas por sexo Os homens apresentaram prevalências de consumo de cigarros industrializados mais elevadas do que as mulheres, tanto para o corte temporal da vida, 12 meses ou 30 dias. Assim, estimou-se que 12 milhões de homens e 8,8 milhões de mulheres consumiram cigarros industrializados nos últimos 30 dias, o que em proporção representa 16,2 e 11,2% respectivamente. Tabela 4.2.1 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência do consumo de cigarros industrializados na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o sexo - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Sexo Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % C95% (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 51.280 33,5 32,4 34,6 23.496 15,4 14,6 16,1 20.820 13,6 12,9 14,3 Homens 28.836 38,9 37,0 40,7 13.634 18,4 17,1 19,7 12.005 16,2 15,0 17,3 Mulheres 22.444 28,4 27,2 29,7 9.862 12,5 11,6 13,4 8.815 11,2 10,4 12,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de connança de 95% (LI — Limite Inferior e LS - Limite Superior). 91 Versão: 05/07/2018 92 Estimativas por faixa etária A Tabela 4.2.2 traz as estimativas em proporção e número de consumidores de cigarros industrializados por faixa etária. Em todas as faixas etárias, é possível verificar a redução entre o consumo na vida e consumo atual (nos últimos 30 dias), sugerindo a cessação do consumo desta substância. No Brasil há legislação específica que proíbe a venda de cigarros a menores de 18 anos (Lei nº 10.702/2003), além do ECA, que também estabelece como proibitivo o fornecimento, ainda que gratuitamente, de substâncias que podem causar dependência. Mesmo assim, a pesquisa revelou que cerca de 1,3 milhões de adolescentes de 12 a 17 anos já consumiram cigarros industrializados na vida. O consumo nos últimos 30 dias é reportado por cerca de 2,4% dos adolescentes, o que corresponde a quase meio milhão de adolescentes. Em relação às demais faixas etárias, temos que as maiores prevalências de consumo de cigarros industrializados nos últimos 30 dias foram observadas nas faixas etárias de 45 a 54 anos e de 55 a 65 anos de idade, tendo sido estas estatisticamente superiores às prevalências nas faixas etárias de adultos jovens (18 a 24 anos e 25 a 34 anos). Tabela 4.2.2 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência do consumo de cigarros industrializados na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo a faixa etária - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Faixa etária Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 51.280 33,5 32,4 34,6 23.496 15,4 14,6 16,1 20.820 13,6 12,9 14,3 12a17 anos 1.268 6,3 4,2 8,3 771 3,8 2,2 5,4 477 2,4 1,2 3,5 18a24 anos 5.807 26,0 23,7 28,4 3.344 15,0 13,1 16,8 2.759 12,4 10,6 14,1 25a34 anos 10.039 31,7 29,6 33,9 4.875 15,4 13,9 16,9 4.103 13,0 11,5 14,4 35a44 anos 10.606 34,9 32,7 37,1 4.794 15,8 14,2 17,4 4.416 14,5 13,0 16,1 45a54 anos 12.251 46,3 44,1 48,5 5.495 20,8 19,0 22,5 5.153 19,5 17,8 21,2 55a65 anos 11.310 51,5 48,8 54,1 4.217 19,2 17,3 21,1 3.911 17,8 15,9 19,7 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll — Limite Inferior e LS - Limite Superior). Versão: 05/07/2018 Estimativas por nível de escolaridade A Tabela 4.2.3 apresenta as informações sobre o consumo de cigarros industrializados segundo o nível de escolaridade dos indivíduos de 18 anos a 65 anos. Deve-se ter atenção ao analisar estes resultados, uma vez que é possível ter havido a mudança do nível de escolaridade ao longo do tempo. Por isso, é mais confiável analisar os resultados a partir do consumo mais atual. Tanto para os últimos 12 meses como para os últimos 30 dias, parece haver uma relação entre a escolaridade e o consumo de cigarros industrializados, uma vez que se observa que quanto mais elevado o nível de escolaridade, menores são as prevalências de consumo do cigarro. Para o uso nos últimos 30 dias, observa-se que a prevalência no grupo populacional sem instrução ou apenas com nível fundamental incompleto foi mais que o dobro da prevalência entre o grupo de nível superior ou mais (21 ,0 vs. 9,4%). Tabela 4.2.3 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de consumo de cigarros industrializados na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Nível de escolaridade Pessoas % & Pessoas % ª Pessoas % & (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 50.012 37,7 36,5 38,8 22.725 17,1 16,3 17,9 20.343 15,3 14,5 16,1 Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental comp etoemédio 10.199 38,0 35,7 40,4 5.030 18,7 16,9 20,6 4.588 17,1 15,4 18,8 incompleto Médiº. Cºmp'ºtºº 14.086 29,8 28,2 31,3 6.152 13,0 11,9 14,0 5250 11,1 10,1 12,1 superior incompleto Íãlªrªãgigººmp'ºtº 5.069 32,9 29,8 36,0 1.680 10,9 9,2 12,6 1.441 9,4 7,8 10,9 20.658 47,8 45,4 50,1 9.863 22,8 21,2 24,4 9.065 21,0 19,4 22,5 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas para os domínios geográficos da amostra Em relação aos domínios geográficos, as prevalências são dispostas na Tabela 4.2.4. Destaca-se que a prevalência do consumo de cigarros industrializados nos últimos 30 dias na área urbana foi estatisticamente semelhante à prevalência na 93 Versão: 05/07/2018 área rural (13,7 e 13,0%, respectivamente). Também não houve diferenças estatisticamente significativas quando comparadas as prevalências de municípios grandes e pequenos. Tabela 4.2.4 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de cigarros industrializados na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Dºm'gfângâgfrÍECOS Pessoas % 'C95% Pessoas % 'C95% Pessoas % 'C95% (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 51.280 33,5 32,4 34,6 23.496 15,4 14,6 16,1 20.820 13,6 12,9 14,3 Região Norte 4.186 33,2 30,1 36,3 1.626 12,9 10,5 15,3 1.427 11,3 9,0 13,7 Região Nordeste 11.788 28,2 25,8 30,7 5.284 12,7 11,1 14,2 4.385 10,5 9,1 11,9 Região Sudeste 22.688 34,9 32,9 36,9 10.567 16,3 15,1 17,4 9.511 14,6 13,5 15,7 Região Sul 8.306 37,5 34,6 40,3 4.227 19,1 16,9 21,3 3.827 17,3 15,2 19,3 Região Centro-Oeste 4.311 37,1 33,8 40,4 1.792 15,4 13,5 17,4 1.670 14,4 12,6 16,2 Brasil urbano1 42.916 33,9 32,7 35,0 19.735 15,6 14,8 16,4 17.400 13,7 13,0 14,5 Brasil rural 8.364 31,7 29,1 34,3 3.761 14,3 12,4 16,1 3.420 13,0 11,3 14,6 Brasil metropolitano?- 17.519 36,8 35,1 38,6 8.341 17,5 16,3 18,8 7.400 15,6 14,4 16,7 Brasil não metropolitano Conjunto das capitais 12.572 35,8 33,8 37,9 5.960 17,0 15,5 18,5 5.129 14,6 13,3 15,9 Brasil, exceto capitais 38.707 32,8 31,5 34,1 17.536 14,9 14,0 15,7 15.691 13,3 12,5 14,1 Municípios grandes3 23.897 35,2 33,7 36,8 11.073 16,3 15,3 17,3 9.620 14,2 13,3 15,1 33.761 32,0 30,6 33,4 15.155 14,4 13,4 15,3 13.420 12,7 11,8 13,6 Municípios médios3 22.860 31,9 30,0 33,8 10.368 14,5 13,2 15,7 9.329 13,0 11,8 14,2 Municípios pequenos3 4.523 33,1 28,9 37,3 2.056 15,1 12,6 17,5 1.870 13,7 11,2 16,2 Faixa defronteira4 2.762 30,1 25,9 34,3 1.282 14,0 11,8 16,2 1.149 12,5 10,1 14,9 Brasil, excetofronteira 48.518 33,7 32,6 34,9 22.214 15,4 14,6 16,2 19.671 13,7 12,9 14,4 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal à época do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. ª A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. 94 Versão: 05/07/2018 95 A Região Sul foi a que apresentou maior prevalência de consumo de cigarro industrializado nos últimos 30 dias (17,3%), embora não seja possível assumir que foi estatisticamente diferente da prevalência estimada para a região Centro—Oeste, uma vez que há a sobreposição dos intervalos de confiança. Idade do primeiro consumo Entre os 51 milhões de indivíduos que utilizaram cigarros industrializados ao menos uma vez na vida, a idade mediana de início de consumo foi aproximadamente igual entre homens e mulheres (15,1 anos e 14,9 anos, respectivamente). Tabela 4.2.5 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de cigarros industrializados por sexo - Brasil, 2015 Parâmetros da Total Homens Mulheres distribuição de . . . I095º IC95º IC95º Idade do primelro Valor A Valor A Valor _A— consumo LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo de cigarros industrializados na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 13,1 12,9 13,3 13,2 13,0 13,4 13,0 12,8 13,2 Mediana da idade 15,0 14,9 15,1 15,1 14,9 15,2 14,9 14,8 15,1 3º quartil da idade 17,3 17,2 17,5 17,2 17,0 17,4 17,6 17,4 17,7 iªifeerãggratílica 4'2 ' ' 4'0 ' ' 4'6 ' Média da idade 16,1 16,0 16,3 15,9 15,8 16,1 16,4 16,2 16,6 Desvio padrão da idade 4,6 - - 4,0 - - 5,2 . Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). As estimativas de idade do primeiro consumo de cigarros entre adolescentes precisam ser vistas com cautela. Dado o pequeno tamanho amostral, se observa uma grande amplitude nos intervalos de confiança, indicando baixa precisão. De forma semelhante ao álcool, a mediana de idade é menor entre adolescentes (12,6 anos) e não há diferença estaticamente significativa entre homens e mulheres. Versão: 05/07/2018 51.280 49.593 52.966 28.836 27.453 30.219 22.444 21.433 23.455 96 Tabela 4.2.6 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de cigarros industrializados na vida para menores de 18 anos por sexo - Brasil, 2015 Parâmetros da Total Homens Mulheres distribuição de . . . IC95º IC95º IC95º 'dªdº ªº primeiro Valor A Valor A Valor A— consumo LI LS LI LS LI LS População menor de 18 anos que informou idade do ãf'mfª'm “"sªmº 1.268 849 1.686 720 395 1.046 547 290 805 ecmanos industrializados na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 11,5 10,6 12,3 12,1 0,0 17,0 10,9 10,5 11,4 Mediana da idade 12,6 12,1 13,4 12,8 0,0 17,0 12,3 10,4 14,7 3º quartil da idade 14,1 12,8 15,4 14,4 0,0 17,0 13,8 10,7 15,9 Diferença interquartílica 2'6 ' ' 2'3 ' ' 2'9 ' ' Média da idade 13,3 12,6 13,9 13,5 12,7 14,4 12,9 12,1 13,7 Desvio padrão da 1 9 _ _ 1 8 _ _ 1 9 _ _ idade Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas de mistura de tabaco e outras substâncias Foi estimado o consumo dos últimos 12 meses de tabaco com outras substâncias, como a maconha, a cocaína em pó e crack e seus similares. As prevalências, em nível nacional, são baixas como mostra a Tabela 4.2.6, não sendo passível de maior nível de desagregação. Estimou-se que cerca de 1,1 milhões de pessoas de 12 a 65 anos tenham consumido a mistura de tabaco e maconha nos 12 meses anteriores à pesquisa. A mistura de tabaco com cocaína foi utilizada por cerca de 250 mil brasileiros, e estimou-se que a mistura de tabaco com crack e/ou similares, tenha sido consumida por 205 mil pessoas. Versão: 05/07/2018 97 Tabela 4.2.7 - Número de consumidores e prevalência de consumo de tabaco misturado com substâncias ilícitas nos últimos 12 meses, segundo o tipo de mistura - Brasil, 2015 IC95% Tipo de mistura Pessoas (1.000) % LI LS Tabaco com maconha 1.138 0,7 0,5 0,9 Tabaco com cocaína 251 0,2 0,1 0,2 Tabaco com crack, oxi, merla ou 205 0,1 0,1 0,2 pasta base Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas da dependência de nicotina Para avaliar o grau de dependência de nicotina entre os indivíduos que consumiram cigarros industrializados nos últimos 30 dias, utilizou-se a escala de Fagerstrom, conforme recomendado pela Associação Médica Brasileira (2011). Foram considerados como dependentes os indivíduos que obtiveram pontuação maior ou igual a seis na referida escala, ou seja, a definição de dependência usada corresponde aos graus elevado e muito elevado de dependência. No Brasil, dentre os indivíduos que consumiram cigarros industrializados nos 30 dias anteriores à pesquisa, estimou-se que cerca de 23,5% deles apresentaram grau de dependência elevado ou muito elevado, o que corresponde a cerca de 4,9 milhões de brasileiros (ou 3,2% da população geral de 12 a 65 anos). Embora a região Centro-Oeste tenha apresentado a maior prevalência de dependentes de nicotina dentre os fumantes de cigarros industrializados (31,9%), essa estimativa possui intervalo de confiança amplo, não nos sendo permitido afirmar que esta prevalência foi estatisticamente diferente das apresentadas para as demais regiões, exceto a região Norte. Contudo, em números absolutos, a região Sudeste apresentou cerca de 3 vezes mais indivíduos dependentes de nicotina do que a região Centro-Oeste. Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre as prevalências de dependentes de nicotina por estratos de municípios grandes, médios e de pequeno porte, tendo todos apresentado estimativas de cerca de % de dependentes entre os consumidores de tabaco industrializado. Versão: 05/07/2018 98 Tabela 4.2.8 - Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de nicotina e prevalência de dependência de nicotina, na população de pesquisa e entre usuários de cigarros industrializados nos últimos 30 dias, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 População geral Usuários decigarro Domínios geográficos da d ePessoas industrializado amostra %%%&—ª' % IC95% % IC95% LI LS LI LS Total 4.888 3,2 2,8 3,6 23,5 21,0 25,9 Região Norte 191 1,5 0,5 2,5 13,4 5,6 21,2 Região Nordeste 796 1,9 1,3 2,6 18,2 12,6 23,7 Região Sudeste 2.509 3,9 3,2 4,5 26,4 22,5 30,2 Região Sul 858 3,9 2,9 4,9 22,4 17,5 27,4 Região Centro-Oeste 533 4,6 3,4 5,8 31,9 24,5 39,4 Brasil urbano ' 4.208 3,3 2,9 3,7 24,2 21,6 26,8 Brasil rural 680 2,6 1,7 3,4 19,9 14,2 25,5 Brasil metropolitano º 1.960 4,1 3,4 4,8 26,5 22,4 30,5 Brasil não metropolitano 2.928 2,8 2,3 3,2 21,8 18,8 24,9 Conjunto das capitais 1.068 3,0 2,4 3,7 20,8 17,1 24,5 Brasil, exceto capitais 3.820 3,2 2,8 3,7 24,4 21 ,3 27,4 Municípios grandes 3 2.238 3,3 2,9 3,7 23,3 20,5 26,0 Municípios médios 3 2.188 3,1 2,4 3,7 23,5 19,0 27,9 Municípios pequenos 3 462 3,4 2,2 4,6 24,7 17,4 32,0 Faixa de fronteira 4 212 2,3 1,1 3,5 18,5 8,9 28,0 4.676 3,3 2,9 3,6 23,8 21,3 26,3 Brasil, exceto fronteira Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% e o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979. regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. Versão: 05/07/2018 4.3 - Uso de medicamentos não prescritos O III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira incluiu questões que buscam avaliar especificamente o uso de medicamentos não prescritos por profissionais da saúde ou utilizados de forma diferente da prescrita. Essa distinção é importante pois apresenta informação complementar a que pode ser obtida pelo controle de receitas dispensadas (realizado no Brasil pela ANVISA via Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados SNGPC). As estimativas do número de pessoas e da prevalência do uso não médico de medicamentos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, são apresentadas por tipo de medicamento (benzodiazepínicos, estimulantes anfetamínicos, sedativos barbitúricos e esteroides anabolizantes) para a população de pesquisa. Em seguida, as estimativas do uso de qualquer medicamento são desagregadas da mesma forma que apresentado anteriormente por sexo; faixa etária; nível de escolaridade; domínios geográficos da amostra; e pela idade do primeiro consumo. Estimativas para o total da população de pesquisa Conforme pode ser observado nos Gráficos 4.3.1 e 4.3.2, as classes de medicamentos mais consumidas de forma não prescrita ou consumidas de forma diferente da prescrita, na vida, foram a de benzodiazepínicos (3,9%), a de opiáceos (2,9%) e a classe dos anfetamínicos (1,4%). O uso de opiáceos (0,6%) foi mais prevalente do que o uso de benzodiazepínicos (0,4%) nos últimos 30 dias, mas essa diferença não foi estatisticamente significativa. Mesmo assim, considerando a atual “Crise/epidemia dos opiáceos” que vem sendo reportada nos países da América do Norte (https://www.hhs.gov/opioids/about-the-epidemic/index.html), é importante que essa tendência seja observada atentamente no Brasil.   99 Versão: 05/07/2018 100 Gráfico 4.3.1 - Número de pessoas (x 1000) de 12 a 65 anos que consumiram medicamentos não prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias por tipo de medicamento - Brasil, 2015 8000 7000 5.995 6000 U'l O O O 4000 Milhares de pessoas 3000 2000 902 1000 593 33681 JA— Vida 12 meses 30 dias . Anabolizantes . Anfetamínicos . Anticolinérgicos . Barbitúricos . Benzodiazepínicos . Opíáceos Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Versão: 05/07/2018 Gráfico 4.3.2 - Prevalência de uso de medicamentos não prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias por tipo de medicamento - Brasil, 2015 5,0 3,9 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 Prevalência (%) 2,0 1,5 1,0 0,5 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 .Í-_1__l_ - Vida 12 meses 30 dias . Anabolizantes . Anfetamínicos . Anticolinérgicos . Barbitúricos . Benzodiazepínicos . Opiáceos Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Estimativas por sexo Considerando o uso de qualquer medicamento de forma não-prescrita, o uso foi mais frequentemente reportado entre as mulheres (4,0% nos últimos 12 meses e 1,5% nos últimos 30 dias) do que entre os homens (2,0% nos últimos 12 meses e 0,7% nos últimos 30 dias), sendo esta diferença estatisticamente significativa. 101 Versão: 05/07/2018 Tabela 4.3.1 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de medicamentos não prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o sexo — Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Sexo Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) L LS (1.000) L LS (1.000) L LS Total 12.853 8,4 7,5 9,3 4.607 3,0 2,6 3,4 1.659 1,1 0,9 1,3 Homens 5.475 7,4 6,4 8,3 1.449 2,0 1,5 2,4 504 0,7 0,4 0,9 Mulheres 7.378 9,4 8,2 10,5 3.157 4,0 3,3 4,7 1.154 1,5 1,1 1,8 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% e o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por faixa etária O consumo de medicamentos não prescritos nos últimos 30 dias variou de 0,3% entre os indivíduos de 12 a 17 anos a 1,6% entre indivíduos de 35 a 44 anos, sendo que não foram observadas diferenças significativas entre as faixas etárias que compreendem a idade adulta (maiores de 17 anos). Tabela 4.3.2 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de medicamentos não prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo a faixa etária - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Faixa etária Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 12.853 8,4 7,5 9,3 4.607 3,0 2,6 3,4 1.659 1,1 0,9 1,3 12a17 anos 804 4,0 1,7 6,2 269 1,3 0,3 2,3 65 0,3 0,0 0,7 18a24 anos 1.467 6,6 5,2 7,9 609 2,7 1,9 3,6 178 0,8 0,3 1,3 25a34 anos 3.295 10,4 8,8 12,0 1.179 3,7 2,9 4,6 368 1,2 0,7 1,6 35a44 anos 2.838 9,3 8,0 10,7 957 3,2 2,2 4,1 491 1,6 1,0 2,3 45a54 anos 2.604 9,8 8,4 11,3 967 3,7 2,9 4,4 324 1,2 0,8 1,6 55a65 anos 1.846 8,4 6,9 9,9 625 2,8 2,0 3,7 234 1,1 0,4 1,7 Fonte: ICICT, Fiocruz. Ill levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI — Limite Inferior e LS - Limite Superior). 102 Versão: 05/07/2018 Estimativas por nível de escolaridade Em 2015, considerando apenas os indivíduos de 18 a 65 anos, o uso de medicamentos não prescritos, nos últimos 30 dias, variou de 0,9% (indivíduos com ensino fundamental completo e médio incompleto) a 1,4% (entre indivíduos com ensino superior ou mais). Essas diferenças, porém, não foram estatisticamente significativas. Tabela 4.3.3 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de consumo de medicamentos não prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Nível de Vida 12 meses 30 dias . Pessoas , IC95% Pessoas , IC95% Pessoas , IC95% ºªºº'ª"dªdº (1.000) ª LI LS (1.000) ª LI Ls (1.000) ”' LI LS Total 12.049 9,1 8,1 10,0 4.338 3,3 2,8 3,7 1.594 1,2 0,9 1,5 Sem instrução e fundamental 3.518 8,1 6,9 9,4 1.222 2,8 2,1 3,5 519 1,2 0,7 1,7 incompleto Fundamental completoemédio 2.374 8,9 7,6 10,1 877 3,3 2,6 4,0 242 0,9 0,5 1,3 incompleto Médio completo e superior 4.481 9,5 8,2 10,8 1.598 3,4 2,7 4,0 622 1,3 0,9 1,7 incompleto Superior completo ou mais 1.676 10,9 8,4 13,4 642 4,2 3,0 5,3 210 1,4 0,8 2,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas para os domínios geográficos da amostra Em relação aos domínios geográficos, observou-se prevalências significativamente maiores de consumo de medicamentos não prescritos nos últimos 30 dias na Região Sudeste (1,2%) quando comparada a Região Norte (0,3%); nas Regiões Metropolitanas (1,6%) quando comparadas a Regiões não metropolitanas (0,9%). Por outro lado, nas áreas de fronteira as prevalências foram menores (0,2%) do que nas áreas excetuando a fronteira (1,1%). 103 Versão: 05/07/2018 Tabela 4.3.4 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de medicamentos não prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Domínios geográficos da amostra Pessoas ºo IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 12.853 8,4 7,5 9,3 4.607 3,0 2,6 3,4 1.659 1,1 0,9 1,3 Região Norte 577 4,6 2,7 6,4 262 2,1 0,8 3,3 43 0,3 0,0 0,7 Região Nordeste 3.453 8,3 6,5 10,0 1.326 3,2 2,2 4,1 519 1,2 0,7 1,8 Região Sudeste 6.244 9,6 8,1 11,1 2.012 3,1 2,4 3,8 784 1,2 0,8 1,6 Região Sul 1.654 7,5 5,8 9,1 741 3,3 2,4 4,3 227 1,0 0,6 1,5 Região Centro-Oeste 926 8,0 6,2 9,7 265 2,3 1,3 3,2 86 0,7 0,2 1,3 Brasil urbano1 10.883 8,6 7,7 9,5 3.927 3,1 2,7 3,5 1.492 1,2 0,9 1,4 Brasil rural 1.970 7,5 5,6 9,3 680 2,6 1,5 3,7 167 0,6 0,2 1,1 Brasil metropolitano2 4.778 10,0 8,8 11,3 1.787 3,8 3,1 4,4 754 1,6 1,1 2,0 Brasil não metropolitano 8.076 7,7 6,5 8,8 2.819 2,7 2,1 3,2 905 0,9 0,6 1,1 Conjunto das capitais 2.756 7,9 6,4 9,3 986 2,8 2,1 3,6 384 1,1 0,7 1,5 Brasil, excetocapitais 10.098 8,6 7,5 9,6 3.620 3,1 2,6 3,6 1.275 1,1 0,8 1,4 Municípiosgrandes3 5.755 8,5 7,6 9,4 2.163 3,2 2,7 3,7 846 1,3 1,0 1,5 Municípios médios3 5.961 8,3 6,8 9,8 2.150 3,0 2,2 3,8 722 1,0 0,6 1,4 Municípios pequenos3 1.138 8,3 5,2 11,5 294 2,2 1,0 3,3 90 0,7 0,2 1,1 Faixa defronteira4 466 5,1 2,9 7,2 133 1,5 0,5 2,4 22 0,2 0,0 0,4 Brasil, excetofronteira 12.388 8,6 7,7 9,5 4.473 3,1 2,7 3,6 1.637 1,1 0,9 1,4 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: de 95% (LI — Limite Inferior e LS — Limite Superior). ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. º Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, alem da RIDE do Distrito Federal. As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de conhança 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. ª A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. 104 Versão: 05/07/2018 Idade do primeiro consumo Entre os aproximadamente 13 milhões de indivíduos que reportaram ter utilizado medicamentos não prescritos ao menos uma vez na vida, a idade mediana do primeiro consumo foi menor entre os homens do que entre as mulheres (19, 8 anos e 24,2 anos respectivamente), sendo esta diferença estatisticamente significativa. Tabela 4.3.5 — Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de medicamentos1 não prescritos por sexo - Brasil, 2015 Parâmetros da Total Homens Mulheres distribuição de ., º ., idade do primeiro Valor IC95 /º Valor IC95 lº Valor IC95/o_ consumo LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo º? medicªmentº 12.853 11.543 14.164 5.475 4.771 6.180 7.378 6.478 8.278 nao-prescrito na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 16,1 15,4 17,2 15,8 15,1 16,9 16,7 15,4 18,0 Mediana da idade 22,3 21,1 23,5 19,8 18,5 22,2 24,2 22,8 25,3 3º quartil da idade 31,9 29,8 34,4 29,4 26,1 32,9 34,4 31,6 37,5 Diferença interquartílica 15'8 ' ' 13'6 ' ' 17'7 ' ' Média da idade 25,8 25,0 26,7 24,2 22,8 25,6 27,1 26,0 28,1 Desvio padrão da idade 11,8 ' - 11,2 - - 12,1 - . Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). * Inclui esteroides anabolizantes; estimulantes anfetamínicos; anticolinérgicos; sedativos barbitúricos; tranquilizantes benzodiazepinicos; e analgésicos opiáceos. As estimativas para idade de primeiro consumo de algum medicamento entre menores de 18 anos precisam ser analisadas com cautela. Considerando o pequeno tamanho de amostra, os intervalos de confiança apresentam grande magnitude- o que indica baixa precisão. A mediana de idade do primeiro consumo foi de 12,9 anos, e não foi observada diferença estatisticamente significativa entre homens e mulheres. 105 Versão: 05/07/2018 Tabela 4.3.6 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de medicamento“) não-prescrito na vida para menores de 18 anos por sexo - Brasil, 2015 Pªrâmetrºs da Total Homens Mulheres distribuição de , ., ., idade do primeiro Valor IC95A Valor 695A Valor AJS/º— consumo LI LS LI LS LI LS População menor de 18 anos que informou idade do primeiro consumo de medicamento não prescrito na 1.268 849 1.686 720 395 1.046 547 290 805 vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 11,5 10,6 12,3 12,1 0,0 17,0 10,9 10,5 11,4 Mediana da idade 12,6 12,1 13,4 12,8 0,0 17,0 12,3 10,4 14,7 3º quartil da idade 14,1 12,8 15,4 14,4 0,0 17,0 13,8 10,7 15,9 Diferençª. . 2,6 - - 2,3 - - 2,9 - - interquartillca Média da idade 13,3 12,6 13,9 13,5 12,7 14,4 12,9 12,1 13,7 Desvno padrao da 19 _ _ 1,8 _ _ 1,9 _ _ idade Fonte: ICICT, Fiocruz. Ill levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). 1 Inclui esteroides anabolizantes; estimulantes anfetamínicos; anticolinérgicos; sedativos barbitúricos; tranquilizantes benzodiazepínicos; e analgésicos opiáceos. Referências Associação Médica Brasileira (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Associação Brasileira de Psiquiatria, Federação Brasileira das SOciedades de Ginecologia e Obstetricia, Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Associação Brasileira de Medicina lnstensiva, Sociedade Brasileira de Cancerologia, Sociedade Brasileira de Pediatria). Diretrizes Clinicas na Saúde Suplementar- Tabagismo. 2011. Disponivel em : httpzl/diretrigesamborg.br/ans/tabagismopdf Carlini EL, Galduroz JCF, Noto AR, Nappo S. I Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 107 maiores cidades do país. Brasilia. SENAD. 2001 Carlini EL (supervisão) [et. al.]. II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil : estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país : 2005. São Paulo : CEBRID - Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, 2006. Carlini EL, Noto AR, Sanchez ZM, Carlini CM, Locatelli D, Abeid L, Amato T, Opaleye E,Tondowski C, Moura Y. VI Levantamento Nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e 106 Versão: 05/07/2018 médio das redes pública e privada de ensino nas 27 capitais brasileiras. Brasília. SENAD.2010. CDC. Alcohol and Public health. Fact sheets:binge drinking. Disponível em https://www.cdc.gov/alcohol/fact-sheets/binge-drinking.htm Fagerström KO, Schneider NG. Measuring nicotine dependence: a review of the Fagerstrom Tolerance Questionnaire. J Behav Med 1989;12:159-82. Hingson R, Zha W. Age of drinking onset, alcohol use disorders, frequent heavy drinking and unintentionally injuring oneself and others after drinking. Pediatrics 2009;123:1477–1484 Johnson TP, Mott JA. The reliability of self-reported age of onset of tobacco, alcohol and illicit drug use. Addiction. 2001 Aug;96(8):1187-98 Laranjeira R (supervisão) et al. I Levantamento Nacional sobre os padrões de consumo de álcool na população brasileira. Brasília : SENAD, 2007. Laranjeira R (supervisão) et al. II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD) – 2012. São Paulo: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas (INPAD), UNIFESP. 2014 Livingston MD, Xu X, Komro KA. Predictors of Recall Error in Self-Report of Age at Alcohol Use Onset. J Stud Alcohol Drugs. 2016 Sep;77(5):811-8. NIAAA. NIAAA council approves definition of binge drinking. NIAAA newsletter. Bethesda.NIH, 2004. WHO. Global Status Report on alcohol and health. Geneva. 2014   107 Versão: 05/07/2018 Capítulo 5 Uso de substâncias ilícitas Neste capítulo, são apresentadas as estimativas para a população da pesquisa (i.e. a população brasileira, considerados os indivíduos com idades entre 12 a 65 anos de idade), do uso referente às seguintes substâncias: maconha, haxixe ou skank, cocaína em pó (excluídas as formas fumada e injetável), crack e similares1 (cocaínas fumáveis), solventes, ecstasy/MDMA, ayahuasca, LSD, quetamina e heroína. Cabe observar que o chá de ayahuasca consta aqui em atenção ao especificado no edital original, embora, pela legislação brasileira, o consumo de ayahuasca integra um conjunto de concepções e práticas religiosas, às quais não se aplicam os critérios que distinguem substâncias lícitas e ilícitas (classificação variável nos diferentes países em relação ao chá de ayahuasca e correlatos). A categoria “solventes” agrega um amplo conjunto de substâncias cuja apresentação habitual ocorre na forma de líquidos (que podem ser macroscopicamente homogêneos, como por exemplo gasolina ou éter, ou emulsões, combinações de líquidos imiscíveis, com mais de uma fase, como em diversos lança-perfumes artesanais), que são voláteis e, assim, de simples e eficiente inalação. A sua apresentação de forma agregada no presente capítulo decorre da baixa frequência de seu consumo de forma individual no conjunto da população (ainda que diversas modalidades possam se mostrar relevantes em segmentos específicos dela, como menores em situação de rua), e da dificuldade de distinguir produtos e seus componentes, especialmente em preparações de composição complexa e uso primariamente comercial, como os produtos de limpeza para uso doméstico e comercial, como thinners. Para fins de apresentação dos achados foi criada a categoria "alguma substância ilícita" considerando o uso de pelo menos uma das substâncias ilícitas anteriormente citadas, nos períodos de tempo padrão adotados na pesquisa, ou seja, “na vida”, “últimos 12 meses” e “30 dias anteriores à data da                                                              1    Por  “similares  do  crack”,  entenda‐se  o  uso  de  pasta‐base,  merla  e  oxi,  que,  assim  como  o  crack,  sejam consumidos em cachimbos, latas e copos, ou em outros aparatos similares. Não consideramos  aqui os usuários que consomem essas substâncias polvilhadas em  cigarros de tabaco ou maconha,  por exemplo.    108 Versão: 05/07/2018 entrevista”. A apresentação de estimativas agregadas também é realizada em inquéritos internacionais (SAMHSA, 2014), pois, se por um lado, perde em especificidade farmacológica e clínica; por outro, se mostra de grande relevância em termos de políticas públicas e permite com que as estimativas estratificadas (por sexo e idade, por exemplo) não gerem estimativas imprecisas que dificultem a mensuração e embase empiricamente políticas públicas. Esta também foi a decisão adotada para apresentação de resultados no Relatório português sobre consumo de álcool e drogas da SICAD; disponível em: http://www.sicad.pt/PT/Publicacoes/Paginas/detalhe.aspx? itemId=77&lista= SICAD PUBLICACOES&bkUrl=BK/Publicacoes/). Estimativas para o total da população de pesquisa Conforme pode ser observado nos Gráficos 5.1 e 5.2, as substâncias em relação às quais foram observadas as maiores prevalências na vida foram a maconha, a cocaína em pó, os solventes, e as cocaínas fumáveis. Em relação a estas últimas, cabe observar que trata-se de um conjunto de produtos que se caracterizam por uma utilização marcadamente extradomiciliar (seja por parte de populações vivendo em situação de rua, seja por parte de entrevistados que declaram passar parte substancial das suas vidas cotidianas longe dos seus domicílios e família, e que, portanto, não poderiam, obviamente, estar ausentes e presentes nestes mesmos domicílios; consultar trabalho anterior de nossa equipe de pesquisa, disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream /icict/10019/2/UsoDeCrack.pdf). Ao se observar um recorte especifico de tempo recente (referente aos 30 dias anteriores à entrevista), as maiores prevalências foram observadas em relação ao consumo de maconha, utilizada por aproximadamente 2,2 milhões de indivíduos, e apresentando uma estimativa substancialmente maior, em pelo menos cinco vezes, do que a de quaisquer outras substâncias. Também aqui a segunda substância mais frequentemente consumida é a cocaína em pó, mas as cocaínas fumadas figuram logo após, com valores relativamente próximos aos da cocaína em pó. Essas diferenças devem-se a um conjunto de fatores que vão da flutuação dos padrões de uso em diferentes momentos do ciclo de vida de cada indivíduo, à disponibilidade maior ou menor de determinadas   109 Versão: 05/07/2018 substâncias em diferentes contextos e períodos do tempo (o que determina um diferencial com relação às diferentes coortes etárias), além de flutuações nos padrões de venda e consumo das diferentes substâncias, como, por exemplo, no uso sazonal de determinados solventes. De todos os produtos, um subconjunto de solventes, aqueles especificamente utilizados em determinadas festas e celebrações, como os tradicionais frascos de lança-perfume, são os mais caracteristicamente sazonais, ou seja, intensamente utilizados em uma dada época do ano, e de utilização rara ou nula em outros períodos. Além disso, os padrões de consumo são marcadamente heterogêneos, com subgrupos facilmente discerníveis de: i) Substâncias cuja prevalência é moderadamente elevada na população geral (como a maconha e similares); ii) Substâncias cujos padrões de consumo dizem respeito a um minoria expressiva de indivíduos, cuja relevância está antes situada nas modalidades abusivas ou dependentes de consumo, que afetam uma proporção relativamente pequena da população, que, entretanto, é habitualmente afetada por diversos agravos, que variam desde os efeitos agudos (intoxicação aguda, eventualmente associada a overdoses, acidentes e violências) a agravos associados ao consumo crônico (cujos exemplos mais relevantes no contexto brasileiro são a cocaína e o crack e os inúmeros agravos associados, em termos de doenças transmissíveis e não transmissíveis); e iii) Substâncias cujo uso na população brasileira é esparso, como a heroína. Os diferentes danos e riscos eventualmente associados ao consumo das diferentes substâncias ilícitas serão descritos em detalhe no Capitulo 8.   110 Versão: 05/07/2018 Gráfico 5.1 - Número de pessoas (x 1000) de 12 a 65 anos que consumiram substâncias ilícitas na vida, nos últimos 12 meses e nos 30 dias anteriores à entrevista, por tipo de substância - Brasil, 2015 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Gráfico 5.2 - Prevalência de consumo de substâncias ilícitas entre pessoas de 12 a 65 anos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, por tipo de substância - Brasil, 2015 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior.   111 Versão: 05/07/2018 Estimativas por sexo O uso de alguma substância ilícita na vida foi reportado por aproximadamente 15 milhões de indivíduos, e o uso nos últimos 30 dias por 2,5 milhões. O uso de alguma substância ilícita foi mais frequentemente reportado pelos homens do que pelas mulheres (como evidenciado na Tabela 5.1.). Considerando-se o conjunto de substâncias ilícitas, o Brasil ocuparia um padrão intermediário entre sociedades ditas afluentes, como os Estados Unidos, Canadá e Europa setentrional, onde há uma tendência crescente a relativa homogeneidade dos padrões de consumo de substâncias ilícitas por sexo, e o extremo oposto, onde estão situadas sociedades como a iraquiana, onde as diferenças de padrões de consumo por sexo seguem sendo extremamente pronunciadas (AI-Hemiery et al., 2017). Tabela 5.1 — Número de consumidores e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que consumiram alguma substância ilícita na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo sexo - Brasil, 2015 Na vida 12 meses 30 dias Sexo Pessoas ,, 'C95% Pessoas ,, “395% Pessoas ,, 'C95% (1.000) º u LS (1.000) º L, LS (1.000) º _, LS Total 15.197 9,9 9,2 10,6 4.906 3,2 2,8 3,6 2.566 1,7 1,3 2,0 Homens 11.087 15,0 13,7 16,1 3.712 5,0 4,2 5,8 2.032 2,7 2,1 3,4 Mulheres 4.110 5,2 4,6 5,8 1.194 1,5 1,2 1,8 534 0,7 0,5 0,9 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por faixa etária O consumo de substâncias ilícitas na vida, nos últimos 12 meses e nos 30 dias anteriores se concentrou claramente nas faixas etárias intermediárias, especialmente entre os adultos mais jovens (25-34 anos), com valores igualmente mais elevados, embora não tão pronunciados nas faixas mais próximas (18-14 anos e 35-44 anos) (Tabela 5.2). De forma complementar, observam-se estimativas mais baixas nas faixas que poderíamos definir como extremas, no contexto das faixas etárias compreendidas pelo levantamento, 112 Versão: 05/07/2018 com padrões de consumo substancialmente mais baixos entre os muito jovens (12-17 anos) e mais velhos (55-65 anos), sendo importante ressaltar aqui que, dada a definição a priori do limite superior de idade especificada no edital, não é possível fazer inferências sobre o consumo de substâncias ilícitas para a população com mais de 65 anos. Tabela 5.2 - Número de consumidores e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que consumiram alguma substância ilícita na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo faixa etária - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Faixa etária Pessoas % IC95% pessoas % IC95% pessºas % IC95% (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 15.197 9,9 9,2 10,6 4.906 3,2 2,8 3,6 2.566 1,7 1,3 2,0 12a17 anos 814 4,0 2,4 5,7 468 2,3 1,0 3,6 268 1,3 0,3 2,4 18a24 anos 3.196 14,3 12,4 16,2 1.640 7,4 5,9 8,8 868 3,9 2,7 5,0 25a34anos 4.890 15,5 13,7 17,2 1.521 4,8 3,6 6,1 848 2,7 1,6 3,8 35a44anos 3.383 11,1 9,6 12,7 661 2,2 1,5 2,8 360 1,2 0,7 1,7 45a54anos 1.988 7,5 6,1 8,9 383 1,5 1,0 1,9 176 0,7 0,3 1,0 55a65 anos 927 4,2 3,4 5,0 232 1,1 0,6 1,5 46 0,2 0,0 0,4 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por nível de escolaridade Ao se considerar apenas os aproximadamente 14 milhões de adultos que reportaram o uso de alguma substância ilícita na vida, existe uma diferença significativa no consumo em relação a escolaridade, sendo mais elevado entre indivíduos com maior escolaridade. Porém, não há diferença estatisticamente significativa entre os diferentes níveis de escolaridade para o uso de alguma substância nos últimos 12 meses e 30 dias (vide Tabela 5.3, onde existe sobreposição dos intervalos de contiança.). 113 Versão: 05/07/2018 Tabela 5.3 - Número de consumidores e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos que consumiram alguma substância ilícita na vida, nos últimos 12 meses e nos 30 dias anteriores à entrevista, segundo o nivel de escolaridade — Brasil, 2015 Na vida 12 meses 30 dias Nível de o o o escolaridade Pessoas % IC95/o Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) “ LS (1.000) L' LS (1.000) L' LS Total 14.383 10,8 10,1 11,6 4.438 3,3 2,9 3,8 2.297 1,7 1,4 2,1 Sem instrução e fundamental 3.546 8,2 7,0 9,4 1077 2,5 1,9 3,0 528 1,2 0,8 1,6 Fundamental cºmpletoemédiº 3.113 11,6 10,0 13,2 929 3,5 2,5 4,4 523 2,0 1,3 2,7 Médiº. Cº.mp'ºtºº 5.170 10,9 9,8 12,1 1.751 3,7 2,9 4,5 871 1,8 1,3 2,4 superior incompleto SUPºfi,ºfººmP'ºtº 2.554 16,6 13,7 19,4 681 4,4 2,3 6,5 375 2,4 0,4 4,5 ou mais Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas para os domínios geográficos da amostra O presente levantamento, ao compreender 15 diferentes domínios de estimação, permite observar algumas variações associadas aos diferentes domínios geográficos da amostra. Tais variações são perfeitamente esperáveis, dadas as marcantes diferenças sociodemográficas e geográficas do Brasil (Tabela 5.4.). Observa-se que as regiões de maior prevalência de consumo são as urbanas, quando comparadas às rurais; metropolitanas, quando comparadas a não-metropolitanas; capitais, quando comparadas a não-capitais; e, municípios grandes, quando comparados a médios e pequenos- sendo que todas estas diferenças são estatisticamente significativas em todos os períodos temporais. Em relação às macrorregiões, o consumo de alguma substância ilícita na vida foi mais frequente na região Sudeste, quando comparada a Norte e Nordeste. Porém, não existe diferença significativa entre as regiões em relação ao consumo de substâncias ilícitas nos últimos 30 dias. É importante ressaltar que as diferenças não devem ser interpretadas como se o consumo nas áreas de menor prevalência não seja relevante, pois 114 Versão: 05/07/2018 as diferenças observadas são estaticamente significativas, mas em boa parte das vezes não são de grande magnitude. Tabela 5.4 - Número de consumidores e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que consumiram alguma substância ilícita na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo domínio geográfico da amostra - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Domínios I695º/ IC95'V IC95º/ geografitíos dª Pessoas % _º Pessoas % _º Pessoas % _º ªmºs rª (1.000) L' LS (1.000) “ LS (1.000) L' LS Total 15.197 9,9 9,2 10,6 4.906 3,2 2,8 3,6 2.566 1,7 1,3 2,0 Região Norte 1.087 8,6 6,4 10,8 333 2,6 1,6 3,7 119 0,9 0,2 1,7 Região Nordeste 3.470 8,3 6,8 9,8 983 2,4 1,6 3,1 497 1,2 0,6 1,8 Região Sudeste 7.395 11,4 10,2 12,6 2.579 4,0 3,2 4,7 1.545 2,4 1,7 3,1 Região Sul 2.059 9,3 7,6 11,0 648 2,9 2,0 3,9 210 1,0 0,5 1,4 㺺i㺠cºntrº" 1.185 10,2 7,9 12,5 362 3,1 2,1 4,2 195 1,7 0,8 2,6 este Brasil urbano1 13.607 10,7 9,9 11,6 4.451 3,5 3,0 4,0 2.461 1,9 1,5 2,4 Brasil rural 1.590 6,0 4,6 7,4 454 1,7 1,1 2,4 105 0,4 0,1 0,7 Brasil metropolitanoº 5.856 12,3 10,9 13,7 2.197 4,6 3,6 5,6 1.379 2,9 2,0 3,8 Brasil não metropolitano 9.341 8,9 8,0 9,7 2.709 2,6 2,1 3,0 1.187 1,1 0,8 1,4 Conjunto das capitais 4.672 13,3 11,6 15,1 1.677 4,8 3,5 6,0 1.107 3,2 2,0 4,3 Brasil, exceto capitais 10.525 8,9 8,1 9,7 3.229 2,7 2,3 3,2 1.458 1,2 0,9 1,5 Municípios grandes3 8.736 12,9 11,8 14,0 3.090 4,6 3,8 5,3 1.947 2,9 2,2 3,6 Municípios médios3 5.435 7,6 6,5 8,7 1.604 2,2 1,7 2,8 586 0,8 0,5 1,2 Munªºípªºã 1.026 7,5 4,8 10,3 212 1,6 0,8 2,3 33 0,2 0,0 0,6 pequenos Faixa defronteira4 807 8,8 6,0 11,6 231 2,5 1,3 3,8 67 0,7 0,1 1,4 grªª":ºxººtº 14.390 10,0 9,2 10,7 4.675 3,3 2,8 3,7 2.499 1,7 1,4 2,1 onteira Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. 115 Versão: 05/07/2018 Idade do primeiro consumo As estimativas referentes à distribuição da idade do primeiro consumo são apresentadas para o uso de alguma substância ilícita, estratificadas por sexo, na Tabela 5.5. Para os aproximadamente 15 milhões de indivíduos que referiram ter usado alguma substância ilícita na vida, a mediana da idade de primeiro consumo foi de 16,6 anos- sendo que não houve diferença estatisticamente significativa entre homens e mulheres. Tabela 5.5 — Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de alguma substância ilícita1 por sexo - Brasil, 2015 Pªrâmetrºs da Total Homens Mulheres distribuição de o ., ., idade dº primeiro Valor IC95 A Valor IC95 [o Valor IC95 lo consumo LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo dealguma substância ilícita na 15.197 14.090 16.303 11.087 10.196 11.978 4.110 3.607 4.612 vida (1.000 habitantes) 1ºquartildaidade 14,6 14,4 14,8 14,6 14,3 14,8 14,6 14,2 15,0 Medianada idade 16,6 16,3 16,9 16,6 16,2 17,0 16,6 16,2 17,0 3ºquartilda idade 19,2 18,7 19,6 19,2 18,5 19,6 19,3 18,3 20,2 Diferença interquartílica 4'6 ' ' 4'6 ' ' 4'7 ' ' Médiada idade 18,0 17,7 18,4 18,0 17,6 18,3 18,3 17,7 18,9 Desvio padrão da idade 5,0 - - 4,7 - - 5,7 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). ' Inclui consumo de alucinógenos (Chá de Ayuhusca e LSD); cocaina; crack e similares; ecstasy ou MDMA; heroína; maconha, haxixe ou skank; quetamina; ou solventes Entre os aproximadamente 800 mil indivíduos com idade compreendida entre os 12 e 18 anos (menores de 18 anos), a mediana da idade do primeiro consumo de alguma substância ilícita foi de 13,1 anos. Da mesma forma que observado entre adultos de todas as faixas etárias (Tabela 5.5), não houve diferença significativa na mediana de idade do primeiro consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes do sexo masculino e feminino (13,7 e 13,5 anos, respectivamente- Tabela 5.6). 116 Versão: 05/07/2018 Tabela 5.6 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de alguma substância ilícita1 entre menores de 18 anos por sexo - Brasil, 2015 _ Total Homens Mulheres Parametros da distribuição de idade IC95% IC95% IC95% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População menor de 18 anos que informou idade do primeiro consumo de alguma 814 479 substância ilícita na vida (1.000 habitantes) 1.148 577 278 877 236 87 386 1º quartil da idade 13,1 11,3 13,6 12,5 7,3 14,2 13,0 12,0 14,0 Mediana da idade 13,7 13,2 14,2 13,7 12,3 14,7 13,5 13,0 14,0 3º quartil da idade 14,4 13,4 15,5 14,5 10,6 16,0 14,0 14,0 16,0 Diferença interquartílica 1,3 - - 2,0 - - 1,0 - - Média da idade 14,0 13,6 14,5 14,2 13,6 14,7 13,8 13,1 14,4 Desvio padrão da idade 1,3 - - 1,3 - — 1,2 — - Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). ' Inclui consumo de alucinógenos (Chá de Ayuhusca e LSD); cocaína; crack e similares; ecstasy ou MDMA; heroína; maconha, haxixe ou skank; quetamina: ou solventes Estimativas de mistura de Maconha e outras substâncias ilícitas Foi estimado o consumo dos últimos 12 meses de maconha e cocaína, bem como de maconha e crack e similares. As prevalências, em nível nacional, são muito baixas, como mostram as estimativas na Tabela 5.7. Cabe observar que, em se tratando da população geral, regularmente domiciliada, é de se esperar que o uso de misturas de substâncias seja de fato raro, o que se mostra fortemente discrepante de usuários adictos a um conjunto de substâncias, inseridos em cenas de tráfico e uso. Estes últimos foram identificados, sejam, pela nossa própria pesquisa, seja por diversos estudos etnográficos realizados por diferentes autores brasileiros e internacionais. 117 Versão: 05/07/2018 Tabela 5.7 - Número de consumidores e prevalência de consumo de maconha misturada com outras substâncias ilícitas nos últimos 12 meses, segundo o tipo de mistura - Brasil, 2015 _ _ IC95% Tipo de mistura Pessoas (1.000) % LI LS Maconha com cocaína 312 0,2 0,1 0,3 Maconha com crack, OXI, merla 254 012 0,1 013 ou pasta base Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, I695% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. Referências Al—Hemiery N, Dabbagh R, Hashim MT, AI-Hasnawi S, Abutiheen A, Abdulghani EA, AI-Diwan JK, Kak N, Al Mossawi H, Maxwell JC, Brecht ML, Antonini V, Hasson A, Rawson RA. Self-reported substance use in Iraq: findings from the Iraqi National Household Survey of Alcohol and Drug Use, 2014. Addiction. 2017; 112(8):1470-1479. Daly ER, Dufault K, Swenson DJ, Lakevicius P, Metcalf E, Chan BP. Use of Emergency Department Data to Monitor and Respond to an Increase in Opioid Overdoses in New Hampshire, 2011-2015. Public Health Rep. 2017; 132(1 suppl):738-798. Meacham MC, Strathdee SA, Rangel G, Armenta RF, Gaines TL, Garfein RS. Prevalence and Correlates of Heroin-Methamphetamine Co-lnjection Among Persons Who Inject Drugs in San Diego, California, and Tijuana, Baja California, Mexico. J Stud Alcohol Drugs. 2016; 77(5):774-81. Nutt D, King LA, Saulsbury W, Blakemore C. Development of a rational scale to assess the harm of drugs of potential misuse. Lancet. 2007; 369(9566):1047-53. Socias ME, Kerr T, Wood E, Dong H, Lake S, Hayashi K, DeBeck K, Jutras- Aswad D, Montaner J, Milloy MJ. Intentional cannabis use to reduce crack cocaine use in a Canadian setting: A longitudinal analysis. Addict Behav. 2017; 72:138-143. 118 Versão: 05/07/2018 Capítulo 6 Uso de múltiplas substâncias Neste capítulo são apresentadas as estimativas de uso de múltiplas substâncias pela população brasileira de 12 a 65 anos de idade. Essas estimativas se referem ao número de indivíduos que reportaram uso nos últimos 12 meses de (1) álcool e tabaco, (2) álcool e pelo menos uma droga ilícita, e (3) álcool e pelo menos um medicamento não-prescrito. Assim, os resultados apresentados referem-se ao consumo, em um período de 12 meses, de álcool e pelo menos outra substância, sejam elas utilizadas de forma concomitante (em um mesmo momento) ou não (ou seja, o uso das diferentes substâncias pode alternar-se ao longo do período do tempo). Estimativas para o total da população de pesquisa As estimativas de pessoas e prevalências do consumo, nos últimos 12 meses, de múltiplas substâncias no Brasil, por grupo, são apresentadas nos Gráficos 6.1 e 6.2. Aproximadamente 11,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos (17,8 milhões de indivíduos) consumiu álcool e tabaco nos últimos 12 meses. Cerca de 2,6% consumiu álcool e pelo menos uma substância ilícita (quase 4 milhões de indivíduos) e 1,5% (ou 2,3 milhões de pessoas) consumiu álcool e algum medicamento não prescrito nos últimos 12 meses.   119 Versão: 05/07/2018 Gráfico 6.1 - Número de pessoas de 12 a 65 anos que consumiram múltiplas substâncias nos últimos 12 meses por grupo - Brasil, 2015 22.000 17.839 17.000 VI (5 o & 12.000 º a ª.) 'o W e» &- g 7.000 5 3.976 2.346 Álcool e tabaco Álcool e pelo menos Álcool e pelo menos -3000 uma droga ilícita um medicamento não prescrito Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Gráfico 6.2 - Prevalência de consumo de múltiplas substâncias nos últimos 12 meses por grupo - Brasil, 2015 14 12 10 g .ª 8 U f: º 2 6 o l- a. 4 1,5 2 _ & Álcool e tabaco Álcool e pelo menos Álcool e pelo menos um uma droga ilícita medicamento não prescrito Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. 120 Versão: 05/07/2018 121 Estimativas por sexo O uso de álcool e tabaco e o uso de álcool e pelo menos uma substância ilícita entre os homens foram estatisticamente superiores aos percentuais estimados entre as mulheres (15,5 vs. 8,0% e 4,2 vs. 1,1%, respectivamente). Contudo as mulheres apresentaram prevalência superior à dos homens no consumo de álcool e pelo menos um medicamento não prescrito (1,8 vs. 1,3% respectivamente), embora haja sobreposição dos intervalos de confiança. Tabela 6.1 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de uso de múltiplas substâncias nos últimos 12 meses por grupo, segundo o sexo - Brasil, 2015 Álcool e tabaco Álcool e pelo menos uma droga ilícita Álcool e pelo menos um medicamento Sexo não-prescrito Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) _ _. LS (1.000) _ _. LS (1.000) _ _. LS Total 17.839 11,7 11,0 12,3 3.976 2,6 2,2 3,0 2.346 1,5 1,3 1,8 Homens 11.503 15,5 14,3 16,7 3.141 4,2 3,5 5,0 948 1,3 0,9 1,6 Mulheres 6.336 8,0 7,4 8,7 834 1,1 0,8 1,3 1.399 1,8 1,4 2,2 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por faixa etária O consumo de múltiplas substâncias nos últimos 12 meses foi mais frequente entre os adultos de 18 a 34 anos, para todas as combinações avaliadas. Destaca-se que mais de um milhão de adolescentes consumiram álcool e tabaco nos 12 meses anteriores à pesquisa, e quase 400 mil adolescentes consumiram álcool e pelo menos uma substância ilícita, o que representa 2,0% de indivíduos desse grupo etário. Versão: 05/07/2018 Tabela 6.2 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de uso de múltiplas substâncias nos últimos 12 meses por grupo, segundo a faixa etária - Brasil, 2015 Álcool e pelo menos um medicamento não-prescrito Álcool e pelo menos Álcool e tabaco . . . uma droga I C ta Faixa etária Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 17.839 11,7 11,0 12,3 3.976 2,6 2,2 3,0 2.346 1,5 1,3 1,8 12a17 anos 1.092 5,4 3,4 7,4 397 2,0 0,7 3,2 162 0,8 0,0 1,6 18a24 anos 3.576 16,0 13,7 18,4 1.428 6,4 5,0 7,8 373 1,7 1,0 2,3 25a34 anos 4.117 13,0 11,6 14,4 1.262 4,0 2,8 5,2 586 1,9 1,3 2,4 35a44 anos 3.283 10,8 9,5 12,1 490 1,6 1,1 2,1 498 1,6 1,0 2,3 45a54 anos 3.394 12,8 11,3 14,3 281 1,1 0,6 1,5 425 1,6 1,2 2,1 55a65 anos 2.377 10,8 9,4 12,3 118 0,5 0,2 0,9 302 1,4 0,7 2,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de connança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por nível de escolaridade Para avaliar o consumo de múltiplas substâncias nos últimos 12 meses entre indivíduos com diferentes níveis de escolaridade, levou-se em consideração apenas os indivíduos de 18 a 65 anos. O consumo de álcool e tabaco foi estatisticamente superior entre os indivíduos sem instrução ou até com o nível fundamental incompleto quando comparados com os indivíduos com nível superior (14,8% vs. 10,6%, respectivamente). De modo oposto, o uso de álcool e pelo menos uma droga ilícita ou pelo menos um medicamento não prescrito parece estar diretamente associado ao nível de escolaridade, ou seja, à medida que o nível de escolaridade se eleva, são maiores as prevalências de consumo múltiplo dessas substâncias. 122 Versão: 05/07/2018 Tabela 6.3 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de uso de múltiplas substâncias nos últimos 12 meses por grupo, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Alcool e pelo menos Álcool e tabaco Alcool e pelo menos um medicamento não- Nível de uma droga ilícita . prescrito escolarldade Pessoas 0/ IC95% Pessoas 0/ IC95% Pessoas 0/ IC95% (1.000) " LI LS (1.000) º LI LS (1.000) º Ll LS Total 16.747 12,6 11,9 13,4 3.579 2,7 2,3 3,1 2.184 1,6 1,4 1,9 Sem instrução e fundamental 6.412 14,8 13,5 16,2 860 2,0 1,5 2,5 508 1,2 0,8 1,6 incompleto Fundamental completoemédio 3.606 13,4 12,0 14,9 763 2,8 2,0 3,7 335 1,3 0,9 1,6 incompleto Médio completo e superior 5.103 10,8 9,6 11,9 1.439 3,0 2,4 3,7 945 2,0 1,5 2,5 incompleto Sªpºf'P'ººmp'ºtº 1.626 10,6 8,8 12,3 517 3,4 1,3 5,4 396 2,6 1,7 3,5 ou mais Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% e o intervalo de connança de 95% (LI — Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas para os domínios geográficos da amostra Comparando resultados referentes aos diferentes domínios geográficos que compõem o III Levantamento, observou-se que, a prevalência de indivíduos que fizeram uso de álcool e tabaco nos últimos 12 meses foi maior na Região Sul (14,7%), seguidas das Regiões Centro-Oeste (12,8%) e Sudeste (12,3%). Essas Regiões apresentaram prevalências desse uso múltiplo estatisticamente superiores às prevalências das regiões Nordeste (9,6%) e Norte (9,0%). Da mesma forma, o uso de álcool e tabaco foi mais frequente no Brasil metropolitano do que no Brasil não-metropolitano. Em relação ao consumo de álcool e substâncias ilícitas, não houve diferença estatisticamente significativa entre as macrorregiões. A prevalência estimada no Brasil urbano foi mais que o dobro da observada no Brasil rural (2,9 vs. 1,4%, respectivamente). Também se observou que no conjunto de municípios grandes (com mais de 200 mil habitantes) houve prevalência mais de duas vezes maior do a prevalência estimada para municípios de médio porte e quase 4 vezes a estimativa dos municípios de pequeno porte (3,8%, 1,8% e 1,0%, respectivamente). 123 Versão: 05/07/2018 O uso de álcool e algum medicamento não prescrito foi estaticamente maior no Brasil metropolitano do que não metropolitano (2,2% vs. 1,3%). Não foram observadas diferenças estaticamente significativas nas demais comparações. Tabela 6.4 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de uso de múltiplas substâncias nos últimos 12 meses por grupo, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 Álcool e tabaco Álcool e pelo menos Álcool e pelo menos um medicamento Domínios uma droga ilícita nã o-pres crito geograficos da amostra Pessoas IC95% Pessoas IC95% Pessoas IC95% (1.000) º L. LS (1.000) º “ (1.000) º É Total 17.839 11,7 11,0 12,3 3.976 2,6 2,2 3,0 2.346 1,5 1,3 1,8 Região Norte 1.138 9,0 7,4 10,7 291 2,3 1,3 3,4 114 0,9 0,4 1,4 Região Nordeste 4.010 9,6 8,2 11,0 856 2,1 1,4 2,7 519 1,2 0,8 1,7 Região Sudeste 7.958 12,3 11,2 13,3 1.940 3,0 2,3 3,7 1.119 1,7 1,2 2,2 Região Sul 3.246 14,7 12,5 16,8 551 2,5 1,6 3,3 445 2,0 1,4 2,6 Região Centro-Oeste 1.487 12,8 11,2 14,3 338 2,9 1,9 3,9 151 1,3 0,6 2,0 Brasil urbano1 15.181 12,0 11,2 12,8 3.617 2,9 2,4 3,3 2.036 1,6 1,3 1,9 Brasil rural 2.658 10,1 8,6 11,5 359 1,4 0,8 2,0 310 1,2 0,5 1,9 Brasil metropolitano2 6.439 13,5 12,4 14,7 1.861 3,9 3,0 4,8 1.030 2,2 1,7 2,7 ãªíggjiªtªanº 11.400 10,8 9,9 11,7 2.115 2,0 1,6 2,4 1.316 1,3 0,9 1,6 Conjunto das capitais 4.653 13,3 11,9 14,7 1.482 4,2 3,0 5,4 576 1,6 1,1 2,2 Brasil, exceto capitais 13.186 11,2 10,4 12,0 2.493 2,1 1,8 2,5 1.771 1,5 1,2 1,8 Municípios grandes3 8.815 13,0 12,1 13,9 2.559 3,8 3,1 4,5 1.165 1,7 1,4 2,1 Municípios médios3 7.527 10,5 9,3 11,7 1.281 1,8 1,3 2,3 1.037 1,5 1,0 1,9 Municípios pequenos3 1.497 11,0 9,0 12,9 136 1,0 0,4 1,6 144 1,1 0,5 1,6 Faixa defronteira4 992 10,8 8,7 12,9 196 2,1 0,9 3,4 87 1,0 0,3 1,6 Brasil, exceto fronteira 16.847 11,7 11,0 12,4 3.779 2,6 2,2 3,0 2.259 1,6 1,3 1,9 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a epoca do Censo Demográfico 2010. Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. Municipios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou 1 2 3 4 124 igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. Versão: 05/07/2018 Capítulo 7 Dependência de substâncias e tratamento Neste capítulo são apresentadas as estimativas de dependência de substâncias (álcool; alguma substância, exceto álcool e tabaco; e álcool e alguma substância, exceto tabaco) nos últimos 12 meses. Também são apresentadas estimativas sobre o número de pessoas que estiveram em tratamento para uso de tabaco, álcool e outras substâncias na vida, para a população de pesquisa (população brasileira de 12 a 65 anos de idade). As estimativas referentes à dependência de tabaco são apresentadas no Capitulo 4. A dependência foi avaliada utilizando os critérios diagnósticos do ‘Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders’ (DSM-IV), 4ª edição (APA, 2002). Assim, para o uso de solventes e maconha, um indivíduo foi considerado dependente se preenchesse três ou mais dos seis seguintes critérios: 1. Gastou grande parte do seu tempo para conseguir, usar ou se recuperar do efeito da substância; 2. Usou a substância com maior frequência ou em maior quantidade do que pretendia; 3. Precisou de quantidades maiores (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito; 4. Não conseguiu diminuir ou parar de usar a substância; 5. Continuou a utilizar a substância mesmo após ter conhecimento de que ela estava causando ou agravando problemas de saúde físicos ou mentais; 6. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às atividades sociais, de trabalho ou de lazer devido ao uso da substância. Para o uso de álcool, tranquilizantes benzodiazepínicos, estimulantes anfetamínicos, cocaína e crack ou similares, um sétimo critério foi avaliado. Este critério é definido pela resposta positiva a sintomas de abstinência (que variam de acordo com a substância). Nesse caso, um indivíduo foi considerado dependente se preenchesse três de sete critérios. É importante observar que para fins de comparação com os I e II Levantamentos Domiciliares sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil, se 125 Versão: 05/07/2018 deve considerar que os estudos anteriores utilizaram um número menor de critérios para definição de dependência. O presente capítulo é subdividido em quatro seções: (1) álcool: (2) outras substâncias, exceto álcool e tabaco; (3) álcool e outras substâncias, exceto tabaco; e (4) tratamento. Pela primeira vez, em inquéritos nacionais sobre o uso de substâncias, as estimativas de dependência são apresentadas considerando dois denominadores: a população de pesquisa total (pessoas de 12 a 65 anos) e a subpopulação que consumiu as substâncias aferidas nos 12 meses anteriores à pesquisa. Essas estimativas têm diferentes motivos: a primeira razão é o fato de que, nos inquéritos nacionais, se mensuram somente sintomas que ocorrem nos 12 meses anteriores à entrevista. Isto inviabiliza que se estime dependência na vida e pode subestimar as prevalências de uso dependente na população geral ao longo do tempo (pois exclui abstinentes há mais de 12 meses). Assim, a estimativa obtida para a população geral é importante para a comparação histórica e mensuração da necessidade e impacto de políticas públicas ao longo dos anos. Por outro lado, a prevalência de dependência entre indivíduos que consumiram diferentes tipos substâncias nos últimos 12 meses é importante para que se possa avaliar e comparar as necessidades de diferentes formas de tratamento/serviços em um determinado ano. 7.1.Álcool Aproximadamente 2,3 milhões de pessoas entre 12 e 65 anos apresentaram dependência de álcool nos 12 meses anteriores à pesquisa (segundo os critérios do DSM-IV). Isso representa 1,5% dos indivíduos da população de pesquisa e 3,5% dos indivíduos que consumiram álcool no último ano, conforme pode ser observado na Figura 7.1.1. É importante ressaltar que 119 mil dependentes eram adolescentes de 12 a 17 anos. 126 Versão: 05/07/2018 Figura 7.1.1 — Prevalência de dependência de álcool nos últimos 12 meses na população de 12 a 65 anos e para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de álcool nos últimos 12 meses - Brasil, 2015 2,5 5,0 4,5 2,0 4,0 &“ aº“ 35 .ª 1,5 _g 3,0 “é É º º 2'5 9 1,0 9 2,0 9.” E o. o. 1,5 0,5 1,0 0,5 0,0 0,0 População de pesquisa Usuários de álcool Estimativas por sexo Considerando a totalidade da população de pesquisa, a dependência de álcool nos últimos 12 meses foi 3,4 vezes mais frequente entre os homens (2,4%) do que entre as mulheres (0,7%). Considerando apenas os indivíduos que fizeram algum uso de álcool no ano anterior à pesquisa, a prevalência de dependência de álcool nos últimos 12 meses foi duas vezes maior entre os homens (4,6%) do que entre as mulheres (2,1%)— conforme se observa na Tabela 7.1 .1. Tabela 7.1.1 — Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de álcool e prevalência de dependência de bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool nos últimos 12 meses, segundo o sexo — Brasil, 2015 População de Usuários de álcool pesqunsa Sªxº Pisãããs IC95º/ IC95º/ . º o ( ) % __ % __ LI LS LI LS Total 2.328 1,5 1,2 1,8 3,5 2,8 4,2 Homens 1.750 2,4 1,8 2,9 4,6 3,6 5,5 Mulheres 578 0,7 0,5 1 ,O 2,1 1,4 2,7 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). 127 Versão: 05/07/2018 Estimativas por faixa etária Considerando a totalidade da população de pesquisa, entre os indivíduos maiores de 18 anos, a prevalência de dependência de álcool nos últimos 12 meses variou de 1,1% a 2,2% (as diferenças não são estatisticamente significativas). Entre os usuários de álcool, a prevalência de dependência variou de 2,5% a 4,1% entre as faixas etárias, sendo que não houve diferença estatisticamente significativa entre elas. É importante notar que entre os adolescentes (12-17 anos) que consumiram álcool, a prevalência de dependência foi de 2,6%, enquanto na população total de adolescentes nessa faixa etária foi de 0,6%. A razão entre a prevalência de dependência entre indivíduos que consumiram álcool e prevalência de dependência na população geral (2,6%/0,6%) nessa faixa etária foi a que apresentou maior magnitude (4,3) - o que pode indicar uma chance maior de dependência entre os indivíduos que iniciam o consumo de álcool mais precocemente. Tabela 7.1.2 — Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de álcool e prevalência de dependência de bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool nos últimos 12 meses, segundo a faixa etária - Brasil, 2015 População de Usuários de álcool pesqmsa Faixa etária Pessoas (1 _000) IC95% IC95% % __ % _— LI LS LI LS Total 2.328 1,5 1,2 1,8 3,5 2,8 4,2 12 a 17 anos 119 0,6 0,0 1,1 2,6 0,1 5,2 18 a 24 anos 483 2,2 1,2 3,1 4,1 2,3 5,8 25 a 34 anos 640 2,0 1,3 2,7 3,9 2,5 5,3 35 a 44 anos 495 1,6 1,1 2,1 3,5 2,5 4,6 45 a 54 anos 281 1,1 0,6 1,5 2,5 1,4 3,5 55 a 65 anos 310 1,4 0,8 2,0 4,0 2,4 5,7 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). 128 Versão: 05/07/2018 Estimativas por nível de escolaridade Em 2015, considerando apenas as pessoas de 18 a 65 anos, a prevalência de dependência de álcool nos últimos 12 meses apresentou valores decrescentes com o aumento da escolaridade. Ela foi 5,2 vezes maior entre indivíduos que consumiam álcool no último ano e não tinham instrução/com ensino fundamental incompleto (6,2%) quando comparados ao grupo de maior escolaridade (1,2% entre indivíduos com ensino superior completo ou mais). Tabela 7.1.3 — Número de pessoas de 18 a 65 anos dependentes de álcool e prevalência de dependência de álcool nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool nos últimos 12 meses, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Populaçao de Usuários de álcool . . Pessoas pesqmsa Nivel de escolaridade (1.000) "395% “395% % __ % __ LI LS LI LS Total 2.210 1,7 1,3 2,0 3,7 2,9 4,3 Sem instrução e fundamental incompleto 1.023 2,4 1,8 2,9 6,2 4,8 7,7 Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo ou mais 111 0,7 0,3 1,2 1,2 0,5 1,9 507 1,9 1,2 2,6 4,1 2,6 5,7 569 1,2 0,8 1,6 2,4 1,6 3,2 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas para os domínios geográficos da amostra Em relação aos domínios geográficos da amostra, entre os usuários de álcool, a maior prevalência de dependência de álcool foi encontrada na Região Norte (5,1%) e a menor na Região Sul (1,5%) - sendo esta diferença estatisticamente significativa. As diferenças encontradas nos demais domínios de estimação não foram estatisticamente significativas, conforme se obseva na Tabela 7.1.4. 129 Versão: 05/07/2018 Tabela 7.1.4 — Número pessoas de 12 a 65 anos dependentes de álcool e prevalência de dependência de bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool nos últimos 12 meses, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 População de Usuários de álcool Domínios geográficos Pessoas pesqunsa da amostra (1.000) % IC95% % IC95% LI LS LI LS Total 2.328 1,5 1,2 1,8 3,5 2,8 4,2 Região Norte 219 1,7 1,0 2,5 5,1 3,1 7,0 Região Nordeste 829 2,0 1,4 2,6 4,8 3,3 6,3 Região Sudeste 980 1,5 0,9 2,1 3,4 2,2 4,6 Região Sul 152 0,7 0,3 1,1 1,5 0,6 2,3 Região Centro-Oeste 148 1,3 0,6 2,0 2,9 1,3 4,6 Brasil urbano ' 1.816 1,4 1,1 1,7 3,3 2,6 3,9 Brasil rural 512 1,9 1,0 2,8 4,8 2,6 6,9 Brasil metropolitano º 783 1,7 1,2 2,0 3,5 2,6 4,4 Brasil não metropolitano 1.545 1,5 1,1 1,9 3,6 2,6 4,5 Conjunto das capitais 491 1,4 1,0 1,8 3,0 2,0 3,9 Brasil, exceto capitais 1.837 1,6 1,2 1,9 3,7 2,8 4,6 Municipios grandes 3 921 1,4 1,1 1,7 2,9 2,3 3,6 Municipios médios 3 1.119 1,6 1,1 2,0 3,9 2,8 5,0 Municípios pequenos 3 288 2,1 0,0 4,2 5,1 0,2 9,9 Faixa de fronteira 4 134 1,5 0,7 2,3 3,9 1,8 6,0 Brasil, exceto fronteira 2.194 1,5 1,2 1,9 3,5 2,8 4,3 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de contiança de 95% (Ll - Limite Inferior e LS - Limite Superior). ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. 130 Versão: 05/07/2018 7.2. Alguma substância, exceto álcool e tabaco Aproximadamente 1,2 milhões de indivíduos de 12 a 65 anos apresentaram dependência de alguma substância, que não álcool ou tabaco, nos 12 meses anteriores à pesquisa. Isso representa uma prevalência de 0,8% de dependentes na população geral e uma prevalência de 13,6% entre indivíduos que consumiram alguma substância nos últimos 12 meses (Figura 7.2.1). Nos Gráficos 7.2.2 e 7.2.3 se observam as prevalências de dependência por substância, sendo que as dependências de maconha, benzodiazepínicos e cocaína foram as mais frequentes. Figura 7.2.1 — Prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses na população de 12 a 65 anos e para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de alguma substância nos últimos 12 meses - Brasil, 2015 1,2 20,0 1,0 15,0 É. 0,8 5 (O m 'o 'o É 0,6 ª 10,0 ro to > > e 0,4 2 O. 0. 5,0 0,2 0,0 0,0 POPUIªçªº de pesquusa Usuários de alguma substância, exceto álcool e tabaco 131 Versão: 05/07/2018 Gráfico 7.2.1— Prevalência de dependência por droga, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses na população de 12 a 65 anos - Brasil, 2015 0,29 Solventes FIO] Estimulantes Anfetamínicos I—Q'O 0 20 0,18 Cocaína Tranquilizantes benzodiazepínicos ——_l Opiáceos 1 Quetamina 0,00 Crack ! 0, 14 ! 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Gráfico 7.2.2 — Prevalência de dependência por droga, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de alguma droga, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses - Brasil, 2015 Maconha Solventes Tranquilizantes benzodiazepínicos Estimulantes Anfetamínicos Cocaína Crack Opiáceos Quetamina 5,08 _0,12 347 ! 0,21 - ' 0,00 O H N ou J:. m O“- 132 Versão: 05/07/2018 Estimativas por sexo Não houve diferença estatisticamente significativa na prevalência de dependência de alguma substância (exceto álcool e tabaco) entre homens e mulheres (Tabela 7.2.1 ), embora as frequências possam ser diferentes entre os sexos ao se analisar os dados desagregados por tipo de substância (vide Capítulos 4 e 5). Tabela 7.2.1 — Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de alguma substância, exceto álcool e tabaco, e prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram alguma substância nos últimos 12 meses, exceto álcool e tabaco, segundo o sexo - Brasil, 2015 Po ula "o de Usuários de alguma p çª. substância, exceto pesqmsa , Pessoas alcool e tabaco Sexo (1 000) ' IC95% IC95% % __ % _— LI LS LI LS Total 1.176 0,8 0,5 1,0 13,6 9,2 18,0 Homens 626 0,8 0,4 1,3 13,5 6,7 20,2 Mulheres 550 0,7 0,4 1,0 13,8 8,9 18,7 133 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por faixa etária A dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses foi mais frequente entre os indivíduos de 25 a 34 anos (1,6%), sendo que dos 1,2 milhões de dependentes, 517 mil encontram-se nesse grupo etário. Também é importante notar que aproximadamente 38 mil dependentes são adolescentes (12 a 17 anos) e aproximadamente 117 mil estão entre 55 e 65 anos. Versão: 05/07/2018 Tabela 7.2.2 — Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de alguma substância, exceto álcool e tabaco, e prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses, segundo a faixa etária - Brasil, 2015 População de Usuarlos de alguma . substanCIa, exceto pesqmsa . . . . Pessoas alcool e tabaco Faixa etarla (1 000) ' IC95% IC95% % __ % __ LI LS LI LS Total 1.176 0,8 0,5 1,0 13,6 9,2 18,0 12 a 17 anos 38 0,2 0,0 0,5 5,4 0,0 13,4 18 a 24 anos 195 0,9 0,3 1,4 10,2 4,2 16,1 25 a 34 anos 517 1,6 0,6 2,7 21,7 10,1 33,3 35 a 44 anos 174 0,6 0,2 0,9 11,6 4,9 18,3 45 a 54 anos 133 0,5 0,2 0,8 10,4 4,9 15,8 55 a 65 anos 117 0,5 0,0 1,1 14,0 0,2 27,8 134 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI — Limite Inferior e LS — Limite Superior). Estimativas por nível de escolaridade Em relação a escolaridade, considerando apenas os indivíduos de 18 a 65 anos, a dependência de alguma substância na vida foi mais frequente entre pessoas com nível de escolaridade mais alto — de forma inversa aos achados de álcool - embora as diferenças não tenham sido estatisticamente significativas (Tabela 7.2.3). Versão: 05/07/2018 Tabela 7.2.3 — Número de pessoas de 18 a 65 anos dependentes de alguma substância, exceto álcool e tabaco, e prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Po ula ão de Usuários de alguma p ç. droga, exceto álcool e Pessoas pesquisa tabaco Nível de escolaridade (1 000) ' IC95% IC95% % —— % _— LI LS LI LS Total 1.137 0,9 0,5 1,2 13,7 9,2 18,2 _Sem instrução e fundamental 394 0,9 0,5 1,3 17,8 10,6 25,0 incompleto Fu,“?ªmªmª' ººmp'ºtº º 178 0,7 0,3 1,0 10,3 5,0 15,6 medio incompleto Médio completo e superior 362 0,8 0,4 171 11,6 6,9 16,3 incompleto Superior completo ou mais 203 1'3 ººº 3'3 1613 0,0 37=º Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas para os domínios geográficos da amostra Em relação aos domínios geográficos, a prevalência de dependência de alguma substância (exceto álcool e tabaco) foi mais baixa na faixa de fronteira (0,1%) do que no restante do país (0,8%)— sendo está diferença estatisticamente significativa. Embora a prevalência de dependência tenha sido mais alta na Região Sudeste do que nas demais regiões, as diferenças não foram estatisticamente significativas neste domínio de estimação. Da mesma forma, não foram encontradas diferenças significativas nos demais domínios. 135 Versão: 05/07/2018 Tabela 7.2.4 — Número pessoas de 12 a 65 anos dependentes de alguma substância exceto álcool e tabaco, e prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 F'ºW'ªçªf'ªº 1311353330??? Domínios geográficos da Pessoas pesqmsa álcool e tabaco amostra (1.000) IC95% IC95% % __ % __ LI LS LI LS Total 1.176 0,8 0,5 1,0 13,6 9,2 18,0 Região Norte 36 0,3 0,0 0,6 6,3 0,0 13,1 Região Nordeste 308 0,7 0,3 1,2 14,3 6,3 22,3 Região Sudeste 639 1,0 0,4 1,5 15,6 7,8 23,4 Região Sul 119 0,5 0,2 0,8 9,6 4,6 14,6 Região Centro-Oeste 73 0,6 0,1 1,1 13,1 3,9 22,4 Brasil urbano ' 1.103 0,9 0,5 1,2 14,6 9,7 19,5 Brasil rural 73 0,3 0,1 0,5 6,8 1,2 12,3 Brasil metropolitano º 538 1,1 0,4 1,9 15,1 6,5 23,6 Brasil não metropolitano 637 0,6 0,4 0,8 12,6 8,3 16,9 Conjunto das capitais 432 1,2 0,3 2,2 18,2 6,6 29,7 Brasil, exceto capitais 743 0,6 0,4 0,9 11,9 7,9 15,9 Municípios grandes 3 677 1,0 0,5 1,5 14,7 8,2 21,2 Municípios médios 3 463 0,7 0,3 1,0 13,1 6,6 19,6 Municípios pequenos 3 36 0,3 0,0 0,5 7,2 1,7 12,7 Faixa de fronteira 4 12 0,1 0,0 0,3 3,5 0,0 7,4 Brasil, exceto fronteira 1.163 0,8 0,5 1,1 14,0 9,5 18,6 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% e o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. 136 Versão: 05/07/2018 7.3. Álcool ou alguma substância, exceto tabaco Aproximadamente 3,3 milhões de indivíduos maiores de 12 anos apresentaram critérios para dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos 12 meses anteriores à pesquisa. Isso representa 2,2% dos indivíduos da população de pesquisa e 4,8% dos indivíduos que consumiram álcool ou alguma substância no último ano, conforme pode ser observado no Gránco 7.3.1. Gráfico 7.3.1 — Prevalência de dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses para a população de 12 a 65 anos e para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses — Brasil, 2015 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 Prevalência (%) 0,5 0,0 População de pesquisa Prevalência (%) 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Usuários de álcool e alguma droga Estimativas por sexo A dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, foi mais prevalente entre os homens (3,0%) do que entre as mulheres (1,4%), sendo esta diferença estatisticamente significativa, conforme se observa na Tabela 7.3.1. 137 Versão: 05/07/2018 Tabela 7.3.1 — Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, e prevalência de dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses, segundo o sexo - Brasil, 2015 .. Usuários de álcool e Populaçao de . . . alguma substancna, pesqmsa Pessoas exceto tabaco Sexo (1.000) IC95% IC95% % __ % _— LI LS LI LS Total 3.304 2,2 1,8 2,6 4,8 3,9 5,7 Homens 2.235 3,0 2,3 3,7 5,7 4,4 6,9 Mulheres 1.069 1,4 1,0 1,7 3,6 2,7 4,6 138 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por faixa etária Indivíduos com idade compreendida entre os 25 e 34 anos apresentaram a maior prevalência de dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses (3,5%). Aproximadamente 145 mil adolescentes e 419 mil indivíduos com idade entre os 55 e 65 anos foram considerados dependentes de álcool ou alguma outra substância, exceto tabaco. Versão: 05/07/2018 Tabela 7.3.2 — Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, e prevalência de dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses, segundo a faixa etária - Brasil, 2015 População de pesquisa Usuários de álcool e alguma substância, Faixa etária Pessoas exceto tabaco (1.000) IC95% IC95% % __ % _— LI LS LI LS Total 3.304 2,2 1,8 2,6 4,8 3,9 5,7 12 a 17 anos 145 0,7 0,1 1,3 3,1 0,4 5,8 18 a 24 anos 598 2,7 1,7 3,7 4,9 3,1 6,7 25 a 34 anos 1.116 3,5 2,3 4,8 6,5 4,2 8,8 35 a 44 anos 621 2,0 1,5 2,6 4,2 3,1 5,4 45 a 54 anos 404 1,5 1,0 2,0 3,4 2,2 4,5 55 a 65 anos 419 1,9 1,1 2,7 5,2 3,1 7,2 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95º/o é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por nível de escolaridade Em 2015, considerando apenas os indivíduos de 18 a 65 anos, indivíduos sem instrução ou com ensino fundamental incompleto apresentaram a maior prevalência de dependência de álcool ou alguma substância nos últimos 12 meses, embora as diferenças não tenham sido estatisticamente significativas quando comparadas com os demais níveis de escolaridade. 139 Versão: 05/07/2018 Tabela 7.3.3 — Número de pessoas de 18 a 65 anos dependentes de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, e prevalência de dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 População de Usuarlos de alcool e pesquisa alguma droga, exceto . . Pessoas tabaco Nivel de escolaridade “ 000) ' IC95% IC95% % % _— LI LS LI LS Total 3.159 2,4 1,9 2,8 2,8 1,9 2,8 Sem instrução e fundamental 1 307 3 0 2 3 3 7 3 0 2 3 3 7 incompleto ' ' ' ' ' ' ' Fundamental completo e 675 2 5 1 7 3 4 2 5 1 7 3 4 médio incompleto ' ' ' ' ' ' Médio completo e superior 862 1 8 1 3 2 3 1 8 1 3 2 3 incompleto ' ' ' ' ' ' 314 2,0 0,1 4,0 2,0 0,1 4,0 Superior completo ou mais Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas para os domínios geográficos da amostra A menor prevalência de dependência de álcool ou outras substâncias foi encontrada na Região Sul, quando comparada as demais regiões geográficas, mas as diferenças nesse domínio de estimação não são estatisticamente significativas. Da mesma forma, as diferenças encontradas nos demais domínios também não foram significativas. 140 Versão: 05/07/2018 Tabela 7.3.4 — Número pessoas de 12 a 65 anos dependentes de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, e prevalência de dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 População de Usuários de álcool e . alguma substanCIa, Domínios geográficos Pessoas pesqwsa exceto tabaco da amostra (1.000) IC95% IC95% % __ % __ LI LS LI LS Total 3.304 2,2 1,8 2,6 4,8 3,9 5,7 Região Norte 256 2,0 1,2 2,8 5,7 3,6 7,7 Região Nordeste 1.041 2,5 1,8 3,2 5,7 4,0 7,4 Região Sudeste 1.532 2,4 1,6 3,1 5,1 3,4 6,7 Região Sul 254 1,2 0,6 1,7 2,4 1,3 3,4 Região Centro-Oeste 221 1,9 1,1 2,7 4,3 2,5 6,1 Brasil urbano 1 2.749 2,2 1,7 2,6 4,8 3,9 5,7 Brasil rural 555 2,1 1,2 3,0 5,0 2,9 7,0 Brasil metropolitano º 1.263 2,7 1,8 3,5 5,4 3,8 7,0 Brasil não metropolitano 2.041 1,9 1,5 2,4 4,5 3,5 5,5 Conjunto das capitais 882 2,5 1,5 3,5 5,1 3,1 7,2 Brasil, exceto capitais 2.422 2,1 1,6 2,5 4,7 3,7 5,7 Municípios grandes 3 1.522 2,2 1,7 2,8 4,7 3,5 5,8 Municípios médios 3 1.463 2,0 1,5 2,6 4,9 3,6 6,1 Municípios pequenos 3 319 2,3 0,1 4,5 5,4 0,6 10,2 Faixa de fronteira 4 146 1,6 0,8 2,4 4,2 2,0 6,3 Brasil, exceto fronteira 3.158 2,2 1,8 2,6 4,8 3,9 5,8 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal à época do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. 141 Versão: 05/07/2018 7.4 Tratamento na vida Nesta seção, são apresentadas estimativas referentes ao número de indivíduos que referem ter recebido tratamento para uso de tabaco, álcool ou outras substâncias na vida, sendo importante observar que existem duas diferenças fundamentais nesta seção quando comparada às seções 7.1, 7.2 e 7.3: o período de tempo aqui considerado é “vida", não mais 12 meses, e o denominador é o número de indivíduos que reportaram uso de tabaco ou álcool ou alguma outra substância na vida. Estima-se que 1,6 milhões de indivíduos entre 12 e 65 anos receberam algum tipo de tratamento na vida, o que corresponde a 1,1% da população geral e 1,4% dos indivíduos que reportaram o uso de tabaco, álcool ou alguma outra substância na vida (Gráfico 7.4.1 ). Figura 7.4.1 — Prevalência de tratamento para uso de tabaco, álcool ou alguma outra substância na vida, na população de 12 a 65 anos e para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de tabaco, álcool ou alguma outra substância na vida - Brasil, 2015 2,5 2,5 2,0 2,0 3 $ 1,4 .E 1,5 .E 1,5 U U : C º º '; 1,0 “>“ 1,0 G) G) & & o. o. 0,5 0,5 0,0 0,0 População de pesquisa Usuários de tabaco, álcool ou outra substância As substâncias para as quais foi buscado o tratamento com maior frequência são apresentadas no gráfico 7.4.1, sendo que é necessário observar que um mesmo indivíduo pode ter recebido tratamento para o uso de mais de uma substância. 142 Versão: 05/07/2018 Gráfico 7.4.1 — Prevalência de tratamento na vida por substância, para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de alguma substância na vida - Brasil, 2015 0,61 Bebidas alcoólicas 0,31 Cocaína em pó 0,24 Crack, Merla, Oxi e pasta base 0,19 Maconha, haxixe ou skank 0,57 Tabaco 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 Estimativas por tipo de serviço O Gráfico 7.4.2 mostra o tipo de serviço onde indivíduos que reportaram uso de tabaco, álcool ou outra substancia referem ter recebido tratamento alguma vez na vida. Os locais mais frequentemente citados foram comunidades/fazendas terapêuticas, unidades de acolhimento e CAPS AD - sendo que o mesmo indivíduo pode ter recebido tratamento em mais de um serviço. 143 Versão: 05/07/2018 144 Gráfico 7.4.3 — Prevalência do tipo de serviço onde os indivíduos receberam algum tratamento na vida para uso de tabaco, álcool ou outra substância, para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de alguma substância na vida - Brasil, 2015 0 03 Grupo de auto-ajuda I—i Consultório ou clínica particular I-IO'O2 Consultório de rua l—OQO4 CAPS AD Unidade de acolhimento/CAT/albergue/casa viva Ambulatório CAPS geral 0,00 0,61 Internação em comunidade/fazenda terapêutica . l 0 00 Internação em hospital geral ou psiquiátrico ' 0,03 Hospital de emergência '— 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 Estimativas por sexo Os homens, em comparação com as mulheres, apresentaram uma maior prevalência de ter recebido tratamento para uso de tabaco, álcool ou outras substâncias na vida (1,8% vs. 1,1%, respectivamente), embora a diferença não tenha sido estatisticamente significativa (Tabela 7.4.1 ). Versão: 05/07/2018 Tabela 7.4.1 — Número de pessoas de 12 a 65 anos que receberam tratamento para uso de tabaco, álcool ou outra substancia e prevalência de tratamento para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de alguma substância na vida, segundo o sexo - Brasil, 2015 P Usuários de tabaco, álcool ou essoas que outra substância Sexo receberam tratamento o/ IC95% 1.000 º ( ) LI LS Total 1.602 1,4 1,2 1,7 Homens 1.019 1,8 1,3 2,2 Mulheres 584 1,1 0,8 1,4 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por faixa etária A prevalência de tratamento para uso de tabaco, álcool ou outras substâncias na vida foi mais frequente entre indivíduos de 45 a 65 anos, embora a diferença seja estatisticamente significativa apenas na comparação com indivíduos de12 a 24 anos (Tabela 7.4.2). É possível que essa diferença ocorra devido ao “tempo de exposição”, isto e, indivíduos mais velhos tiveram mais tempo de vida para buscar/receber tratamento do que os mais jovens. 145 Versão: 05/07/2018 Tabela 7.4.2 — Número de pessoas de 12 a 65 anos que receberam tratamento para uso de tabaco, álcool ou outra substancia e prevalência de tratamento para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de alguma substância na vida, segundo a faixa etária - Brasil, 2015 Pessoas que Usuários de tabaco, álcool ou outra substância Fªixª etáriª trªírª?) o c95% (1.000) A» L' LS Total 1.602 1,4 1,2 1,7 12 a 17 anos 17 0,2 0,0 0,7 18 a 24 anos 81 0,5 0,0 1,0 25 a 34 anos 302 1,2 0,7 1,7 35 a 44 anos 354 1,5 0,9 2,1 45 a 54 anos 482 2,3 1,4 3,1 55 a 65 anos 366 2,2 1,4 2,9 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas por nível de escolaridade Considerando apenas os indivíduos de 18 anos ou mais, o tratamento para uso de tabaco, álcool ou alguma substância na vida foi mais frequente entre pessoas com menor nível de escolaridade, embora as diferenças não sejam estatisticamente significativas. 146 Versão: 05/07/2018 Tabela 7.4.3 — Número de pessoas de 18 a 65 anos que receberam tratamento para uso de tabaco, álcool ou outra substancia e prevalência de tratamento para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de alguma substância na vida, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 P Usuários de tabaco, álcool essoas que ou outra droga Nível de escolaridade receberam tratamento o IC95% (1.000) A L' LS Total 1.585 1,3 1,0 1,5 Sem instrução e fundamental 703 1 7 1 2 2 2 incompleto ' ” ' Fundamental completo e médio 251 1 0 0 5 1 4 incompleto ' ” ' Médio completo e superior 464 1 0 O 7 1 4 incompleto ' ' ' Superior completo ou mais 167 1,1 0,6 1,7 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Estimativas para os domínios geográficos da amostra Finalmente, em relação aos domínios geográficos para os quais a amostra do III Levantamento foi desenhada, observou-se que a prevalência de tratamento para uso de tabaco, álcool ou alguma outra substância na vida foi maior na área urbana (quando comparada à área rural) e nos municípios grandes (quando comparados aos municípios pequenos). As diferenças, porém, não foram estatisticamente significativas nessas comparações, tampouco nos demais domínios de estimação (Tabela 7.4.4). 147 Versão: 05/07/2018 Tabela 7.4.4 — Número pessoas de 12 a 65 anos que receberam tratamento para uso de tabaco, álcool ou outra substância e prevalência de tratamento para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de alguma substância na vida, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 Pessoas que Usuários de tabaco, álcool ou Domínios geográficos da receberam outra SUbStªnc'ª amostra tra(t1a(r;:)%r)lto % IC95% ' LI LS Total 1,602 1,4 1,2 1,7 Região Norte 99 1,2 0,5 1,8 Região Nordeste 328 1,1 0,6 1,6 Região Sudeste 801 1,7 1,2 2,1 Região Sul 260 1,6 1,0 2,3 Região Centro-Oeste 115 1,3 0,6 1,9 Brasil urbano ' 1,416 1,5 1,3 1,8 Brasil rural 186 1,0 0,3 1,7 Brasil metropolitano º 501 1,4 1,0 1,8 Brasil não metropolitano 1,101 1,5 1,1 1,8 Conjunto das capitais 316 1,2 0,8 1,6 Brasil, exceto capitais 1,286 1,5 1,2 1,8 Municípios grandes 3 796 1,6 1,2 1,9 Municipios médios 3 704 1,4 0,9 1,8 Municípios pequenos 3 103 1,0 0,3 1,8 Faixa de fronteira 4 96 1,7 0,6 2,7 Brasil, exceto fronteira 1,506 1,4 1,2 1,7 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979. regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios é fornecida pelo IBGE. 148 Versão: 05/07/2018 Referências APA. Manual diagnóstico e estatístico de trasntornos mentais. 4 ed-Revista (DSM-IV-TR). Porto Alegre: ARTMED, 2002. Substance Abuse and Mental Health Services Administration, Results from the 2013 National Survey on Drug Use and Health: Summary of National Findings, NSDUH Series H-48, HHS Publication No. (SMA) 14-4863. Rockville, MD: Substance Abuse and Mental Health Services Administration, 2014. 149 Versão: 05/07/2018 Capitulo 8 Consequências do uso de álcool e substâncias ilícitas O presente capítulo apresenta os achados referentes a danos decorrentes diretamente do consumo, ou seja, problemas que aconteceram quando os indivíduos estavam sob efeito, de álcool ou de substâncias ilícitas nos 12 meses anteriores à entrevista. Para fins didáticos e de análise, esses problemas foram separados em 1) consequências na esfera dos acidentes de trânsito; 2) violência perpetrada pelo entrevistado compreendendo danos contra o patrimônio, injúrias e ofensas, e agressões; e, 3) lesões acidentais ou a que o entrevistado tenha sido vítima. As perguntas e opções de resposta estão relacionadas nas seções D10 e H2 do questionário (Anexo B). É importante ressaltar que questões mais detalhadas em relação à violência foram incluídas no questionário do III Levantamento (Seção J), mas não serão apresentadas no presente Capítulo. 8.1. Consequências relacionadas ao trânsito Conforme pode ser observado nos Gráficos 8.1.1 e 8.1.2, a consequência mais frequentemente associada ao uso de álcool foi dirigir sob o efeito de álcool, sendo estimado que aproximadamente 7,5% dos indivíduos maiores de 12 anos, nos últimos 12 meses − o que corresponde a, aproximadamente, 11.5 milhões de indivíduos que dirigiram sob efeito do álcool nos 12 meses anteriores à entrevista. De forma algo similar (guardadas as diferenças de magnitude), a consequência mais frequentemente associada ao uso de substâncias ilícitas também foi dirigir, sendo estimado que aproximadamente 0,7% dos indivíduos maiores de 12 anos, nos últimos 12 meses − o que corresponde a, aproximadamente, 1.060 indivíduos. Ou seja, o hiato em termos de abrangência populacional entre o ato de dirigir sob efeito do álcool e sob efeito das demais substâncias seria de uma ordem de magnitude (ou ainda, 10x mais frequente com relação ao álcool, na comparação com as demais substâncias). Abaixo serão apresentadas as estimativas referentes ao dirigir 150 Versão: 05/07/2018 sob efeito de álcool ou drogas estratificadas por sexo, idade, escolaridade e domínios geográficos. O envolvimento em acidentes de trânsito (o que compreende pessoas que dirigiram e que não dirigiram, mas se envolveram de qualquer modo em acidentes de trânsito, seja enquanto motoristas, passageiros ou transeuntes vítimas de acidente com veículo automotor) sob efeito tanto de álcool quanto de substâncias ilícitas apresentou prevalência substancialmente menor. Por conta disso, as estimativas por estratos apresentam baixa precisão e são apresentadas somente no Anexo A. Gráfico 8.1.1 - Número de pessoas (x 1000) de 12 a 65 anos que dirigiram e estiveram envolvidos em acidentes de trânsito enquanto estavam sob o efeito de álcool e sob o efeito de substâncias ilícitas, nos últimos 12 meses - Brasil, 2015 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. 151 Versão: 05/07/2018 Gráfico 8.1.2 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos que dirigiram e estiveram envolvidos em acidentes de trânsito enquanto estavam sob o efeito de álcool e sob o efeito de substâncias ilícitas, nos últimos 12 meses - Brasil, 2015    Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Estimativas por Sexo e Faixa Etária Aproximadamente 14% dos homens brasileiros de 12 a 65 anos dirigiram após consumir bebida alcoólica, nos 12 meses anteriores à entrevista. Já entre as mulheres esta estimativa foi de 1,8%. Em relação a substâncias ilícitas, este comportamento foi relatado por 0,7% dos homens e 0,1% das mulheres (Tabela 8.1.1). No que diz respeito à faixa etária, embora a estimativa pontual do comportamento de beber e dirigir, nos 12 meses anteriores à entrevista, ter sido maior entre indivíduos de 25 a 34 anos (11,9%), não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as faixas etária mais próximas, uma vez levados em conta os respectivos intervalos de confiança, que, em boa medida, se superpõem (Tabela 8.1.1). Cabe observar diferenças pronunciadas nas faixas mais jovens, que, formalmente, não estão habilitadas a dirigir, e só poderiam estar envolvidas em acidentes caso fossem passageiros ou vítimas de atropelamento, e nas faixas etárias mais velhas, em que se observa uma 152 Versão: 05/07/2018 redução digna de nota (que chega inclusive a zero em se tratando de substâncias ilícitas), talvez devido a uma conduta mais cautelosa em relação a uma infração claramente definida em lei, e passível de punição pecuniária relevante, alem de suspensão temporária da licença para dirigir. Tabela 8.1.1 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que dirigiram sob efeito de álcool e substâncias ilícitas nos últimos 12 meses, segundo o sexo e a faixa etária, Brasil - 2015 Sexo e faixa Sºb efeito de alcool sutíggnifiªªlgcãtas etária Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 11.475 7,5 6,8 8,1 604 0,4 0,3 0,5 Homens 10.023 13,5 12,3 14,7 511 0,7 0,4 0,9 Mulheres 1.452 1,8 1,5 2,2 94 0,1 0,0 0,2 12 a 17 anos 95 0,5 0,0 1,1 50 0,3 0,0 0,6 18a24 anos 1.910 8,6 6,9 10,2 147 0,7 0,2 1,1 25a 34 anos 3.774 11,9 10,2 13,6 280 0,9 0,5 1,3 35 a44 anos 2.885 9,5 8,2 10,8 109 0,4 0,2 0,6 45 a 54 anos 1.728 6,5 5,3 7,7 12 0,0 0,0 0,1 55 a 65 anos 1.083 4,9 3,9 5,9 8 0,0 0,0 0,1 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. Estimativas por nível de escolaridade Em 2015, considerando os indivíduos de 18 anos ou mais, a prevalência de beber e dirigir foi maior entre pessoas com ensino superior completo ou maior escolaridade. Esta estimativa segue a mesma tendência de uso do álcool, que também foi maior entre pessoas com maior escolaridade, como pode ser visto em detalhe no Capítulo 4. Já as estimativas do comportamento de dirigir sob o efeito de substância ilícita, nos 12 meses anteriores à entrevista, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando estratificadas por nivel de escolaridade (Tabela 8.1.2). 153 Versão: 05/07/2018 Tabela 8.1.2 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos que dirigiram sob efeito de álcool e substâncias ilícitas nos últimos 12 meses, segundo o nivel de escolaridade - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sob efeito de drogas Nivel de escolaridade Pessoas IC95% Pessoas 0 IC95% (1.000) º _, Ls (1.000) º L, LS Total 11.380 8,6 7,8 9,3 555 0,4 0,3 0,6 Sºm instruç㺠e 2.433 5,6 4,6 6,6 104 0,2 0,0 0,5 fundamental incompleto Fundªmentª' ººmp'ºtº º 1 881 7 0 5 7 8 3 133 0 5 0 2 0 8 médio incompleto ' ' ' ' ' ' ' Médiº Cºmpletº e 4.636 9,8 8,6 11,0 248 0,5 0,3 0,8 superior incompleto Sªpºr'º' ººm'º'ºtº º“ 2.430 15,8 13,0 18,6 69 0,4 0,1 0,8 mais Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. Estimativas para os domínios geográficos da amostra A Tabela 8.1.3 apresenta as estimativas para dirigir sob efeito de substâncias nos 12 meses anteriores à entrevista estratificadas pelos domínios de seleção para os quais o III Levantamento foi desenhado. De modo geral, apesar de haver diferença nas estimativas pontuais do beber e dirigir, elas não estatisticamente signincativas. O dirigir sob efeito de drogas foi mais frequente no Brasil urbano do que no rural, e nos municípios grandes quando comparados aos médios e pequenos. 154 Versão: 05/07/2018 Tabela 8.1.3 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que dirigiram sob efeito de álcool ou substâncias ilícitas nos últimos 12 meses, segundo os domínios geográncos da amostra - Brasil, 2015 Sob efeito de Sob efeito de álcool . . . . . substanCIas I c tas Domínios geográficos da amostra Pessoas % IC95% Pessoas % 35% (1.000) u LS (1-000) LI LS Total 11.475 7,5 6,8 8,1 604 0,4 0,3 0,5 Região Norte 678 5,4 3,6 7,2 16 0,1 0,0 0,4 Região Nordeste 3.271 7,8 6,5 9,1 96 0,2 0,1 0,4 Região Sudeste 4.741 7,3 6,3 8,3 325 0,5 0,3 0,7 Região Sul 1.620 7,3 5,5 9,1 80 0,4 0,1 0,7 Região Centro-Oeste 1.165 10,0 7,6 12,4 87 0,8 0,2 1,3 Brasil urbano1 9.563 7,6 6,9 8,2 599 0,5 0,3 0,6 Brasil rural 1.912 7,2 5,5 9,0 6 0,0 0,0 0,1 Brasil metropolitano2 3.684 7,7 6,6 8,9 310 0,7 0,4 0,9 Brasil não metropolitano 7.792 7,4 6,6 8,2 295 0,3 0,2 0,4 Conjunto das capitais 2.950 8,4 7,0 9,8 222 0,6 0,3 1,0 Brasil, exceto capitais 8.525 7,2 6,5 8,0 383 0,3 0,2 0,4 Municípios grandes3 5.521 8,1 7,3 9,0 461 0,7 0,4 0,9 Municípios médiosª 4.927 6,9 5,9 7,9 129 0,2 0,0 0,3 Municípios pequenos3 1.027 7,5 4,6 10,4 15 0,1 0,0 0,2 Faixa defronteira4 638 7,0 4,2 9,7 0 0,0 0,0 0,0 Brasil, exceto fronteira 10.838 7,5 6,9 8,2 604 0,4 0,3 0,6 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% e o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, alem da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios foi fornecida pelo IBGE. 8.2. Consequências relacionadas à violência perpetrada Os diversos eventos tabulados a seguir são substancialmente heterogêneos, sendo necessariamente analisa-los com a necessária cautela e detalhe. Ainda que, frequentemente, haja uma sobreposição ou mesmo um ciclo de violência perpetrada e sofrida, para fins didáticos os achados referentes a estas 155 Versão: 05/07/2018 diferentes modalidades de violência serão apresentados em tabelas e gráficos específicos, a seguir. Cabe observar, inicialmente, a disparidade flagrante entre os eventos associados ao álcool e ao conjunto de substâncias ilícitas, o que poderia ser explicado, ao menos hipoteticamente, a partir de um amplo conjunto de diferenças: o álcool é, de longe, a substância mais disponível e de maior aceitabilidade social, devido ao seu caráter lícito, portanto, sua presença bastante mais frequente em situações variadas de conflito, de gravidade crescente (discussão, destruição de patrimônio e agressão contra a pessoa) é inteiramente plausível. Finalmente, existe uma dimensão farmacológica: o álcool tem um efeito inibidor seletivo (a depender da dose ingerida) sobre circuitos neuronais associados à função de “censura” e “autocontrole”, portanto, a inibição da inibição, favoreceria a emergência de comportamentos habitualmente suprimidos, dentre eles a violência (ver a excelente revisão de Crews et al., 2016 [com destaque para figura 1]). Já o conjunto de substâncias ilícitas, assim reunidas com o propósito de dispor de números suficientemente grandes, reúne um compósito heterogêneo de substâncias com efeitos inibidores, estimulantes e perturbadores da percepção e consciência, com associações as mais diversas (inclusive de pequena monta, não documentadas e mesmo ausentes) com comportamentos violentos. O Gráfico 8.2.1 mostra que a forma mais frequente de violência reportada tanto sob o efeito de álcool quanto sob o efeito de drogas foi ter discutido com alguém (2,9% e 0,4% para álcool e drogas, respetivamente). 156 Versão: 05/07/2018 Gráfico 8.2.1- Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos que relataram ter perpetrado algum tipo de violência sob efeito de álcool ou de substâncias ilícitas, nos últimos 12 meses, segundo tipo de agressão - Brasil, 2015 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Estimativas por Sexo e Faixa Etária Aproximadamente 4,4 milhões de pessoas reportaram ter discutido com alguém sob efeito de álcool nos 12 meses anteriores à entrevista, sendo que destes 2,9 milhões eram homens e 1,5 milhões eram mulheres. A prevalência de ter reportado que “destruiu ou quebrou algo que não era seu” sob efeito de álcool também foi estaticamente significativa e maior entre homens do que entre mulheres (1,1% e 0,3%, respectivamente). As estimativas de violência perpetrada por indivíduos enquanto estavam sob o efeito de álcool e/ou substâncias ilícitas foi maior entre os homens e mulheres (ressalvadas as diferenças por sexo) entre jovens na faixa etária entre 18-24 anos, com proporção decrescente para a faixa de adultos jovens (25-34 anos), e proporções, via de regra, decrescentes, à medida que tanto homens como mulheres envelhecem (Tabela 8.2.1). 157 Versão: 05/07/2018 Tabela 8.2.1 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que perpetraram violência nos últimos 12 meses sob efeito de álcool ou de substâncias ilícitas, segundo o tipo de violência, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sºb efeito ge substâncias Violência, sexo e faixa "'º'tªs etária Pessoas % C95º/º Pessoas % “395% (1.000) LI LS (1.000) Ll LS Discutiu com alguém 4.448 2,9 2,5 3,3 565 0,4 0,3 0,5 Homens 2.903 3,9 3,3 4,6 434 0,6 0,4 0,8 Mulheres 1.546 2,0 1,6 2,4 131 0,2 0,1 0,2 12a17 anos 426 2,1 1,0 3,2 103 0,5 0,0 1,0 18a24 anos 1.058 4,7 3,6 5,8 170 0,8 0,4 1,1 25a34anos 1.239 3,9 3,1 4,8 151 0,5 0,2 0,8 35a44anos 740 2,4 1,8 3,1 94 0,3 0,1 0,5 45a54anos 601 2,3 1,5 3,0 49 0,2 0,0 0,4 55a65 anos 384 1,8 1,1 2,4 0 0,0 0,0 0,0 ººªtgªáz 2232322: ª'ºº 1.054 0,7 0,5 0,9 188 0,1 0,0 0,2 Homens 832 1,1 0,8 1,5 155 0,2 0,1 0,4 Mulheres 221 0,3 0,2 0,4 33 0,0 0,0 0,1 12a17 anos 55 0,3 0,0 0,8 17 0,1 0,0 0,3 18a24 anos 428 1,9 1,1 2,7 60 0,3 0,0 0,6 25a34anos 263 0,8 0,5 1,2 59 0,2 0,0 0,4 35a44anos 191 0,6 0,3 0,9 28 0,1 0,0 0,2 45a54anos 47 0,2 0,0 0,3 24 0,1 0,0 0,2 55a65 anos 69 0,3 0,0 0,6 0 0,0 0,0 0,0 Agrediu ou feriu alguém 854 0,6 0,4 0,7 257 0,2 0,1 0,3 Homens 484 0,7 0,4 0,9 203 0,3 0,1 0,4 Mulheres 370 0,5 0,3 0,7 53 0,1 0,0 0,1 12a17 anos 127 0,6 0,0 1,4 58 0,3 0,0 0,6 18a24 anos 301 1,4 0,8 1,9 85 0,4 0,0 0,8 25a343nos 215 0,7 0,4 1,0 87 0,3 0,0 0,5 35a44anos 97 0,3 0,1 0,5 23 0,1 0,0 0,2 45a54anos 96 0,4 0,1 0,7 4 0,0 0,0 0,0 55a65 anos 18 0,1 0,0 0,2 0 0,0 0,0 0,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. 158 Versão: 05/07/2018 Estimativas por nível de escolaridade Considerando os indivíduos de 18 anos ou mais, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os níveis de escolaridade nas prevalências de violência perpetrada sob efeito de álcool (Tabela 8.2.2). Uma menor proporção de pessoas com ensino superior completo ou mais (0,2%) reportou ter discutido com algum sob efeito de álcool, quando comparada a pessoas sem instrução e com ensino fundamental incompleto (0,8%) sendo está diferença estatisticamente significativa. Não houve diferença significativa pra os demais tipos de violência perpetrada sob efeito de drogas. 159 Tabela 8.2.2 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos que perpetraram violência nos últimos 12 meses sob efeito de álcool ou de substâncias ilícitas, segundo o tipo de violência e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Violência e nível de Sob efeito de álcool Sob efeito de drogas . Pessoas ., IC95% Pessoas 0 IC95% ºªºº'ªr'dªªº (1.000) ª LI LS (1.000) ”' LI LS Discutiu com alguém 4.023 3,0 2,6 3,5 463 0,3 0,2 0,5 Sem Instruçao e fundamental 1.365 3,2 2,4 3,9 113 0,3 0,1 0,4 incompleto F?“?ªinºmª' ººmp'ºtº ª 967 3,6 2,7 4,5 139 0,5 0,2 0,8 medio incompleto Mºd'º ººmp'ºtº º Sªpºr'º' 1.317 2,8 2,2 3,4 164 0,3 0,2 0,5 Incompleto Superior completo ou mais 374 2,4 1,5 3,3 46 0,3 0,0 0,6 Destruiu ou quebrou algo que não era seu 999 0,8 0,6 0,9 171 0,1 0,0 0,2 Sem Instruçao e fundamental 352 0,8 0,5 1,2 58 0,1 0,0 0,3 incompleto Fªndªmºntª' ººmp'ºtº º 269 1,0 0,5 1,5 42 0,2 0,0 0,3 medio incompleto Medio completo e superior 346 0,7 0,4 1,0 55 0,1 0,0 0,3 Incompleto Superior completo ou mais 32 0,2 0,0 0,4 16 0,1 0,0 0,3 Agrediu ou feriu alguém 726 0,5 0,4 0,7 199 0,1 0,1 0,2 Sem instruçao e fundamental 268 0,6 0,3 0,9 51 0,1 0,0 0,3 incompleto Fºnqªmªntª' ººmP'ºtº º 168 0,6 0,3 0,9 51 0,2 0,0 0,4 medio incompleto Medio completo e superior 281 0,6 0,3 0,8 77 0,2 0,0 0,3 incompleto Superior completo ou mais 9 0,1 0,0 0,2 21 0,1 0,0 0,3 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Ll é o seu limite inferior e LS o limite superior. Versão: 05/07/2018 160 Estimativas para os domínios geográficos da amostra Em relação aos domínios de estimação, cada tipo de violência é apresentado em uma das Tabelas 8.2.3 a 8.2.5. Observa-se um padrão complexo, com uma maior prevalência de eventos violentos associados ao álcool em determinados domínios, como a macrorregião Nordeste e os municípios de médio porte. No entanto, essas diferenças não são estatisticamente significativas, com uma sobreposição marcantes entre os respectivos intervalos de confiança. Tabela 8.2.3 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que discutiram com alguém nos últimos 12 meses sob efeito de álcool ou de substâncias ilícitas, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sº? efeito É“? Domínios geográficos substanCIas I C tas da amostra Pessoas 0/ IC95% Pessoas 0/ IC95% (1.000) º LI .s (1.000) º LI LS Total 4.448 2,9 2,5 3,3 565 0,4 0,3 0,5 Região Norte 376 3,0 1,3 4,7 13 0,1 0,0 0,3 Região Nordeste 1.612 3,9 3,0 4,7 108 0,3 0,1 0,4 Região Sudeste 1.694 2,6 2,0 3,2 276 0,4 0,2 0,6 Região Sul 462 2,1 1,3 2,9 88 0,4 0,0 0,8 Região Centro—Oeste 305 2,6 1,8 3,5 81 0,7 0,2 1,2 Brasil urbano1 3.663 2,9 2,5 3,3 511 0,4 0,3 0,5 Brasil rural 785 3,0 2,0 4,0 54 0,2 0,0 0,5 Brasil metropolitano2 1.400 2,9 2,4 3,5 340 0,7 0,4 1,0 Brasil não metropolitano 3.048 2,9 2,4 3,4 225 0,2 0,1 0,3 Conjunto das capitais 981 2,8 2,2 3,4 217 0,6 0,3 0,9 Brasil, exceto capitais 3.467 2,9 2,5 3,4 349 0,3 0,2 0,4 Municípios grandes3 1.769 2,6 2,2 3,0 431 0,6 0,4 0,9 Municípios médios3 2.289 3,2 2,5 3,9 118 0,2 0,0 0,3 Municípios pequenos3 391 2,9 1,2 4,6 17 0,1 0,0 0,3 Faixa de fronteira4 193 2,1 1,0 3,2 0 0,0 0,0 0,0 Brasil, exceto fronteira 4.256 3,0 2,5 3,4 565 0,4 0,3 0,5 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI e o seu limite inferior e LS o limite superior. ' Inclui as áreas urbanas tal como dehnidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municipios foi fornecida pelo IBGE. Versão: 05/07/2018 O padrão observado em relação ao álcool difere daquele observado em relação aos desfechos associados ao consumo de substâncias ilícitas, com uma maior prevalência na macrorregião Centro-Oeste e no conjunto das capitais, embora, também aqui, os intervalos de confiança basicamente se sobreponham. Tabela 8.2.4 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que destruíram ou quebraram algo que não era seu nos últimos 12 meses sob efeito de álcool ou de substâncias ilícitas, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 S . . Sob efeito de substâncias , _ , ob efeito de alcool .. . Dommlos geograficos lllºltªs da amostra Pessoas 0/ IC95% Pessoas 0/ IC95% (1.000) º LI LS (1.000) º u LS Total 1.054 0,7 0,5 0,9 188 0,1 0,0 0,2 Região Norte 99 0,8 0,1 1,5 19 0,2 0,0 0,4 Região Nordeste 443 1,1 0,6 1,6 34 0,1 0,0 0,2 Região Sudeste 386 0,6 0,4 0,8 111 0,2 0,0 0,3 Região Sul 51 0,2 0,0 0,5 11 0,1 0,0 0,1 Região Centro-Oeste 74 0,6 0,2 1,1 12 0,1 0,0 0,3 Brasil urbano1 860 0,7 0,5 0,9 188 0,2 0,1 0,2 Brasil rural 193 0,7 0,3 1,2 0 0,0 0,0 0,0 Brasil metropolitano2 255 0,5 0,3 0,7 78 0,2 0,0 0,3 Brasil não metropolitano 798 0,8 0,5 1,0 110 0,1 0,0 0,2 Conjunto das capitais 185 0,5 0,3 0,8 55 0,2 0,0 0,3 Brasil, exceto capitais 868 0,7 0,5 1,0 133 0,1 0,0 0,2 Municípios grandes3 404 0,6 0,4 0,8 114 0,2 0,0 0,3 Municípios médios3 519 0,7 0,4 1,0 68 0,1 0,0 0,2 Municípios pequenos3 131 1,0 0,2 1,8 7 0,1 0,0 0,2 Faixa de fronteira4 23 0,3 0,0 0,6 0 0,0 0,0 0,0 Brasil, exceto fronteira 1.031 0,7 0,5 0,9 188 0,1 0,0 0,2 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. º Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios foi fornecida pelo IBGE. 161 Versão: 05/07/2018 Tabela 8.2.5 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que agrediram ou feriram alguém nos últimos 12 meses sob efeito de álcool ou de outras substâncias ilícitas, segundo os domínios geográncos da amostra - Brasil, 2015 , , , Sob efeito de álcool Sºb efeito É“? substâncias Dominios geograficos lllºltªs da amostra Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) LI LS (1.000) LI ILS Total 854 0,6 0,4 0,7 257 0,2 0,1 0,3 Região Norte 26 0,2 0,0 0,4 3 0,0 0,0 0,1 Região Nordeste 372 0,9 0,5 1,3 53 0,1 0,0 0,2 Região Sudeste 355 0,6 0,3 0,8 136 0,2 0,0 0,4 Região Sul 45 0,2 0,0 0,4 34 0,2 0,0 0,4 Região Centro-Oeste 56 0,5 0,1 0,8 31 0,3 0,0 0,6 Brasil urbano1 730 0,6 0,4 0,8 248 0,2 0,1 0,3 Brasil rural 124 0,5 0,1 0,8 9 0,0 0,0 0,1 Brasil metropolitano2 319 0,7 0,4 0,9 130 0,3 0,1 0,5 Brasil não metropolitano 535 0,5 0,3 0,7 127 0,1 0,0 0,2 Conjunto das capitais 204 0,6 0,3 0,9 111 0,3 0,1 0,6 Brasil, exceto capitais 649 0,6 0,4 0,7 145 0,1 0,0 0,2 Municípios grandes3 377 0,6 0,4 0,8 205 0,3 0,1 0,5 Municípios médios3 371 0,5 0,3 0,8 44 0,1 0,0 0,2 Municípios pequenos3 105 0,8 0,0 1,5 8 0,1 0,0 0,2 Faixa de fronteira4 14 0,2 0,0 0,4 0 0,0 0,0 0,0 Brasil, exceto fronteira 840 0,6 0,4 0,8 257 0,2 0,1 0,3 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: I095% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. º Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife. Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios foi fornecida pelo IBGE. 8.3. Consequências relacionadas a lesões ou vitimização Aproximadamente 1,3% da população brasileira de 12 a 65 anos refere ter se machucado sob efeito de álcool e 0,15% sob efeito de drogas nos 12 meses anteriores a coleta, conforme se observa no Gráfico 83.1. 162 Versão: 05/07/2018 Gráfico 8.3.1- Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos que relataram ter sido vítima de algum tipo de violência sob efeito de álcool ou de substâncias ilícitas, nos últimos 12 meses, segundo tipo de violência - Brasil, 2015   Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Observam-se, no Gráfico 8.3.2, diferenças relevantes e estatisticamente significativas, uma vez que sejam discriminadas as diferentes modalidades de agressão, com amplo predomínio de “ameaças de bater, empurrar....”, mas proporções preocupantes com ameaças com arma ou arma de fogo, eventos claramente extremos e associados a riscos e danos de forma evidente (como, aliás, se verifica no próprio gráfico, em que uma proporção substancialmente menor, mas não desprezível, foi espancada ou vítima de tentativa de estrangulamento [prevalência pontual 0,6%] ou foi esfaqueada e/ou levou tiro [0,3%]). O Gráfico 8.3.3 mostra que 1,3% da população de 12 a 65 anos refere ter sido vítima de alguma situação de violência onde o agressor estava sob efeito de álcool, 0,75% onde o agressor estava sob efeito de alguma droga e 0,72% onde o agressor estava sob efeito de álcool e drogas. 163 Versão: 05/07/2018 Gráfico 8.3.2 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos que relataram ter sido vítima de alguma situação de violência nos últimos 12 meses, segundo tipo de agressão - Brasil 2015 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Gráfico 8.3.3 – Prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que relataram ter sido vítima de alguma situação de violência nos últimos 12 meses, cujo agressor estava sob efeito de álcool ou outras drogas - Brasil, 2015 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. 164 Versão: 05/07/2018 Estimativas por Sexo e Faixa Etária A Tabela 8.3.1 mostra que dentre os aproximadamente 2 milhões de brasileiros que se machucaram sob o efeito de álcool, 1, 6 milhões eram homens e 422 mil eram mulheres. A faixa etária onde isso ocorreu com maior frequência foi dos 18 aos 24 anos. Dos 937 mil brasileiros que foram agredidos quando estavam sob efeito de álcool, 606 mil eram homens e as pessoas com idade entre 55-65 anos apresentaram a menor prevalência, quando comparadas as demais faixas etárias. Foi estimado que um número menor de brasileiros reportou ter se machucado (230 mil) ou ter sido agredido (186 mil) sob efeito de drogas. Tabela 8.3.1 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que relataram ter sido vítima de algum tipo de violência sob efeito de álcool ou substâncias ilícitas, segundo o tipo de violência, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sºb efeito ªº. substâncias Violência, sexo e "'º'tªs faixa etária Pessoas ,, IC95% Pessoas 0 “395% (1.000) º u LS (1.000) º u LS Se machucou 2.059 1,3 1,1 1,6 230 0,2 0,1 0,2 Homens 1.637 2,2 1,7 2,7 190 0,3 0,1 0,4 Mulheres 422 0,5 0,4 0,7 40 0,1 0,0 0,1 12 a 17 anos 98 0,5 0,0 1,1 0 0,0 0,0 0,0 18 a 24 anos 690 3,1 2,0 4,1 81 0,4 0,0 0,7 25 a 34 anos 529 1,7 1,1 2,3 64 0,2 0,0 0,4 35 a 44 anos 341 1,1 0,7 1,5 56 0,2 0,0 0,4 45 a 54 anos 286 1,1 0,6 1,6 28 0,1 0,0 0,2 55 a 65 anos 114 0,5 0,2 0,8 0 0,0 0,0 0,0 Foi agredido 937 0,6 0,5 0,8 186 0,1 0,0 0,2 Homens 606 0,8 0,5 1,1 170 0,2 0,1 0,4 Mulheres 331 0,4 0,3 0,6 16 0,0 0,0 0,0 12 a 17 anos 77 0,4 0,0 0,9 53 0,3 0,0 0,6 18 a 24 anos 151 0,7 0,2 1,1 33 0,2 0,0 0,3 25 a 34 anos 270 0,9 0,5 1,2 57 0,2 0,0 0,4 35 a 44 anos 245 0,8 0,5 1,1 34 0,1 0,0 0,2 45 a 54 anos 187 0,7 0,3 1,1 8 0,0 0,0 0,1 55 a 65 anos 6 0,0 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI e o seu limite inferior e LS o limite superior. 165 Versão: 05/07/2018 166 Estimativas por nível de escolaridade Em 2015, considerando os indivíduos de 18 anos ou mais, as consequências do uso de álcool nos últimos 12 meses foram mais frequentes entre pessoas com níveis de escolaridade mais baixa, definindo uma sequência de associações que, de um modo geral, segue um gradiente exatamente oposto àquele referente aos acidentes de transito, e que, ao contrário daquele, se faz em detrimento daqueles com nível de escolaridade mais baixo (enquanto em relação ao tráfico, o gradiente era, ao contrário, desfavorável aos mais escolarizados). Tendência similar, sempre em detrimento dos menos escolarizados, pode ser observada também com relação às substâncias ilícitas, também aqui definindo um gradiente, ainda que menos nítido, devido aos números menores e à sobreposição de alguns dos intervalos de confiança. Tabela 8.3.2 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos que relataram ter sido vítima de algum tipo de violência sob efeito de álcool ou de substâncias ilícitas, segundo o tipo de violência, o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sob efeito de drogas Violência e nível de escolaridade Pessoas 0 o (1.000) _ LS (1.000) _ LS Se machucou 1.961 1,5 1,2 1,8 230 0,2 7,0 27,6 sem instªç㺠º 875 2,0 1,5 2,6 83 0,2 0,0 0,4 fundamental Incompleto Fu,"?ª'Pº'ªtª' ººmp'ºtº º 460 1,7 1,1 2,4 76 0,3 0,1 0,5 medio Incompleto Médio completo e superior 556 1,2 0,8 1,6 55 0,1 0,0 0,3 Incompleto SUPºriºr Cºmp'ºtº º“ 70 0 5 o 1 0 8 16 0 1 0 0 0 3 mals ! l , 'I I , Foi agredido 860 0,6 0,5 0,8 133 0,1 0,0 0,2 sem ªnºtªç㺠º 505 1,2 0,8 1,6 78 0,2 0,0 0,3 fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto 203 0,8 0,4 1,1 26 0,1 0,0 0,2 Médio completo e superior incompleto 131 0,3 0,1 0,4 8 0,0 0,0 0,0 SUPºriº' ººmp'ºtº º“ 21 0 1 0 0 o 3 21 0 1 o 0 0 3 mals , I I 7 , ! Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. Versão: 05/07/2018 167 Versão: 05/07/2018 Estimativas para os domínios geográficos da amostra Em relação aos domínios de estimação, cabe observar as heterogeneidades entre as diferentes regiões e domínios conforme exposto nas Tabela 8.3.3. e Tabela 8.3.4 . Destaca-se que a Região Nordeste apresentou maior proporção de indivíduos que se machucaram sob efeito de álcool nos 12 meses anteriores a entrevista, ao ser comparada com as Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Da mesma forma, as diferenças forma significativas entre o Brasil –exceto fronteira (1,4%) e fronteira (0,3%). Em relação aos indivíduos que se machucaram sob efeito de substâncias ilícitas, os números pequenos permitem singularizar locais onde as estimativas são mais elevadas, a partir da observação exclusiva das prevalências pontuais, mas com uma sobreposição de praticamente todos os respectivos intervalos de confiança. 168 Versão: 05/07/2018 Tabela 8.3.3 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que se machucaram nos últimos 12 meses sob efeito de álcool ou de substâncias ilícitas, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sob efeito de substâncias Domínios geográficos "'º'tªs da amostra Pessoas % IC95% Pessoas % 39% (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 2.059 1,3 1,1 1,6 230 0,2 0,1 0,2 Região Norte 170 1,4 0,7 2,0 3 0,0 0,0 0,1 Região Nordeste 989 2,4 1,7 3,0 63 0,2 0,0 0,3 Região Sudeste 740 1,1 0,7 1,6 134 0,2 0,0 0,4 Região Sul 78 0,4 0,1 0,6 7 0,0 0,0 0,1 Região Centro-Oeste 82 0,7 0,3 1,1 23 0,2 0,0 0,4 Brasil urbano1 1.536 1,2 1,0 1,5 215 0,2 0,1 0,3 Brasil rural 522 2,0 1,1 2,8 15 0,1 0,0 0,1 Brasil metropolitano2 493 1,0 0,7 1,3 96 0,2 0,0 0,4 Brasil não metropolitano 1.566 1,5 1,1 1,8 133 0,1 0,0 0,2 Conjunto das capitais 320 0,9 0,6 1,3 79 0,2 0,0 0,5 Brasil, exceto capitais 1.739 1,5 1,1 1,8 151 0,1 0,0 0,2 Municípios grandes3 716 1,1 0,8 1,3 143 0,2 0,1 0,4 Municípios médios3 1.163 1,6 1,1 2,1 87 0,1 0,0 0,2 Municípios pequenos3 180 1,3 0,3 2,3 0 0,0 0,0 0,0 Faixa de fronteira4 23 0,3 0,0 0,5 0 0,0 0,0 0,0 Brasil, excetofronteira 2.035 1,4 1,1 1,7 230 0,2 0,1 0,3 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. ' Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a epoca do Censo Demográfico 2010. ? Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municípios foi fornecida pelo IBGE. Em relação as estimativas sobre indivíduos que foram agredidos sob efeito de álcool ou de outras substâncias (Tabela 8.3.4) , os números não permitem identificar diferenças significativas entre os diferentes domínios de estimação. 169 Versão: 05/07/2018 Tabela 8.3.4 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que oram agredidas nos últimos 12 meses sob efeito de álcool ou de substâncias ilícitas, segundo os domínios geográficos da amostra - Brasil, 2015 Domínios Sob efeito de álcool Sºb efeitcãlglceítâlsibstancias 96033533: dª Pessoas ty IC95% Pessoas 0/ 35% (1.000) º u LS (1.000) º u LS Total 937 0,6 0,5 0,8 186 0,1 0,0 0,2 Região Norte 102 0,8 0,3 1,3 3 0,0 0,0 0,1 Região Nordeste 347 0,8 0,4 1,2 29 0,1 0,0 0,1 Região Sudeste 339 0,5 0,3 0,7 68 0,1 0,0 0,2 Região Sul 66 0,3 0,0 0,6 43 0,2 0,0 0,5 Região Centro-Oeste 83 0,7 0,3 1,2 43 0,4 0,0 0,7 Brasil urbano1 738 0,6 0,4 0,7 130 0,1 0,0 0,2 Brasil rural 199 0,8 0,3 1,2 56 0,2 0,0 0,5 Brasil metropolitano2 274 0,6 0,4 0,8 132 0,3 0,1 0,5 Brasil não metropolitano 663 0,6 0,4 0,8 55 0,1 0,0 0,1 Conjunto das capitais 180 0,5 0,3 0,7 98 0,3 0,1 0,5 Brasil, exceto capitais 757 0,6 0,5 0,8 88 0,1 0,0 0,1 Municípios grandes3 359 0,5 0,4 0,7 147 0,2 0,1 0,3 Municípios médios3 490 0,7 0,4 0,9 40 0,1 0,0 0,2 Municípios pequenos3 88 0,7 0,1 1,2 0 0,0 0,0 0,0 Faixa de fronteira4 48 0,5 0,0 1,1 0 0,0 0,0 0,0 Brasil, exceto fronteira 889 0,6 0,5 0,8 186 0,1 0,1 0,2 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. 1 Inclui as áreas urbanas tal como definidas pela legislação municipal a época do Censo Demográfico 2010. º Inclui as regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além da RIDE do Distrito Federal. 3 Municípios grandes são os que têm população maior do que 200 mil habitantes no Censo Demográfico de 2000 (os que estavam na casuística do II Levantamento) e os pequenos são os com população menor ou igual a 11 mil habitantes no Censo Demográfico de 2010. 4 A faixa de fronteira inclui todos os municípios que tenham pelo menos uma parte de seu território na faixa de 150 km da fronteira brasileira, conforme Lei nº 6.634, de 02 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064, de 26 de agosto de 1980. A relação destes municipios foi fornecida pelo IBGE. Referências Crews FT, Vetreno RP, Broadwater MA, Robinson DL. Adolescent Alcohol Exposure Persistently Impacts Adult Neurobiology and Behavior. Pharmacol Rev. 2016; 68(4):1074-1109. 170 Versão: 05/07/2018 Capitulo 9 Percepção de risco do uso de álcool e outras substâncias Neste capítulo apresentamos informações sobre a percepção da população brasileira sobre os riscos associados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas. O entendimento sobre tais percepções podem e devem ser comparadas e contrastadas com a visão de técnicos, pesquisadores e clínicos, para apoiar a formulação e avaliação de políticas públicas, uma vez que 0 não alinhamento dessas visões pode dar origem a dissonâncias entre demanda e oferta de tratamento, adoção e implementação de ações de prevenção, e mesmo da viabilidade quanto à implementação da legislação pertinente e de normas regulatórias adicionais. Os Gráficos 9.1 e 9.2 trazem os resultados da opinião da população sobre os riscos do uso de tabaco e álcool. Observa-se que mais de 80% dos indivíduos entre 12 e 65 anos considera um risco grave a saúde fumar 1 ou mais maços de cigarro por dia ou o consumo, quase que diário em binge (ou seja de 4-5 doses de bebidas alcoólicas). Entretanto, apenas metade dos indivíduos tem a percepção de risco grave a saúde no consumo em binge de modo mais esporádico (1 a 2 vezes por semana), resultado estatisticamente similar aos que consideram este comportamento como risco leve/moderado à saúde. Gráfico 9.1 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos por frequência de uso de tabaco e álcool, segundo percepção de risco - Brasil, 2015 100,0 90,0 87'1 82,7 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 Prevalência (%) 0,0 Fuma 1 ou + maços de Bebe 4 ou 5 doses de bebida Bebe 5 ou + doses de bebida cigarro p/dia alcoólica quase todos os dias alcoólica 1 ou 2 vezes/semana . Sem risco . Leve/Moderado . Risco grave Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. 171 Versão: 05/07/2018 Trabalhos empíricos, produzidos com finalidades distintas e valendo-se de amostras diferentes, vêm evidenciando uma percepção mais crítica da população, especialmente em anos recentes, em relação aos possíveis riscos e danos associados ao tabaco, no Brasil (assim como em diversos outros países) (Chow et al., 2017), se comparados ao consumo de bebidas alcoólicas. Trabalhos que documentem alterações da percepção de riscos associados ao álcool na comparação com estudos realizados anteriormente, especialmente entre as populações mais jovens, são escassos (Pechansky et al., 2004), ainda que diversos deles documentem mudanças dos padrões de consumo em si e de diversos danos a eles associados, no âmbito de acidentes de trânsito, da interação adversa ao tratamento de diversas doenças crônicas, overdoses, etc. Gráfico 9.2 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos por frequência de uso de esteroide anabolizante, segundo percepção de risco - Brasil, 2015 90,0 79,7 80,0 70,0 ,.. 56,1 oXº 60,0 N 'a 50,0 «5 T,, 40,0 > É 30,0 20,0 10 0 8'3 ' 2,6 0,1 0,0 Usa esteróide anabolizante 1 ou 2 vezes Usa esteróide anabolizante 1 ou 2 na vida vezes/semana . Sem risco . Leve/Moderado . Risco grave Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. O uso de esteroides anabolizantes é percebido pela população brasileira como associado a “risco grave”, quando consumido de forma frequente (1-2 vezes por semana; correspondendo a aproximadamente 80% dos indivíduos). Quando associado a um uso eventual (1-2 vezes ao longo da vida), a percepção de risco reduz, e 28,9% considera esse risco “leve-moderado" e 56,1% como “grave”. Há que se observar aqui que a categoria “uso na vida” e pouco precisa em diferentes situações, e, nesta situação específica, com uma concentração muito pronunciada entre adolescentes e adultos bastante jovens 172 Versão: 05/07/2018 (Abrahin et al., 2014), pode corresponder exatamente a um período de experimentação, cujo desdobramento ao longo do tempo é impossível discernir a partir de um único levantamento seccional. Gráfico 9.3 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos por frequência de uso de LSD, segundo percepção de risco - Brasil, 2015 90,0 78,9 80,0 70,0 Zx? 60,0 (º '5 50,0 «5 Tu 40,0 > &" 30,0 20,0 5 1 10,0 2,1 0,2 , 0,0 Usa LSD 1 ou 2 vezes na vida Usa LSD 1 ou 2 vezes/semana . Sem risco . Leve/Moderado . Risco grave Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Com relação ao consumo de LSD cabe observar que, a despeito do incremento da percepção de gravidade associado à passagem do uso na vida para o uso regular (60,3% vs. 78,9%), essa última situação hipotética é pouco frequente, uma vez que o uso de LSD se dá, muito raramente, de forma repetida em breves intervalos de tempo, com exceção de uma fração reduzida e com hábitos bastante específicos, basicamente, observável entre adolescentes com quadros de dependência a múltiplas substâncias (Schwartz et al., 1987). 173 Versão: 05/07/2018 Gráfico 9.4 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos por frequência de uso de maconha, segundo percepção de risco - Brasil, 2015 80,0 74,2 70,0 60,0 ª 50,0 m 'E ª 40,0 (B > e 30,0 a. 20,0 10,0 0,0 Usa maconha 1 vez no mês Usa maconha 1 ou 2 vezes/semana . Sem risco . Leve/ Moderado . Risco grave Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. A percepção associada ao uso de maconha, substância ilícita cujo uso é o mais prevalente dentre todas as substâncias ilícitas pesquisadas neste inquérito, e mais matizada, se comparado à percepção em relação às demais substâncias ilícitas. O uso espaçado (1 vez no mês) é tido tendo um risco grave a saúde para 57,2% da população, e quase um terço dos entrevistados (31,7%) percebe os riscos associados a este padrão de consumo como “leve/moderado”. Vale destacar que 5,0% da população considera que o uso de maconha de forma esporádica não oferece riscos à saúde. Quando questionados sobre o consumo mais frequente (1-2 vezes por semana) da maconha, 74,2% disseram que este uso acarreta riscos graves à saúde. 174 Versão: 05/07/2018 Gráfico 9.5 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos por frequência de uso de cocaína, segundo percepção de risco - Brasil, 2015 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 88,6 Prevalência (%) 4 10,0 0,7 0,2 ,9 0,0 Usa cocaína 1 vez no mês Usa cocaína 1 ou 2 vezes/semana . Sem risco . Leve/ Moderado . Risco grave Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. A percepção acerca dos riscos e pronunciadamente distinta em relação a cocaína. Tanto em relação ao consumo mensal quanto de 1-2 vezes por semana, a maioria dos entrevistados percebe este uso como tendo um risco grave a saúde, com proporções de 75,4% e 88,6%, respetivamente. É digna de nota neste caso, que, não apenas a proporção de que o risco associado seria leve/moderado é reduzida quanto ao uso mensal (com 17,3%), muito pequena com relação ao uso 1-2x semana (4,9%), e apenas residual quanto a pessoas que julgam tais padrões de uso destituídos de risco. 175 Versão: 05107l201 8 Gráfico 9.6 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos por frequência de uso de crack, merla, oxi ou pasta base, segundo percepção de risco - Brasil, 2015 100,0 90,0 85,6 91,0 80,0 70,0 &? «, 60,0 É ª 50,0 ? 40,0 2 ª' 30,0 20,0 10 0 7'7 , 0,5 0,1 2,1 0,0 Usa crack, merla, oxi ou pasta base 1 Usa crack, merla, oxi ou pasta base 1 ou 2 vez/mês vezes/semana . Sem risco . Leve/Moderado . Risco grave Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. As proporções associadas ao risco grave atingem valores bastante elevados com relação ao consumo de crack e similares, acentuando ainda mais o que foi observado em relação a cocaína, tanto para o consumo esporádico (1 vez por mês) quanto para o consumo mais frequente (1-2 vezes por semana). Estimativas por Sexo e Faixa Etária No que diz respeito à percepção de ausência de risco observam-se diferenças entre homens e mulheres, sendo que os primeiros percebem mais frequentemente que fumar um ou mais maços por dia nª estaria associado a riscos que as últimas, com uma tênue sobreposição dos respectivos intervalos de confiança (ou seja, trata-se de uma diferença estatisticamente limítrofe). Entretanto, a diferença mais pronunciada se refere às faixas etárias, sem que seja possível definir um gradiente, mas tão-somente uma diferença entre os extremos. Esta diferença entre as faixas extremas, entre os muito jovens e os entrevistados acima de 55 anos pode refletir mudanças que as diferentes coortes etárias experimentaram, uma vez legislações relacionadas especificamente ao controle do uso do tabaco são relativamente recentes (década de 1980). Entre os mais jovens, diversos fatores se alteraram de 176 Versão: 05/07/2018 forma bastante marcante, o que parece ter determinado uma inflexão importante na série histórica brasileira referente ao consumo de tabaco no país (Malta et al., 2015). O consumo em binge quase todos os dias foi percebido como um comportamento que não apresenta risco por apenas 0,4% dos homens e 0,3% das mulheres, com um percentual pouco maior entre os entrevistados de 55 a 65 anos (0,5%). As mulheres (86,1%) compreendem, mais frequentemente do que os homens (79,0%), que o uso em binge quase diário é um risco grave para a saúde, e essa percepção torna-se mais acentuada à medida que são indivíduos pertencentes às faixas etárias mais velhas. Mesmo analisando-se o uso em binge em menor frequência (1 ou 2 vezes por semana), a percepção de que não acarreta risco para a saúde é mais prevalente entre os homens (2,4%) e entre os jovens adultos de 25 a 34 anos (2,4%). A percepção de risco grave é mais frequente entre as mulheres (52,5%) e entre os entrevistados nas faixas etárias de 45 a 54 anos (53,2%) e de 55 a 65 anos (54,7%).   177 Versão: 05/07/2018 Tabela 9.1 — Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de tabaco e álcool, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 mgºçgggggiggrgªgr ªºâ'ãgeiªãã'ããbfà'຺ ª??? 'àíºbºà'ái'ãã'ª Risco sexoe dia alcoolica quase todos alcoollca uma ou duas faixa, etária os dias vezes por semana Pessoas % “395% Pessoas % 'C95% Pessoas % 'C95º/º (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Sem risco 527 0,3 0,2 0,5 515 0,3 0,2 0,5 2.942 1,9 1,5 2,3 Homens 374 0,5 0,3 0,7 308 0,4 0,3 0,6 1.805 2,4 1,8 3,0 Mulheres 154 0,2 0,1 0,3 207 0,3 0,1 0,4 1.136 1,4 1,0 1,8 12a17 anos 36 0,2 0,0 0,4 48 0,2 0,0 0,6 318 1,6 0,4 2,7 18a24 anos 66 0,3 0,0 0,6 79 0,4 0,1 0,6 378 1,7 1,0 2,4 25a34 anos 90 0,3 0,1 0,5 115 0,4 0,1 0,6 768 2,4 1,6 3,2 35a44 anos 86 0,3 0,1 0,5 88 0,3 0,1 0,5 522 1,7 1,0 2,4 45a54 anos 81 0,3 0,1 0,5 81 0,3 0,1 0,5 574 2,2 1,3 3,0 55a65 anos 168 0,8 0,3 1,2 103 0,5 0,2 0,8 383 1,7 1,0 2,4 Risco grave 133.409 87,1 85,9 88,4 126.545 82,7 81,3 84,0 74.854 48,9 46,6 51,2 Homens 63.438 85,5 83,8 87,2 58.625 79,0 77,2 80,9 33.454 45,1 42,2 48,0 Mulheres 69.971 88,7 87,4 89,9 67.920 86,1 84,7 87,4 41.400 52,5 50,0 54,9 12a17 anos 17.075 84,2 81,1 87,4 15.940 78,6 74,0 83,3 9.334 46,0 39,1 52,9 18a24 anos 19.126 85,7 83,1 88,2 18.321 82,1 79,7 84,4 9.610 43,0 39,6 46,5 25a34 anos 27.438 86,7 84,9 88,5 25.975 82,1 80,2 84,0 14.521 45,9 43,0 48,8 35a44 anos 26.771 88,1 86,3 89,8 25.293 83,2 81,2 85,2 15.288 50,3 47,6 53,0 45a54 anos 23.575 89,1 87,5 90,7 22.359 84,5 82,7 86,3 14.069 53,2 50,2 56,1 55a65 anos 19.423 88,4 86,5 90,2 18.659 84,9 82,9 86,8 12.031 54,7 51,5 58,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). A percepção de risco, por sexo e faixa etária, quanto ao uso de esteroides anabolizantes está apresentada na Tabela 9.2. O uso esporádico, de uma a duas vezes na vida, não é visto como associado ao risco por 3,2% dos homens, percentual maior do que as mulheres (2,0%). Os entrevistados de 18 a 24 anos e de 25 a 34 anos (3,1% e 2,6%, respectivamente) são aqueles que, 178 Versão: 05/07/2018 com maior frequência, não consideram que há risco no uso de esteroides anabolizantes, mesmo que feito de forma mais pontual. A percepção de risco grave, mesmo no uso esporádico de anabolizantes, é mais frequente entre as mulheres (50,9%), e aumenta com a faixa etária, sendo de 58,4% entre os adolescentes de 12 a 17 anos e de 63,9% entre os indivíduos de 45 a 54 anos e de 55 a 65 anos. Em relação ao uso frequente de esteroides anabolizantes, ou seja, de 1 a 2 vezes por semana, a percepção de risco grave a saúde independe do sexo (cerca de 80,0% para ambos homens e mulheres) e da faixa etária, com variações pouco expressivas. Tabela 9.2 — Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de esteroide anabolizante, segundo o risco, o sexo e a faixa etária, Brasil - 2015 Usar esteroide anabolizante uma Usar esteroide anabolizante Risco, sexo e a duas vezes na vida uma ou duas vezes por semana faixa etária Pessoas ty IC95% Pessoas 0/ IC95% (1.000) º LI LS (1.000) º LI LS Sem risco 3.945 2,6 1,8 3,3 193 0,1 0,1 0,2 Homens 2.381 3,2 2,3 4,1 63 0,1 0,0 0,2 Mulheres 1.564 2,0 1,2 2,7 129 0,2 0,1 0,3 12 a 17 anos 336 1,7 0,3 3,0 25 0,1 0,0 0,3 18 a 24 anos 746 3,3 2,3 4,4 57 0,3 0,0 0,5 25 a 34 anos 994 3,1 2,3 4,0 12 0,0 0,0 0,1 35 a 44 anos 812 2,7 1,7 3,6 5 0,0 0,0 0,0 45 a 54 anos 542 2,1 1,2 2,9 69 0,3 0,0 0,5 55 a 65 anos 515 2,3 1,3 3,4 25 0,1 0,0 0,2 Risco grave 85.865 56,1 53,8 58,4 122.015 79,7 77,9 81,5 Homens 40.498 54,6 51,8 57,4 59.314 80,0 77,7 82,2 Mulheres 45.367 57,5 55,2 59,8 62.701 79,5 77,7 81,2 12 a 17 anos 11.027 54,4 48,1 60,7 15.811 78,0 73,2 82,8 18 a 24 anos 11.798 52,8 49,4 56,3 18.137 81,2 78,7 83,8 25 a 34 anos 17.527 55,4 52,5 58,3 26.076 82,4 80,4 84,4 35 a 44 anos 17.318 57,0 54,2 59,7 24.491 80,6 78,3 82,8 45 a 54 anos 15.495 58,6 55,5 61,6 20.934 79,1 76,8 81,4 55 a 65 anos 12.700 57,8 54,4 61,1 16.567 75,4 72,8 77,9 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS - Limite Superior). Conforme pode ser observado na Tabela 9.3, a percepção de que o uso de LSD de 1 a 2 vezes na vida não ocasiona risco à saúde é maior nos homens (2,6%), comparativamente às mulheres (1,7%), e a faixa etária dos jovens de 18 a 24 anos é aquela que, mais frequentemente (3,1%), afirma não haver risco no uso de LSD. O uso de forma esporádica é considerado como risco grave 179 Versão: 05/07/2018 independentemente do sexo, mas não da faixa etária, pois a percepção de gravidade aumenta em paralelo com a idade, com proporções iniciais de 58,4% entre os adolescentes de 12 a 17 anos, chegando a quase 64,0% nas faixas acima dos 45 anos. Quanto ao uso mais frequente de LSD, ou seja, de 1 a 2 vezes por semana, observa-se que tanto homens quando mulheres (78,9% em ambos) consideram esse uso como risco grave a saúde. Há diferenciais, nesta opinião, por faixa etária, uma vez que os entrevistados de 25 a 34 anos são, proporcionalmente, aqueles com percepção mais elevada desse risco definido como “grave” (81,7%). Tabela 9.3 — Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de LSD, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Usar LSD uma a duas vezes na Usar LSD uma ou duas vezes Risco, sexo e vida por semana faixa etária Pessoas 0/ IC95% Pessoas º/ IC95% (1.000) º u LS (1.000) " Ll LS Sem risco 3.267 2,1 1,5 2,8 265 0,2 0,1 0,2 Homens 1.895 2,6 1,8 3,3 156 0,2 0,1 0,3 Mulheres 1.372 1,7 1,1 2,4 109 0,1 0,1 0,2 12 a 17 anos 344 1,7 0,6 2,7 34 0,2 0,0 0,4 18 a 24 anos 701 3,1 2,0 4,3 98 0,4 0,1 0,8 25 a 34 anos 820 2,6 1,7 3,5 39 0,1 0,0 0,2 35 a 44 anos 563 1,9 0,9 2,8 53 0,2 0,0 0,3 45 a 54 anos 417 1,6 0,9 2,2 24 0,1 0,0 0,2 55 a 65 anos 422 1,9 0,9 2,9 18 0,1 0,0 0,2 Risco grave 92.376 60,3 57,9 62,8 120.782 78,9 76,9 80,9 Homens 44.347 59,8 56,9 62,7 58.506 78,9 76,5 81,2 Mulheres 48.029 60,9 58,5 63,3 62.276 78,9 76,9 80,9 12 a 17 anos 11.844 58,4 53,1 63,7 15.060 74,3 69,6 79,0 18 a 24 anos 12.384 55,5 51,6 59,3 17.613 78,9 76,1 81,7 25 a 34 anos 18.230 57,6 54,6 60,6 25.869 81 ,7 79,6 83,9 35 a 44 anos 18.954 62,4 59,4 65,3 24.481 80,5 78,1 83,0 45 a 54 anos 16.913 63,9 60,8 67,0 20.902 79,0 76,3 81 ,7 55 a 65 anos 14.051 63,9 60,6 67,2 16.858 76,7 73,8 79,5 180 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Ll é o seu limite inferior e LS o limite superior. O uso de maconha 1 vez ao mês não é apontado como risco para saúde por 6,5% dos homens, percentual mais elevado comparativamente às mulheres (3,6%) (Tabela 9.4). Quanto à faixa etária, os jovens de 18 a 24 anos são os que menos percebem algum risco decorrente do uso de maconha, mesmo de Versão: 05/07/2018 forma pontual (8,8%). Ainda no contexto do uso esporádico, há, entre as mulheres (60,7%) e entre indivíduos de 45 a 54 anos (61,3%) e de 55 a 65 anos (65,3%) uma maior propensão a opinar que existe risco grave no consumo da maconha. Cerca de 3,0% dos homens e quase 4,0% dos jovens de 18 a 24 anos não consideram haver risco para a saúde o uso de maconha, de 1 a 2 vezes por semana. Atendo-se ao risco mais grave neste modo de consumo da droga, observa-se haver diferenciais significativos entre homens (70,4%) e mulheres (77,7%). Indivíduos nas faixas etárias de 45 a 54 anos e de 55 a 65 anos (78,1% e 78,3%, respectivamente) são aqueles que, em termos proporcionais, percebem mais frequentemente riscos graves à saúde associados consumo frequente. Tabela 9.4 — Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de maconha, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 . Usar maconha uma ou duas Usar maconha uma vez no mes Risco, sexo 9 vezes por semana faixa etária Pessoas 0/ IC95% Pessoas ,] IC95% (1.000) º u LS (1.000) º Ll Ls Sem risco 7.618 5,0 4,1 5,9 2.927 1,9 1,6 2,3 Homens 4.797 6,5 5,4 7,5 1.986 2,7 2,1 3,3 Mulheres 2.822 3,6 2,7 4,5 941 1,2 0,9 1,5 12 a 17 anos 874 4,3 2,5 6,1 268 1,3 0,5 2,2 18 a 24 anos 1.962 8,8 6,9 10,6 835 3,7 2,7 4,8 25 a 34 anos 1.816 5,7 4,5 7,0 630 2,0 1,4 2,5 35 a 44 anos 1.291 4,3 3,2 5,3 508 1,7 1,1 2,2 45 a 54 anos 1.045 4,0 2,8 5,1 407 1,5 0,8 2,3 55 a 65 anos 632 2,9 1,7 4,0 278 1,3 0,7 1,8 Risco grave 87.491 57,2 54,7 59,6 113.545 74,2 72,2 76,1 Homens 39.576 53,4 50,4 56,3 52.218 70,4 67,9 72,9 Mulheres 47.915 60,7 58,3 63,1 61.328 77,7 75,9 79,6 12 a 17 anos 11.644 57,4 51,2 63,6 15.164 74,8 68,7 80,9 18 a 24 anos 10.808 48,4 44,5 52,3 15.051 67,4 63,9 70,9 25 a 34 anos 16.781 53,0 50,0 56,0 22.495 71,1 68,8 73,4 35 a 44 anos 17.676 58,1 55,2 61,1 22.941 75,5 73,1 77,8 45 a 54 anos 16.226 61,3 58,2 64,4 20.676 78,1 75,9 80,4 55 a 65 anos 14.355 65,3 61,9 68,7 17.217 78,3 75,7 80,9 Fonte ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 181 Versão: 05/07/2018 A Tabela 9.5 sumariza a percepção de risco associado ao uso de cocaína, por sexo e faixa etária. Observa-se que as mulheres (77,4%) e pessoas de 45 a 54 anos (78,3%) e de 55 a 65 anos (78,8%) são as que mais consideram como “risco grave” o consumo de cocaína 1 vez ao mês. Analisando-se a percepção de risco grave no consumo de cocaína de 1 a 2 vezes por semana, observa-se que, proporcionalmente, as diferenças de opiniões entre homens e mulheres se aproximam neste caso (87,9% e 89,2%, respectivamente). Interessante destacar que os mais jovens (18 a 24 anos, 25 a 34 anos, 35 a 44 anos) mais frequentemente opinaram sobre a existência de risco grave associado ao uso semanal de cocaína (aproximadamente 90%). Tabela 9.5 — Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de cocaína, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Usar cocaína uma vez no mês Usar ºººª'"ª uma ou duas Risco, sexo 3 vezes por semana faixa etária Pessoas o/ IC95% Pessoas 0/ IC95% (1 -000) ” LI LS (1.000) º LI LS Sem risco 1.024 0,7 0,5 0,9 248 0,2 0,1 0,2 Homens 668 0,9 0,6 1,2 197 0,3 0,1 0,4 Mulheres 356 0,5 0,3 0,6 51 0,1 0,0 0,1 12 a 17 anos 127 0,6 0,1 1,2 0 0,0 0,0 0,0 18 a 24 anos 207 0,9 0,4 1,4 55 0,3 0,0 0,5 25 a 34 anos 198 0,6 0,3 0,9 88 0,3 0,0 0,5 35 a 44 anos 207 0,7 0,2 1,1 36 0,1 0,0 0,3 45 a 54 anos 133 0,5 0,2 0,8 28 0,1 0,0 0,2 55 a 65 anos 152 0,7 0,2 1,2 42 0,2 0,0 0,4 Risco grave 115.498 75,4 73,4 77,5 135.598 88,6 87,1 90,1 Homens 54.387 73,3 70,7 75,9 65.194 87,9 86,0 89,7 Mulheres 61.111 77,4 75,5 79,4 70.404 89,2 87,7 90,7 12 a 17 anos 14.496 71,5 66,1 76,8 17.500 86,3 82,1 90,6 18 a 24 anos 16.131 72,3 69,2 75,3 19.895 89,1 87,1 91,1 25 a 34 anos 23.464 74,1 71,8 76,5 28.521 90,1 88,5 91,8 35 a 44 anos 23.364 76,9 74,5 79,2 27.266 89,7 88,0 91,3 45 a 54 anos 20.728 78,3 75,6 81,1 23.226 87,8 85,7 89,8 55 a 65 anos 17.316 78,8 76,0 81,5 19.191 87,3 85,2 89,4 182 Fonte ICICT, Fiocruz. Ill levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI e o seu limite inferior e LS o limite superior. O uso de crack, merla, oxi ou pasta base 1 vez ao mês foi apontado como um hábito que poderia não acarreta riscos à saúde por 0,6% dos homens, proporção duas vezes maior quando comparados às mulheres (0,3%), embora Versão: 05/07/2018 a diferença não seja estatisticamente significativa. A opinião de risco grave a saúde, mesmo no uso esporádico, distribuiu-se de forma similar entre homens (85,2%) e mulheres (86,1%) e entre as pessoas a partir de 18 anos (aproximadamente 86,0%), a exceção dos mais jovens de 12 a 17 anos (81,1%). Quanto ao uso frequente de crack, merla, oxi ou pasta base (de 1 a 2 vezes por semana) também não se observa diferenciais por sexo (aproximadamente 91,0% para homens e mulheres). As faixas etárias extremas são as que menos frequentemente percebem risco grave a saúde no uso semanal da droga, sendo 89,7% nos adolescentes de 12 a 17 anos e 89,4% nos entrevistados de 55 a 65 anos- embora as diferenças não sejam estatisticamente significativas. Tabela 9.6 — Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de crack, merla, oxi ou pasta base, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Usar crack, merla, oxi ou pasta Usar crack, merla, O)“ ou pasta _ . base uma ou duas vezes por R s.co, se'xf) e base uma vez por mes semana fª'xª etarla Pessoas 0/ IC95% Pessoas 0/ IC95% (1 -000) ” LI LS (1.000) “ LI LS Sem risco 705 0,5 0,2 0,7 131 0,1 0,0 0,1 Homens 442 0,6 0,3 0,9 73 0,1 0,0 0,2 Mulheres 262 0,3 0,2 0,5 58 0,1 0,0 0,1 12 a 17 anos 112 0,6 0,0 1,1 0 0,0 0,0 0,0 18 a 24 anos 56 0,3 0,0 0,5 37 0,2 0,0 0,4 25 a 34 anos 126 0,4 0,1 0,7 25 0,1 0,0 0,2 35 a 44 anos 236 0,8 0,1 1,4 17 0,1 0,0 0,2 45 a 54 anos 66 0,3 0,0 0,5 25 0,1 0,0 0,2 55 a 65 anos 109 0,5 0,0 1,0 26 0,1 0,0 0,3 Risco grave 131.109 85,6 83,9 87,4 140.290 91,6 90,2 93,1 Homens 63.167 85,2 82,9 87,4 67.894 91,5 89,8 93,3 Mulheres 67.942 86,1 84,5 87,7 72.396 91,7 90,3 93,2 12 a 17 anos 16.444 81,1 76,2 86,0 18.184 89,7 85,5 93,8 18 a 24 anos 19.361 86,7 84,6 88,8 20.806 93,2 91 ,6 94,8 25 a 34 anos 27.499 86,9 85,2 88,6 29.575 93,5 92,2 94,8 35 a 44 anos 26.112 85,9 83,8 88,0 28.051 92,3 90,6 93,9 45 a 54 anos 22.865 86,4 84,2 88,6 24.023 90,8 89,1 92,4 55 a 65 anos 18.829 85,7 83,3 88,0 19.651 89,4 87,4 91,4 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LS e o seu limite inferior e LS o limite superior. 183 Versão: 05/07/2018 Referências Abrahin OS, Sousa EC, Santos AM. Prevalence of the use of anabolicandrogenic steroids in Brazil: a systematic review. Subst Use Misuse. 2014; 49(9):1156-62. Chow CK, Corsi DJ, Gilmore AB, Kruger A, Igumbor E, Chifamba J, Yang W, Wei L, Iqbal R, Mony P, Gupta R, Vijayakumar K, Mohan V, Kumar R, Rahman O, Yusoff K, Ismail N, Zatonska K, Altuntas Y, Rosengren A, Bahonar A, Yusufali A, Dagenais G, Lear S, Diaz R, Avezum A, LopezJaramillo P, Lanas F, Rangarajan S, Teo K, McKee M, Yusuf S. Tobacco control environment: cross-sectional survey of policy implementation, social unacceptability, knowledge of tobacco health harms and relationship to quit ratio in 17 low-income, middle-income and highincome countries. BMJ Open. 2017; 7(3):e013817. Malta DC, Vieira ML, Szwarcwald CL, Caixeta R, Brito SM, Dos Reis AA. Smoking Trends among Brazilian population - National Household Survey, 2008 and the National Health Survey, 2013. Rev Bras Epidemiol. 2015; 18 Suppl 2:45-56. Pechansky F, Szobot CM, Scivoletto S. Uso de álcool entre adolescentes: conceitos, características epidemiológicas e fatores etiopatogênicos. Rev Bras Psiquiatr. 2004; 26 Suppl 1:S14-7. Schwartz RH, Comerci GD, Meeks JE. LSD: patterns of use by chemically dependent adolescents. J Pediatr. 1987; 111(6 Pt 1):936-8.   184 Versão: 05/07/2018 Capítulo 10 Percepção sobre a disponibilidade de substâncias ilícitas e opinião sobre políticas públicas relacionadas a álcool e tabaco O capítulo sumariza achados referentes à percepção da população de 12 a 65 anos do Brasil sobre a disponibilidade de algumas substâncias ilícitas e de opinião referente a políticas públicas relacionadas ao álcool e tabaco, com o propósito básico de compreender de que modo a população em geral e seus diferentes estratos, definidos com base nas faixas etárias e sexo percebem o contexto do mercado de compra e venda de substâncias ilícitas e avaliam políticas públicas hoje adotadas. Além de permitir um retrato da avaliação do que está em vigor, em termos de legislação e normas, oferece subsídios para construir cenários referentes a novas políticas que poderiam vir a ser adotadas em função de novos marcos legais e conjuntos de normas regulando, por exemplo, a publicidade referente ao álcool. Evidentemente, tais opiniões são dinâmicas e sofrem o efeito de mudanças no contexto político, e habitualmente sofrem forte influência, ainda que transitória, de fatos marcantes que ganham o noticiário. Talvez a série mais completa e abrangente no mundo contemporâneo seja aquela referente ao impacto sobre a opinião da população norte-americana, a cada episódio de massacre perpetrado com armas de fogo naquele país (ver, por exemplo, gráficos produzidos pela Universidade Cornell, disponíveis em: https://ropercenter .cornell.edu/shootings-guns-public-opinion/). Nesse sentido, é possível obter retratos dessas opiniões em um dado período, mas não prever eventuais flutuações. O marco fundamental de análise comparativa são os elementos de políticas públicas referentes à prevenção, controle e promoção da saúde sistematizados nas publicações clássicas do consórcio internacional em políticas públicas da “Society for the Study of Addictions” e OPAS/PAHO//WHO/OMS (Organização Panamericana da Saúde e Organização Mundial da Saúde), referentes ao álcool (Babor et al., 2010b) e demais substâncias psicoativas (Babor et al., 2010a), e suas eventuais atualizações por parte dos organismos internacionais.   185 Versão: 05/07/2018 10.1. Estimativas sobre percepção referente à disponibilidade de substâncias ilícitas Os resultados aqui apresentados se referem a Seção K do questionário. Apesar das perguntas sobre disponibilidade terem como opção de resposta uma escala likert de cinco pontos, optou-se por apresentar neste capítulo somente as respostas referentes aos extremos (ou seja, a proporção de indivíduos que considerou a obtenção das substâncias como "Provavelmente Impossível" e a proporção que considerou "Muito Fácil"), de forma semelhante a Carlini et al., 2006. O Gráfico 10.1.1 mostra que as substâncias que apresentaram maiores proporções de indivíduos considerando sua obtenção como “muito fácil” foram maconha/haxixe/skank (37,4%),solventes (34,5%), crack (30%) e cocaína (29,4%). Por outro lado, chá de ayahuasca, heroína e medicamentos de tarja preta (sem receita) foram as substâncias que apresentaram maiores proporções de avaliações que definem suas obtenções como “muito difícil”, variando de ~9-10% da população de referência. Estes achados estão, de certa forma, em sintonia com os dados mundiais, que mostram o aumento pronunciado, em anos recentes, com fortes heterogeneidades regionais, da disponibilidade de heroína (e de opioides sintéticos) nos EUA e no mundo (O’Donnell et al., 2017; (https://www.unodc.org/documents/drug-preventionand-treatment/nonmedical-use-prescription-rugs.pdf; https://www.unodc.org/ documents/lpo-brazil//noticias/2014/06/World Drug Report 2014 web embargoed.pdf).   186 Versão: 05/07/2018 Gráfico 10.1.1 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos segundo percepção sobre disponibilidade de substâncias ilícitas - Brasil, 2015 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Estimativas por sexo A análise dos achados estratificada por sexo (Tabela 10.1.1) evidencia que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na percepção de disponibilidade das substâncias entre homens e mulheres. Dentre as substâncias cuja prevalência de uso é mais elevada, há pequenas discrepâncias exclusivamente com relação a maconha e canábicos, cuja obtenção é percebida como mais fácil por parte dos entrevistados homens, se comparados às mulheres (38,7% vs. 36,1%). Observam-se diferenças, em sentidos por vezes opostos (ou seja, uma alternância das percepções masculinas e femininas), com relação à disponibilidade de substâncias cuja prevalência de uso na população geral é baixa, como é o caso do ecstasy, heroína e chá de ayahuasca, mas tais diferenças não têm maior relevância, dadas as flutuações estatísticas habituais de quaisquer achados referentes a dados esparsos, sejam eles relativos ao consumo em si, como à percepção da maior ou menor disponibilidade.   187 Versão: 05/07/2018 Tabela 10.1.1 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por disponibilidade de substâncias, segundo a substância e o sexo - Brasil, 2015 Muito fácil Provavelmente impossível Substância e sexo Pessoas ty IC95% Pessoas 0/ IC95% (1.000) º u LS (1.000) º u LS Cocaína em pó 45.026 29,4 27,3 31,5 7.014 4,6 3,7 5,5 Homens 21.960 29,6 27,2 32,0 3.170 4,3 3,0 5,5 Mulheres 23.066 29,2 26,8 31,6 3.844 4,9 4,0 5,7 Crack e similares 45.865 30,0 27,8 32,1 7.219 4,7 3,8 5,6 Homens 22.409 30,2 27,8 32,7 3.507 4,7 3,5 5,9 Mulheres 23.457 29,7 27,3 32,2 3.712 4,7 3,8 5,6 Eªtº'ºiªªª ªnªb.º"zª"tªª 21.626 14,1 12,5 15,7 8.331 5,4 4,5 6,4 (sem recelta) Homens 10.839 14,6 12,8 16,4 4.205 5,7 4,2 7,1 Mulheres 10.787 13,7 11,9 15,4 4.125 5,2 4,4 6,1 Eªt'm"'(ªs'gãªrzzziªttgr'n'ººª 19.266 12,6 11,2 13,9 8.611 5,6 4,7 6,6 Homens 9.497 12,8 11,2 14,4 4.258 5,7 4,4 7,1 Mulheres 9.770 12,4 10,9 13,9 4.353 5,5 4,6 6,4 Heroína 19.090 12,5 11,0 13,9 14.424 9,4 8,1 10,8 Homens 8.487 11,4 9,7 13,2 7.634 10,3 8,6 12,0 Mulheres 10.603 13,4 11,8 15,1 6790 8,6 7,3 10,0 Maconha, haxixe ou skank 57.242 37,4 35,0 39,8 5.427 3,5 2,7 4,4 Homens 28.719 38,7 35,9 41,5 2.444 3,3 2,2 4,4 Mulheres 28.523 36,1 33,6 38,7 2.983 3,8 3,0 4,6 Mºªiºªmªntºª tªriª Prªtª 10.193 6,7 5,8 7,5 13.803 9,0 7,9 10,2 (sem recelta) Homens 5.213 7,0 5,9 8,2 6.729 9,1 7,5 10,6 Mulheres 4.979 6,3 5,4 7,2 7.074 9,0 7,8 10,1 Solventes 52.756 34,5 31,8 37,1 5.322 3,5 2,7 4,3 Homens 26.345 35,5 32,6 38,4 2.692 3,6 2,5 4,7 Mulheres 26.411 33,5 30,5 36,5 2.630 3,3 2,6 4,1 LSD 15.529 10,1 8,9 11,4 12.496 8,2 6,9 9,4 Homens 7.211 9,7 8,3 11,2 6.204 8,4 6,8 9,9 Mulheres 8.318 10,5 9,1 12,0 6.292 8,0 6,7 9,3 Chá de Ayahuasca 12.248 8,0 6,9 9,1 16.263 10,6 9,2 12,1 Homens 5.599 7,6 6,4 8,7 8410 11,3 9,6 13,1 Mulheres 6.649 8,4 7,0 9,8 7.853 10,0 8,4 11,5 Quetamina 13.417 8,7 7,6 9,9 10.427 6,8 5,7 7,9 Homens 6.415 8,6 7,3 10,0 5.372 7,2 5,9 8,6 Mulheres 7002 8,9 7,5 10,2 5.055 6,4 5,3 7,5 Ecstasy 23.794 15,5 14,0 17,0 11.510 7,5 6,2 8,8 Homens 11.003 14,8 13,0 16,6 5996 8,1 6,3 9,8 Mulheres 12.791 16,2 14,5 17,9 5.514 7,0 5,8 8,2 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população da pesquisa e IC95% é o intervalo de confiança de 95% (LI - Limite Inferior e LS — Limite Superior). 188 Versão: 05/07/2018 Estimativas por Faixa Etária De modo geral, a Tabela 10.1.2 mostra que não foram encontradas diferenças estaticamente significativas nas proporções de individuos que consideram muito fácil obter substancias quando comparadas as diferentes faixas etárias. a maior parte das substâncias apresentam variações que seguem um padrão bastante similar, descrito a seguir. O conjunto de substâncias, lícitas e ilícitas, é percebido como mais acessível por parte dos adultos jovens(18 a 24 anos e 25 a 34 anos), que, em proporções relevantes (como um terço dos entrevistados, com referência à cocaína em pó; mais especificamente, 31,6% e 34,5% para, respectivamente, entrevistados pertencentes às faixas etárias de 18 a 24 e 25 a 34 anos), afirmam ser “muito fácil” obter estas substâncias. Observam-se declínios moderados, por vezes bastante modestos (como no que diz respeito a estimulantes anfetamínicos sem receita, com proporções de 14,8% e 14,3%, relativos, respectivamente a indivíduos nas faixas etárias de 25 a 34 e 35 a 44 anos), quando se passa dos jovens e adultos jovens, para os adultos senso estrito (35 a 44 anos), na fronteira com o que, habitualmente, é conhecido como meia idade (45 a 54 anos). O declínio é mais acentuado na faixa etária mais velha que foi objeto da pesquisa (55 a 65 anos), observando-se que não dispomos de dados referentes a indivíduos com 66 anos e mais. Contudo, vale ressaltar que as únicas diferenças estatisticamente significativas encontradas na percepção de disponibilidade se referem às percepções de adolescentes (menores de 18 anos). Menores, e estatisticamente significativas, proporções de adolescentes consideraram muito fácil obter cocaina, crack, anabolizantes, estimulantes anfetaminicos, medicamentos tarja preta e solventes - quando comparados a maiores de 18 anos. Em relação à maconha, a diferença foi estatisticamente significativa somente em relação as faixas etárias compreendidas entre os 18 e 34 anos. Em relação a LSD, chá de ayuasca, quetamina e ecstasy, não foram evidenciadas diferenças significativas. A inserção dos indivíduos em diferentes redes sociais (presenciais e virtuais), a menor ou maior interação com a internet, e, em especial (em se tratando de produtos de uso ilícito), de acesso a sítios que veiculam e disponibilizam produtos fora do mercado regular, além da maior ou menor disposição em   189 Versão: 05/07/2018 correr riscos ao interagir com membros de facções criminosas que vendem substâncias ilícitas influenciam a percepção sobre maior ou menor facilidade de obter as diferentes substâncias, o que não significa que um conjunto de indivíduos não venha a empreender maiores esforços para obter substâncias, cujo acesso é percebido como “mais fácil" por indivíduos pertencentes a outros estratos. Tabela 10.1.2 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por disponibilidade de substâncias, segundo a substância e a faixa etária — Brasil, 2015 (conúnua) . _ _ Muito fácil Provavelmente impossível SUDStaerlaçIrÍae faixa Pessoas % “395% Pessoas % “395% (1-000) LI LS (1-000) LI LS Cocaína em pó 45.026 29,4 27,3 31,5 7.014 4,6 3,7 5,5 12 a 17 anos 4.480 22,1 18,2 26,0 1.573 7,8 4,4 11,1 18 a 24 anos 7.053 31,6 28,3 34,9 1.073 4,8 3,4 6,2 25 a 34 anos 10.926 34,5 31,7 37,3 1.181 3,7 2,6 4,9 35 a 44 anos 8.952 29,5 26,7 32,2 1.199 3,9 2,8 5,1 45 a 54 anos 7.902 29,9 26,9 32,8 1.022 3,9 2,8 4,9 55 a 65 anos 5.714 26,0 23,1 28,9 967 4,4 3,3 5,5 Crack e similares 45.865 30,0 27,8 32,1 7.219 4,7 3,8 5,6 12 a 17 anos 4.272 21,1 17,1 25,1 1.797 8,9 5,4 12,4 18 a 24 anos 7.085 31,7 28,4 35,0 1.114 5,0 3,6 6,4 25 a 34 anos 11.156 35,3 32,4 38,1 1.169 3,7 2,6 4,8 35 a 44 anos 9.393 30,9 28,1 33,7 1.184 3,9 2,8 5,0 45 a 54 anos 8.164 30,9 27,8 33,9 1.001 3,8 2,8 4,8 55 a 65 anos 5.795 26,4 23,3 29,4 954 4,3 3,4 5,3 Esteroides anabolizantes (sem 21.626 14,1 12,5 15,7 8.331 5,4 4,5 6,4 receita) 12 a 17 anos 1.582 7,8 5,4 10,2 1.839 9,1 5,4 12,8 18 a 24 anos 3.529 15,8 13,3 18,3 1.324 5,9 4,3 7,6 25 a 34 anos 5.498 17,4 15,2 19,5 1.380 4,4 3,3 5,4 35 a 44 anos 4.542 14,9 12,6 17,3 1.370 4,5 3,2 5,8 45 a 54 anos 3.824 14,5 12,3 16,5 1.216 4,6 3,6 5,6 55 a 65 anos 2.651 12,1 10,0 14,2 1.203 5,5 4,3 6,7 Estimulantes anfetamínicos (sem 19.266 12,6 11,2 13,9 8.611 5,6 4,7 6,6 receita) 12 a 17 anos 1.428 7,0 4,7 9,4 1.970 9,7 6,1 13,3 18 a 24 anos 2.612 11,7 9,9 13,5 1.337 6,0 4,4 7,6 25 a 34 anos 4.673 14,8 12,8 16,8 1.508 4,8 3,6 6,0 35 a 44 anos 4.353 14,3 12,0 16,6 1.428 4,7 3,4 6,0 45 a 54 anos 3.517 13,3 11,4 15,2 1.217 4,6 3,7 5,5 55 a 65 anos 2.684 12,2 10,3 14,1 1.152 5,2 4,0 6,4 190 Versão: 05/07/2018 Tabela 10.1.2 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por disponibilidade de substâncias, segundo a substância e a faixa etária — Brasil, 2015 (conúnuação) .. _ _ Muito fácil Provavelmente impossível SUDStaerlg'rªilªe faixa Pessoas % “395% Pessoas % IC95% (1.000) LI LS (1-000) LI LS Heroína 19.090 12,5 11,0 13,9 14.424 9,4 8,1 10,8 12 a 17 anos 1.571 7,8 5,1 10,4 2.549 12,6 8,8 16,3 18 a 24 anos 2.719 12,2 10,0 14,4 2.123 9,5 7,6 11,4 25 a 34 anos 4.375 13,8 11,9 15,7 2.930 9,3 7,6 10,9 35 a 44 anos 4.244 14,0 11,9 16,0 2.679 8,8 7,0 10,6 45 a 54 anos 3.554 13,4 11,1 15,7 2.199 8,3 6,6 10,1 55 a 65 anos 2.626 12,0 10,1 13,8 1.944 8,9 7,0 10,7 Mªººª'â'a'l'lix'xº º" 57.242 37,4 35,0 39,8 5.427 3,5 2,7 4,4 12 a 17 anos 5.962 29,4 24,0 34,8 1.298 6,4 3,2 9,6 18 a 24 anos 9.273 41,5 37,7 45,4 691 3,1 1,9 4,2 25 a 34 anos 13.962 44,1 41,3 47,0 892 2,8 1,7 3,9 35 a 44 anos 11.454 37,7 34,5 40,8 988 3,3 2,2 4,3 45 a 54 anos 9.775 36,9 33,8 40,1 772 2,9 2,0 3,8 55 a 65 anos 6.817 31,0 28,0 34,0 787 3,6 2,7 4,5 Medicamentos tar'a preta (sem receita!) 10.193 6,7 5,8 7,5 13.803 9,0 7,9 10,2 12 a 17 anos 571 2,8 1,3 4,3 2.327 11,5 7,7 15,3 18 a 24 anos 1.575 7,1 5,3 8,8 2.030 9,1 7,2 10,9 25 a 34 anos 2.613 8,3 6,9 9,6 2.668 8,4 6,9 10,0 35 a 44 anos 2.137 7,0 5,7 8,3 2.257 7,4 5,9 8,9 45 a 54 anos 1.953 7,4 6,1 8,6 2.299 8,7 7,1 10,2 55 a 65 anos 1.343 6,1 4,7 7,5 2.221 10,1 8,4 11,8 Solventes 52.756 34,5 31,8 37,1 5.322 3,5 2,7 4,3 12 a 17 anos 4.649 22,9 18,4 27,4 1.334 6,6 3,6 9,5 18 a 24 anos 8.066 36,1 32,3 39,9 939 4,2 3,0 5,5 25 a 34 anos 12.590 39,8 36,4 43,2 814 2,6 1,5 3,6 35 a 44 anos 11.048 36,3 32,7 40,0 803 2,6 1,6 3,7 45 a 54 anos 9.621 36,4 33,0 39,7 715 2,7 2,0 3,4 55 a 65 anos 6.782 30,9 27,7 34,0 716 3,3 2,3 4,2 LSD 15.529 10,1 8,9 11,4 12.496 8,2 6,9 9,4 12 a 17 anos 1.299 6,4 3,7 9,1 2.368 11,7 8,2 15,1 18 a 24 anos 2.430 10,9 8,9 12,9 1.788 8,0 6,3 9,7 25 a 34 anos 3.742 11,8 10,0 13,6 2.303 7,3 5,8 8,8 35 a 44 anos 3.205 10,5 9,0 12,1 2.345 7,7 6,1 9,3 45 a 54 anos 2.822 10,7 8,5 12,8 1.850 7,0 5,5 8,5 55 a 65 anos 2.030 9,2 7,5 11,0 1.841 8,4 6,6 10,1 191 Versão: 05/07/2018 Tabela 10.1.2 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por disponibilidade de substâncias, segundo a substância e a faixa etária — Brasil, 2015 (conclusão) .. _ _ Muito fácil Provavelmente impossível SUDStaerlg'rªilªe faixa Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) LI LS (1-000) LI LS Chá de Ayahuasca 12.248 8,0 6,9 9,1 16.263 10,6 9,2 12,1 12 a 17 anos 976 4,8 2,6 7,0 3.025 14,9 11,3 18,6 18 a 24 anos 1.642 7,4 5,7 9,0 2.427 10,9 8,7 13,1 25 a 34 anos 2.832 9,0 7,3 10,6 3.415 10,8 9,0 12,6 35 a 44 anos 2.574 8,5 7,1 9,8 2.857 9,4 7,6 11,2 45 a 54 anos 2.479 9,4 7,4 11,3 2.393 9,0 7,4 10,7 55 a 65 anos 1.745 7,9 6,4 9,5 2.145 9,8 7,8 11,7 Quetamina 13.417 8,7 7,6 9,9 10.427 6,8 5,7 7,9 12 a 17 anos 976 10,8 7,4 14,3 2.200 4,8 2,7 6,9 18 a 24 anos 1.806 7,4 5,8 9,1 1.661 8,1 6,4 9,8 25 a 34 anos 3.157 5,8 4,5 7,1 1.843 10,0 8,3 11,6 35 a 44 anos 3.001 5,9 4,5 7,3 1.787 9,9 8,2 11,5 45 a 54 anos 2.543 5,7 4,4 6,9 1.506 9,6 7,7 11,5 55 a 65 anos 1.934 6,5 5,1 7,9 1.431 8,8 7,1 10,5 Ecstasy 23.794 15,5 14,0 17,0 11.510 7,5 6,2 8,8 12 a 17 anos 2.177 11,4 7,4 15,4 2.313 10,7 7,8 13,7 18 a 24 anos 3.754 7,3 5,6 9,1 1.641 16,8 14,5 19,1 25 a 34 anos 5.434 6,6 5,1 8,1 2.092 17,2 15,1 19,2 35 a 44 anos 5.009 7,0 5,2 8,7 2.120 16,5 14,4 18,6 45 a 54 anos 4.396 6,5 4,9 8,0 1.709 16,6 14,2 19,0 55 a 65 anos 3.026 7,4 5,8 9,1 1.635 13,8 11,8 15,7 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 10.2. Estimativas sobre a opinião referente às políticas públicas relacionadas ao uso de bebidas alcoólicas Os resultados relacionados a opiniões sobre políticas públicas, tanto as relacionadas ao álcool quanto as relacionadas ao tabaco, se referem a Seção M do questionário. Estimativas para o total da população de pesquisa Conforme pode ser observado no Gráfico 10.2.1, dentre as políticas que visam a regulamentação da disponibilidade de bebidas alcoólicas, as que obtiveram maior apoio da população de 12 a 65 anos foram: o controle de propaganda de álcool (com uma proporção de 65,3%) e o aumento dos impostos sobre bebidas alcoólicas para subsidiar ações em saúde, educação e os custos de 192 Versão: 05/07/2018 tratamento de problemas associados ao álcool (64,8%). A exigência de licença ou alvará para venda de bebidas alcoólicas também foi citada como importante política pública de redução das consequências negativas do uso de álcool por uma proporção elevada da população (62,2%). Além disso, a maior parte da população (mais de 50%) também se disse favorável às seguintes políticas: redução do número de estabelecimentos que vendem álcool, redução do horário de funcionamento de bares e casas noturnas e proibição do patrocínio de eventos esportivos por marcas de bebidas alcoólicas. A única politica que não teve apoio da maior parte da população foi a de aumentar o preço das bebidas alcoólicas, para a qual 44,6% da população foi favorável, 40% foi desfavorável e 15,4% foi indiferente. Gráfico 10.2.1 - Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos segundo a opinião referente a políticas para reduzir os problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica - Brasil, 2015 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Estimativas por sexo Há diferenciais pronunciados entre homens e mulheres na opinião sobre políticas públicas visando à regulamentação da disponibilidade de bebidas alcoólicas. De forma geral, as mulheres são mais favoráveis a diversas dessas políticas, destacando-se o aumento de impostos sobre bebidas alcoólicas (67,9%), a redução do horário de funcionamento de bares e casas noturnas   193 Versão: 05/07/2018 (62,5%) e a redução do número de estabelecimentos que vendem álcool (57,1%). Todas as diferenças são estatisticamente significativas, exceto no que se refere ao controle da propaganda e licença para venda para as quais mais de 60% dos homens e das mulheres são favoráveis. Cerca de 44,0% dos homens são contra o aumento do preço das bebidas alcoólicas como política de redução de problemas provenientes do uso de álcool, 40,0% não veem a redução do número de estabelecimentos que vendem álcool como ação que pode contribuir para diminuição dos efeitos de uso de álcool assim como 32,6% são contra a redução do horário de funcionamento de bares e casas noturnas. Tabela 10.2.1 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política proposta e o sexo - Brasil, 2015 (continua) Opinião sobre política Política proposta e Favorável Contra Indiferente sexo Peasssº % IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1_000) L LS (1-000) L LS (1-000) Ll LS AumentªrºR'ÉǺ dªs 68.315 44,6 42,6 46,7 61.183 40,0 38,0 41,9 23.597 15,4 14,0 16,9 bebidas alcoollcas Homens 30.316 40,9 38,6 43,1 32.401 43,7 41,6 45,8 11.462 15,5 13,7 17,2 Mulheres 37.999 48,2 45,8 50,5 28.782 36,5 34,1 38,8 12.135 15,4 13,8 16,9 Reduzir o número de estabelecimentos que 79.097 51,7 49,7 53,7 53.307 34,8 33,2 36,4 20.691 13,5 12,1 15,0 vendem álcool Homens 34.001 45,8 43,4 48,3 29.671 40,0 38,1 41,9 10.508 14,2 12,4 16,0 Mulheres 45.096 57,1 54,9 59,4 23.636 30,0 28,0 31,9 10.184 12,9 11,4 14,4 Reduzir o horário de fªnº'ºnªmºntº de 90.599 59,2 57,0 61,4 44.092 28,8 27,1 30,5 18.404 12,0 10,5 13,5 baresecasas noturnas Homens 41.251 55,6 52,9 58,3 24.162 32,6 30,5 34,7 8.766 11,8 10,0 13,7 Mulheres 49.348 62,5 60,2 64,8 19.930 25,3 23,4 27,1 9.638 12,2 10,7 13,7 Cºnt'º'ª'ª . 99.894 65,3 63,1 67,4 35.714 23,3 21,6 25,1 17.487 11,4 9,9 12,9 propaganda de alcool Homens 47.100 63,5 61,0 66,0 18.590 25,1 22,9 27,2 8.489 11,4 9,6 13,3 Mulheres 52.794 66,9 64,6 69,2 17.124 21,7 19,8 23,6 8.998 11,4 9,9 12,9 Exigir licença ou ª'Vª'á Pª'ª “?"""ª'ª 95.250 62,2 59,7 64,7 38.125 24,9 23,0 26,8 19.720 12,9 11,3 14,4 venda de bebidas alcoólicas Homens 44.989 60,7 57,8 63,5 19.672 26,5 24,2 28,8 9.519 12,8 11,0 14,6 Mulheres 50.261 63,7 61,1 66,3 18.454 23,4 21,4 25,4 10.201 12,9 11,3 14,6 194 Versão: 05/07/2018 Tabela 10.2.1 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política proposta e o sexo - Brasil, 2015 (conclusão) Opinião sobre política Política proposta e Favorável Contra Indiferente (1300) LI LS (1-000) LI LS (1.000) “ LS Proibir o patrocínio de eventºs ªªººª'vºª 90.220 58,9 56,8 61,1 43.767 28,6 26,9 30,3 19.108 12,5 10,8 14,2 por marcas de bebidas alcoólicas Homens 41.257 55,6 53,1 58,2 23.525 31,7 29,5 33,9 9.398 12,7 10,5 14,8 Mulheres 48.964 62,1 59,6 64,5 20.242 25,7 23,6 27,7 9.710 12,3 10,7 13,9 Aumentar os impostos sobre bebidas alcoólicas para pagar por saúde, educação, e os 99.125 64,8 62,2 67,3 38.365 25,1 23,1 27,0 15.604 10,2 8,7 11,7 custos de tratamento de problemas relacionados ao álcool Homens 45.566 61,4 58,5 64,4 21.038 28,4 26,0 30,7 7.575 10,2 8,4 12,1 Mulheres 53.559 67,9 65,3 70,5 17.327 22,0 19,9 24,0 8.030 10,2 8,7 11,7 Fonte: III Levantamento Nacional sobre Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. Estimativas por faixa etária Em geral, os adolescentes (12 a 17 anos) e indivíduos com idade a partir de 35 anos foram aqueles que se mostraram mais favoráveis à adoção das diferentes políticas públicas propostas visando à regulamentação da disponibilidade de bebidas alcoólicas, exceção feita às políticas de exigência de licença ou alvará para venda de bebidas alcoólicas e a proibição do patrocínio de eventos esportivos por marcas de bebida alcoólica. Em relação aos adolescentes, tais achados não são de interpretação simples, uma vez que eles estariam proibidos de adquirir bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais (segundo a lei 13.106/15, em vigência no momento), existindo ainda sanções referentes a: vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar a menores bebida alcoólica, de acordo com o texto da referida lei. Portanto, seja com base em impressões exclusivamente subjetivas ou a experiências empíricas ao arrepio da lei, pode ser que os adolescentes percebam que a não exigência de licença 195 Versão: 05/07/2018 ou alvará poderia determinar uma maior dificuldade de cumprir a referida legislação. O percentual de adolescentes que concordam com o aumento do preço das bebidas alcoólicas e de 47,2% e o de indivíduos a partir de 35 anos está em torno de 46,0%. Em contrapartida, aqueles que, majoritariamente, são contra essa ação se concentram nas faixas etárias de 18 a 24 anos (45,5%) e 25 a 34 anos (44,3%). Nos indivíduos que não se posicionam contra ou favor do aumento do preço de bebidas alcoólicas a prevalência foi maior nos adolescentes (18,4%), comparativamente às demais faixas etárias. Em torno de 63,0% dos adolescentes são favoráveis à redução do número de estabelecimentos que vendem álcool, enquanto quase 40,0% dos adultos jovens de 18 a 34 anos se opõem a essa política. Em relação à redução do horário de funcionamento de bares e casas noturnas, quase 70,0% dos adolescentes se posicionam a favor dessa medida, assim como quase 60,0% dos indivíduos com idades entre 35 a 65 anos. Em compensação, aproximadamente 34,0% dos jovens de 18 a 34 anos afirmam ser contra essa política. Tabela 10.2.2 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a politica e a faixa etária - Brasil, 2015 (continua) Opinião sobre política Política e faixa Favorável Contra Indiferente etária Pessoas o/ “395% Pessoas ly C95º/º Pessoas 0/ 35% (1.000) " LI LS (1.000) º LI LS (1-000) " _ LS Aumentar o preço das bebidas 68.315 44,6 42,6 46,7 61.183 40,0 38,0 41,9 23.597 15,4 14,0 16,9 alcoólicas 12a17 anos 9.575 47,2 42,2 52,2 6.962 34,3 30,1 38,6 3.740 18,4 14,7 22,2 18a24 anos 8.705 39,0 36,0 42,0 10.159 45,5 42,1 48,9 3.463 15,5 13,1 17,9 25a34anos 13.197 41,7 39,0 44,4 14.003 44,3 41,6 46,9 4.445 14,1 12,2 15,9 35a44anos 14.243 46,9 44,0 49,7 11.877 39,1 36,3 41,8 4.281 14,1 12,2 16,0 45a54anos 12.380 46,8 44,0 49,6 10.022 37,9 35,2 40,5 4.063 15,4 13,4 17,3 55a65 anos 10.215 46,5 43,6 49,3 8.161 37,1 34,2 40,0 3.605 16,4 14,0 18,8 196 Versão: 05/07/2018 Tabela 10.2.2 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política e a faixa etária - Brasil, 2015 (continuação) Opinião sobre política Política e faixa Favorável Contra Indiferente etária Pessoas o/ “395% Pessoas ty C95º/º Pessoas 0/ 35% (1.000) º LI LS (1-000) " LI LS (1-000) º LI LS Reduzir o número de . 79.097 51,7 49,7 53,7 53.307 34,8 33,2 36,4 20.691 13,5 12,1 15,0 estabeIeCImentos que vendem álcool 12a17 anos 12.682 62,6 57,1 67,9 4.700 23,2 19,6 26,8 2.894 14,3 10,5 18,1 18a24 anos 11.124 49,8 46,7 53,0 8.388 37,6 34,5 40,6 2.815 12,6 10,4 14,8 25a34anos 15.116 47,8 45,0 50,5 12.422 39,3 36,8 41,8 4.107 13,0 11,0 14,9 35a44anos 15.845 52,1 49,2 55,0 10.554 34,7 32,2 37,3 4.001 13,2 11,3 15,0 45a54anos 13.369 50,5 47,7 53,3 9.504 35,9 33,3 38,5 3.593 13,6 11,7 15,4 55a65 anos 10.960 49,9 47,2 52,5 7.738 35,2 32,6 37,8 3.282 14,9 12,8 17,0 Reduzir o horário gªfªnº'ºnªmºmº 90.599 59,2 57,0 61,4 44.092 28,8 27,1 30,5 18.404 12,0 10,5 13,5 e bares e casas noturnas 12a17 anos 14.017 69,1 63,6 74,6 3.706 18,3 14,5 22,1 2.553 12,6 8,2 17,0 18a24 anos 12.177 54,5 51,1 57,9 7.497 33,6 30,4 36,8 2.652 11,9 9,6 14,1 25a34anos 18.047 57,0 54,4 59,7 10.324 32,6 30,2 35,0 3.275 10,4 8,8 11,9 35a44anos 18.114 59,6 56,8 62,4 8.625 28,4 25,9 30,8 3.661 12,0 10,2 13,9 45a54anos 15.701 59,3 56,5 62,2 7.646 28,9 26,4 31,3 3.118 11,8 10,1 13,5 55a65 anos 12.541 57,1 54,0 60,1 6.294 28,6 26,0 31,3 3.145 14,3 12,1 16,5 Controlara propaganda de 99.894 65,3 63,1 67,4 35.714 23,3 21,6 25,1 17.487 11,4 9,9 12,9 álcool 12a17 anos 13.655 67,4 62,1 72,6 3.686 18,2 14,1 22,2 2.935 14,5 10,2 18,8 18a24 anos 14.156 63,4 60,6 66,2 5.747 25,7 23,2 28,3 2.424 10,9 8,8 12,9 25a34anos 20.183 63,8 61,0 66,5 8.287 26,2 23,8 28,6 3.176 10,0 8,4 11,7 35a44anos 20.093 66,1 63,3 68,8 6.905 22,7 20,5 24,9 3.402 11,2 9,5 12,8 45a54anos 17.414 65,8 63,2 68,4 6.170 23,3 20,9 25,7 2.881 10,9 9,2 12,5 55a65 anos 14.393 65,5 62,5 68,5 4.919 22,4 19,8 25,0 2.668 12,1 10,3 14,0 Exigir licença ou ª'Vª'á Pªrª Pªrmª" 95.250 62,2 59,7 64,7 38.125 24,9 23,0 26,8 19.720 12,9 11,3 14,4 a venda de bebidas alcoólicas 12a17 anos 12.794 63,1 57,7 68,5 4.062 20,0 15,9 24,2 3.420 16,9 12,7 21,0 18a24 anos 14.188 63,6 60,1 67,0 5.432 24,3 21,7 27,0 2.707 12,1 9,8 14,5 25a34anos 20.109 63,5 60,5 66,6 8.133 25,7 23,2 28,2 3.404 10,8 9,1 12,4 35a44anos 18.911 62,2 59,2 65,2 7.645 25,2 22,8 27,5 3.845 12,7 10,8 14,5 45a54anos 16.382 61,9 58,7 65,1 6.853 25,9 23,1 28,7 3.230 12,2 10,3 14,1 55a65 anos 12.866 58,5 55,5 61,5 6.001 27,3 24,5 30,1 3.114 14,2 12,1 16,3 197 Versão: 05/07/2018 Tabela 10.2.2 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política e a faixa etária - Brasil, 2015 (conclusão) Opinião sobre política Política e faixa Favorável Contra Indiferente etaria Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% (1.000) LI LS (1-000) LI LS (1-000) LI LS Proibir o patrocínio de eventos esportivos por 90.220 58,9 56,8 61,1 43.767 28,6 26,9 30,3 19.108 12,5 10,8 14,2 marcas de bebidas alcoólicas 12a17 anos 10.459 51,6 46,1 57,0 6.347 31,3 26,6 36,0 3.470 17,1 11,7 22,6 18a24 anos 11.868 53,2 49,9 56,4 7.722 34,6 31,4 37,8 2.737 12,3 10,3 14,2 25a34anos 18.788 59,4 56,5 62,2 9.513 30,1 27,6 32,5 3.345 10,6 9,0 12,2 35a44anos 18.969 62,4 59,6 65,2 7.850 25,8 23,5 28,1 3.581 11,8 10,1 13,5 45a54anos 16.627 62,8 59,9 65,7 6773 25,6 23,0 28,1 3.066 11,6 9,7 13,5 55a65 anos 13.510 61,5 58,7 64,3 5.562 25,3 22,8 27,9 2.908 13,2 11,3 15,2 Aumentar os impostos sobre bebidas alcoólicas para pagar por saúde,educação,e os custos de tratamento de 99.125 64,8 62,2 67,3 38.365 25,1 23,1 27,0 15.604 10,2 8,7 11,7 problemas relacionados ao álcool 12a17 anos 13.733 67,7 61,6 73,9 3.507 17,3 13,4 21,2 3.036 15,0 10,1 19,8 18a24 anos 14.117 63,2 59,7 66,7 6.127 27,4 24,4 30,5 2.082 9,3 7,5 11,2 25a34anos 20.121 63,6 60,5 66,7 8.784 27,8 25,1 30,4 2.741 8,7 7,0 10,3 35a44anos 20.080 66,1 63,0 69,1 7.587 25,0 22,5 27,4 2.733 9,0 7,5 10,5 45a54anos 17.318 65,4 62,3 68,6 6.587 24,9 22,1 27,6 2.561 9,7 7,9 11,5 55a65 anos 13.756 62,6 59,5 65,7 5.774 26,3 23,5 29,0 2.451 11,2 9,3 13,0 Fonte: III Levantamento Nacional sobre Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de connança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. As informações referentes aos diferentes domínios de estimação serão apresentadas no Anexo A. 10.3. Estimativas da percepção referente ao cumprimento da legislação do uso de tabaco Como mencionado no capítulo de Introdução, tomando como referência a Convenção Quadro da OMS referente ao controle do uso do tabaco, comenta- se, aqui, brevemente, as opiniões da população brasileira pesquisada quanto 198 Versão: 05/07/2018 199 ao cumprimento integral, parcial e não cumprimento da legislação internacional, e nacional correspondente. Gráfico 10.3.1 — Porcentagem de pessoas de 12 a 65 anos segundo percepção sobre o cumprimento da legislação sobre o uso de tabaco em locais de uso coletivo, públicos e privados - Brasil, 2015 ºxº .ª U : «OJ ru > w !- 0. Apenas em locais Apenas em locais Tanto em locais Não completamente parcialmente fechados como nos fechados fechados (por parcialmente alguma parede, fechados divisória, teto ou toldo) Fonte: III Levantamento Nacional sobre Uso de Drogas pela População Brasileira Aproximadamente metade da população («51%) reportou que alguém fumou na sua presença em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, nos 30 dias anteriores à entrevista. Estimativas por sexo Entre os homens, 44,5% não presenciaram alguém fumando na sua presença nos 30 dias anteriores à entrevista, sendo que essa proporção foi estatisticamente menor do que a proporção de mulheres (49,6%). Versão: 05/07/2018 Tabela 10.3.1 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por sexo, segundo percepção sobre o cumprimento da legislação sobre o uso de tabaco em locais de uso coletivo públicos e privados - Brasil, 2015 Nos últimos 30 dias, alguém Homens Mulheres fumou cigarro na sua Presença em lugar público ou privado fechado de uso Pessoas coletivo, que não fosse a sua (1-ººº) casa? IC95% % LI Pessoas % LS (1-000) LI IC95% LS Apenas em locais completamente fechados Apenas em locais parcialmente fechados (por alguma parede, 13.488 divisória, teto ou toldo) Tanto em locais fechados como 20 060 nos parcialmente fechados ' Não 33.025 6.062 8,2 6,9 18,2 16,4 27,0 24,8 44,5 42,2 9,4 5.392 6,8 5,8 20,0 11.814 15,0 13,5 29,3 21.176 26,8 24,3 46,8 39.143 49,6 47,5 7,9 16,4 29,4 51,7 200 Fonte: III Levantamento Nacional sobre Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% e o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. Estimativas por Faixa Etária Percebe-se que as proporções de adolescentes (56,5%) e indivíduos maiores de 55 anos (56,5%) que não presenciaram alguém fumar em sua presença foram maiores do que nas demais faixas etárias, sendo essas diferenças estatisticamente significativas. Versão: 05/07/2018 Tabela 10.3.2 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos, segundo percepção sobre o cumprimento da legislação sobre o uso de tabaco em locais de uso coletivo públicos e privados e faixa etária - Brasil, 2015 Nos últimos 30 dias, alguém fumou cigarro na c95% sua presença em lugar público ou privado Pessoas % _ fechado de uso coletivo, que nao fosse a sua (1.000) LI LS casa? Apenas em locais completamente fechados 11.454 7,5 6,5 8,5 12 a 17 anos 1.292 6,4 3,6 9,2 18 a 24 anos 1.863 8,4 6,6 10,1 25 a 34 anos 2.641 8,4 6,7 9,9 35 a 44 anos 2.277 7,5 6,1 8,9 45 a 54 anos 2.094 7,9 6,5 9,3 55 a 65 anos 1.287 5,9 4,6 7,1 Apenas em locais parcialmente fechados (por 25302 16 5 15 1 17 9 alguma parede, diVlsoria, teto ou toldo) ' ' ' 12 a 17 anos 2.509 12,4 9,2 15,5 18 a 24 anos 4.284 19,2 16,5 21,9 25 a 34 anos 5.927 18,7 16,4 21,0 35 a 44 anos 5.283 17,4 15,3 19,5 45 a 54 anos 4.268 16,1 14,1 18,2 55 a 65 anos 3.030 13,8 12,0 15,6 Tanto em locais fechados como nos parcialmente 41.236 26 9 24 7 29 1 fechados ' ' ' 12 a 17 anos 4.640 22,9 18,8 27,0 18 a 24 anos 7.107 31,8 28,1 35,6 25 a 34 anos 9.420 29,8 26,8 32,7 35 a 44 anos 8.052 26,5 23,9 29,1 45 a 54 anos 7.308 27,6 24,7 30,5 55 a 65 anos 4.710 21,4 18,9 23,9 Não 72.169 47,1 45,2 49,0 12 a 17 anos 11.456 56,5 51,5 61,5 18 a 24 anos 8.768 39,3 36,3 42,3 25 a 34 anos 13.048 41,2 38,5 44,0 35 a 44 anos 14.152 46,6 43,9 49,2 45 a 54 anos 12.338 46,6 44,0 49,3 55 a 65 anos 12.407 56,5 53,7 59,2 Fonte: III Levantamento Nacional sobre Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de connança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. Referências Babor T et al. Drug Policy and the Public Good. Oxford: Oxford University Press, 2010a. 201 Versão: 05/07/2018 Babor T et al. Alcohol: No Ordinary Commodity: Research and Public Policy. Oxford: Oxford University Press, 2010b (2a edição). Carlini EL (supervisão) [et. al.]. II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil : estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país : 2005. São Paulo : CEBRID - Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, 2006. Crome IB, Rao R, Crome P. Substance misuse and older people: better information, better care. Age Ageing. 2015; 44(5):729-31. Durham ER. A Dinâmica da Cultura. São Paulo: Cosac & Naify, 2004 (especialmente capítulo específico sobre movimentos sociais). Mendes FL, Szklo AS, Perez CA, Cavalcante TM, Fong GT. Perceived enforcement of anti-smoking laws in bars and restaurants of three Brazilian cities: data from the ITC-Brazil survey. Cad Saude Publica. 2017; 33 Suppl 3(Suppl 3):e00140315. O'Donnell JK, Gladden RM, Seth P. Trends in Deaths Involving Heroin and Synthetic Opioids Excluding Methadone, and Law Enforcement Drug Product Reports, by Census Region - United States, 2006-2015. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2017; 66(34):897-903.   202 Versão: 05/07/2018 Capítulo 11 Estimativas indiretas de usuários de substâncias ilícitas: método Network Scale-up Neste capítulo são apresentadas novas estimativas referentes ao consumo de drogas no âmbito do III Levantamento, obtidas através de um método distinto daquele apresentado até então, ou seja, diferente do método direto empregado nos assim denominados inquéritos clássicos. Trata-se de um método indireto, denominado Network Scale-up Method (NSUM) (Killworth et al., 1998). Não se pretende aqui apontar o melhor método, pois não existe na literatura consenso sobre o que seria o método mais acurado ou mesmo o método que sirva de referência aos demais, habitualmente conhecido em epidemiologia como “padrão ouro”. Segundo a definição do Dicionário da Associação Mundial de Epidemiologia (EPA) (Porta, 2008, p.124), numa tradução livre: “Padrão Ouro é um método, procedimento ou mensuração que é amplamente aceita como o melhor disponível. É frequentemente utilizado para comparações com novos métodos, de efetividade desconhecida (por exemplo, um novo teste diagnóstico em potencial que é avaliado em comparação ao melhor teste diagnóstico disponível)”. Assim, não existe padrão ouro na estimação de populações de difícil acesso, como é o caso das pessoas que fazem uso de substâncias ilícitas. No Brasil, porém, embora poucos estudos tenham utilizado o método Network Scale-up, seu uso mostrou vantagens para a estimação de populações raras (Salganik et al., 2011; Bastos & Bertoni, 2014). São, contudo, discutidos os pontos positivos e negativos de cada um deles, ao longo deste capítulo. 11.1 - Métodos de estimação indireto (Network Scale-up) Em geral, pesquisas para estimar o consumo de drogas em uma população são planejadas com o uso de métodos diretos, ou seja, pergunta-se ao entrevistado se eles têm ou não determinados hábitos de consumo de substâncias psicotrópicas. Já em pesquisas que utilizam o método indireto, como no caso do Network Scale-up, não se pergunta diretamente ao entrevistado sobre seus próprios comportamentos, hábitos e atitudes, mas sim sobre o comportamento das pessoas que pertencem à sua rede social (rede de contatos).   203 Versão: 05/07/2018 O pensamento que baliza a utilização de métodos indiretos em uma pesquisa domiciliar é o de que estimativas sobre o consumo de drogas obtidas através de um método direto podem estar subestimadas, pois: 1) por perguntar ao entrevistado sobre seu consumo próprio de substâncias ilícitas, este poderia omitir tal comportamento, por ser este comportamento/hábito visto por nossa sociedade como algo estigmatizante e/ou por medo de complicações em sua vida social, familiar e/ou no trabalho; e 2) parte dos usuários de drogas ilícitas, especialmente usuários do crack, vive em situação de rua, ou em locais outros que não domicílios particulares (como abrigos, instituições diversas, etc). O método indireto, contudo, pode ser aninhado em uma pesquisa domiciliar tradicional, apenas com a inclusão de questões a serem utilizadas exclusivamente para esta finalidade. Assim, o planejamento amostral é o mesmo referente à elaboração de uma pesquisa domiciliar. No nosso caso, a amostra e os procedimentos éticos seguem como já descritos no capítulo 2 deste livro. Nesta pesquisa, utilizou-se tal método para estimar a prevalência de: (1) Pessoas que fazem uso regular1 de maconha; (2) Pessoas que fazem uso regular1 de substâncias ilícitas que não a maconha; e (3) Pessoas que fazem uso regular1 de crack e/ou similares. Observe-se aqui que a estimação do consumo de maconha juntamente com as demais substâncias ilícitas ultrapassaria a fração da população geral que os idealizadores do método definem como passível de estimação, sem as imprecisões associadas à estimação de segmentos de maior magnitude (Killworth et al., 1998). Em linhas gerais, o método indireto Network Scale-up parte de uma pesquisa que deve ter representatividade populacional, e coleta informações sobre o número de conhecidos dos respondentes (Bernard et al., 2010). Assim, são feitas perguntas do tipo “Quantas pessoas que você conhece que se casaram no civil nos últimos 12 meses”. Essas informações são utilizadas para estimar o tamanho da rede de contatos dos indivíduos, através do Método da População Conhecida (“known population method”). Para melhor acurácia desta estimativa, devemos perguntar sobre diversos subgrupos populacionais cujo tamanho conhecemos de antemão (a partir de cadastros públicos). Neste estudo, foram utilizadas 11 subpopulações obtidas dos grandes                                                              1 Por regular, definimos o consumo por mais de 25 dias nos últimos 6 meses, de acordo com os critérios CODAR/OPAS (disponível em: http://www.paho.org/hq/index.php?option=com content& view=article&id=689%3A2009-encuestas-comportamiento-consumidores-drogas-alto-riesgo-codar& catid=1090%3Acodar&lang=pt).   204 Versão: 05/07/2018 bancos de dados nacionais, como o Censo Demográfico, Censo Escolar, dentre outros, descritos no Quadro 11.1. Quadro 11.1 - Subpopulações conhecidas utilizadas para estimação do tamanho da rede de contatos dos indivíduos e fonte de dados de onde foram retiradas Subpopulação Fonte Mulheres com menos de 20 anos de idade que tiveram bebês nos últimos 12 meses IBGE — Estatísticas do Registro Civil - 2014 Mulheres com 20 anos de idade ou mais que tiveram bebês nos últimos 12 meses IBGE - Estatisticas do Registro CIVII - 2014 Pessoas que se casaram no civil nos últimos 12 meses IBGE - Estatísticas do Registro Civil - 2014 Estudantes de ensino médio de escolas públicas MEC/INEP/DEED - Censo Escolar - 2015 Estudantes de ensino médio de escolas particulares MEC/INEP/DEED — Censo Escolar — 2015 Famílias que recebem auxílio do Programa Bolsa Família MDS - Programa Bolsa Família - 2015 Pessoas com 15 anos ou mais e que não sabem ler ou escrever IBGE - Censo Demograhco - 2010 Pessoas viúvas, isto é, homens ou mulheres cujo estado . . , ., IBGE - Censo Demográfico - 2010 cnvnl e VIUVO(a) Mulheres que tiveram quatro filhos ou mais (apenas filhos nascidos vivos) IBGE - Censo Demografico - 2010 Pessoas que moram sozinhas IBGE - Censo Demográfico - 2010 Estrangeiros residentes no município (naturalizados ou não) IBGE - Censo Demográfico - 2010 O tamanho da rede de contato dos indivíduos é calculado da seguinte forma (Killworth etaL,1998y Ell- = ª .N (11.1) 21 ”1" onde Eli é o tamanho estimado da rede de contatos do respondente i, Yii é o número de conhecidos do respondente i na subpopulação ], N,- e o tamanho da subpopulação j, e N é o tamanho da população total. Destaca-se que a definição de “conhecer” utilizada neste estudo foi: “pessoas que moram neste município, que você conhece de vista e de nome, que também te conhecem de vista e de nome, e com as quais você entrou em contato, seja 205 Versão: 05/07/2018 pessoalmente, por telefone, correspondência ou e-mail, nos últimos 12 meses”. Em trabalhos anteriores foram utilizadas definições um pouco diferentes desta, e estudos futuros podem lançar mão de outras, e essas escolhas podem interferir diretamente no resultado a ser obtido, ou seja, dependendo de como se qualifica o que está sendo enumerado, obtêm-se quantitativos distintos (Feehan et al., 2016). Da mesma forma que a definição de “conhecer”, as definições de tempo também são relevantes: utilizar períodos maiores do que 12 meses para estimar a rede de contatos de uma pessoa pode levar à subenumeração de seus contatos, uma vez que, em relação a informações referidas a um tempo mais longo, esta decisão metodológica e operacional aumenta a probabilidade de que o viés de memória maximize a discrepância entre rede “real” e rede “referida”. Por outro lado, períodos muito curtos podem se traduzir em redes muito restritas, pois interações sociais não são necessariamente reiteradas em intervalos breves de tempo, o que pode também interferir na estimação da população alvo. Após perguntarmos sobre as subpopulações conhecidas (Quadro 11.1), perguntamos aos respondentes o número de pessoas que eles conheciam que faziam parte das nossas populações alvo, ou seja, número de pessoas que consumiram maconha, número de pessoas que consumiram alguma outra droga ilícita que não a maconha, e número de pessoas que consumiram crack e/ou similares. Com isso, estimamos o tamanho de cada população alvo (N ) através da seguinte fórmula: N ∑ ∑ .𝑁 (11.2)  onde y é o número de pessoas da população alvo t que o respondente 𝑖 conhece, d é o tamanho estimado da rede de contatos da pessoa 𝑖, e π é a probabilidade de inclusão da pessoa 𝑖 no estudo. N é o tamanho da população total (Killworth et al., 1998; Feehan et al., 2016). Nesse estudo, N correspondeu à estimativa obtida ao somar os pesos calibrados para todas as pessoas entrevistadas, que por sua vez corresponde à população de 12 a 65 anos (ver capítulo 2) conforme estimada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) referente ao quarto trimestre de 2015 – ver (IBGE, 2014).   206 Versão: 05/07/2018 O número de conhecidos que os respondentes mencionaram foram truncados em 30, consistente com o que é feito na prática de análise de dados com NSUM (Feehan et al., 2016), a fim de limitar respostas suspeitas e imprecisas (McCormick et al., 2010) . Para obter as estimativas de precisão, utilizou-se o método “rescaled bootstrap” (Rao & Wu, 1988), com a geração de 1.000 subamostras a partir da amostra inicial, que foram ponderadas com a utilização de um peso calculado segundo a metodologia proposta por Rao et al. (1992). Trata-se de uma derivação do bootstrap originalmente desenvolvido por Efron (1979) que é um método de reamostragem para inferência estatística baseado na construção de subamostras a partir de uma amostra inicial. Assim, cada subamostra gerou uma estimativa da quantidade de interesse, por exemplo, a estimativa do número de usuários de crack e/ou similares, calculada usando a expressão 11.2, e levando em conta possíveis estruturas subjacentes de interdependência. A estimativa pontual considerada foi a média das estimativas bootstrap e, para obter os intervalos de confiança, foi utilizado o método do percentil (Efron & Tibshirani, 1993), onde o intervalo de confiança constitui a porção central de 95% da distribuição das estimativas geradas. São apresentadas a seguir as estimativas para o conjunto das capitais brasileiras, por Macrorregião. 11.2 – Resultados e Discussão A estimativa do tamanho médio das redes de contatos dos indivíduos no conjunto das capitais foi de 90,5 pessoas, apresentando variações entre as diferentes macrorregiões: nas capitais da Região Sul a estimativa foi de 76,4 pessoas, no Sudeste foi de 77,2 pessoas, no Centro-Oeste foi de 90,3 pessoas, no Nordeste obtivemos 95,0 pessoas e a estimativa do tamanho da rede social nas capitais da região Norte foi de 139,1 pessoas. Essas estimativas de rede estão de acordo com a literatura sobre o tema (Dunbar, 2012; Dunbar, 2016). Conhecendo o tamanho das redes de contatos, foi possível gerar as estimativas de prevalência. A Figura 11.1 apresenta as estimativas de prevalência obtidas através da utilização do método Network Scale-up para usuários de substâncias ilícitas (exceto maconha), de usuários de maconha e de usuários de crack e/ou similares no conjunto das capitais brasileiras, por macrorregião. .   207 Versão: 05/07/2018 Figura 11.1 - Prevalência de consumidores de 12 a 65 anos de substâncias ilícitas nas capitais brasileiras, por tipo de substância, segundo as macrorregiões - Brasil, 2015 Estimou-se que, no total das capitais brasileiras, a prevalência de usuários de 12 a 65 anos de maconha, de usuários de substâncias ilícitas (exceto maconha) e de usuários de crack e/ou similares é de 3,1%, 1,9% e 1,1% da população, respectivamente. A prevalência de uso de maconha foi superior à de uso do conjunto das demais drogas ilícitas nas capitais de todas as regiões do país, embora nas regiões Norte e CentroOeste não sejam estatisticamente significativas porque há sobreposição dos intervalos de confiança dessas estimativas. As prevalências de usuários de crack e/ou similares nas capitais em cada macrorregião não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em nível de 5%. Contudo destaca-se que a maior prevalência pontual foi observada nas capitais da Região Nordeste (1,3%) e a menor prevalência nas capitais da Região Norte (0,8%). Em números absolutos, estimou-se que nas capitais brasileiras havia, em 2015, mais de um milhão e 90 mil usuários regulares de maconha, cerca de 670 mil usuários regulares de substâncias ilícitas (exceto maconha) e aproximadamente 380 mil usuários regulares de crack e/ou similares (Tabelas 11.1, 11.2 e 11.3, respectivamente).   208 Versão: 05/07/2018 As tabelas seguintes apresentam as estimativas para o número de consumidores (de 12 a 65 anos) das drogas selecionadas nas capitais brasileiras, obtidas pelos métodos indireto e direto. Importante destacar que para o método indireto, a definição de regularidade de uso se refere a um período de seis meses (vide nota de rodapé 1) enquanto no método direto, perguntamos sobre o consumo nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias. Assim, não seria correto realizar a comparação dos resultados do método indireto com uma das estimativas do método direto, uma vez que não existe coincidência dos respectivos marcos temporais. Contudo, é intuitivo supor que a prevalência de uso em seis meses seja algo entre as prevalências de uso em 12 meses e 30 dias. Como se observa na Tabela 11.1, a maior prevalência de uso regular de maconha é estimada para capitais da região Sudeste (3,5%) e a menor prevalência para capitais da região Centro-Oeste (2,7%). Contudo, os intervalos de confiança se sobrepõem, não sendo possível afirmar estatisticamente que esses valores sejam diferentes. Ao comparar as estimativas obtidas pelos dois métodos, observamos que de fato as estimativas via método indireto efetivamente correspondem a valores situados entre os estimados para os períodos de 12 meses e 30 dias pelo método direto, com exceção para as capitais do Norte, onde as estimativas pontuais do método indireto e do período de 12 meses no método direto são similares. Embora a maconha seja uma droga ilícita no Brasil, em geral, seus usuários não tendem a “esconder” o seu uso por medo de estigmatização ou outro tipo de preconceito, como ocorre para a maioria das demais drogas ilícitas (Simoes et al., 2006). Com isso, o viés de visibilidade que poderia afetar as estimativas NSUM é praticamente nulo. Assim, as estimativas diretas e indiretas acabam se equiparando. Tais achados são bastante similares e comparáveis a estudo anterior do nosso grupo, que comparou prevalências de consumo da maconha por meio de entrevistas face-aface e computadorizadas (Simões et al., 2006). Ressalta-se, contudo, que os intervalos de confiança nas estimativas indiretas são mais estreitos do que no método direto, ou seja, as estimativas obtidas pelo NSUM são mais precisas.   209 Versão: 05/07/2018 Tabela 11.1 - Número e prevalência de consumidores de 12 a 65 anos de maconha nas capitais brasileiras, por método de estimação, segundo as macrorregiões - Brasil, 2015 Método indireto Métºdº direto Capitais 12 meses 30 dias Pessoas ,, C95º/º Pessoas 7 C95% Pessoas ,, C95% (1.000) º Ll LS (1000) º LI LS (1-000) º LI LS Todas as capitais 1.091 3,1 2,8 3,4 1.380 3,9 2,7 5,2 982 2,8 1,7 3,9 Capitais da região Norte 117 2,8 2,1 3,5 116 2,8 0,8 4,7 90 2,1 0,2 4,0 Capitais da região Nordeste 255 2,9 2,4 3,3 297 3,3 1,0 5,7 213 2,4 0,3 4,5 Capitais da região Sudeste 532 3,5 2,9 4,3 700 4,7 2,3 7,0 504 3,4 1,1 5,6 Capitais da região Sul 92 3,2 2,1 4,4 120 4,1 1,4 6,9 72 2,5 0,4 4,6 Cªp'tª'ª dª “ªº'ªº cºntrº" 111 2,7 2,0 3,6 147 3,6 1,8 5,4 103 2,5 1,0 4,0 Oeste Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. Quando são estimados eventos raros e que trazem consigo o peso da recriminação social, o método direto exige amostras muito grandes para obter estimativas mais precisas. E à medida que desagregamos a amostra, ou seja, subdividimos para análise, menos precisas essas estimativas diretas se tornam. A despeito deste ser o mais extenso inquérito sobre drogas já realizado no Brasil (com uma amostra, no mínimo, quatro vezes maior do que as empregadas nos estudos anteriores) a precisão de estimativas de eventos esparsos ou estratificados por critérios diversos (por exemplo, faixa etária, nível educacional) representa um desafio permanente. Assim, a estimativa de prevalência de consumidores de drogas ilícitas (exceto a maconha) para o conjunto de todas as capitais do Brasil pelo método indireto (1,9%) e próxima de um valor intermediário entre as estimativas diretas para os dois períodos estimados (ou seja, está situada entre 0,9% e 2,0%). Contudo, quando desagregadas as estimativas para as capitais de cada Macrorregião, o mesmo já não é observado para todos os domínios. 210 Versão: 05/07/2018 Tabela 11.2 - Número e prevalência de consumidores de 12 a 65 anos de substâncias ilícitas (exceto maconha) nas capitais brasileiras, por método de estimação, segundo as macrorregiões - Brasil, 2015 Método indireto Métºdº direto Capitais 12 meses 30 dias Pessoas % IC95% Pessoas % IC95% Pessoas % “395% (1.000) Ll LS (1-000) LI LS (1-000) LI LS Todas as capitais 672 1,9 1,7 2,2 702 2,0 1,5 2,5 316 0,9 0,5 1,3 Capitais da região Norte 91 2,2 1,6 2,9 49 1,2 0,1 2,2 4 0,1 0,0 0,3 Capitais da região Nordeste 172 1,9 1,6 2,3 73 0,8 0,3 1,4 15 0,2 0,0 0,4 Capitais da região Sudeste 292 1,9 1,5 2,4 362 2,4 1,5 3,3 241 1,6 0,8 2,5 Capitais da região Sul 40 1,4 0,8 2,0 89 3,1 0,0 6,2 21 0,7 0,0 1,7 8222?“ dªregi㺠cºntrº" 67 1,6 1,1 2,3 129 3,2 1,5 4,8 35 0,9 0,0 1,7 Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. Para a estimação da prevalência de usuários de crack e/ou similares, outra grande limitação do método direto se refere ao fato de que parte dos usuários dessas substâncias não vive em seus domicílios, e métodos tradicionais não alcançam uma parcela dessa população, podendo gerar subestimação dos resultados. De fato, observamos na Tabela 11.3 que o método direto não foi eficiente para gerar estimativas para todos os grupos de capitais, e, quando estimou, o limite inferior era próximo ou igual a zero, em pelo menos um dos períodos de tempo. A partir dos resultados obtidos no método indireto, temos que a prevalência de usuários de crack e/ou similares gira em torno de 1% nas capitais brasileiras, não se observando diferenças estatisticamente significativas entre as Macrorregiões. Os resultados apresentados indicam que o método indireto pode ser uma alternativa útil na estimação principalmente de eventos raros e de comportamentos de populações não domiciliadas. 211 Versão: 05/07/2018 Tabela 11.3 - Número e prevalência de consumidores de 12 a 65 anos de crack e/ou similares nas capitais brasileiras, por método de estimação, segundo as macrorregiões - Brasil, 2015 Método indireto Métºdº diretº Capitais 12 meses 30 dias Pessoas % “395% Pessoas % C95% Pessoas % IC95% (1-000) LI LS (1-000) LI LS (1-000) LI LS Todas as capitais 379 1,1 0,9 1,3 127 0,4 0,1 0,6 84 0,2 0,0 0,5 Capitais da região Norte 32 0,8 0,4 1,1 4 0,1 0,0 0,3 4.475 0,1 0,0 0,3 Capitais da região Nordeste 119 1,3 1,0 1,7 21 0,2 0,0 0,5 12 0,1 0,0 0,3 Capitais da região Sudeste 160 1,1 0,7 1,4 89 0,6 0,0 1,2 67 0,4 0,0 1,0 Capitais da região Sul 35 1,2 0,5 2,2 12 0,4 0,0 1,3 -- -- -- -- Capitais da regiao Centro— 40 1,0 015 1,5 __ __ __ __ __ _ __ __ Oeste Fonte: ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é o seu limite inferior e LS o limite superior. O símbolo “—" indica que não foi possível estimar a prevalência pelo método direto neste nível de desagregação. Como todos os métodos, 0 Network Scale-up é passível de aperfeiçoamento, entre os quais destacamos que, é possível que questões culturais de estrutura social e demográfica afetem o grau de conhecimento e dinâmica entre os membros de uma rede social, sendo importante que outros estudos avaliem diferentes estratégias para se estimar o tamanho das redes. Infelizmente, os trabalhos que documentam a existência de tais diferenças nas redes de sociabilidade e da natureza das interações sociais do Brasil são de natureza histórica, impressionistica e não quantitativa. Há inúmeros trabalhos que documentam diferenças pronunciadas dessas redes de sociabilidade entre, por exemplo, populações de cidades de porte médio do Nordeste (em tese, mais coesas e interativas) versus grandes metrópoles do Sudeste (em tese, menos coesas e com interações mais esparsas), desde os trabalhos clássicos de Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda. Contudo, tais trabalhos se referem a um Brasil bastante distinto (ainda em vias de industrialização) e não procedem a nenhuma quantificação sistemática. Há progressos recentes na análise da estrutura de grandes redes urbanas, mas, até onde é do nosso conhecimento, nenhuma contribuição relevante na dimensão microssocial. Pretende-se, futuramente, produzir estimativas para os demais domínios da amostra, a partir da validação interna e outros procedimentos visando garantir a credibilidade dos resultados. Cabe salientar que este é um método relativamente novo e que está ainda 212 Versão: 05/07/2018 em desenvolvimento, motivo pelo qual é preciso ser bastante cauteloso com a elaboração de tais estimativas. Metodologias para verificação e ajuste de alguns pressupostos do método original vêm sendo progressivamente formuladas (Feehan & Salganik, 2016), como, por exemplo, a possibilidade de que redes de localidades muito próximas possam apresentar sobreposição, ou ainda o pressuposto de que um indivíduo conhece plenamente o comportamento dos membros de sua rede social. Referências Bastos FI & Bertoni N, organizadores. Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras? Rio de Janeiro: Fiocruz; 2014. (disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/ icict/10019/2/UsoDeCrack.pdf) Bernard HR, Hallett T, Iovita A, Johnsen EC, Lyerla R, McCarty C, Mahy M, Salganik MJ, Saliuk T, Scutelniciuc O, Shelley GA, Sirinirund P, Weir S, Stroup DF. Counting hard-to-count populations: the network scale-up method for public health. Sex Transm Infect. 2010 Dec;86 Suppl 2:ii11-5. Dunbar RI. Do online social media cut through the constraints that limit the size of offline social networks? R Soc Open Sci. 2016 Jan 20;3(1):150292. Dunbar RI. Social cognition on the Internet: testing constraints on social network size. Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci. 2012 Aug 5;367(1599):2192-201. doi: 10.1098/rstb.2012.0121. Review. Efron B. Bootstrap methods: another look at the jackknife. The Annals of Statistics 1979, 7: 1 25. Efron B, Tibshirani R. An introduction to the bootstrap. New York: Chapman & Hall, 1993. Feehan DM & Salganik MJ. Generalizing the Network Scale-up Method. 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Journal of the American Statistical Association, 1988; 83(401):231 241. Rao J, Wu C, Yue K. Some recent work on resampling methods for complex surveys. Survey Methodology, 1992, 18(2):209 217. Salganik MJ, Fazito D, Bertoni N, Abdo AH, Mello MB, Bastos FI. Assessing network scale-up estimates for groups most at risk of HIV/AIDS: evidence from a multiple-method study of heavy drug users in Curitiba, Brazil. Am J Epidemiol. 2011 Nov 15;174(10):1190-6. Simoes AA, Bastos FI, Moreira RI, Lynch KG, Metzger DS. A randomized trial of audio computer and in-person interview to assess HIV risk among drug and alcohol users in Rio De Janeiro, Brazil. J Subst Abuse Treat. 2006 Apr;30(3):237-43.   214 Versão: 05/07/2018 Anexo A Tabelas para o Brasil Este anexo apresenta um conjunto de tabelas para o total do país, que cobre toda a informação apresentada nos capítulos 3 a 10 deste livro, tenham sido elas apresentadas como gráficos, figuras, ou tabelas, ao longo do texto. Na realidade, o Anexo A foi pensado como um plano tabular completo do III LNUD, do qual algumas informações, ou até tabelas completas, foram retiradas para ilustrar o texto de cada capítulo na forma de gráficos ou tabelas. Desde sua concepção, ficou claro que esse plano tabular não poderia ter tabelas de comparação com o II Levantamento, tendo em vista as diferenças entre os níveis geográficos e nos métodos de estimação usados nos dois levantamentos. Além disso, foi decidido excluir as tabelas do método indireto, visto que derivam de um método distinto de estimação e implicam programas distintos dos elaborados para o plano tabular proposto pela equipe da Science.   215 Versão: 05/07/2018 216 Versão: 05/07/2018 Tabela A.1 - Número de pessoas de 12 a 65 anos por sexo, segundo a faixa etária, a cor ou raça, o estado civil, a existência de companheiro(a) estável e a religião - Brasil, 2015 Faixa etária, cor ou Total Homens Mulheres raça, estado civil e a existência de “395% “395% “295% companheiro(a) Pessoas Pessoas Pessoas estável e religião ("-ººº) LI Ls (1-ººº) LS (1 -ººº) LS Faixa etária 153.095 153.095 153.095 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 12a17anos 20.276 20.276 20.276 11.436 10.361 12.511 8.840 7.765 9.915 18a24 anos 22.327 22.327 22.327 11.669 11.053 12.286 10.657 10.041 11.274 25a34anos 31.646 31.646 31.646 14.305 13.643 14.966 17.341 16.680 18.002 35a44 anos 30.400 30.400 30.400 13.736 13.198 14.274 16.664 16.126 17.202 45a54anos 26.465 26.465 26.465 12.358 11.746 12.969 14.108 13.496 14.719 55a65 anos 21.980 21.980 21.980 10.675 10.045 11.305 11.305 10.675 11.935 Cor ou raça 153.095 153.095 153.095 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 Branca 67.778 65.155 70.400 32.296 30.773 33.819 35.482 33.847 37.117 Preta 15.497 14.162 16.833 7.651 6.736 8.566 7.846 7.128 8.564 Parda 68.083 65.424 70.742 33.430 31.881 34.979 34.653 33.022 36.285 Outras 1.737 1.339 2.135 802 508 1.097 935 698 1.171 Estado civil 153.095 153.095 153.095 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 Solteiro 72.639 70.796 74.481 37.869 36.655 39.084 34.769 33.398 36.141 Casado/união estável 67.571 65.745 69.398 32.317 31.150 33.484 35.254 33.983 36.525 Íããígf'âàgãªqunªdº 8.341 7.771 8.911 2.996 2.634 3.357 5.345 4.861 5.829 Viúvo 4.544 4.157 4.931 997 791 1.203 3.547 3.203 3.891 cºm ºiªtgig'lªºirº“) 153.095 153.095 153.095 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 Sim 93.660 91.827 95.492 44.211 42.866 45.556 49.448 48.395 50.501 Não 59.436 57.603 61.268 29.968 28.623 31.313 29.468 28.415 30.521 Religião 153.095 153.095 153.095 74.179 74.179 74.179 78.916 78.916 78.916 Nãotem 13.174 11.994 14.355 8.329 7.451 9.208 4.845 4.270 5.420 Católica 91.243 89.019 93.466 44.712 43.274 46.149 46.531 45.208 47.853 [É;/$$$?“ 42.892 40.837 44.948 18.648 17.280 20.017 24.244 23.024 25.464 Espírita 3.869 3.407 4.331 1.510 1.222 1.799 2.358 2.019 2.698 Afro-brasileira 778 563 993 409 240 578 369 238 501 Judaica 45 0 93 39 0 85 6 o 18 [30:32:35 º" 169 91 246 43 8 77 126 57 196 Outras 925 629 1.222 489 227 750 437 308 565 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. 217 Versão: 05/07/2018 Tabela A.2 - Número de pessoas de 18 a 65 anos por sexo, segundo o nível de escolaridade e a classe de renda familiar mensal - Brasil, 2015 . Total Homens Mulheres Nivel de escolaridade e ,, ,, ., classe de renda Pessoas ICQS lº Pessoas C95 lº Pessoas lºgs Á' famillar mensal (R$) (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) Ll LS Nível de 132 819 132 819 132 819 62 743 61 668 63 818 70 076 69 001 71 151 escolaridade ' ' ' ' ' ' ' ' ' Sem instrução e fundamental 43.368 41.430 45.305 20.210 18.926 21.494 23.158 22.028 24.288 incompleto Fundamental completo e médio 26.792 25.612 27.972 12.350 11.501 13.199 14.441 13.659 15.224 incompleto Médiº. ººmp'ºtº ª 47.279 45.678 48.880 22.773 21.551 23.994 24.506 23.490 25.523 superior Incompleto ªgfr'º' cºmp'ºtº º" 15.380 14.026 16.735 7.410 6.576 8.244 7.970 7.152 8.789 Classe de renda familiar mensal (em 132.819 132.819 132.819 62.743 61.668 63.818 70.076 69.001 71.151 reais) Sem renda 1.465 1.109 1.820 476 315 638 989 715 1.262 Até 750 17.902 16.137 19.667 7.010 6.039 7.980 10.893 9.812 11.974 751 a 1.500 48.171 46.093 50.249 21.040 19.716 22.364 27.131 25.785 28.477 1.501 a 3.000 40.792 39.184 42.401 20.470 19.330 21.610 20.323 19.333 21.312 3.001 a 6.000 16.844 15.576 18.111 9.297 8.374 10.220 7.546 6.767 8.326 6.001 a 9.000 4.088 3.550 4.626 2.254 1.861 2.647 1.834 1.510 2.158 Mais de 9.000 3.557 2.867 4.246 2.196 1.697 2.696 1.360 1.051 1.670 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. 218 Versão: 05/07/2018 Tabela A.3 - Número de pessoas de 12 a 65 anos, segundo o abastecimento de água e o esgotamento 219 sanitário do domicílio - Brasil, 2015 Total Abastecimento de água e esgotamento sanitário pessºªs C95% (1.000) LI LS Abastecimento de água 153.095 153.095 153.095 Rede geral 126.604 123.219 129.988 Poço ou nascente 21.178 18.430 23.926 Agua de chuva 942 465 1.420 Rios, açudes, lagos 1.825 532 3.118 Carro-pipa 2.222 854 3.590 Outra forma 324 131 517 Esgotamento sanitário 153.095 153.095 153.095 Rede geral 85.224 81.457 88.992 Fossa 59.806 55.960 63.652 Vala 3.636 2.508 4.763 Rio, lago ou mar 2.092 1.390 2.793 Outra forma 2.337 1.242 3.432 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% e o intervalo de confiança de 95%, LI e seu limite inferior e LS o seu limite superior. Versão: 05/07/2018 Tabela A.4 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge, segundo o sexo e faixa etária - Brasil, 2015 A) Na vida e nos últimos 12 meses Vida 12 meses Sexo e faixa etária “395% IC95% Pessoas (1.000) % Pessoas (1.000) % LI LS LI LS Total 101.615 66,4 64,8 68,0 65.943 43,1 41,8 44,4 12 a 17 anos 6.951 34,3 30,6 38.0 4.510 22,2 19,0 25,5 18 a 24 anos 16.089 72,1 69,0 75,1 11.883 53,2 50,1 56,3 25 a 34 anos 23.587 74,5 72,0 77,1 16.434 51,9 49,5 54,3 35 a 44 anos 21.861 71,9 69,6 74,2 14.049 46,2 44,0 48,4 45 a 54 anos 18.562 70,1 67,9 72,3 11.369 43,0 40,7 45,2 55 a 65 anos 14.565 66,3 63,5 69,1 7.698 35,0 32,5 37,6 Homens 55.085 74,3 72,3 76,2 38.296 51,6 49,6 53,6 12 a 17 anos 3.997 35,0 28,9 41.0 2.647 23,1 17,9 28,4 18 a 24 anos 9.079 77,8 74,2 81,4 7.128 61,1 56,7 65,5 25 a 34 anos 11.916 83,3 80,4 86,2 8.939 62,5 58,9 66,1 35 a 44 anos 11.351 82,6 80,0 85.3 7.917 57,6 54,3 61,0 45 a 54 anos 9.991 80,9 78,0 83,7 6.666 53,9 50,2 57,6 55 a 65 anos 8.750 82,0 78,9 85.1 4.999 46,8 42,8 50,9 Mulheres 46.530 59,0 56,8 61,1 27.647 35,0 33,4 36,7 12 a 17 anos 2.954 33,4 27,5 39,3 1.864 21,1 16,1 26,0 18 a 24 anos 7.009 65,8 62,0 69.6 4.755 44,6 41,2 48,0 25 a 34 anos 11.671 67,3 64,1 70,5 7.495 43,2 40,4 46,0 35 a 44 anos 10.510 63,1 60,1 66.1 6.133 36,8 34,1 39,5 45 a 54 anos 8.571 60,8 57,8 63.8 4.703 33,3 30,4 36,3 55 a 65 anos 5.815 51 ,4 48,2 54.6 2.698 23,9 21,4 26,3 220 Versão: 05/07/2018 Tabela A.4 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge, segundo o sexo e faixa etária - Brasil, 2015 B) Últimos 30 dias e em binge 30 dias Binge Sexo e faixa etária IC95% IC95% Pessoas (1.000) % Pessoas (1.000) % LI LS LI LS Total 46.036 30,1 28,9 31,3 25.311 16,5 15,6 17,5 12 a 17 anos 1.784 8,8 6,1 11.5 1.022 5,0 3,2 6,9 18 a 24 anos 7.832 35,1 32,1 38.0 4.566 20,5 17,9 23,0 25 a 34 anos 12.102 38,2 35,9 40.6 7.362 23,3 21,3 25,3 35 a 44 anos 10.510 34,6 32,4 36,8 5.726 18,8 17,1 20,6 45 a 54 anos 8.388 31 ,7 29,7 33.7 4.150 15,7 13,9 17,4 55 a 65 anos 5.420 24,7 22,4 26,9 2.486 11,3 9,8 12,9 Homens 28.756 38,8 36,9 40,7 17.809 24,0 22,4 25,6 12 a 17 anos 1.152 10,1 6,0 14,2 699 6,1 3,2 9,1 18 a 24 anos 5.129 44,0 39,5 48.4 3.211 27,5 23,3 31,7 25 a 34 anos 7.134 49,9 46,2 53.6 5.036 35,2 31,7 38,7 35 a 44 anos 6.417 46,7 43,3 50,2 3.986 29,0 25,8 32,2 45 a 54 anos 5.115 41,4 37,9 44,9 2.976 24,1 20,8 27,4 55 a 65 anos 3.810 35,7 31,9 39,5 1.901 17,8 14,9 20,7 Mulheres 17.280 21,9 20,6 23,2 7.502 9,5 8,7 10,3 12 a 17 anos 633 7,2 3,3 11,0 323 3,7 1,5 5,8 18 a 24 anos 2.703 25,4 22,4 28.3 1.356 12,7 10,5 15,0 25 a 34 anos 4.968 28,7 26,1 31,2 2.326 13,4 11,6 15,2 35 a 44 anos 4.092 24,6 22,3 26,9 1.739 10,4 8,8 12,0 45 a 54 anos 3.273 23,2 20,9 25,5 1.174 8,3 6,9 9,7 55 a 65 anos 1.610 14,2 12,2 16,3 585 5,2 3,8 6,5 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 21 Versão: 05/07/2018 Tabela A.5 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge, segundo o sexo e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 A) Na vida e nos últimos 12 meses Vida 12 meses Sexo e nível de ,, ,, escolaridade o 'º95 A 0 ms A Pessoas (1.000) /o Pessoas (1.000) A . Ls LI Ls Total 94.664 71,3 69,5 73,1 61.433 46,3 44,8 47,7 Sem instrução e fundamental 30.124 69,5 67,0 72,0 16.481 38,0 36,0 40,0 incompleto Fundamental incompleto Médiª? CQmP'etº e 34.007 71 ,9 69,6 74,2 23.470 49,6 47,5 51,7 supenor Incompleto ãªliªsºfiºf ººmP'ºtº ºu 11.756 76,4 73,4 79,5 9.160 59,6 56,4 62,7 Homens 51.088 81,4 79,6 83,3 35.650 56,8 54,7 58,9 Sem instrução e fundamental 16.718 82,7 80,1 85,3 10.011 49,5 46,4 52,6 incompleto Fundamental cºmpletº e médiº 9.875 80,0 76,9 83.1 7.184 58,2 54,5 61,9 incompleto Médiª? Cº.mp'etº e 18.291 80,3 77,6 830 13.443 59,0 55,8 62,3 supenor Incompleto ªi??” ººmP'etº ºu 6.203 83,7 80,1 87.3 5.012 67,6 62,9 72,4 Mulheres 43.576 62,2 60,0 64,3 25.783 36,8 35,1 38,4 sem ªnªtmºªº º 13.405 57,9 54,8 61 ,o 6.470 27,9 25,7 30,2 fundamental incompleto Fundªmentª' . . 8.901 61 ,6 58,6 64.7 5.138 35,6 32,9 38,3 completo e medlo incompleto Médiº? CQmP'etº e 15.716 64,1 61,3 66,9 10.026 40,9 38,6 43,2 supenor Incompleto ª?“ ººmP'ºfº º" 5.553 69,7 65,8 73.6 4.149 52,1 47,8 56,3 222 Versão: 05/07/2018 Tabela A.5 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de consumo de bebidas alcoólicas na vida, nos últimos 12 meses, nos últimos 30 dias e em binge, segundo o sexo e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 B) Últimos 30 dias e em binge 30 dias Binge Sexo e nível de “395,7 IC95% escolaridade P ., º ,, " essoas (1.000) /o Pessoas (1.000) /o LI LS LI LS Total 44.252 33,3 32,0 34,7 24.289 18,3 17,2 19,4 Sem instrução e fundamental 11.798 27,2 25,3 29.1 6.873 15,9 14,2 17,5 incompleto Fundamental cºmpletº e médiº 8.823 32,9 30,7 35.2 5.089 19,0 17,1 20,9 incompleto Médiª? CQmP'etº ª 16.867 35,7 33,7 37.7 9.181 19,4 18,0 20,8 supenor Incompleto ª???" ººmP'etº ºu 6.764 44,0 40,6 47,4 3.145 20,5 17,3 23,6 Homens 27.605 44,0 42,0 46,0 17.109 27,3 25,4 29,2 Sem instrução e fundamental 7.671 38,0 34,7 41 ,2 4.930 24,4 21,3 27,5 incompleto Fundamental cºmpletº e médiº 5.495 44,5 40,8 48.1 3.604 29,2 25,7 32,6 incompleto Mªdi? CQmP'etº e 10.494 46,1 43,1 49.1 6.381 28,0 25,6 30,4 supenor Incompleto ª???“ ººmP'ºtº ºu 3.945 53,2 47,8 58.7 2.195 29,6 24,5 34,7 Mulheres 16.647 23,8 22,4 25,1 7.179 10,2 9,3 11,2 Sem instrução e fundamental 4.127 17,8 16,0 19,6 1943 8,4 7,0 9,7 incompleto Fundamental incompleto Médiª? CQmP'efº e 6.373 26,0 24,1 28.0 2.801 11,4 10,1 12,8 supenor Incompleto ªlgº:—“riºr ººmP'etº º“ 2.819 35,4 31,6 39,1 950 11,9 9,4 14,5 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 23 Versão: 05/07/2018 Tabela A.6 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de bebidas alcoólicas por sexo - Brasil, 2015 Parâmetrºs da Total Homens Mulheres idªãârgªg'çgãg㺠IC95% IC95% IC95% p Valor Valor Valor consumo LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo de bebidas alcoólicas na 101.615 99.174 104.056 55.085 53.627 56.544 46.530 44.862 48.197 vida (1.000 Habitantes) 1º quartil da idade 14,4 14,3 14,4 14,1 14,0 14,2 14,8 14,7 14,9 Mediana da idade 16,2 16,1 16,4 15,7 15,6 15,9 17,1 16,9 17,2 3º quartil da idade 18,1 18,0 18,3 17,5 17,4 17,7 19,4 19,3 19,5 Diferença interquartílica 3,8 - - 3,5 - - 4,6 - - Média da idade 17,4 17,3 17,5 16,5 16,4 16,7 18,5 18,3 18,6 Desvio padrão da idade 4,8 - - 3,8 - - 5,5 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de connança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 224 Versão: 05/07/2018 Tabela A.7 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de uso de produtos de tabaco e similares nos últimos 12 meses, segundo o tipo de produto - Brasil, 2015 Consumo nos últimos 12 meses Tipo de produto IC95% Pessoas (1.000) % LI LS Total de consumidores 26.438 17 3 16 5 18 1 Cigarro industrializado 23.496 15 4 14 6 16 1 Outros produtos de tabaco exceto cigarro industrializado 2'942 1'9 1'6 2'3 Charuto 918 0,6 0,5 0,7 Cigarrilha 551 0,4 0,3 0,5 Cigarros de cravo ou de Bali 1404 0 9 0 7 1 1 Cigarros de palha ou enrolados à 5 921 3 9 3 4 4 4 mão ' ' ' , Narguilé 2.522 1,7 1,3 2,0 Tabaco de mascar 428 o 3 o 1 0 4 Tabaco de aspirar ou rapé 591 o 4 o 3 0 5 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 225 Versão: 05/07/2018 Tabela A.8 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de cigarros industrializados na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o sexo e faixa etária - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias sextftáerifaªmª Pessoas % c95º/o Pessoas % IC95% Pessoas % 35% (1.000) . Ls (1.000) . LS (1.000) L' Ls Total 51.280 33,5 32,4 34,6 23.496 15,4 14,6 16,1 20.820 13,6 12,9 14,3 12a17 anos 1.268 6,3 4,2 8,3 771 3,8 2,2 5,4 477 2,4 1,2 3,5 18a24anos 5.807 26,0 23,7 28.4 3.344 15,0 13,1 16.8 2.759 12,4 10,6 14,1 25a34anos 10.039 31,7 29,6 33.9 4.875 15,4 13,9 16.9 4.103 13,0 11,5 14,4 35a44 anos 10.606 34,9 32,7 37.1 4.794 15,8 14,2 17.4 4.416 14,5 13,0 16,1 45a54anos 12.251 46,3 44,1 48.5 5.495 20,8 19,0 22.5 5.153 19,5 17,8 21,2 55a65anos 11.310 51,5 48,8 54.1 4.217 19,2 17,3 21.1 3.911 17,8 15,9 19,7 Homens 28.836 38,9 37,0 40,7 13.634 18,4 17,1 19,7 12.005 16,2 15,0 17,3 12a17 anos 720 6,3 3,4 9,2 595 5,2 2,5 7,9 350 3,1 1,1 5,0 18a24 anos 3.740 32,1 28,2 35.9 2.297 19,7 16,5 22.9 1.959 16,8 13,8 19,7 25a34anos 5.687 39,8 36,1 43.4 2.887 20,2 17,5 22.9 2.404 16,8 14,3 19,3 35a44 anos 5.904 43,0 39,7 46.3 2.680 19,5 16,7 22.3 2.463 17,9 15,3 20,5 45a54anos 6.133 49,6 46,1 53.2 2.752 22,3 19,3 25.3 2.618 21,2 18,3 24,1 55a65 anos 6.652 62,3 58,1 66.5 2.423 22,7 19,8 25.6 2.212 20,7 17,9 23,6 Mulheres 22.444 28,4 27,2 29,7 9.862 12,5 11,6 13,4 8.815 11,2 10,4 12,0 12a17 anos 547 6,2 3,4 9,0 177 2,0 0,6 3,4 127 1,4 0,3 2,5 18a24 anos 2.067 19,4 17,0 21.8 1.046 9,8 8,0 11,7 800 7,5 5,9 9.1 25a34anos 4.351 25,1 23,2 27.0 1.988 11,5 9,9 13.0 1.700 9,8 8,3 11,3 35a44 anos 4.702 28,2 25,7 30.7 2.114 12,7 10,9 14.5 1.953 11,7 9,9 13,5 45a54anos 6.118 43,4 40,6 46.1 2.743 19,4 17,4 21.5 2.534 18,0 16,0 20,0 55a65 anos 4.658 41,2 38.2 44.2 1.794 15,9 13,3 18.5 1.699 15,0 12,4 17,6 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 26 Versão: 05/07/2018 Tabela A.9 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de consumo de cigarros industrializados na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o sexo e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Sexo e nível de ,, ,, , escolaridade Pessoas ,] C95/o Pessoas .,, C95/o Pessoas ,,/ "395," o o o (1.000) “ Ls (1.000) LI LS (1.000) L' Ls Total 50.012 37,7 36,5 38,8 22.725 17,1 16,3 17,9 20.343 15,3 14,5 16,1 semiºªt'UǪºº 20.692 47,7 45,4 50,0 9.895 22,8 21,2 24,4 9.094 21,0 19,4 22,5 fundamental incompleto Fundamental completoemédiº 10.180 38,0 35,7 40,3 5.011 18,7 16,9 20,5 4.571 17,1 15,4 18,8 incompleto Médio completo e superior 14.071 29,8 28,2 31,3 6.139 13,0 11,9 14,0 5.237 11,1 10,1 12,0 incompleto Superiºr _ 5.069 33,0 29,9 36,0 1.680 10,9 9,3 12,6 1.441 9,4 7,8 11,0 completo ou mais Homens 28.116 44,8 43,0 46,6 13.039 20,8 19,4 22,1 11.655 18,6 17,3 19,8 seminªtruºªªºª 11.258 55,7 52,1 59,3 5.496 27,2 24,7 29,7 5068 25,1 22,6 27,5 fundamental incompleto Fundamental cºmpletoemédiº 5.808 47,0 43,4 50,7 2.885 23,4 20,3 26,4 2.657 21,5 18,6 24,4 incompleto Médio completo e superior 8.164 35,9 33,2 38,5 3.681 16,2 14,3 18,0 3.098 13,6 11,9 15,3 incompleto Superiºr _ 2.886 38,9 33,7 44,2 978 13,2 10,3 16,1 832 11,2 8,5 14,0 completo ou mais Mulheres 21.896 31,3 29,9 32,6 9.686 13,8 12,9 14,8 8.687 12,4 11,5 13,3 semªnª"“ç㺺 9.434 40,7 38,2 43,3 4.399 19,0 17,1 20,9 4.026 17,4 15,6 19,2 fundamental incompleto Fundamental cºmpletºemédiº 4.372 30,3 27,8 32,7 2.127 14,7 12,6 16,8 1.914 13,3 11,3 15,2 incompleto Médio completo e superior 5.907 24,1 22,4 25,8 2.458 10,0 8,8 11,2 2139 8,7 7,6 9,9 incompleto Superiºr 2.183 27,4 24,4 30,4 701 8,8 7,1 10,5 608 7,6 6,0 9,2 completo ou mais Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de connança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 27 Versão: 05/07/2018 Tabela A.10 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de cigarros industrializados por sexo - Brasil, 2015 Parâmetros da Total Homens Mulheres ª'ªtr'â'ª'ºªº “.º 'ªªªº IC95% rossº/., icgs% o primeiro consumo Valor Valor Valor LI Ls LI LS LI Ls População que reportou consumo . ªº 9'9.ª"ºs 51.280 49.593 52.966 28.836 27.453 30.219 22.444 21.433 23.455 industrializados na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 13,1 12,9 13,3 13,2 13,0 13,4 13,0 12,8 13,2 Mediana da idade 15,0 14,9 15,1 15,1 14,9 15,2 14,9 14,8 15,1 3º quartil da idade 17,3 17,2 17,5 17,2 17,0 17,4 17,6 17,4 17,7 Diferença interquartilica 4'2 ' - 4.0 — - 4,6 . . Média da idade 16,1 16,0 16,3 15,9 15,8 16,1 16,4 16,2 16,6 Desvio padrao da 4,6 _ _ 4,0 _ _ 5,2 _ _ idade Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 228 Versão: 05/07/2018 Tabela A.11 - Número de consumidores e prevalência de consumo de tabaco misturado com substâncias ilícitas nos últimos 12 meses, segundo o tipo de mistura - Brasil, 2015 IC95% Tipo de mistura Pessoas (1.000) % LI LS Tabaco com maconha 1 138 0 7 0 5 0 9 Tabaco com cocaína 251 0 2 0 1 0 2 Tabaco com crack, oxi, merla ou pasta base 205 0,1 0,1 0,2 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 29 Versão: 05/07/2018 Tabela A.12 - Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de nicotina e prevalência de dependência de nicotina, na população de pesquisa e entre usuários de cigarros industrializados nos últimos 30 dias, segundo o sexo e faixa etária - Brasil, 2015 ' Pessoas População de pesquisa "sªírlilãrâiªgâzºs sexâáfriªlxª “lªrgªvª—º' % IC95% % IC95% LI LS LI LS Total 4.888 3,2 2,8 3,6 23,5 21,0 25,9 12 a 17 anos 62 0,3 0,0 0,7 13,0 0,0 27,8 18 a 24 anos 454 2,0 1,4 2,7 16,5 11,2 21,7 25 a 34 anos 938 3,0 2,2 3,7 22,9 17,7 28,0 35 a 44 anos 1.026 3,4 2,7 4,0 23,2 19,1 27,4 45 a 54 anos 1.290 4,9 4,0 5,8 25,0 20,8 29,3 55 a 65 anos 1.117 5,1 3,7 6,4 28,6 22,1 35,0 Homens 2.702 3,6 3,1 4,2 22,5 19,6 25,4 12 a 17 anos 50 0,4 0,0 1,1 14,3 0,0 33,5 18 a 24 anos 281 2,4 1,3 3,5 14,4 8,3 20,5 25 a 34 anos 580 4,1 2,7 5,4 24,1 16,9 31,3 35 a 44 anos 452 3,3 2,2 4,4 18,4 12,8 23,9 45 a 54 anos 730 5,9 4,4 7,4 27,9 21,7 34,0 55 a 65 anos 609 5,7 4,2 7,2 27,5 20,7 34,4 Mulheres 2.186 2,8 2,3 3,3 24,8 21,1 28,6 12 a 17 anos 12 0,1 0,0 0,4 9,5 0,0 28,0 18 a 24 anos 173 1,6 0,8 2,4 21,6 11,5 31 ,8 25 a 34 anos 359 2,1 1,4 2,7 21,1 14,6 27,6 35 a 44 anos 574 3,5 2,6 4,3 29,4 22,9 36,0 45 a 54 anos 560 4,0 2,9 5,1 22,1 16,5 27,7 55 a 65 anos 508 4,5 2,1 6,8 29,9 18,1 41,7 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 230 Versão: 05/07/2018 Tabela A.13 - Número de pessoas de 18 a 65 anos dependentes de nicotina e prevalência de dependência de nicotina, na população de pesquisa e entre usuários de cigarros industrializados nos últimos 30 dias, segundo o sexo e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 População de pesquisa Usuários de cigarros industrializados Sexo e nivel de Pessoas escolaridade dependentes “395% “395% (1.000) % % LI Ls LI Ls Total 4.826 3,6 3,2 4,1 23,7 21,2 26,2 Sem instrução e fundamenta 2.423 5,6 4,7 6,4 26,7 23,0 30,3 incompleto Fundamental completo e médio 1010 3,8 3,0 4,6 22,1 18,0 26,2 incompleto Médiª? ºº_mP'ºtº º 1.120 2,4 1,8 2,9 21,4 16,8 26,0 superior Incompleto Superª,“ ººmP'ºtº 273 1,8 1,0 2,5 18,9 11,7 26,2 ou mais Homens 2.652 4,2 3,6 4,9 22,8 19,8 25,7 Sem instrução e fundamental 1.367 6,8 5,5 8,1 27,0 22,3 31 ,6 incompleto Fundamental incompleto Médiª? ºqmp'etº º 621 2,7 1,9 3,6 20,0 14,4 25,7 superior Incompleto Superiºr ººmP'etº 139 1,9 0,7 3,1 16,7 6,5 27,0 ou mais Mulheres 2.174 3,1 2,6 3,7 25,0 21 ,2 28,8 Sem instrução e fundamental 1.057 4,6 3,6 5,6 26,2 21,1 31 ,4 incompleto Fundamental completo e médio 485 3,4 2,5 4,3 25,4 19,5 31 ,2 incompleto Mªdi? CQmP'ºtº º 499 2,0 1,3 2,8 23,3 15,8 30,8 superlor Incompleto Superiºr ººmP'etº 134 1,7 0,8 2,5 22,0 12,0 31 ,9 ou mais Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de conflança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 231 Versão: 05/07/2018 Tabela A.14 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de medicamentos não-prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o sexo e o tipo de medicamento - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Sexoetipo de o o o medicamento Pessoas ,,] "3954 Pessoas ,, 'CQS/º Pessoas 0/ BSA o o o (1.000) LI Ls (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total AMNP. 12.853 8,4 7,5 9,3 4.607 3,0 2,6 3,4 1.659 1,1 0,9 1,3 Anabolizantes1 1.673 1,1 0,8 1,4 229 0,2 0,1 0,2 77 0,1 0,0 0,1 Anfetaminicos2 2.124 1,4 1,1 1,6 429 0,3 0,2 0,4 33 0,0 0,0 0,0 Anticolinergicos3 542 0,4 0,2 0,5 256 0,2 0,1 0,2 68 0,0 0,0 0,1 Barbitúricos4 765 0,5 0,4 0,6 202 0,1 0,1 0,2 16 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepínicos5 5.995 3,9 3,4 4,5 2.107 1,4 1,1 1,6 593 0,4 0,3 0,5 Opiáceos6 4.418 2,9 2,3 3,4 2.152 1,4 1,1 1,7 902 0,6 0,4 0,8 Homens AMNP' 5.475 7,4 6,4 8,3 1.449 2,0 1,5 2,4 504 0,7 0,4 0,9 Anabolizantes1 1.429 1,9 1,3 2,5 178 0,2 0,1 0,4 77 0,1 0,0 0,2 Anfetaminicos2 1.013 1,4 1,0 1,8 219 0,3 0,1 0,5 28 0,0 0,0 0,1 Anticolinergicos3 249 0,3 0,1 0,5 122 0,2 0,0 0,3 6 0,0 0,0 0,0 Barbitúricos4 377 0,5 0,3 0,7 113 0,2 0,0 0,3 2 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepínicos5 1.964 2,7 2,1 3,2 575 0,8 0,5 1,0 104 0,1 0,0 0,3 Opiaceos6 1.710 2,3 1,7 2,9 724 1,0 0,7 1,3 291 0,4 0,2 0,6 MulheresAMNP' 7.378 9,4 8,2 10,5 3.157 4,0 3,3 4,7 1.154 1,5 1,1 1,8 Anabolizantes1 244 0,3 0,2 0,5 51 0,1 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 Anfetaminicos2 1.112 1,4 1,1 1,7 210 0,3 0,1 0,4 5 0,0 0,0 0,0 Anticolinérgicosª 293 0,4 0,2 0,5 135 0,2 0,1 0,2 61 0,1 0,0 0,1 Barbitúricos4 389 0,5 0,3 0,7 89 0,1 0,0 0,2 14 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepínicos5 4.031 5,1 4,4 5,8 1.532 1,9 1,5 2,3 489 0,6 0,4 0,8 Opiaceos6 2.708 3,4 2,7 4,2 1.428 1,8 1,3 2,3 611 0,8 0,5 1,1 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. AMNP significa algum medicamento não-prescrito. ' Inclui esteroides anabolizantes tais como: Winstrol©; Androxon©; Nebido©; Durasteton©; Estandron©; Deca-durabolim©; Deposteron©; Testex©; etc. amam 232 Inclui estimulantes anfetamínicos, remédios para emagrecer ou ficar acordado, como rebites; Ritalina©; Hipofagin©; Dualid©; Femproporex©; etc. Inclui remédios como: Artane©, Akineton©, Atropina©, etc. Inclui sedativos barbitúricos como: Gardenal©; Hidantal©; Fenobarbital©; etc. Inclui tranquilizantes benzodiazepínicos como: Diazepan; Rivotril©; Vallium©; Lexotan©; Olcadil©; Lorax©;Frontal©; etc. Inclui analgésicos opiáceos como: Tylex©; Dolantina©; Codein©; Codex©; etc. Versão: 05/07/2018 Tabela A.15 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de medicamentos não-prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo a faixa etária e o tipo de medicamento - Brasil, 2015 (Continua) Vida 12 meses 30 dias 2223233125: Pessoas % c95% Pessoas % c95% Pessoas % 35% (1.000) LI LS (1 .000) LI Ls (1.000) LI LS Total AMNP' 12.853 8,4 7,5 9,3 4.607 3,0 2,6 3,4 1.659 1,1 0,9 1,3 Anabolizantes1 1.673 1,1 0,8 1,4 229 0,2 0,1 0,2 77 0,1 0,0 0,1 Anfetamínicos2 2.124 1,4 1,1 1,6 429 0,3 0,2 0,4 33 0,0 0,0 0,0 Anticolinérgicos3 542 0,4 0,2 0,5 256 0,2 0,1 0,2 68 0,0 0,0 0,1 Barbitúricos4 765 0,5 0,4 0,6 202 0,1 0,1 0,2 16 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepinicos5 5.995 3,9 3,4 4,5 2.107 1,4 1,1 1,6 593 0,4 0,3 0,5 Opiáceos6 4.418 2,9 2,3 3,4 2.152 1,4 1,1 1,7 902 0,6 0,4 0,8 12a17 anos AMNP* 804 4,0 1,7 6,2 269 1,3 0,3 2,3 65 0,3 0,0 0,7 Anabolizantes1 12 0,1 0,0 0,2 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 Anfetamínicos2 119 0,6 0,0 1,5 12 0,1 0,0 0,2 0 0,0 0,0 0,0 Anticolinérgicos3 12 0,1 0,0 0,2 0 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 Barbitúricos4 61 0,3 0,0 0,7 27 0,1 0,0 0,3 0 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepinicos5 229 1,1 0,2 2,0 127 0,6 0,0 1,4 27 0,1 0,0 0,4 Opiáceosô 418 2,1 0,1 4,0 127 0,6 0,0 1,3 38 0,2 0,0 0,5 18a24 anos AMNP* 1.467 6,6 5,2 7,9 609 2,7 1,9 3,6 178 0,8 0,3 1,3 Anabolizantes1 411 1,8 1,1 2,6 110 0,5 0,1 0,9 36 0,2 0,0 0,3 Anfetamínicos2 231 1,0 0,4 1,6 110 0,5 0,1 0,9 0 0,0 0,0 0,0 Anticolinérgicos3 140 0,6 0,2 1,0 81 0,4 0,0 0,7 16 0,1 0,0 0,2 Barbitúricos4 60 0,3 0,0 0,6 38 0,2 0,0 0,4 0 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepinicos5 511 2,3 1,5 3,1 237 1,1 0,4 1,7 32 0,1 0,0 0,3 Opiáceos6 476 2,1 1,2 3,1 225 1,0 0,5 1,5 94 0,4 0,0 0,8 25a34 anos AMNP* 3.295 10,4 8,8 12,0 1.179 3,7 2,9 4,6 368 1,2 0,7 1,6 Anabolizantes1 750 2,4 1,3 3,5 65 0,2 0,1 0,4 29 0,1 0,0 0,2 Anfetamínicos2 861 2,7 2,0 3,4 190 0,6 0,3 0,9 5 0,0 0,0 0,0 Anticolinérgicos3 133 0,4 0,1 0,7 103 0,3 0,0 0,6 20 0,1 0,0 0,1 Barbitúricos4 202 0,6 0,3 1,0 83 0,3 0,0 0,5 0 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepinicos5 1.299 4,1 3,3 4,9 519 1,6 1,1 2,2 113 0,4 0,1 0,6 Opiáceos6 994 3,1 2,3 4,0 550 1,7 1,1 2,4 201 0,6 0,3 1,0 233 Versão: 05/07/2018 Tabela A.15 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de medicamentos não-prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo a faixa etária sexo e o tipo de medicamento - Brasil, 2015 (Conclusão) Vida 12 meses 30 dias 2223353133: Pessoas % I095% Pessoas % Ic95% Pessoas % I395% (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS 35a44anos AMNP* 2.838 9,3 8,0 10,7 957 3,2 2,2 4,1 491 1,6 1,0 2,3 Anabolizantes1 309 1,0 0,5 1,5 40 0,1 0,0 0,3 12 0,0 0,0 0,1 Anfetaminicos2 499 1,6 1,1 2,2 59 0,2 0,0 0,4 17 0,1 0,0 0,2 Anticolinérgicos3 116 0,4 0,1 0,7 37 0,1 0,0 0,2 26 0,1 0,0 0,2 Barbitúricos4 111 0,4 0,1 0,6 10 0,0 0,0 0,1 2 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepinicos5 1.330 4,4 3,4 5,3 348 1,2 0,7 1,6 134 0,4 0,2 0,7 Opiáceosô 1.069 3,5 2,6 4,5 539 1,8 1,1 2,4 303 1,0 0,5 1,4 45a54anos AMNP* 2.604 9,8 8,4 11,3 967 3,7 2,9 4,4 324 1,2 0,8 1,6 Anabolizantes1 106 0,4 0,1 0,7 3 0,0 0,0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 Anfetamínicos2 322 1,2 0,8 1,7 41 0,2 0,0 0,3 12 0,0 0,0 0,1 Anticolinérgicos3 107 0,4 0,2 0,6 21 0,1 0,0 0,2 6 0,0 0,0 0,1 Barbitúricos4 143 0,5 0,3 0,8 18 0,1 0,0 0,1 10 0,0 0,0 0,1 Benzodiazepinicos5 1.548 5,9 4,6 7,1 500 1,9 1,3 2,4 181 0,7 0,4 1,0 Opiáceos6 810 3,1 2,3 3,8 442 1,7 1,2 2,2 136 0,5 0,3 0,8 55a65 anos AMNP* 1.846 8,4 6,9 9,9 625 2,8 2,0 3,7 234 1,1 0,4 1,7 Anabolizantes1 84 0,4 0,1 0,7 10 0,1 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 Anfetamínicos2 94 0,4 0,2 0,7 17 0,1 0,0 0,2 0 0,0 0,0 0,0 Anticolinérgicos3 34 0,2 0,0 0,3 14 0,1 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 Barbitúricos4 188 0,9 0,3 1,4 26 0,1 0,0 0,2 3 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepinicos5 1.078 4,9 3,8 6,0 376 1,7 1,0 2,4 106 0,5 0,0 1,0 Opiáceosõ 650 3,0 2,1 3,8 269 1,2 0,7 1,7 130 0,6 0,2 0,9 Fonte: ICICT, Fiocruz. lll Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. AMNP significa algum medicamento não-prescrito. ' Inclui esteroides anabolizantes tais como: Winstrol©; Androxon©; Nebido©; Durasteton©; Estandron©; Deca-durabolim©; Deposteron©; Testex©; etc. Inclui estimulantes anfetamínicos, remédios para emagrecer ou ficar acordado, como rebites; Ritalina©; Hipofagin©; Dualid©; Femproporex©; etc. Ouôw 234 Inclui remédios como: Artane©, Akineton©, Atropina©, etc. Inclui sedativos barbitúricos como: Gardenal©; Hidantal©; Fenobarbital©; etc. Inclui tranquilizantes benzodiazepinicos como: Diazepan; Rivotril©; Vallium©; Lexotan©; Olcadil©; Lorax©;FrontaI©; etc. Inclui analgésicos opiáceos como: Tylex©; Dolantina©; Codein©; Codex©; etc. Versão: 05/07/2018 Tabela A.16 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de consumo de medicamentos não-prescritos na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o nível de escolaridade e o tipo de medicamento - Brasil, 2015 , Vida 12 meses 30 dias Nivel de escolaridade e tipo Pessoas IC95% Pessoas IC95% Pessoas IC95% de medicamento (1.000) o _LI Ls (1.000) /o _LI LS (1.000) A _LI LS TotalAMNP* 12.049 9,1 8,1 10,0 4.338 3,3 2,8 3,7 1.594 1,2 0,9 1,5 Anabolizantes1 1.661 1,3 0,9 1,6 229 0,2 0,1 0,3 77 0,1 0,0 0,1 Anfetamínicos2 2.006 1,5 1,3 1,8 417 0,3 0,2 0,4 33 0,0 0,0 0,1 Anticolinérgicos3 530 0,4 0,3 0,5 256 0,2 0,1 0,3 68 0,1 0,0 0,1 Barbitúricos4 704 0,5 0,4 0,7 175 0,1 0,0 0,2 16 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepinicos5 5.766 4,3 3,8 4,9 1.980 1,5 1,2 1,8 567 0,4 0,3 0,6 Opiáceos6 4.000 3,0 2,5 3,6 2.025 1,5 1,2 1,9 864 0,7 0,5 0,8 Sem instrução e fundamental 3.521 8,1 6,9 9,3 1.222 2,8 2,1 3,5 519 1,2 0,7 1,7 incompleto AMNP * Anabolizantes1 282 0,7 0,3 1,0 26 0,1 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 Anfetamínicos2 544 1,3 0,9 1,6 105 0,2 0,1 0,4 17 0,0 0,0 0,1 Anticolinérgicos3 130 0,3 0,1 0,5 35 0,1 0,0 0,1 4 0,0 0,0 0,0 Barbitúricos4 298 0,7 0,4 1,0 45 0,1 0,0 0,2 3 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepinicos5 1.952 4,5 3,6 5,4 598 1,4 0,9 1,8 212 0,5 0,2 0,8 Opiáceos6 1.082 2,5 1,7 3,2 587 1,4 0,9 1,8 289 0,7 0,3 1,0 Fundamental completoemédio 2.374 8,9 7,6 10,1 877 3,3 2,6 4,0 242 0,9 0,5 1,3 incompleto AMNP * Anabolizantes1 271 1,0 0,5 1,5 32 0,1 0,0 0,3 12 0,1 0,0 0,1 Anfetaminicos2 415 1,6 1,0 2,1 94 0,4 0,1 0,6 17 0,1 0,0 0,2 Anticolinérgicosª 88 0,3 0,1 0,6 20 0,1 0,0 0,1 9 0,0 0,0 0,1 Barbitúricos4 95 0,4 0,1 0,6 16 0,1 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepínicos5 1.178 4,4 3,6 5,2 415 1,6 1,1 2,0 88 0,3 0,1 0,6 Opiáceos6 741 2,8 2,0 3,5 357 1,3 0,8 1,8 130 0,5 0,2 0,8 Médio completo e superior incom- 4.478 9,5 8,2 10,8 1.598 3,4 2,7 4,0 622 1,3 0,9 1,7 pleto AMNP* Anabolizantes1 678 1,4 1,0 1,9 93 0,2 0,1 0,3 33 0,1 0,0 0,1 Anfetaminicos2 696 1,5 1,0 1,9 145 0,3 0,1 0,5 0 0,0 0,0 0,0 Anticolinérgicosª 226 0,5 0,2 0,7 125 0,3 0,1 0,5 33 0,1 0,0 0,1 Barbitúricos4 214 0,5 0,2 0,7 69 0,2 0,0 0,3 2 0,0 0,0 0,0 Benzodiazepinicos5 1.937 4,1 3,3 4,9 662 1,4 1,0 1,8 192 0,4 0,2 0,6 Opiáceos6 1.641 3,5 2,6 4,3 787 1,7 1,1 2,2 362 0,8 0,4 1,1 Su erior com Ieto oSmais AMI—%* 1.676 10,9 8,4 13,4 642 4,2 3,0 5,3 210 1,4 0,8 2,0 Anabolizantes1 429 2,8 0,7 4,9 78 0,5 0,0 1,0 32 0,2 0,0 0,5 Anfetaminicos2 351 2,3 1,4 3,2 72 0,5 0,0 0,9 0 0,0 0,0 0,0 Anticolinérgicosª 86 0,6 0,1 1,0 77 0,5 0,1 0,9 22 0,1 0,0 0,3 Barbitúricos4 97 0,6 0,1 1,1 45 0,3 0,0 0,7 10 0,1 0,0 0,2 Benzodiazepinicos5 699 4,5 3,3 5,8 306 2,0 1,2 2,8 75 0,5 0,1 0,9 Opiáceos6 537 3,5 2,4 4,5 295 1,9 1,1 2,7 83 0,5 0,2 0,9 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, I095% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. AMNP significa algum medicamento não-prescrito. 1 Inclui esteroides anabolizantes tais como: Winstrol©; Androxon©; Nebido©; Durasteton©; Estandron©; Deca-durabolim©; Deposteron©; Testex©; etc. ou:-w 235 Inclui estimulantes anfetamínicos, remédios para emagrecer ou ncar acordado, como rebites; Ritalina©; Hipofagin©; Dualid©; FemproporeXIE; etc. Inclui remédios como: Artane©, Akineton©, Atropina©, etc. Inclui sedativos barbitúricos como: Gardenal©; Hidantal©; Fenobarbitam; etc. Inclui tranquilizantes benzodiazepínicos como: Diazepan; Rivotn'l©; Vallium©; Lexotan©; Olcadil©; Lorax©;FrontaI©; etc. Inclui analgésicos opiáceos como: Tylex©; Dolantina©; Codein©; Codex©; etc. Versão: 05/07/2018 Tabela A.17 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de medicamento“) não-prescrito por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade IC95% Ic95% I695% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI Ls LI LS LI LS População que reportou consumo de medicamentos não 12.853 11.543 14.164 5.475 4.771 6.180 7.378 6.478 8.278 prescritos na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 16,1 15,4 17,2 15,8 15,1 16,9 16,7 15,4 18,0 Mediana da idade 22,3 21,1 23,5 19,8 18,5 22,2 24,2 22,8 25,3 3º quartil da idade 31,9 29,8 34,4 29,4 26,1 32,9 34,4 31,6 37,5 Diferença interquartílica 15,8 - - 13,6 - - 17,7 - - Média da idade 25,8 25,0 26,7 24,2 22,8 25,6 27,1 26,0 28,1 Desvio padrão da idade 11,8 - - 11,2 - - 12,1 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. (1) Inclui esteroides anabolizantes; estimulantes anfetamínicos; anticolinérgicos; sedativos barbitúricos; tranquilizantes benzodiazepinicos; e analgésicos opiáceos. 236 Versão: 05/07/2018 Tabela A.18 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de anabolizantes“) não-prescritos por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade IC95% IC95% I695% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI Ls LI LS LI LS População que reportou consumo de anabolizantes não 1.673 1.224 2.121 1.429 1.001 1.856 244 130 358 prescritos na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 17,3 17,0 17,7 17,2 16,7 17,7 18,0 17,4 19,7 Mediana da idade 19,2 17,8 20,8 19,0 17,6 20,5 23,0 17,8 27,0 30 quartil da idade 22,7 19,8 25,8 22,3 19,3 25,2 26,4 22,5 40,8 Diferença interquartílica 5,3 - - 5,1 - - 8,5 - - Média da idade 21,7 20,3 23,1 21 ,1 19,7 22,5 24,9 21 ,1 28,6 Desvio padrão da idade 7,5 - - 7,0 - - 9,4 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. (1) Inclui esteroides anabolizantes tais como: Winstrol©; Androxon©; Nebido©; Durasteton©; Estandron©; DecaourabolimQ Deposteron©; Testex©; etc. 237 Versão: 05/07/2018 Tabela A.19 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de anfetamínicos (" não-prescritos por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade ICQSº/o IC95% I695% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo de anfetamínicos não 2.124 1.758 2.491 1.013 710 1.315 1.112 900 1.324 prescritos na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 19,1 17,3 20,3 17,7 11,3 21,4 19,6 18,7 21 ,2 Mediana da idade 22,7 21,5 24,2 22,3 19,4 25,8 23,2 21 ,9 24,0 3º quartil da idade 28,8 25,8 29,9 27,2 24,4 31,6 29,4 24,8 32,0 Diferença interquartílica 9,7 - - 9,5 - - 9,9 - - Média da idade 24,5 22,9 26,0 23,2 20,6 25,9 25,6 24,0 27,3 Desvio padrão da idade 8,1 - - 7,5 - - 8,4 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. (1) Inclui estimulantes anfetamínicos, remédios para emagrecer ou ticar acordado, como rebites; Ritalina©; Hipofagin©; Dualid©; Femproporex©; etc. 238 Versão: 05/07/2018 Tabela A.20 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de anticolinérgicos (" não-prescritos por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade IC95% IC95% IC95% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI Ls LI LS LI LS População que reportou consumo de anticolinérgicos não 542 358 725 249 106 392 293 196 390 prescritos na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 15,0 14,0 17,0 14,5 0,0 51,0 15,7 15,1 16,6 Mediana da idade 17,6 16,1 21 ,4 17,3 0,0 51,0 18,3 16,3 21 ,9 30 quartil da idade 24,2 19,2 30,8 24,4 0,0 51,0 23,8 19,5 28,3 Diferença interquartílica 9,2 - - 9,9 - - 8,0 - - Média da idade 21,5 19,3 23,8 21 ,4 17,6 25,3 21,6 19,1 24,2 Desvio padrão da idade 9,3 - - 9,4 - - 9,3 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. (1) Inclui remédios como: Artane©, Akineton©, Atropina©, etc. 239 Versão: 05/07/2018 Tabela A.21 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de barbitúricos“) não-prescritos por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade IC95% IC95% I695% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI Ls LI LS LI LS População que reportou consumo de barbitúricos não 765 550 980 377 208 545 389 264 513 prescritos na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 15,4 13,1 17,6 16,9 7,3 19,9 15,3 13,1 17,5 Mediana da idade 18,9 17,1 31 ,5 18,3 12,7 33,4 24,9 15,8 34,4 30 quartil da idade 35,0 25,1 45,8 32,3 17,6 53,9 40,6 31 .0 47,5 Diferença interquartílica 19,6 - - 15,4 - - 25,3 - - Média da idade 26,4 22,3 30,5 24,3 18,2 30,4 28,5 23,8 33,1 Desvio padrão da idade 14,3 - - 13.4 - - 15,0 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. (1) Inclui sedativos barbitúricos como: Gardenal©; Hidantal©; Fenobarbital©; etc. 240 Versão: 05/07/2018 Tabela A.22 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de benzodiazepínicos (" não-prescritos por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade IC95% IC95% I695% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI Ls LI LS LI LS População que reportou consumo de benzodiazepínicos não 5.995 5.171 6.819 1.964 1.575 2.354 4.031 3.460 4.601 prescritos na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 20,8 19,4 22,6 19,7 17,1 23,0 21,4 19,6 23,3 Mediana da idade 28,8 27,3 29,6 29,3 24,5 33,0 28,3 27,2 29,4 30 quartil da idade 39,4 37,4 41,1 37,4 34,3 42,5 39,9 38,4 41 ,8 Diferença interquartílica 18,6 - - 17.7 - - 18,4 - - Média da idade 30,8 29,7 31,9 30,4 28,1 32,7 31,0 29,8 32,2 Desvio padrão da idade 12,0 - - 12,2 - - 12,0 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. (1) Inclui tranquilizantes benzodiazepínicos como: Diazepan; Rivotril©; Vallium©; Lexotan©; Olcadil©; Lorax©;Frontal©; etc. 241 Versão: 05/07/2018 Tabela A.23 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de opiáceos (" não-prescritos por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade IC95% IC95% I695% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI Ls LI LS LI LS População que reportou consumo de opiáceos não 4.418 3.577 5.259 1.710 1.245 2.175 2.708 2.120 3.296 prescritos na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 14,6 14,2 15,2 14,8 14,1 15,5 14,5 14,0 15,2 Mediana da idade 18,9 16,3 21.1 17,3 15,4 21,6 19,4 17,1 21 ,9 3º quartil da idade 29,4 25,6 31,8 25,9 19,9 32,2 29,7 27,4 34,3 Diferença interquartílica 14,7 - - 11.1 - - 15,2 - - Média da idade 23,3 21,7 24,9 22,0 19,6 24,3 24,2 22,4 25,9 Desvio padrão da idade 11,6 - - 10,5 - - 12,2 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. (1) Inclui analgésicos opiáceos como: Tylex©; Dolantina©; Codein©; Codex©; etc. 242 Versão: 05/07/2018 Tabela A.24 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de substâncias ilícitas na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o sexo e o tipo de substância - Brasil, 2015 Vida 12 meses 30 dias Sexoetipo de o , , substância Pessoas .y c95/., Pessoas .,/ lºgs," Pessoas .,/ "395," o o o (1.000) " Ls (1.000) L' Ls (1.000) L' Ls Total ASI *" 15.197 9,93 9,2 10,6 4.906 3,2 2,78 3,63 2.566 1,68 1,33 2,02 Alucinógenos “) 1.683 1,1 0,8 1,4 449 0,29 0,14 0,44 178 0,12 0,01 0,23 Cocaína 4.683 3,06 2,68 3,44 1.340 0,88 0,7 1,05 461 0,3 0,19 0,41 Crackesimilares 1.393 0,91 0,72 1,1 451 0,29 0,19 0,4 172 0,11 0,04 0,19 Drogas injetáveis 591 0,39 0,25 0,53 246 0,16 0,07 0,25 34 0,02 0 0,05 Ecstasyou MDMA 1.089 0,71 0,54 0,88 235 0,15 0,08 0,22 53 0,03 0 0,07 Heroína 460 0,3 0,18 0,42 82 0,05 0 0,11 - - - Zªinhª'hªx'xe º” 11.772 7,69 7,07 8,31 3.865 2,52 2,14 2,91 2.223 1,45 1,13 1,77 Solventes 4.248 2,77 2,34 3,21 318 0,21 0,11 0,3 86 0,06 0,02 009 Homens ASI " 11.087 15 13,7 16,1 3.712 5 4,23 5,78 2.032 2,74 2,08 3,4 Alucinógenos (" 1.122 1,51 1,01 2,02 272 0,37 0,17 0,56 66 0,09 0 0,21 Cocaína 3.687 4,97 4,22 5,72 1.031 1,39 1,05 1,73 387 0,52 0,3 0,74 Crackesimilares 1.040 1,4 1,06 1,75 322 0,43 0,23 0,63 146 0,2 0,04 0,35 Drogas injetáveis 366 0,49 0,27 0,72 139 0,19 0,04 0,34 23 0,03 0 0,07 Ecstasyou MDMA 807 1,09 0,79 1,38 150 0,2 0,08 0,32 38 0,05 0 0,12 Heroína 352 0,47 0,24 0,7 61 0,08 0 0,19 - - - miinhª'hªx'xº º“ 8.836 11,9 10,8 13 3.020 4,07 3,34 4,8 1.825 2,46 1,83 3,09 Solventes 3.194 4,31 3,57 5,04 268 0,36 0,17 0,55 71 0,1 0,02 0,17 Mulheres ASI “ 4.110 5,21 4,57 5,84 1.194 1,51 1,2 1,82 534 0,68 0,47 0,88 Alucinógenos “) 561 0,71 0,41 1,01 177 0,22 0,07 0,38 113 0,14 0,03 0,25 Cocaína 996 1,26 0,99 1,53 309 0,39 0,26 0,53 75 0,09 0,03 0,15 Crackesimílares 353 0,45 0,26 0,64 130 0,16 0,08 0,25 27 0,03 0 0,07 Drogas injetáveis 225 0,29 0,14 0,43 106 0,13 0,03 0,24 11 0,01 0 0,04 Ecstasyou MDMA 282 0,36 0,21 0,51 85 0,11 0,03 0,19 16 0,02 0 0,04 Heroína 108 0,14 0,06 0,21 21 0,03 0 0,05 - - - ªªãinhª'hªx'xº º" 2.936 3,72 3,19 4,25 845 1,07 0,83 1,31 398 0,5 0,33 0,68 Solventes 1.054 1,34 1,03 1,64 50 0,06 0,02 0,11 15 0,02 0 0,04 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. " ASI Significa alguma substância ilícita. (“ Inclui Chá de Ayahusca e LSD. 243 Versão: 05/07/2018 Tabela A.25 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de substâncias ilícitas na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo a faixa etária e o tipo de substância - Brasil, 2015 (Continua) Vida 12 meses 30 dias Fªixªsãtgsrlªârfctigm de Pessoas 'C95% Pessoas 'º95% Pessoas 'ººsº/º (1.000) º _, l.s (1.000) º _, Ls (1.000) º _. l.s Total ASl" 15.197 9,93 9,2 10,6 4.906 3,2 2,78 3,63 2.566 1,68 1,33 2,02 Alucinógenos (" 1.683 1,1 0,8 1,4 449 0,29 0,14 0,44 178 0,12 0,01 0,23 Cocaína 4.683 3,06 2,68 3,44 1.340 0,88 0,7 1,05 461 0,3 0,19 0,41 Crackesimilares 1.393 0,91 0,72 1,1 451 0,29 0,19 0,4 172 0,11 0,04 0,19 Drogas injetáveis 591 0,39 0,25 0,53 246 0,16 0,07 0,25 34 0,02 0 0,05 Ecstasyou MDMA 1.089 0,71 0,54 0,88 235 0,15 0,08 0,22 53 0,03 0 0,07 Heroína 460 0,3 0,18 0,42 82 0,05 0 0,11 - - - - miinhª'hªxªxº º“ 11.772 7,69 7,07 8,31 3.865 2,52 2,14 2,91 2.223 1,45 1,13 1,77 Solventes 4.248 2,77 2,34 3,21 318 0,21 0,11 0,3 86 0,06 0,02 0,09 12a17anosASl“ 814 4,01 2,36 5,66 468 2,31 0,98 3,64 268 1,32 0,25 2,4 Alucinógenos “> 21 0,1 0 0,3 21 0,1 0 0,3 0 0 0 0 Cocaína 234 1,16 0,39 1,92 85 0,42 0 0,85 46 0,23 0 0,56 Crackesimilares 38 0,19 0 0,46 12 0,06 0 0,18 0 Drogas injetáveis 59 0,29 0 0,67 59 0,29 0 0,67 0 Ecstasyou MDMA 77 0,38 0 0,78 12 0,06 0 0,18 0 Heroína O 0 0 0 0 0 0 0 — - — — ªªãinhª'hªªxº º” 678 3,34 1,83 4,85 451 2,22 0,91 3,54 268 1,32 0,25 2,4 Solventes 223 1,1 0,39 1,81 17 0,09 0 0,25 0 0 0 0 18a24 anosASl" 3.196 14,3 12,4 16,2 1.640 7,35 5,91 8,78 868 3,89 2,73 5,05 Alucinógenos (" 432 1,94 1,26 2,61 182 0,81 0,33 1,3 58 0,26 0,01 0,51 Cocaína 993 4,45 3,41 5,48 402 1,8 1,06 2,54 97 0,44 0,03 0,84 Crackesimilares 212 0,95 0,26 1,64 110 0,49 0,02 0,96 39 0,17 0 0,51 Drogas injetáveis 88 0,4 0,05 0,74 46 0,21 0 0,49 23 0,1 0 0,25 Ecstasyou MDMA 425 1,91 1,24 2,57 144 0,64 0,23 1,06 48 0,22 0 0,47 Heroína 144 0,65 0,12 1,17 38 0,17 0 0,45 - - - - ªªãinhª'hªxªxº º" 2.571 11,5 9,74 13,3 1.364 6,11 4,79 7,43 772 3,46 2,33 4,59 Solventes 959 4,29 3,22 5,37 182 0,82 0,3 1,34 54 0,24 0,04 0,45 25a34 anosASlº) 4.890 15,5 13,7 17,2 1.521 4,81 3,56 6,06 848 2,68 1,56 3,8 Alucinógenos “) 718 2,27 1,14 3,4 152 0,48 0,18 0,78 47 0,15 0 0,34 Cocaína 1.682 5,32 4,04 6,59 429 1,36 0,86 1,85 184 0,58 0,24 0,92 Crackesimilares 644 2,03 1,38 2,69 206 0,65 0,3 1 82 0,26 0 0,52 Drogas injetáveis 163 0,51 0,17 0,86 72 0,23 0 0,5 0 0 0 Ecstasyou MDMA 450 1,42 0,87 1,97 71 0,23 0,06 0,39 5 0,02 0 0,05 Heroína 202 0,64 0,23 1,04 27 0,09 0 0,26 - - - - ªªâinhª'hªmxe º" 3.997 12,6 11 14,2 1.188 3,75 2,59 4,92 755 2,39 1,28 3,49 Solventes 1.473 4,65 3,62 5,69 79 0,25 0,03 0,47 21 0,07 0 0,17 244 Versão: 05/07/2018 Tabela A.25 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de consumo de substâncias ilícitas na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo a faixa etária e o tipo de substância - Brasil, 2015 (Conclusão) Vida 12 meses 30 dias Fª'xªsãtãâªâfctifº de Pessoas 'Cªsª/" Pessoas IC95% Pessoas IC95% (1.000) º _, Ls (1.000) º _. Ls (1.000) º L. Ls 35a44anos ASN" 3.383 11,1 9,57 12,7 661 2,17 1,53 2,82 360 1,18 0,66 1,7 Alucinógenos (" 168 0,55 0,32 0,79 41 0,14 0,02 0,25 33 0,11 0,01 0,21 Cocaína 1.098 3,61 2,82 4,4 206 0,68 0,38 0,98 84 0,28 0,1 0,46 Crackesimilares 302 0,99 0,63 1,36 82 0,27 0,1 0,44 41 0,14 0,02 0,25 Drogas injetáveis 155 0,51 0,1 0,92 25 0,08 0 0,18 0 0 0 Eestasyou MDMA 99 0,33 0,1 0,55 4 0,01 0 0,04 0 0 0 Heroína 29 0,1 0,01 0,18 8 0,03 0 0,08 - - - - miinhª'hªmº º“ 2.562 8,43 7,13 9,72 477 1,57 1,02 2,11 290 0,95 0,47 1,44 Solventes 792 2,61 1,74 3,48 27 0,09 0 0,19 7 0,02 0 0,07 45a54anos ASI“ 1.988 7,51 6,14 8,88 383 1,45 0,95 1,94 176 0,66 0,29 1,03 Alucinógenos “) 230 0,87 0,33 1,41 46 0,17 0 0,39 41 0,15 0 0,37 Cocaína 541 2,04 1,42 2,67 142 0,54 0,24 0,84 40 0,15 0 0,34 Crackesimilares 137 0,52 0,27 0,77 35 0,13 0,02 0,24 10 0,04 0 0,09 Drogas injetáveis 52 0,2 0,03 0,36 20 0,08 0 0,17 0 0 0 Ecstasyou MDMA 37 0.14 0 0,28 3 0,01 0 0,04 0 0 0 Heroína 26 0,1 0 0,21 3 0,01 0 0,04 - - - - miinhª'hªªxº º” 1.387 5,24 4,15 6,33 217 0,82 0,49 1,16 101 0,38 0,14 0,63 Solventes 569 2,15 1,17 3,12 13 0,05 0 0,1 4 0,01 0 0,04 55a65 anos ASN" 927 4,22 3,38 5,05 232 1,06 0,57 1,54 46 0,21 0,02 0,4 Alucinógenos (" 114 0,52 0,18 0,86 7 0,03 0 0,08 0 0 0 0 Cocaína 136 0,62 0,3 0,93 75 0,34 0,11 0,57 10 0,05 0 0,12 Crackesimilares 60 0,27 0 0,57 6 0,03 0 0,07 0 0 0 0 Drogas injetáveis 73 0,33 0,1 0,57 23 0,1 0,01 0,2 11 0,05 0 0,14 Ecstasy ou MDMA 0 0 0 0 O O O O O 0 0 0 Heroína 59 0,27 0,07 0,47 6 0,03 0 0,07 - - - - ªªãinhª'hªmº º" 578 2,63 1,95 3,31 169 0,77 0,39 1,15 36 0,16 0 0,34 Solventes 233 1,06 0,62 1,5 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. (') “) Inclui Chá de Ayahusca e LSD. 245 ASI significa alguma substância ilícita. Versão: 05/07/2018 Tabela A.26 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de consumo de substâncias ilícitas na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o nível de escolaridade e o tipo de substância - Brasil, 2015 (Continua) Vida 12 meses 30 dias Nível de escolaridade e_tipo Pessoas 0 IC95% Pessoas 0 IC95% Pessoas 0 IC95% ªº suºªtªnº'ª (1.000) ª' L' Ls (1.000) ª “ Ls (1.000) ª' T Ls Total ASI“ 14.383 10,8 10,1 11,6 4.438 3,34 2,89 3,79 2.297 1,73 1,36 2,1 Alucinógenos “) 1.662 1,25 0,91 1,6 428 0,32 0,15 0,49 178 0,13 0,01 0,26 Cocaína 4.449 3,35 2,93 3,77 1.255 0,94 0,75 1,14 415 0,31 0,19 0,43 Crackesimílares 1.356 1,02 0,81 1,24 439 0,33 0,21 0,45 172 0,13 0,04 0,22 Drogas injetáveis 532 0,4 0,25 0,55 186 0,14 0,05 0,23 34 0,03 0 0,05 Ecstasyou MDMA 1.012 0,76 0,57 0,95 223 0,17 0,09 0,25 53 0,04 0 0,08 Heroína 460 0,35 0,21 0,48 82 0,06 0 0,13 - - - ªªiinhª'hªxªxe º“ 11.095 8,35 7,69 9,02 3.415 2,57 2,18 2,97 1.954 1,47 1,13 1,81 Solventes 4.026 3,03 2,54 3,52 301 0,23 0,12 0,33 86 0,06 0,02 011 Sem instrução e fundamental 3.563 8,22 7,02 9,42 1.090 2,51 1,97 3,06 528 1,22 0,8 1,63 incompleto ASI " Alucinógenos (" 148 0,34 0,17 0,51 3 0,01 0 0,02 0 0 0 0 Cocaína 1.334 3,08 2,4 3,76 482 1,11 0,73 1,49 188 0,43 0,16 0,71 Crackesimilares 579 1,33 0,91 1,76 243 0,56 0,27 0,85 108 0,25 0,02 0,48 Drogas injetáveis 161 0,37 0,17 0,57 57 0,13 0,02 0,24 9 0,02 0 0,06 Ecstasyou MDMA 67 0,15 0,03 0,28 6 0,01 0 0,04 0 0 0 o Heroína 170 0,39 0,15 0,64 14 0,03 0 0,07 - - - miinhª'hªxªxª º" 2.797 6,45 5,42 7,48 855 1,97 1,46 2,48 461 1,06 0,66 1,46 Solventes 802 1,85 1,29 2,41 83 0,19 0 0,39 29 0,07 0 0,15 Fundamental completoemédio 3.113 11,6 10 13,2 929 3,47 2,53 4,4 523 1,95 1,25 2,65 incompleto ASI " Alucinógenos “) 232 0,87 0,52 1,22 65 0,24 0,06 0,42 22 0,08 0 0,21 Cocaína 1.046 3,9 2,97 4,84 230 0,86 0,48 1,24 50 0,19 0,05 0,33 Crackesimilares 313 1,17 0,74 1,6 59 0,22 0,07 0,38 13 0,05 0 0,11 Drogas injetáveis 32 0,12 0 0.24 14 0,05 0 0,12 14 0,05 0 0,14 Ecstasyou MDMA 148 0,55 0,26 0,85 38 0,14 0,01 0,27 6 0,02 0 0,07 Heroína 50 0,19 0,03 0.35 6 0,02 0 0,07 - - - ªªâinhª'hªmxº º“ 2.367 8,83 7,49 10,2 812 3,03 2,16 3,89 481 1,8 1,1 2,49 Solventes 902 3,37 2,36 4,37 69 0,26 0,01 0,51 23 0,09 0 0.19 246 Versão: 05/07/2018 Tabela A.26 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de consumo de substâncias ilícitas na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, segundo o nível de escolaridade e o tipo de substância - Brasil, 2015 (Conclusão) Vida 12 meses 30 dias Nível de escolaridade e_tipo Pessoas 0 IC95% Pessoas 0 “295% Pessoas 0 IC95% de substancia (1.000) A Ll LS (1.000) A LI LS (1.000) A. T LS Médio completo e superior 5.152 10,9 9,76 12 1.738 3,68 2,91 4,44 871 1,84 1,27 2,42 incompleto ASI “ Alucinógenos “) 753 1,59 1,08 2,1 255 0,54 0,19 0,88 106 0,22 0 0,47 Cocaína 1.562 3,3 2,67 3,94 447 0,95 0,62 1,27 164 0,35 0,15 0,55 Crackesimilares 393 0,83 0,45 1,22 79 0,17 0,03 0,3 51 0,11 0 0,23 Drogas injetáveis 274 0,58 0,25 0,91 81 0,17 0 0,35 11 0,02 0 0,07 Ecstasyou MDMA 585 1,24 0,8 1,68 127 0,27 0,08 0,46 42 0,09 0 0,21 Heroína 179 0,38 0,11 0,65 27 0,06 0 0,17 - - - gainhª'hªxªxe º“ 4.035 8,53 7,53 9,54 1.273 2,69 2,07 3,31 700 1,48 0,99 1,97 Solventes 1.417 3 2,39 3,6 115 0,24 0,08 0,41 34 0,07 0 0,15 “5:35:12???“ 2.554 16,6 13,8 19,5 681 4,43 2,34 6,52 375 2,44 0,42 4,45 Alucinógenos “) 530 3,45 1,31 5,58 106 0,69 0,21 1,17 50 0,33 0 0,69 Cocaína 508 3,3 1,27 5,33 95 0,62 0,11 1,13 13 0,08 0 0,25 Crackesimilares 71 0,46 0,01 0,91 58 0,38 0 0,82 0 0 0 0 Drogas injetáveis 65 0,42 0 0,88 35 0,23 0 0,62 0 0 0 0 Ecstasyou MDMA 211 1,37 0,74 2,01 52 0,34 0,06 0,62 5 0,03 0 0,1 Heroína 61 0,4 0 0,83 35 0,23 0 0,62 - - - miinhª'hªmº º“ 1.896 12,3 9,6 15,1 475 3,09 1,06 5,12 312 2,03 0,04 4,02 Solventes 905 5,88 4,03 7,74 35 0,23 0 0,49 0 0 0 0 Fonte: ICICT, Fiocruz. Ill Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Notas: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. Os valores para o total da população estão na Tabela A.24. (') ASI significa alguma substância ilícita. (“ Inclui Chá de Ayahusca e LSD. 247 Versão: 05/07/2018 Tabela A.27 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de alguma substância ilícita (" por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade ICQSº/o Ic95% I695% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo de alguma substância 15.197 14.090 16.303 11.087 10.196 11.978 4.110 3.607 4.612 ilícita na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 14,6 14,4 14,8 14,6 14,3 14,8 14,6 14,2 15,0 Mediana da idade 16,6 16,3 16,9 16,6 16,2 17,0 16,6 16,2 17,0 30 quartil da idade 19,2 18,7 19,6 19,2 18,5 19,6 19,3 18,3 20,2 Diferença interquartílica 4,6 - - 4,6 - - 4,7 - - Média da idade 18,0 17,7 18,4 18,0 17,6 18,3 18,3 17,7 18,9 Desvio padrão da idade 5,0 - - 4,7 - - 5,7 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. (1) Inclui consumo de alucinógenos (Chá de Ayahusca e LSD); cocaína; crack e similares; ecstasy ou MDMA; heroína; maconha, haxixe ou skank; quetamina; ou solventes. 248 Versão: 05/07/2018 Tabela A.28 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de alucinógenos (" por sexo - Brasil, 2015 A) LSD Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade IC95% "395% I095% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo de alucinógenos na vida 1.276 868 1.684 884 526 1.242 391 178 605 (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 17,4 16,7 18,1 17,7 17,2 19,0 16,8 16,4 17,3 Mediana da idade 19,3 17,8 21,7 20,4 17,8 24,3 17,9 16,6 19,7 30 quartil da idade 24,2 19,4 25,8 24,4 19,4 27,1 19,5 17,0 27,2 Diferença interquartilica 6,8 - - 6,7 - - 2,7 - - Média da idade 20,8 19,6 22,1 21,5 20,1 23,0 19,2 18,0 20,3 Desvio padrão da idade 4,0 - - 4,1 - - 3,3 - - B) Chá de Ayahusca Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade IC95% IC95% l695% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI Ls LI LS Ll Ls População que reportou consumo de alucinógenos na vida 567 326 808 343 194 493 224 103 344 (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 17,8 16,1 19,6 18,0 13,6 21,5 16,8 12,0 20,9 Mediana da idade 21,6 19,3 24,6 21 ,6 18,1 27,1 21,4 18,2 28,1 30 quartil da idade 29,6 24,3 33,8 28,0 21,9 34,7 29,8 22,5 36,7 Diferença interquartilica 11,9 - - 10,0 - - 13,0 - - Média da idade 24,7 22,6 26,7 24,3 21,7 27,0 25,1 22,0 28,3 Desvio padrão da idade 9,5 - - 8,8 - - 10,5 - - Fonte: Nota: (1) 249 ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. Inclui LSD 9 Chá de Ayahusca. Versão: 05/07/2018 Tabela A.29 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de cocaína por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade "295% Ic95% “295% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População que 'ºpºrtºª.” cºnsumº dº 4.683 4.103 5.264 3.687 3.134 4.240 996 782 1.211 cocaina na Vida (1.000 habitantes) 10 quartil da idade 15,8 15,3 16,3 16,1 15,5 16,8 14,8 13,9 15,9 Mediana da idade 17,9 17,5 18,7 18,1 17,5 19,5 17,1 16,1 17,9 3º quartil da idade 22,4 21,0 24,2 22,8 21,3 24,6 19,8 17,9 22,4 Diferença interquartilica 6,6 - - 6,7 - - 5,0 - - Média da idade 20,0 19,3 20,7 20,5 19,7 21,3 18,3 17,3 19,3 Desvio padrão da idade 5,6 - - 5,8 - - 4,2 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 250 Versão: 05/07/2018 Tabela A.30 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de crack e similares por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade ICQSº/o Ic95% “295% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo de crack e similares na 1.393 1.102 1.684 1.040 783 1.298 353 204 502 vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 16,1 14,4 17,4 16,4 14,5 17,6 14,6 11,8 20,1 Mediana da idade 19,3 17,5 21,4 19,2 17,5 21,5 20,0 14,9 22,7 30 quartil da idade 24,1 21,8 26,4 24,5 20,8 28,1 22,8 17,3 30,9 Diferença interquartílica 8,0 - - 8,1 - - 8,1 - - Média da idade 21,1 19,7 22,5 21 ,4 19,7 23,0 20,3 18,1 22,5 Desvio padrão da idade 7,0 - - 7,1 - - 6,6 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 251 Versão: 05/07/2018 Tabela A.31 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de ecstasy ou MDMA por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade ICQSº/o Ic95% IC95% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo de ecstasy ou MDMA na 1.089 829 1.349 807 587 1.027 282 165 399 vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 16,4 15,3 17,7 16,7 15,2 18,0 16,1 7,5 18,6 Mediana da idade 18,9 17,8 19,7 19,2 17,8 20,2 18,2 16,0 20,4 30 quartil da idade 21,5 19,8 23,7 21 ,7 19,8 24,1 20,1 18,3 29,8 Diferença interquartílica 5,1 - - 5.0 - - 4,1 - - Média da idade 19,8 19,0 20,7 19,9 18,9 20,8 19,7 17,7 21,7 Desvio padrão da idade 4,1 - - 3,7 - - 5,1 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 252 Versão: 05/07/2018 Tabela A.32 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de heroína por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade ICQSº/o Ic95% “295% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População que 'ºpºrtºª,” cºnsumº dº 460 281 638 352 182 522 108 48 168 heroma na Vidª (1.000 habitantes) 10 quartil da idade 15,1 13,3 15,6 15,1 12,3 15,8 15,1 0,0 55,0 Mediana da idade 15,7 15,3 16,7 15,6 15,1 17,4 16,5 0,0 55,0 3º quartil da idade 17,6 15,8 33,2 17,1 15,4 21,8 34,1 0,0 55,0 Diferença interquartilica 2,5 - - 2.0 - - 19,0 - - Média da idade 20,1 16,9 23,3 18,0 15,7 20,3 26,8 17,6 36,0 Desvio padrão da idade 11,0 - - 7,7 - - 16,8 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 253 Versão: 05/07/2018 Tabela A.33 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de maconha, haxixe ou skank por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade ICQSº/o Ic95% “295% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População que reportou consumo de maconha, haxixe ou 11.772 10.824 12.720 8.836 8.044 9.628 2.936 2.521 3.352 skank na vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 14,6 14,3 14,8 14,5 14,3 14,8 14,7 14,3 15,1 Mediana da idade 16,6 16,3 16,9 16,5 16,1 16,9 16,8 16,3 17,2 30 quartil da idade 18,9 18,3 19,4 18,8 18,0 19,4 19,1 18,2 20,4 Diferença interquartilica 4,3 - - 4,3 - - 4,4 - - Média da idade 17,8 17,5 18,1 17,8 17,4 18,1 18,0 17,6 18,5 Desvio padrão da idade 4,5 - - 4,5 - - 4,4 . . Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 254 Versão: 05/07/2018 Tabela A.34 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de quetamina por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade ICQSº/o Ic95% I695% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI Ls População que "ªpºrtºu Fºnº“? ªº 298 159 438 228 96 360 70 21 119 quetamina na Vlda (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 17,2 0,2 28,2 16,8 0,0 54,0 19,4 15,0 25,0 Mediana da idade 23,5 4,6 28,8 23,5 0,0 54,0 22,9 18,0 29,0 3º quartil da idade 24,8 15,4 50,1 24,6 0,0 54,0 28,5 23,0 29,0 Diferença interquartilica 7,6 - - 7,8 - - 9,1 - - Média da idade 22,5 19,1 25,9 22,1 17,8 26,3 24,0 20,2 27,8 Desvio padrão da idade 7,5 - - 7,9 - - 6,0 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. Os intervalos de confiança indicam que as estimativas são muito pouco precisas edeve-se ter muita cautela no seu uso. 255 Versão: 05/07/2018 Tabela A.35 - Estimativas dos parâmetros da distribuição da idade do primeiro consumo de solventes por sexo - Brasil, 2015 Total Homens Mulheres Parâmetros da distribuição de idade "295% Ic95% “295% do primeiro consumo Valor Valor Valor LI LS LI LS LI LS População que "ªpºrtºu ººnªªªrº dº 4.248 3.575 4.921 3.194 2.648 3.740 1.054 811 1.297 solventes na Vida (1.000 habitantes) 1º quartil da idade 14,3 14,0 14,7 14,3 13,8 14,8 14,4 13,7 15,1 Mediana da idade 16,1 15,6 16,7 16,0 15,4 16,7 16,2 15,5 17,2 3º quartil da idade 18,0 17,6 19,2 17,9 17,4 19,2 19,0 17,5 19,7 Diferença interquartilica 3,7 - - 3,6 - - 4,6 - - Média da idade 17,1 16,7 17,6 17,1 16,6 17,6 17,2 16,6 17,9 Desvio padrão da idade 3,5 - - 3,5 - - 3,6 - - Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 256 Versão: 05/07/2018 Tabela A.36 - Número de consumidores e prevalência de consumo de maconha misturada com outras substâncias ilícitas nos últimos 12 meses, segundo o tipo de mistura - Brasil, 2015 IC95% Tipo de mistura Pessoas (1.000) % LI LS Maconha com cocaína 312 0 2 O 1 O 3 Maconha com crack, oxi, merla ou pasta base 254 0,2 0,1 0,3 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, I095% é o intervalo de confiança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 257 Versão: 05/07/2018 Tabela A.37 - Número de consumidores de 12 a 65 anos e prevalência de uso de múltiplas substâncias nos últimos 12 meses por grupo, segundo o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Álcool e tabaco Álcool e pelomenos uma Áleool e pelo menos um droga I c ta medicamento nao-prescrlto Sexoefaixa etarla Pessoas % "395% Pessoas % IC95% Pessoas % c95º/,, (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) Ll LS Total 17.839 11,7 11 12,3 3.976 2,6 2,22 2,98 2.346 1,53 1,26 1,8 12a17 anos 1.092 5,39 3,37 7,4 397 1,96 0,75 3,17 162 0,8 0 1,6 18a24anos 3.576 16 13,7 18,4 1.428 6,4 5,01 7,78 373 1,67 1,02 2,32 25a34anos 4.117 13 11,6 14,4 1.262 3,99 2,79 5,18 586 1,85 1,32 2,39 35a44anos 3.283 10,8 9,52 12,1 490 1,61 1,12 2,1 498 1,64 1,02 2,26 45a54anos 3.394 12,8 11,3 14,3 281 1,06 0,63 1,49 425 1,61 1,15 2,06 55a65 anos 2.377 10,8 9,37 12,3 118 0,54 0,22 0,86 302 1,38 0,71 2,04 Homens 11.503 15,5 14,3 16,7 3.141 4,23 3,52 4,95 948 1,28 0,95 1,61 12a17 anos 694 6,07 3,14 9,01 312 2,73 0,71 4,75 28 0,24 0 0.72 18a24anos 2.551 21,9 17,8 25,9 1.035 8,87 6,61 11,1 210 1,8 0,73 2,87 25a34anos 2.570 18 15,4 20,5 1.045 7,31 4,82 9,8 223 1,56 0,67 2,44 35a44 anos 2.009 14,6 12,4 16,9 414 3,01 1,98 4,05 199 1,45 0,76 2,14 45a54anos 1.978 16 13,4 18,6 226 1,83 1,01 2,65 163 1,32 0,63 2,02 55a65 anos 1.701 15,9 13,3 18,6 109 1,02 0,38 1,66 124 1,16 0,45 1,88 Mulheres 6.336 8,03 7,35 8,7 834 1,06 0,81 1,3 1.399 1,77 1,39 2,15 12a17 anos 398 4,5 1,99 7,01 85 0,96 0,04 1,88 134 1,52 0 3.23 18a24 anos 1.025 9,61 7,73 11,5 393 3,69 2,4 4,98 163 1,53 0,77 2,29 25a34anos 1.547 8,92 7,61 10,2 216 1,25 0,7 1,79 363 2,09 1,46 2,73 35a44 anos 1.275 7,65 6,36 8,94 76 0,45 0,19 0,72 299 1,79 0,98 2,61 45a54anos 1.415 10 8,39 11,7 55 0,39 0,13 0,65 261 1,85 1,23 2,48 55a65 anos 676 5,98 4,53 7,44 9 0,08 0 0,2 178 1,58 0,44 2,71 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 258 Versão: 05/07/2018 Tabela A.38 - Número de consumidores de 18 a 65 anos e prevalência de uso de múltiplas substâncias nos últimos 12 meses por grupo, segundo o sexo e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 ' Álcool e pelo menos uma Álcool e pelo menos um , Alcool e tabaco droga ilícita medicamento não-prescrito Sexo e mvel de escolarldade Pessoas “95% Pessoas “95% Pessoas “395% o _ o _ o _ (1.000) LI Ls (1.000) LI LS (1.000) LI LS Total 16.747 12,6 11,9 13,4 3.579 2,69 2,29 3,09 2.184 1,64 1,36 1,93 semªnª"“ªí㺺 5.434 14,8 13,5 15,2 873 2,01 1,51 2,51 508 1,17 0,75 1,59 fundamental incompleto Fundªmentª'. . 3.597 13,4 11,9 14,9 753 2,85 2 3,7 335 1,25 0,87 1,54 completo e medio incompleto Médio completo e superior 5.090 10,8 9,64 11,9 1.426 3,02 2,37 3,66 945 2 1,53 2,47 incompleto Superior 1.626 10,6 8,79 12,4 517 3,36 1,32 5,4 396 2,57 1,68 3,47 completo ou mais Homens 10.809 17,2 16 18,5 2.829 4,51 3,74 5,28 920 1,47 1,09 1,85 seminªt'ª'ç㺺 4.135 20,5 18,1 22,8 749 3,71 2,58 4,73 183 0,9 0,38 1,43 fundamental incompleto Fundªmentª'. . 2.339 18,9 15,3 21,5 515 4,99 3,25 5,72 105 0,85 0,31 1,4 completo e medio incompleto Médio completo e superior 3.281 14,4 12,4 16,5 1.045 4,59 3,49 5,68 439 1,93 1.2 2.66 incompleto Superior 1.054 14,2 10,9 17,5 419 5,66 1,58 9,73 193 2,6 1,21 4 completo ou mais Mulheres 5.938 8,47 7,75 9,19 749 1,07 0,82 1,32 1.264 1,8 1,42 2,19 semªnª"“ç㺺 2.299 9,93 8,45 11,4 124 0,53 0,27 0,8 325 1,41 0,75 2,05 fundamental incompleto Fundªmentª', . 1.258 8,71 7,15 10,3 147 1,02 0,52 1,52 229 1,59 1,02 2,15 completo e medio incompleto Médio completo e superior 1.808 7,38 6,35 8,41 381 1,55 0,99 2,12 506 2,07 1,44 2,69 incompleto Superior 572 7,18 5,6 8,75 98 1,22 0,49 1,96 203 2,55 1,53 3,57 completo ou mais Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. (1) Os grupos considerados são: álcool e tabaco; álcool e pelo menos uma substância ilícita; e álcool e pelo menos um medicamento nãdprescn'to. 259 Versão: 05/07/2018 Tabela A.39 - Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de álcool e prevalência de dependência de álcool nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool nos últimos 12 meses, segundo o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 População de pesquisa Usuários de álcool Pessoas Sexo e faixa etária dependentes "395% I695% (1.000) % % Ll LS LI LS Total 2.328 1,5 1,2 1,8 3,5 2,8 4,2 12 a 17 anos 119 0,6 0,0 1,1 2,6 0,1 5,2 18 a 24 anos 483 2,2 1,2 3,1 4,1 2,3 5,8 25 a 34 anos 640 2,0 1,3 2,7 3,9 2,5 5,3 35 a 44 anos 495 1,6 1,1 2,1 3,5 2,5 4,6 45 a 54 anos 281 1,1 0,6 1,5 2,5 1,4 3,5 55 a 65 anos 310 1,4 0,8 2,0 4,0 2,4 5,7 Homens 1.750 2,4 1,8 2,9 4,6 3,6 5,5 12 a 17 anos 66 0,6 0,0 1,3 2,5 0,0 5,5 18 a 24 anos 369 3,2 1,5 4,8 5,2 2,6 7,8 25 a 34 anos 457 3,2 2,0 4,4 5,1 3,2 7,1 35 a 44 anos 352 2,6 1,7 3,5 4,5 2,9 6,0 45 a 54 anos 222 1,8 1,0 2,6 3,3 1,9 4.7 55 a 65 anos 284 2,7 1,5 3,8 5,7 3,2 8,1 Mulheres 578 0,7 0,5 1,0 2,1 1,4 2,7 12 a 17 anos 53 0,6 0,0 1,5 2,8 0,0 7,2 18 a 24 anos 114 1,1 0,5 1,7 2,4 1,1 3,7 25 a 34 anos 184 1,1 0,5 1,6 2,5 1,2 3,7 35 a 44 anos 143 0,9 0,4 1,3 2,3 1,0 3,7 45 a 54 anos 59 0,4 0,1 0,7 1,3 0,3 2,2 55 a 65 anos 26 0,2 0,1 0,4 1,0 0,3 1,7 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: 260 IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. Versão: 05/07/2018 Tabela A.40 - Número de pessoas de 18 a 65 anos dependentes de álcool e prevalência de dependência de álcool nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool nos últimos 12 meses, segundo o sexo e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 População de pesquisa Usuários de álcool Pessoas Sexo e nível de escolaridade dependentes c95% c95% (1.000) o/ o/ o o Ll Ls LI LS Total 2.210 1,7 1,3 2,0 3,6 2,9 4,3 Sem instrução e fundamental incompleto 1.035 2,4 1,8 3,0 6,3 4,8 7,8 Fundamental completo e médio incompleto 507 1,9 1,2 2,6 4,1 2,6 5,7 Médio completo e superior incompleto 556 1,2 0,8 1,6 2,4 1,6 3,2 Superior completo ou mais 111 0,7 0,3 1,2 1,2 0,5 1,9 Homens 1.684 2,7 2,1 3,3 4,7 3,7 5,7 Sem instruçao e fundamental 820 4,1 2,9 5,2 8,2 6,1 103 Incompleto fundamental completo e médio 393 3,2 1,8 4,6 55 3,1 7,9 Incompleto Médio completo e superior 386 1,7 110 2,4 2.9 17 4,0 incompleto Superior completo ou mais 85 1,2 0,4 1,9 1,7 0,6 2,9 Mulheres 525 0,8 0,5 1,0 2,0 1,4 2,7 Sem instrução e fundamental incompleto 215 0,9 0,5 1,3 3,3 1,8 4,9 Fundamental completo e médio incompleto 114 0,8 0,4 1,2 2,2 1,0 3,5 Médio completo e superior incompleto 170 0,7 0,3 1,1 1,7 0,8 2,6 Superior completo ou mais 26 0,3 0,0 0,7 0,6 0,0 1,4 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 261 Versão: 05/07/2018 Tabela A.41 - Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de alguma substância, exceto álcool e tabaco, e prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses, segundo o sexo e as substâncias - Brasil, 2015 População de pesquisa Usuários de alguma substância, exceto álcool Pessoas e tabaco Sexo e drogas dependentes (1 .000) “395% “395% % _ % _ LI LS LI LS Total ASEAT “ 1.176 0,8 0,5 1,0 13,6 9,2 18,0 Benzodiazepínicos 299 0,2 0,1 0,3 3,5 1,7 5,3 Cocaína 277 0,2 0,1 0,3 3,2 1,6 4,9 Crack e similares 134 0,1 0,0 0,2 1,6 0,4 2,8 Estimulantes anfetamínicos 18 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,5 Maconha 438 0,3 0,1 0,5 5,1 1,4 8,7 Opiáceos 208 0,1 0,0 0,2 2,4 0,5 4,4 Quetamina — - - - - — — Solventes 11 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,4 Homens ASEAT ") 626 0,8 0,4 1,3 13,5 6,7 20,2 Benzodiazepínicos 60 0,1 0,0 0,2 1,3 0,0 2,6 Cocaína 254 0,3 0,1 0,5 5,5 2,5 8,4 Crack e similares 100 0,1 0,0 0,3 2,2 0,1 4,2 Estimulantes anfetamínicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maconha 361 0,5 0,0 0,9 7,8 1,2 14,3 Opiáceos 25 0,0 0,0 0,1 0,5 0,0 1,6 Quetamina — - - - - — — Solventes 11 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,7 Mulheres ASEAT " 550 0,7 0,4 1,0 13,8 8,9 18,7 Benzodiazepínicos 239 0,3 0,1 0,5 6,0 2,5 9,5 Cocaína 23 0,0 0,0 0,1 0,6 0,1 1,1 Crack e similares 34 0,0 0,0 0,1 0,9 0,0 1,7 Estimulantes anfetamínicos 18 0,0 0,0 0,1 0,5 0,0 1,2 Maconha 77 0,1 0,0 0,2 1,9 0,5 3,3 Opiáceos 183 0,2 0,1 0,4 4,6 1,4 7,8 Quetamina - - — — - - - Solventes 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de connança de 95%, Li e seu limite inferior e LS o seu limite superior. “ ASEAT significa alguma substância, exceto álcool e tabaco. 262 Versão: 05/07/2018 Tabela A.42 - Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de alguma substância, exceto álcool e tabaco, e prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses, segundo a faixa etária e as substâncias - Brasil, 2015 (Continua) Pessoas População de pesquisa Usuários de alguma substância, exceto álcool e . . . _ . tabaco Falxa etana e substancias dependentes (1.000) IC95% IC95% % % __ LI LS LI LS Total ASEAT ASEAT (" 1.176 0,8 0,5 1,0 13,6 9,2 18,0 Benzodiazepínicos 299 0,2 0,1 0,3 3,5 1,7 5,3 Cocaína 277 0,2 0,1 0,3 3,2 1,6 4,9 Crack e similares 134 0,1 0,0 0,2 1,6 0,4 2,8 Estimulantes anfetaminicos 18 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,5 Maconha 438 0,3 0,1 0,5 5,1 1,4 8,7 Opiáceos 208 0,1 0,0 0,2 2,4 0,5 4,4 Quetamina - - — - — - - Solventes 11 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,4 12 a 17 anos ASEAT“ 38 0,2 0,0 0,5 5,4 0,0 13,4 Benzodiazepínicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Cocaína 26 0,1 0,0 0,4 3,7 0,0 10,9 Crack e similares 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Estimulantes anfetaminicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maconha 12 0,1 0,0 0,2 1,7 0,0 5,1 Opiáceos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Quetamina - — — - - - — Solventes 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 18 a 24 anos ASEAT“ 195 0,9 0,3 1,4 10,2 4,2 16,1 Benzodiazepínicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Cocaína 93 0,4 0,0 0,8 4,8 0,4 9,3 Crack e similares 55 0,3 0,0 0,6 2,9 0,0 6,8 Estimulantes anfetaminicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maconha 101 0,5 0,1 0,8 5,3 1,0 9,6 Opiáceos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Quetamina — — - - - - — Solventes 11 0,1 0,0 0,1 0,6 0,0 1,7 25 a 34 anos ASEAT “ 517 1,6 0,6 2,7 21,7 10,1 33,3 Benzodiazepínicos 94 0,3 0,1 0,5 3,9 0,8 7,1 Cocaína 95 0,3 0,0 0,6 4,0 0,4 7,6 Crack e similares 47 0,2 0,0 0,3 2,0 0,0 4,6 Estimulantes anfetaminicos 18 0,1 0,0 0,1 0,8 0,0 1,9 Maconha 271 0,9 0,0 1,9 11,4 0,0 23,3 Opiáceos 98 0,3 0,0 0,7 4,1 0,0 8,6 Quetamina - - - - - - - Solventes 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 263 Versão: 05/07/2018 Tabela A.42 - Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de alguma substância, exceto álcool e tabaco, e prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses, segundo a faixa etária e as substâncias - Brasil, 2015 (Conclusão) Usuários de alguma Pessoas População de pesquisa substânciatàãgzâto alcool e Faixa etária e substâncias dependentes (1-000) IC95% I095% % % __ LI LS LI LS 35 a 44 anos ASEAT (') 174 0,6 0,2 0,9 11,6 4,9 18,3 Benzodiazepínicos 60 0,2 0,0 0,4 4,0 0,8 7,2 Cocaína 20 0,1 0,0 0,1 1,3 0,0 2,7 Crack e similares 15 0,1 0,0 0,1 1,0 0,0 2,0 Estimulantes anfetaminicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maconha 35 0,1 0,0 0,2 2,3 0,2 4,5 Opiáceos 61 0,2 0,0 0,4 4,0 0,0 8,6 Quetamina — - - - - - — Solventes 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 45 a 54 anos ASEAT (" 133 0,5 0,2 0,8 10,4 4,9 15,8 Benzodiazepínicos 61 0,2 0,1 0,4 4,7 1,3 8,2 Cocaína 36 0,1 0,0 0,3 2,8 0,0 6,5 Crack e similares 18 0,1 0,0 0,2 1,4 0,0 3,1 Estimulantes anfetaminicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maconha 19 0,1 0,0 0,2 1,5 0,0 3,2 Opiáceos 22 0,1 0,0 0,2 1,7 0,1 3,4 Quetamina — — — - - - — Solventes 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 55 a 55 anos ASEAT (') 117 0,5 0,0 1,1 14,0 0,2 27,8 Benzodiazepínicos 84 0,4 0,0 0,9 10,1 0,0 23,7 Cocaína 8 0,0 0,0 0,1 0,9 0,0 2,7 Crack e similares 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Estimulantes anfetaminicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maconha 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Opiáceos 27 0,1 0,0 0,3 3,3 0,0 8,0 Quetamina — — - - - - — Solventes 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Notas: (1) IC95% é o intervalo de connança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. (2) As linhas para o total de todas as idade encontra-se na anterior. " ASEAT significa alguma substância, exceto álcool e tabaco. 264 Versão: 05/07/2018 Tabela A.43 - Número de pessoas de 18 a 65 anos dependentes de alguma substância, exceto álcool e tabaco, e prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses, segundo o nível de escolaridade e as substâncias - Brasil, 2015 (Continua) População de pesquisa Usuários de alguma substância, exceto álcool “23:32:22?“ «Sims (1.000) I695% 695% % % LI LS LI LS Total ASEAT" 1.137 0,9 0,5 1,2 14,4 9,7 19,0 Benzodiazepínicos 299 0,2 0,1 0,3 3,8 1,8 5,7 Cocaína 250 0,2 0,1 0,3 3,2 1,5 4,8 Crack e similares 134 0,1 0,0 0,2 1,7 0,4 3,0 Estimulantes anfetaminicos 18 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,6 Maconha 426 0,3 0,1 0,6 5,4 1,4 9,3 Opiáceos 208 0,2 0,0 0,3 2,6 0,5 4,7 Quetamina - - - - - - - Solventes 11 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,4 Sªmiàlªgª'gíªt'ººggfrwmª' 407 0,9 0,5 1,4 18,3 11,1 25,4 Benzodiazepínicos 131 0,3 0,0 0,6 5,9 0,4 11,4 Cocaína 106 0,3 0,0 0,5 4,8 0,4 9,2 Crack e similares 118 0,3 0,0 0,5 5,3 0,8 9,8 Estimulantes anfetaminicos 5 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,7 Maconha 102 0,2 0,1 0,4 4,6 1,3 7.9 Opiáceos 88 0,2 0,0 0,4 3,9 1,0 6,8 Quetamina - — — — - - — Solventes 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fªnª?£ã'âg'lg&mfªxfá“édiº 178 0,7 0,3 1,0 10,3 5,0 15,6 Benzodiazepínicos 77 0,3 0,1 0,5 4,5 0,9 8,0 Cocaína 37 0,1 0,0 0,3 2,1 0,3 3,9 Crack e similares 8 0,0 0,0 0,1 0,4 0,0 1,3 Estimulantes anfetaminicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maconha 43 0,2 0,0 0,3 2,5 0,0 5,0 Opiáceos 28 0,1 0,0 0,3 1,6 0,0 4,0 Quetamina - - - — - - — Solventes 11 0,0 0,0 0,1 0,6 0,0 1,8 265 Versão: 05/07/2018 Tabela A.43 - Número de pessoas de 18 a 65 anos dependentes de alguma substância, exceto álcool e tabaco, e prevalência de dependência de alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram alguma substância, exceto álcool e tabaco, nos últimos 12 meses, segundo o nível de escolaridade e as substâncias - Brasil, 2015 (Conclusão) População de pesquisa Usuários de alguma substância, exceto álcool '““º'ãããââããíl㪪ºº “3223239, “ªº“ (1.000) ICQSº/o Ic95% % % LI LS LI LS Mªfªiº ººmp'ª'º º sªpiíiºr 349 o 7 o 4 1 1 12 3 7 2 17 3 Incompleto ASEAT ' ' ' ' ' ' Benzodiazepínicos 55 0,1 0,0 0,2 1,9 0,0 3,9 Cocaína 108 0,2 0,0 0,4 3,8 0,9 6,7 Crack e similares 9 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,7 Estimulantes anfetaminicos 13 0,0 0,0 0,1 0,5 0,0 1,4 Maconha 118 0,3 0,0 0,5 4,2 1,0 7.4 Opiáceos 83 0,2 0,0 0,4 2,9 0,0 5,9 Quetamina - - - - - - - Solventes 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 “pªrªriª/Fifª? º" mªis 203 1,3 0,0 3,3 18,1 0,0 40,5 Benzodiazepínicos 36 0,2 0,0 0,5 3,2 0,0 6,8 Cocaína 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Crack e similares 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Estimulantes anfetaminicos 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maconha 163 1,1 0.0 3,0 14,5 0,0 37,7 Opiáceos 9 0,1 0,0 0,1 0,8 0,0 2,0 Quetamina - - - - - - - Solventes 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. “ ASEAT signiúca alguma substância, exceto álcool e tabaco. 266 Versão: 05/07/2018 Tabela A.44 - Número de pessoas de 12 a 65 anos dependentes de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, e prevalência de dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses, segundo o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 População de pesquisa Usuários de álcool ou alguma substância, exceto Pessoas tabaco Sexo e faixa etária dependentes (1 .000) I695% “295% % % LI Ls LI LS Total AASET“ 3.304 2,2 1,8 2,6 4,8 3,9 5,7 12 a 17 anos 145 0,7 0,1 1,3 3,1 0,4 5,8 18 a 24 anos 598 2,7 1,7 3,7 4,9 3,1 6,7 25 a 34 anos 1.116 3,5 2,3 4,8 6,5 4,2 8,8 35 a 44 anos 621 2,0 1,5 2,6 4,2 3,1 5,4 45 a 54 anos 404 1,5 1,0 2,0 3,4 2,2 4,5 55 a 65 anos 419 1,9 1,1 2,7 5,2 3,1 7,2 Homens AASET "' 2.235 3,0 2,3 3,7 5,7 4,4 6,9 12 a 17 anos 92 0,8 0,0 1,6 3,4 0,0 6,9 18 a 24 anos 438 3,8 2,1 5,4 6,0 3,4 8,7 25 a 34 anos 773 5,4 2,9 7,9 8,4 4,7 12,2 35 a 44 anos 373 2,7 1,8 3,6 4,6 3,1 6,1 45 a 54 anos 274 2,2 1,3 3,1 4,1 2,5 5,6 55 a 65 anos 284 2,7 1,5 3,8 5,5 3,1 7,9 Mulheres AASET“ 1.069 1,4 1,0 1,7 3,6 2,7 4,6 12 a 17 anos 53 0,6 0,0 1,5 2,7 0,0 6,8 18 a 24 anos 161 1,5 0,8 2,2 3,2 1,7 4,7 25 a 34 anos 343 2,0 1,3 2,7 4,3 2,7 5,8 35 a 44 anos 248 1,5 0,7 2,2 3,8 1,9 5,7 45 a 54 anos 130 0,9 0,5 1,4 2,5 1,2 3,7 55 a 65 anos 135 1,2 0,1 2,3 4,5 0,3 8,8 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. (') 267 AASET signiúca alguma substância, exceto álcool e tabaco. Versão: 05/07/2018 Tabela A.45 - Número de pessoas de 18 a 65 anos dependentes de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, e prevalência de dependência de álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que consumiram álcool ou alguma substância, exceto tabaco, nos últimos 12 meses, segundo o sexo e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Usuários de álcool ou População de pesquisa alguma substância, exceto Pessoas tabaco Sexo e nível de escolaridade dependentes (1 .000) I695% “395% % % __ LI Ls LI LS Total AASET *" 3.159 2,4 1,9 2,8 4,9 4,0 5,9 Sem instrução e fundamental 1,320 3,0 2,3 3,7 7,6 5,9 9,3 incompleto Fundamental completo e médio 675 2,5 1,7 3,4 5,2 3,5 6,9 incompleto Médio completo e superior 849 1,3 1,3 2,3 3,5 2,6 4_4 incompleto Superior completo ou mais 314 2,0 0,1 4,0 3,3 0,1 6,5 Homens AASET" 2.142 3,4 2,6 4,2 5,9 4,6 7,2 Sem instruç㺠e fundamental 886 4 4 3 2 5 6 8 7 6 5 10 9 incompleto ' ' ' ' ' ' Fundamental completo e médio 444 3 6 2 1 5 1 6 º 3 5 8 4 incompleto ' ' ' ' ' ' Médio completo e superior 552 2,4 1,6 3,2 4,0 2,7 5,4 incompleto Superior completo ou mais 261 3,5 0,0 7,5 5,1 0,0 10,9 Mulheres AASET“ 1.017 1,5 1,1 1,8 3,7 2,7 4,7 Sem instrução e fundamental 434 1,9 1,1 2,7 6,1 3,5 8,6 incompleto Fundamental completo e médio 232 1,6 0,9 2,3 4,2 2,3 6,0 incompleto Médiº completo e superior 298 1 2 º 8 1 7 2 8 1 8 3 9 incompleto ' ' ' ' ' ' Superior completo ou mais 54 0,7 0,1 1,2 1,2 0,2 2,3 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. “ AASET signitica alguma substância, exceto álcool e tabaco. 268 Versão: 05/07/2018 Tabela A.46 - Número de pessoas de 12 a 65 que receberam tratamento para uso de tabaco, álcool ou outra substância e prevalência de tratamento para a população de pesquisa e para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de tabaco, álcool ou outra substância na vida, segundo o sexo - Brasil, 2015 Pessoas que População de pesquisa Usuários de tabaco, álcool ou outra substância na receberam Vidª Sexo tratamento (1 000) “395% Ic95% ' % % LI LS LI LS Total 1.602 1,1 0,9 1,2 1,4 1,2 1,7 Homens 1.019 1,4 1,0 1,7 1,8 1,3 2,2 Mulheres 584 0,7 0,5 0,9 1,1 0,8 1.4 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. 269 Versão: 05/07/2018 Tabela A.47 - Número de pessoas de 12 a 65 anos que receberam tratamento para uso de tabaco, álcool ou outra substância e prevalência de tratamento para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de tabaco, álcool ou outra substância na vida, segundo a substância e o local de tratamento - Brasil, 2015 Usuários de tabaco, álcool ou outra Pessoas que substância na vida Substâncias e local de tratamento Igªrªi?) ' C 9 5% (1.000) % LI LS Drogas PTAS (') 1.577 1,4 1,2 1,7 Analgésicos opiáceos 30 0,0 0,0 0,1 Anticolinérgicos 3 0,0 0,0 0,0 Bebidas alcoólicas 675 0,6 0,4 0,8 Chá de Ayahuasca 1 0,0 0.0 0.0 Cocaína 339 0,3 0,2 0,4 Crack e similares 272 0.2 0,1 0,4 Ecstasy ou MDMA 47 0,0 0,0 0,1 Esteroides anabolizantes 21 0,0 0,0 0,0 Estimulantes anfetaminicos 31 0,0 0,0 0.1 Heroína - — — — LSD 43 0.0 0,0 0,1 Maconha, haxixe ou Skank 211 0,2 0,1 0,3 Quetamina 7 0,0 0,0 0,0 Sedativos barbitúricos 6 0,0 0,0 0,0 Solventes 30 0.0 0,0 0,1 Tabaco 629 0,6 0,4 0,7 Tranquilizantes benzodiazepínicos 12 0,0 0,0 0,0 Local de tratamento PLT *”) 1.492 1,3 1,1 1,6 Atendimento em hospital de emergência 167 0,2 0,1 0,2 Internação em hospital geral ou psiquiátrico 262 0,2 0,1 0,3 ªtªlªiª; em comunidade ou fazenda 254 02 0.1 0.3 Ambulatório/CAPS geral 268 0,2 0,1 0.3 Unidade de acolhimento, casa de acolhimento transitório (CAT), albergue terapêutico ou casa 120 0,1 0,1 0.2 Viva CAPS AD 187 0,2 0,1 0,3 Consultório na rua 7 0,0 0,0 0,0 Consultório ou clínica particular 351 0,3 0,2 0,4 Grupo de autoajuda (AA, NA.) 232 0,2 0.1 0.3 Outros 64 0,1 0,0 0,1 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: ICQS% é o intervalo de conhança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. ” PTAS significa de pessoas que buscaram tratamento para alguma substância PLT é o número de pessoas que buscaram algum lugar de tratamento. Uma mesma pessoa pode buscar mais de um local. (") 270 Versão: 05/07/2018 Tabela A.48 - Número de pessoas de 12 a 65 anos que receberam tratamento para uso de tabaco, álcool ou outra substância e prevalência de tratamento para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de tabaco, álcool ou outra substância na vida, segundo o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Pessoas que receberam Usuários de tabaco, álcool ou outra substância na vida Sexo e faixa etária tratamento (1.000) ICQSº/o % LI LS Total 1.602 1,4 1,2 1,7 12 a 17 anos 17 0,2 0,0 0,7 18 a 24 anos 81 0,5 0,0 1,0 25 a 34 anos 302 1,2 0,7 1,7 35 a 44 anos 354 1,5 0,9 2.1 45 a 54 anos 482 2,3 1,4 3,1 55 a 65 anos 366 2,2 1.4 2.9 Homens 1.019 1,8 1,3 2,2 12 a 17 anos 17 0,4 0,0 1,2 18 a 24 anos 62 0,7 0,0 1,5 25 a 34 anos 210 1,7 0,8 2,6 35 a 44 anos 245 2,0 1,0 3.1 45 a 54 anos 313 2,9 1,5 4,3 55 a 65 anos 172 1,8 1,0 2,7 Mulheres 584 1,1 0,8 1,4 12 a 17 anos 0 0,0 0.0 0.0 18 a 24 anos 19 0,3 0,0 0,6 25 a 34 anos 92 0,7 0,2 1,2 35 a 44 anos 109 0,9 0,4 1,5 45 a 54 anos 169 1,6 0,7 2,5 55 a 65 anos 194 2,6 1,6 3,6 Fonte: ICICT, Fiocruz. lIl Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: IC95% é o intervalo de confiança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. 271 Versão: 05/07/2018 Tabela A.49 - Número de pessoas de 18 a 65 anos que receberam tratamento para uso de tabaco, álcool ou outra substância e prevalência de tratamento para o conjunto de pessoas que reportaram o uso de tabaco, álcool ou outra substância na vida, segundo o sexo e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Pessoas que Usuários de tabaco, álcool ou outra substância na vida , . receberam Sexo e nivel de escolaridade tratam ento Ic95% (1.000) % LI LS Total 1.585 1,5 1,2 1,8 Sem instrução e fundamental incompleto 703 2'1 1'5 2'7 Fundamental completo e médio incompleto 251 1'2 0'7 1'8 Médio completo e superior incompleto 464 1'3 0'8 1'7 Superior completo ou mais 167 1'3 0'7 2'0 Homens 1.001 1,9 1,4 2,3 Sem instrução e fundamental incompleto 364 2'1 1'2 2'9 Fundamental completo e médio incompleto 192 1'8 0'8 2'9 Médio completo e superior incompleto 382 2'0 1'2 2'8 Superior completo ou mais 63 1'0 0'3 1'6 Mulheres 584 1,2 0,9 1,5 Sem instrução e fundamental incompleto 339 2'1 1'3 2'8 Fundamental completo e médio incompleto 58 0'6 0'2 0'9 Médio completo e superior incompleto 83 0'5 0'2 0'7 104 1.7 0.6 2.8 Superior completo ou mais Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: I095% é o intervalo de connança de 95%, LI é seu limite inferior e LS o seu limite superior. 272 Versão: 05/07/2018 Tabela A.50 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que dirigiram sob efeito de álcool ou de outras drogas nos últimos 12 meses, segundo o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sob efeito de outra substância Sexo e faixa etária “395% I695% Pessoas (1 .000) % Pessoas (1 -ººº) % LI Ls LI LS Total 11.475 7,5 6,8 8,1 604 0,4 0,3 0,5 Homens 10.023 13,5 12,3 14,7 511 0,7 0,4 0,9 Mulheres 1.452 1,8 1,5 2,2 94 0,1 0,0 0,2 12 a 17 anos 95 0,5 0,0 1,1 50 0,3 0,0 0,6 18 a 24 anos 1.910 8,6 6,9 10,2 147 0,7 0,2 1,1 25 a 34 anos 3.774 11,9 10,2 13,6 280 0,9 0,5 1,3 35 a 44 anos 2.885 9,5 8,2 10,8 109 0,4 0,2 0,6 45 a 54 anos 1.728 6,5 5,3 7,7 12 0,0 0,0 0,1 55 a 65 anos 1.083 4,9 3,9 5,9 8 0,0 0,0 0,1 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 273 Versão: 05/07/2018 Tabela A.51 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos que dirigiram sob efeito de álcool ou de outras drogas nos últimos 12 meses, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Nível de escolaridade Sob efeito de álcool Sob efeito de outra substância I695% IC95% Pessoas (1.000) % Pessoas (1.000) % LI LS LI LS Total 11.380 8,6 7,8 9,3 555 0,4 0,3 0,6 Sem instrução e fundamental 2.433 5,6 4,6 6,6 104 0,2 0,0 0.5 incompleto Fundamental completo e 1.881 7,0 5,8 8,3 133 0,5 0,2 0.8 médio incompleto Médio completo e superior 4.636 9,8 8,6 11,0 248 0,5 0,3 0,8 incompleto Superior completo ou mais 2.430 15,8 13,0 18,6 69 0,5 0,1 0,8 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 274 Versão: 05/07/2018 Tabela A.52 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que estiveram envolvidas em acidentes de trânsito sob efeito de álcool ou de outras drogas nos últimos 12 meses, segundo o sexo - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sob efeito de outra substância Sexo IC95% IC95% Pessoas (1.000) % Pessoas (1 .000) % LI LS LI LS Total 1.060 0,7 0,5 0,9 47 0,0 0,0 0,1 Homens 843 1,1 0,8 1,4 42 0,1 0,0 0,1 Mulheres 217 0,3 0,1 0,4 5 0,0 0,0 0,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 275 Versão: 05/07/2018 Tabela A.53 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que perpetraram violência sob efeito de álcool ou de outras drogas nos últimos 12 meses por tipo de violência, segundo o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sob efeito de outra substância Tipo de violência, sexo e faixa etária Pessoas % “295% Pessoas % l695% (1.000) LI Ls (1.000) LI Ls Tºtª' “ªgiam" ºº'" 4.448 2,9 2,5 3,3 565 0,4 0,3 0,5 Homens 2.903 3,9 3,3 4,6 434 0,6 0,4 0,8 Mulheres 1.546 2,0 1,6 2,4 131 0,2 0,1 0,2 12 a 17 anos 426 2,1 1,0 3,2 103 0,5 0,0 1,0 18 a 24 anos 1.058 4,7 3,6 5,8 170 0,8 0,4 1,1 25 a 34 anos 1.239 3,9 3,1 4,8 151 0,5 0,2 0,8 35 a 44 anos 740 2,4 1,8 3,1 94 0,3 0,1 0,5 45 a 54 anos 601 2,3 1,5 3,0 49 0,2 0,0 0,4 55 a 65 anos 384 1,8 1,1 2,4 0 0,0 0,0 0,0 Total que destruiu ou quebrou algo que não era 1.054 0,7 0,5 0,9 188 0,1 0,0 0,2 seu Homens 832 1,1 0,8 1,5 155 0,2 0,1 0,4 Mulheres 221 0,3 0,2 0,4 33 0,0 0,0 0,1 12 a 17 anos 55 0,3 0,0 0,8 17 0,1 0,0 0,3 18 a 24 anos 428 1,9 1,1 2,7 60 0,3 0,0 0,6 25 a 34 anos 263 0,8 0,5 1,2 59 0,2 0,0 0,4 35 a 44 anos 191 0,6 0,3 0,9 28 0,1 0,0 0,2 45 a 54 anos 47 0,2 0,0 0,3 24 0,1 0,0 0,2 55 a 65 anos 69 0,3 0,0 0,6 0 0,0 0,0 0,0 Tºtª' “213523" º" fªriª 854 0,6 0,4 0,7 257 0,2 0,1 0,3 Homens 484 0,7 0,4 0,9 203 0,3 0,1 0,4 Mulheres 370 0,5 0,3 0,7 53 0,1 0,0 0,1 12 a 17 anos 127 0,6 0,0 1,4 58 0,3 0,0 0,6 18 a 24 anos 301 1,4 0,8 1,9 85 0,4 0,0 0,8 25 a 34 anos 215 0,7 0,4 1,0 87 0,3 0,0 0,5 35 a 44 anos 97 0,3 0,1 0,5 23 0,1 0,0 0,2 45 a 54 anos 96 0,4 0,1 0,7 4 0,0 0,0 0,0 55 a 65 anos 18 0,1 0,0 0,2 0 0,0 0,0 0,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 276 Versão: 05/07/2018 Tabela A.54 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos que perpetraram violência sob efeito de álcool ou de outras drogas nos últimos 12 meses por tipo de violência, segundo o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sob efeito de outra substância Tipo de violência e nível de o o escolaridade Pessoas ,, "395 A Pessoas 0/ Ic95 A (1.000) “ LI LS (1.000) º LI LS Total que discutiu com alg uém 4.023 3,0 2,6 3,5 463 0,4 0,2 0,5 Sem instrução e fundamental 1 385 3 2 2 5 3 9 113 0 3 o 1 O 4 incompleto ' ' ' ' ' ' ' Fundªmentª' ººmp'ºtº º 960 3 6 2 6 4 5 139 o 5 o 2 o a médio incompleto ' ' ' ' ' ' Médio completo e superior 1 304 2 8 2 2 3 4 164 0 4 0 2 º 5 incompleto ' ' ' ' ' ' ' Superior completo ou mais 374 2,4 1,5 3,3 46 0,3 0,0 0,6 Total que destruiu ou quebrou algo que não era 999 0,8 0,6 0,9 171 0,1 0,0 0,2 seu Sem instrução e fundamental incompleto 365 0,8 0,5 1,2 58 0,1 0,0 0,3 Fundamental completo e médio incompleto 269 1,0 0,5 1,6 42 0,2 0,0 0,3 Médio completo e superior 333 º 7 º 4 1 0 55 0 1 0 0 º 3 incompleto ' ' ' ' ' ' Superior completo ou mais 32 0,2 0,0 0,4 16 0,1 0,0 0.3 Total que agrediu ou feriu alg uém 726 0,6 0,4 0,7 199 0,2 0,1 0,2 Sem instrução e fundamental incompleto 281 0,7 0,4 0,9 51 0,1 0,0 0,3 Fundamental completo e médio incompleto 168 0,6 0,3 0,9 51 0,2 0,0 0,4 Médio completo e superior 268 º 6 º 3 0 8 77 0 2 0 º º 3 incompleto ' ' ' ' ' ' Superior completo ou mais 9 0,1 0,0 0,2 21 0,1 0,0 0.3 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 277 Versão: 05/07/2018 Tabela A.55 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos que relataram ter sido vítima de algum tipo de violência sob efeito de álcool ou de outras drogas nos últimos 12 meses por tipo de violência, segundo o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sob efeito de outra substância Tipo de violência, sexo e faixa etária Pessoas % “295% Pessoas % l695% (1.000) LI Ls (1.000) LI LS Se machucou 2.059 1,3 1,1 1,6 230 0,2 0,1 0,2 Homens 1.637 2,2 1,7 2,7 190 0,3 0,1 0,4 Mulheres 422 0,5 0,4 0,7 40 0,1 0,0 0,1 12 a 17 anos 98 0,5 0,0 1,1 0 0,0 0,0 0,0 18 a 24 anos 690 3,1 2,0 4,1 81 0,4 0,0 0,7 25 a 34 anos 529 1,7 1,1 2,3 64 0,2 0,0 0,4 35 a 44 anos 341 1,1 0,7 1,5 56 0,2 0,0 0,4 45 a 54 anos 286 1,1 0,6 1,6 28 0,1 0,0 0,2 55 a 65 anos 114 0,5 0,2 0,8 0 0,0 0,0 0,0 Foi agredido 937 0,6 0,5 0,8 186 0,1 0,0 0,2 Homens 606 0,8 0,5 1,1 170 0,2 0,1 0,4 Mulheres 331 0,4 0,3 0,6 16 0,0 0,0 0,0 12 a 17 anos 77 0,4 0,0 0,9 53 0,3 0,0 0,6 18 a 24 anos 151 0,7 0,2 1,1 33 0,2 0,0 0,3 25 a 34 anos 270 0,9 0,5 1,2 57 0,2 0,0 0,4 35 a 44 anos 245 0,8 0,5 1,1 34 0,1 0,0 0,2 45 a 54 anos 187 0,7 0,3 1.1 8 0,0 0,0 0.1 55 a 65 anos 6 0,0 0,0 0,1 0 0,0 0,0 0,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 278 Versão: 05/07/2018 Tabela A.56 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos que relataram ter sido vítima de algum tipo de violência sob efeito de álcool ou de outras drogas nos últimos 12 meses por tipo de violência, segundo o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Sob efeito de álcool Sob efeito de outra substância Tipo de violência e nível de o o escolaridade Pessoas ,, "395 A Pessoas 0] lc95 A o o (1.000) LI LS (1.000) LI LS Se machucou 1.961 1,5 1,2 1,8 230 0,2 0,1 0,3 Sem instrução e fundamental incompleto 875 2,0 1,5 2,6 83 0,2 0,0 0.4 Fundamental completo e me dio incompleto 460 1,7 1,1 2,4 76 0,3 0,1 0,5 Médio completo e superior 556 1 2 O 8 1 6 55 0 1 º O º 3 incompleto ' ' ' ' ' ' Superior completo ou mais 70 0,5 0,1 0,8 16 0,1 0,0 0,3 Foi agredido 860 0,7 0,5 0,8 133 0,1 0,0 0,2 Sem instrução e fundamental incompleto 505 1,2 0,8 1,6 78 0,2 0,0 0,3 Fundamental completo e médio incompleto 203 0,8 0,4 1,1 26 0,1 0,0 0.2 Médio completo e superior 131 03 0,1 0,4 8 0,0 0,0 0.0 Incompleto Superior completo ou mais 21 0,1 0,0 0,3 21 0,1 0,0 0,3 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite supenor 279 Versão: 05/07/2018 Tabela A.57 - Número e prevalência de pessoas de12 a 65 anos que relataram ter sido vítima de algum tipo de violência nos últimos 12 meses, segundo o tipo de violência e o sexo - Brasil, 2015 o Tipo de violência e sexo ???::ãs % I095 A LI LS Ameaça de bater, empurrar ou chutar 6.804 4,4 3,9 4,9 Homens 3.738 5,0 4.2 5.8 Mulheres 3.066 3,9 3,3 4,4 Batida,empurrão ou chute 4.160 2,7 2,3 3,1 Homens 2.307 3,1 2.4 3.8 Mulheres 1.853 2,4 2.0 2.7 ªº Homens 446 0,6 0.4 0.8 Mulheres 495 0,6 0.4 0.8 Esfaqueamento ou tiro 484 0,3 0,2 0,4 Homens 335 0,5 0.3 0.6 Mulheres 150 0,2 0,1 0.3 Ameaça com faca ou arma de fogo 3.197 2,1 1,8 2,4 Homens 1.794 2,4 1,9 2.9 Mulheres 1.404 1,8 1,5 2,1 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 280 Versão: 05/07/2018 Tabela A.58 - Número e prevalência de pessoas de12 a 65 anos que relataram ter sido vítima de algum tipo de violência nos últimos 12 meses, segundo estado do agressor e o sexo - Brasil, 2015 o Estado do agressor e sexo 155.538,58 % I095 lo Ll LS Agressor sob efeito de álcool 1.987 1,3 1,1 1,5 Homens 997 1,3 1,0 1.7 Mulheres 990 1,3 1,0 1,5 Agressor sob efeito de outra substância 1.141 0,8 0,6 0,9 Homens 681 0,9 0,6 12 Mulheres 461 0,6 0,4 0,7 Agressor sob etsªeliªêenâilgool ou de outra 1.098 0,7 0,5 0,9 Homens 551 0,7 0,5 1,0 Mulheres 547 0,7 0,4 1,0 Fonte: ICICT, Fiocruz. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 281 Versão: 05/07/2018 Tabela A.59 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de tabaco e álcool, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Risco, sexo e Fumar um ou mais maços de cigarro por dia Beber quatro à cinco doses Beber cinco ou mais doses de bebida alcoólica uma ou de bebida alcoólica quase todos os dias duas vezes por semana faixa etária Pessoas % Ic95% Pessoas % <:95% Pessoas % C95% (1.000) “ Ls (1.000) “ Ls (1.000) “ Ls Sem risco 527 0,3 0,2 0,5 515 0,3 0,2 0,5 2.942 1,9 1,5 2,3 Homens 374 0,5 0,3 0,7 308 0,4 0,3 0,6 1.805 2,4 1,8 3,0 Mulheres 154 0,2 0,1 0,3 207 0,3 0,1 0,4 1.136 1,4 1,0 1,8 12a17 anos 36 0,2 0,0 0,4 48 0,2 0,0 0,6 318 1,6 0,4 2,7 18a24 anos 66 0,3 0,0 0,6 79 0,4 0,1 0,6 378 1,7 1,0 2,4 25a34anos 90 0,3 0,1 0,5 115 0,4 0,1 0,6 768 2,4 1,6 3,2 35a44anos 86 0,3 0,1 0,5 88 0,3 0,1 0,5 522 1,7 1,0 2,4 45a54anos 81 0,3 0,1 0,5 81 0,3 0,1 0,5 574 2,2 1,3 3,0 55a65 anos 168 0,8 0,3 1,2 103 0,5 0,2 0,8 383 1,7 1,0 2,4 Riªºº'ºvºª 16.374 10,7 9,5 11,8 22.936 15,0 13,7 16,3 71.775 46,9 44,6 49,2 moderado Homens 9.105 12,3 10,7 13,9 13.801 18,6 16,8 20,4 37.284 50,3 47,4 53,1 Mulheres 7.269 9,2 8,1 10,4 9.135 11,6 10,4 12,8 34.491 43,7 41,2 46,2 12a17anos 2.703 13,3 10,4 16,3 3.707 18,3 13,7 22,9 9.992 49,3 42,9 55,7 18a24anos 2.753 12,3 9,8 14,8 3538 15,9 13,5 18,2 11.896 53,3 49,8 56,8 25a34anos 3.576 11,3 9,6 13,0 4.927 15,6 13,8 17,4 15.725 49,7 46,8 52,6 35a44anos 3.030 10,0 8,4 11,5 4.519 14,9 13,0 16,7 13.977 46,0 43,2 48,8 45a54anos 2.459 9,3 7,8 10,8 3.593 13,6 11,9 15,3 11.223 42,4 39,5 45,3 55a65anos 1.853 8,4 6,8 101 2.651 12,1 10,4 13,7 8962 40,8 37,7 43,8 Risco grave 133.409 87,1 85,9 88,4 126.545 82,7 81,3 84,0 74.854 48,9 46,6 51,2 Homens 63.438 85,5 83,8 87,2 58.625 79,0 77,2 80,9 33.454 45,1 42,2 48,0 Mulheres 69.971 88,7 87,4 89,9 67.920 86,1 84,7 87,4 41.400 52,5 50,0 54,9 12a17anos 17.075 84,2 81,1 87,4 15.940 78,6 74,0 83,3 9.334 46,0 39,1 52,9 18a24anos 19.126 85,7 83,1 88,2 18.321 82,1 79,7 84,4 9.610 43,0 39,6 46,5 25a34anos 27.438 86,7 84,9 88,5 25.975 82,1 80,2 84,0 14.521 45,9 43,0 48,8 35a44anos 26.771 88,1 86,3 89,8 25.293 83,2 81,2 85,2 15.288 50,3 47,6 53,0 45a54anos 23.575 89,1 87,5 90,7 22.359 84,5 82,7 86,3 14.069 53,2 50,2 56,1 55a65anos 19.423 88,4 86,5 90,2 18.659 84,9 82,9 86,8 12.031 54,7 51,5 58,0 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 282 Versão: 05/07/2018 Tabela A.60 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção do uso de risco esteroide anabolizante, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Risco, sexo e faixa etária Usar esteróides anabolizantes uma a duas vezes na vida Usar esteróides anabolizantes uma a duas vezes por semana Pessoas % C95% Pessoas % "295% (1.000) Ll LS (1 .000) LI LS Sem risco 3.945 2,6 1,8 3,3 193 0,1 0,1 0,2 Homens 2.381 3,2 2,3 4,1 63 0,1 0,0 0,2 Mulheres 1.564 2,0 1,2 2,7 129 0,2 0,1 0,3 12 a 17 anos 336 1,7 0,3 3,0 25 0,1 0,0 0,3 18 a 24 anos 746 3,3 2,3 4,4 57 0,3 0,0 0,5 25 a 34 anos 994 3,1 2,3 4,0 12 0,0 0,0 0,1 35 a 44 anos 812 2,7 1,7 3,6 5 0,0 0,0 0,0 45 a 54 anos 542 2,1 1,2 2,9 69 0,3 0,0 0,5 55 a 65 anos 515 2,3 1,3 3,4 25 0,1 0,0 0,2 Risco leve a moderado 44.302 28,9 26,9 31,0 12.649 8,3 7,2 9,3 Homens 22.477 30,3 27,7 32,9 6.274 8,5 7,2 9,7 Mulheres 21.825 27,7 25,5 29,8 6.375 8,1 6,9 9,2 12 a 17 anos 6.409 31 ,6 25,9 37,3 1.960 9,7 6,8 12,5 18 a 24 anos 7.895 35,4 32,0 38,7 2.331 10,4 8,5 12,4 25 a 34 anos 10.093 31 ,9 29,3 34,5 2.821 8,9 7,5 10,3 35 a 44 anos 8.438 27,8 25,4 30,1 2.259 7,4 6,1 8,7 45 a 54 anos 6.666 25,2 22,3 28,0 1.764 6,7 5,2 8,1 55 a 65 anos 4.801 21,8 19,1 24,6 1.513 6,9 5,3 8,4 Risco grave 85.865 56,1 53,8 58,4 122.015 79,7 77,9 81,5 Homens 40.498 54,6 51,8 57,4 59.314 80,0 77,7 82,2 Mulheres 45.367 57,5 55,2 59,8 62.701 79,5 77,7 81 ,2 12 a 17 anos 11.027 54,4 48,1 60,7 15.811 78,0 73,2 82,8 18 a 24 anos 11.798 52,8 49,4 56,3 18.137 81,2 78,7 83,8 25 a 34 anos 17.527 55,4 52,5 58,3 26.076 82,4 80,4 84,4 35 a 44 anos 17.318 57,0 54,2 59,7 24.491 80,6 78,3 82,8 45 a 54 anos 15.495 58,6 55,5 61,6 20.934 79,1 76,8 81 ,4 55 a 65 anos 12.700 57,8 54,4 61,1 16.567 75,4 72,8 77,9 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 283 Versão: 05/07/2018 Tabela A.61 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de LSD, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Usar LSD uma a duas vezes na vida Usar LSD "22,232“ vezes por Rlsco, sexo e faixa etarla Pessºªs % c95% Pessºªs % lc95% (1.000) Ll LS (1 .000) LI LS Sem risco 3.267 2,1 1,5 2,8 265 0,2 0,1 0,2 Homens 1.895 2,6 1,8 3,3 156 0,2 0,1 0,3 Mulheres 1.372 1,7 1,1 2,4 109 0,1 0,1 0,2 12 a 17 anos 344 1,7 0,6 2,7 34 0,2 0,0 0,4 18 a 24 anos 701 3,1 2,0 4,3 98 0,4 0,1 0,8 25 a 34 anos 820 2,6 1,7 3,5 39 0,1 0,0 0,2 35 a 44 anos 563 1,9 0,9 2,8 53 0,2 0,0 0,3 45 a 54 anos 417 1,6 0,9 2,2 24 0,1 0,0 0,2 55 a 65 anos 422 1,9 0,9 2,9 18 0,1 0,0 0,2 Risco leve a moderado 32.116 21,0 19,2 22,8 7.875 5,1 4,4 5,8 Homens 15.812 21 .3 19,3 23,3 3.912 5,3 4,3 6,2 Mulheres 16.304 20,7 18,7 22,7 3.963 5,0 4,2 5,8 12 a 17 anos 3.856 19,0 15,2 22,8 1.113 5,5 3,4 7,6 18 a 24 anos 6.249 28,0 24,5 31,5 1.865 8,4 6,5 10,2 25 a 34 anos 8.367 26,4 23,8 29,1 1.718 5,4 4,4 6,5 35 a 44 anos 6.090 20,0 17,9 22,2 1.355 4,5 3,5 5,4 45 a 54 anos 4.448 16,8 14,4 19,2 987 3,7 2,6 4,9 55 a 65 anos 3.106 14,1 11,7 16,6 838 3,8 2,8 4,8 Risco grave 92.376 60,3 57,9 62,8 120.782 78,9 76,9 80,9 Homens 44.347 59,8 56,9 62,7 58.506 78,9 76,5 81,2 Mulheres 48.029 60,9 58,5 63,3 62.276 78,9 76,9 80,9 12 a 17 anos 11.844 58,4 53,1 63,7 15.060 74,3 69,6 79,0 18 a 24 anos 12.384 55,5 51,6 59,3 17.613 78,9 76,1 81 ,7 25 a 34 anos 18.230 57,6 54,6 60,6 25.869 81,7 79,6 83,9 35 a 44 anos 18.954 62,4 59,4 65,3 24.481 80,5 78,1 83,0 45 a 54 anos 16.913 63,9 60,8 67,0 20.902 79,0 76,3 81 ,7 55 a 65 anos 14.051 63,9 60,6 67,2 16.858 76,7 73,8 79,5 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 284 Versão: 05/07/2018 Tabela A.62 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de maconha, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Usar maconha uma vez no mês Usar maconha uma a duas vezes por semana Risco, sexo e faixa etarla Pessºªs % c95% Pessºªs % lc95% (1.000) Ll LS (1 .000) LI LS Sem risco 7.618 5,0 4,1 5,9 2.927 1,9 1,6 2,3 Homens 4.797 6,5 5,4 7,5 1.986 2,7 2,1 3,3 Mulheres 2.822 3,6 2,7 4,5 941 1,2 0,9 1,5 12 a 17 anos 874 4,3 2,5 6,1 268 1,3 0,5 2,2 18 a 24 anos 1.962 8,8 6,9 10,6 835 3,7 2,7 4,8 25 a 34 anos 1.816 5,7 4,5 7,0 630 2,0 1,4 2,5 35 a 44 anos 1.291 4,3 3,2 5,3 508 1,7 1,1 2,2 45 a 54 anos 1.045 4,0 2,8 5,1 407 1,5 0,8 2,3 55 a 65 anos 632 2,9 1,7 4,0 278 1,3 0,7 1,8 Risco leve a moderado 48.462 31,7 29,5 33,8 27.802 18,2 16,7 19,7 Homens 25.181 34,0 31,3 36,6 15.658 21,1 19,2 23,0 Mulheres 23.281 29,5 27,3 31,7 12.144 15,4 13,8 16,9 12 a 17 anos 6.261 30,9 26,2 35,6 3.383 16,7 11,9 21 ,4 18 a 24 anos 8.685 38,9 35,2 42,6 5.621 25,2 21,8 28,5 25 a 34 anos 11.541 36,5 33,5 39,4 7.143 22,6 20,4 24,7 35 a 44 anos 9.770 32,1 29,5 34,8 5.436 17,9 16,0 19,8 45 a 54 anos 7.224 27,3 24,5 30,1 3.666 13,9 12,1 15,6 55 a 65 anos 4.982 22,7 19,9 25,5 2.554 11,6 9,7 13,5 Risco grave 87.491 57,2 54,7 59,6 113.545 74,2 72,2 76,1 Homens 39.576 53,4 50,4 56,3 52.218 70,4 67,9 72,9 Mulheres 47.915 60,7 58,3 63,1 61.328 77,7 75,9 79,6 12 a 17 anos 11.644 57,4 51,2 63,6 15.164 74,8 68,7 80,9 18 a 24 anos 10.808 48,4 44,5 52,3 15.051 67,4 63,9 70,9 25 a 34 anos 16.781 53,0 50,0 56,0 22.495 71,1 68,8 73,4 35 a 44 anos 17.676 58,1 55,2 61,1 22.941 75,5 73,1 77,8 45 a 54 anos 16.226 61,3 58,2 64,4 20.676 78,1 75,9 80,4 55 a 65 anos 14.355 65,3 61,9 68,7 17.217 78,3 75,7 80,9 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 285 Versão: 05/07/2018 Tabela A.63 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de cocaína, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Usar cocaína uma vez por mês Usar cocaína uma a duas vezes por semana Rlsco, sexo e faixa etarla Pessºªs % c95% Pessºªs % lc95% (1.000) Ll LS (1 .000) LI LS Sem risco 1.024 0,7 0,5 0,9 248 0,2 0,1 0,2 Homens 668 0,9 0,6 1,2 197 0,3 0,1 0,4 Mulheres 356 0,5 0,3 0,6 51 0,1 0,0 0,1 12 a 17 anos 127 0,6 0,1 1,2 0 0,0 0,0 0,0 18 a 24 anos 207 0,9 0,4 1,4 55 0,3 0,0 0,5 25 a 34 anos 198 0,6 0,3 0,9 88 0,3 0,0 0,5 35 a 44 anos 207 0,7 0,2 1,1 36 0,1 0,0 0,3 45 a 54 anos 133 0,5 0,2 0,8 28 0,1 0,0 0,2 55 a 65 anos 152 0,7 0,2 1,2 42 0,2 0,0 0,4 Risco leve a moderado 26.543 17,3 15,8 18,9 7.529 4,9 4,3 5,6 Homens 14.320 19,3 17,2 21,4 4.176 5,6 4,7 6,6 Mulheres 12.223 15,5 13,9 17,1 3.354 4,3 3,6 4,9 12 a 17 anos 4.025 19,9 16,2 23,5 1.208 6,0 4,0 8.0 18 a 24 anos 4.911 22,0 19,1 24,9 1.364 6,1 4,6 7.7 25 a 34 anos 6.535 20,7 18,5 22,8 1.664 5,3 3,9 6,6 35 a 44 anos 5.063 16,7 14,6 18,7 1.383 4,6 3,6 5,5 45 a 54 anos 3.575 13,5 11,3 15,7 1.181 4,5 3,4 5,6 55 a 65 anos 2.434 11,1 9,0 13,1 729 3,3 2,4 4,3 Risco grave 115.498 75,4 73,4 77,5 135.598 88,6 87,1 90,1 Homens 54.387 73,3 70,7 75,9 65.194 87,9 86,0 89,7 Mulheres 61.111 77,4 75,5 79,4 70.404 89,2 87,7 90,7 12 a 17 anos 14.496 71 ,5 66,1 76,8 17.500 86,3 82,1 90,6 18 a 24 anos 16.131 72,3 69,2 75,3 19.895 89,1 87,1 91 ,1 25 a 34 anos 23.464 74,1 71,8 76,5 28.521 90,1 88,5 91,8 35 a 44 anos 23.364 76,9 74,5 79,2 27.266 89,7 88,0 91 .3 45 a 54 anos 20.728 78,3 75,6 81,1 23.226 87,8 85,7 89,8 55 a 65 anos 17.316 78,8 76,0 81,5 19.191 87,3 85,2 89,4 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 286 Versão: 05/07/2018 Tabela A.64 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção de risco do uso de crack, merla, oxi ou pasta base, segundo o risco, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 Risco, sexo e faixa etária Usar crack, merla, oxi ou pasta base uma vez por mês Usar crack, merla, oxi ou pasta base uma a duas vezes por semana Pessoas % C95% Pessoas % "295% (1.000) Ll LS (1 .000) LI LS Sem risco 705 0,5 0,2 0,7 131 0,1 0,0 0,1 Homens 442 0,6 0,3 0,9 73 0,1 0,0 0,2 Mulheres 262 0,3 0,2 0,5 58 0,1 0,0 0,1 12 a 17 anos 112 0,6 0,0 1,1 0 0,0 0,0 0,0 18 a 24 anos 56 0,3 0,0 0,5 37 0,2 0,0 0,4 25 a 34 anos 126 0,4 0,1 0,7 25 0,1 0,0 0,2 35 a 44 anos 236 0,8 0,1 1,4 17 0,1 0,0 0,2 45 a 54 anos 66 0,3 0,0 0,5 25 0,1 0,0 0,2 55 a 65 anos 109 0,5 0,0 1,0 26 0,1 0,0 0,3 Risco leve a moderado 11.733 7,7 6,7 8,6 3.173 2,1 1,7 2,5 Homens 5.873 7,9 6,6 9,2 1.621 2,2 1,6 2,8 Mulheres 5.860 7,4 6,4 8,4 1.552 2,0 1,5 2,4 12 a 17 anos 2.267 11,2 7,9 14,5 652 3,2 1,7 4,8 18 a 24 anos 1.914 8,6 6,8 10,3 469 2,1 1,4 2,8 25 a 34 anos 2.522 8,0 6,7 9,3 545 1,7 1,2 2,3 35 a 44 anos 2.271 7,5 6,1 8,8 629 2,1 1,3 2,8 45 a 54 anos 1.679 6,3 5,0 7,7 533 2,0 1,3 2,8 55 a 65 anos 1.080 4,9 3,8 6,0 344 1,6 0,9 2,2 Risco grave 131.109 85,6 83,9 87,4 140.290 91,6 90,2 93,1 Homens 63.167 85,2 82,9 87,4 67.894 91,5 89,8 93,3 Mulheres 67.942 86,1 84,5 87,7 72.396 91,7 90,3 93,2 12 a 17 anos 16.444 81,1 76,2 86,0 18.184 89,7 85,5 93,8 18 a 24 anos 19.361 86,7 84,6 88,8 20.806 93,2 91,6 94,8 25 a 34 anos 27.499 86,9 85,2 88,6 29.575 93,5 92,2 94,8 35 a 44 anos 26.112 85,9 83,8 88,0 28.051 92,3 90,6 93,9 45 a 54 anos 22.865 86,4 84,2 88,6 24.023 90,8 89,1 92,4 55 a 65 anos 18.829 85,7 83,3 88,0 19.651 89,4 87,4 91,4 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conliança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 287 Versão: 05/07/2018 Tabela A.65 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos por percepção de risco do uso de tabaco e álcool, segundo o risco e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Fumar um ou mais maços de cigarro por dia Beber quatro à cinco doses Beber cinco ou mais doses de bebida alcoólica quase todos os dias de bebida alcoólica uma ou duas vezes por semana Riscoe escolaridade Ic95º IC95º lc95º Pessoas º/ lº Pessoas º/ lº Pessoas º/ lº (1.000) “ LI LS (1.000) “ LI LS (1.000) “ LI LS Sem risco 492 0,4 0,2 0,5 466 0,4 0,2 0,5 2.624 2,0 1,6 2,4 Sem instrução e fundamental 151 0,4 0,1 0,6 147 0,3 0,2 0,5 1.100 2,5 1,7 3,4 incompleto Fundamental completoemédio 158 0,6 0,2 1,0 155 0,6 0,3 0,9 439 1,6 1,1 2,2 incompleto Médio completo e superior 139 0,3 0,1 0,5 120 0,3 0,1 0,4 803 1,7 1,2 2,2 incompleto Superior completo ou mais 44 0,3 0,0 0,6 45 0,3 0,0 0,7 282 1,8 0,8 2,8 Risco Ievea moderado 13.671 10,3 9,1 11,4 19.229 14,5 13,3 15,7 61.783 46,5 44,3 48,8 Sem instrução e fundamental 3.495 8,1 6,5 9,6 5.681 13,1 11,5 14,7 18.840 43,4 40,4 46,5 incompleto Fundamental completoemédio 3.203 12,0 10,1 13,8 4.211 15,7 13,7 17,8 12.465 46,5 43,4 49,6 incompleto Médio completo e superior 5.193 11,0 9,6 12,4 7.268 15,4 13,7 17,1 23.403 49,5 47,0 52,0 incompleto Égfgiigrººmp'ºtº 1.780 11,6 9,5 13,6 2.069 13,5 10,9 16.0 7.075 46,0 42,5 49,5 Risco grave 116.334 87,6 86,4 88,8 110.606 83,3 82,0 84,6 65.520 49,3 47,1 51,6 Sem instrução e fundamental 38.741 89,3 87,5 91,2 36.444 84,0 82,2 85,9 22.148 51,1 47,9 54,3 incompleto Fundamental completoemédio 23.023 85,9 84,0 87,9 21.983 82,1 80,0 84,1 13.317 49,7 46,7 52,8 incompleto Médio completo e superior 41.148 87,0 85,6 88,5 39.077 82,7 80,9 84,4 22.212 47,0 44,6 49,4 incompleto Sªpºr'º'ººmp'ªtº 13.422 87,3 85,1 89,4 13.101 85,2 82,5 87.9 7.842 51,0 47,3 54,6 ou mais Fonte ICICT, Fiocruz. levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de contiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 288 Versão: 05/07/2018 Tabela A.66 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos por percepção de risco do uso de, esteroide anabolizante, segundo o risco e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Risco e nível de Usar esteróides anabolizantes uma a duas vezes na vida Usar esteróides anabolizantes uma a duas vezes por semana ' o o escolarldade Pessoas 0/ ICQS /o P e ss ºª s o/ IC95 A (1.000) “ LI LS (1 .000) º LI LS Sem risco 3.609 2,7 2,0 3,4 168 0,1 0,1 0,2 Sem instrução e fundamental incompleto 907 2,1 1,1 3,1 35 0,1 0,0 0,2 Fundamental completo e médio incompleto 845 3,2 2,0 4,3 63 0,2 0,0 0,4 Médio completo e superior 1 308 2 8 2 0 3 5 53 0 1 º 0 0 2 incompleto ' ' ' ' ' ' ' Superior completo ou mais 549 3,6 2,5 4,7 18 0,1 0,0 0,2 Risco leve a moderado 37.893 28,5 26,5 30,5 10.689 8,1 7,0 9,1 Sem instrução e fundamental incompleto 8.735 20,1 17,4 22,9 2.725 6,3 4,9 7,6 Fundªmentª' cºmp'ºtº º 7 120 26 6 24 0 29 2 2 228 8 3 6 8 9 9 médio incompleto ' ' ' ' ' ' ' ' Médio completo e superior incompleto 15.558 32,9 30,8 35,0 4.325 9,2 7,8 10,5 Superior completo ou mais 6.480 42,1 38,7 45,6 1.412 9,2 7,4 11,0 Risco grave 74.838 56,4 54,1 58,6 106.205 80,0 78,3 81,7 .S'ªm ªnº"“窺 ª fundªmentª 25.692 59,2 56,0 62,5 32.669 75,3 72,5 78,2 incompleto Fu."?ªmªntª' ººmp'ºtº º 15.660 58,5 55,4 61,5 21.506 80,3 78,1 82,5 medio Incompleto .Médiº ººmp'ºtº ª sªpªriº' 26.154 55,3 52,9 57,8 39.063 82,6 80,8 84,4 incompleto Superior completo ou mais 7.332 47,7 44,0 51,3 12.967 84,3 82,1 86,5 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de connança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 289 Versão: 05/07/2018 Tabela A.67 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos por percepção de risco do uso de LSD, segundo o risco e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Usar LSD uma a duas vezes na Usar LSD uma a duas vezes por vida semana Risco e nível de escolarldade Pessoas 0] IC95% Pessoas 0/ IC95% (1.000) º _. LS (1-000) " u LS Sem risco 2.923 2,2 1,5 2,9 231 0,2 0,1 0,3 Sem instrução e fundamental incompleto 640 1,5 0'7 2'3 94 0'2 O'O 0'4 Fundamental completo e médio incompleto 682 2,6 1,3 3,8 33 0,1 0,0 0,3 Médio completo e superior incompleto 1.160 2,5 1,7 3,2 48 0,1 0,0 0,2 Superior completo ou mais 441 2,9 1,9 3,8 55 0,4 0,1 0,6 Risco leve a moderado 28.260 21,3 19,4 23,2 6.762 5,1 4,4 5,8 sem “ªtrªç㺠ª 5.865 13,5 11,1 15,9 1.829 4,2 3,3 5,1 fundamental Incompleto F“,"ɪª'."º"tª' ººmp'ºtº º 5.185 19,4 16,9 21,8 1.566 5,9 4,4 7,3 medio Incompleto .Méº'ªº ººmp'ºtº º Sªpºriºr 12.080 25,6 23,3 27,8 2.608 5,5 4,6 6,4 Incompleto Superior completo ou mais 5.130 33,4 30,0 36,7 759 4,9 3,5 6,4 Risco grave 80.532 60,6 58,2 63,1 105.722 79,6 77,6 81,6 Sem instrução e fundamental incompleto 27.123 62,5 59,1 66,0 31.937 73,6 70,4 76,8 Fundamental completo e médio incompleto 16.653 62,2 59,1 65,2 21.211 79,2 76,8 81,5 Médio completo e superior incompleto 28.238 59,7 57,1 62,3 39.153 82,8 81,0 84,6 Superior completo ou mais 8.518 55,4 51,7 59,0 13.422 87,3 84,9 89,6 Fonte ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de connança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 290 Versão: 05/07/2018 Tabela A.68 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos por percepção de risco do uso de maconha, segundo o risco e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Usar maconha uma vez por mês Usar maconha uma a duas vezes por semana Risco e nível de ' o o escolarldade Pessoas 0/ l095 /o P e ss ºª s o/ IC95 A o o (1.000) Ll LS (1 .000) LI LS Sem risco 6.744 5,1 4,2 6,0 2.658 2,0 1,6 2,4 Sem instrução e fundamental incompleto 1.513 3,5 2,4 4,6 587 1,4 0,8 1,9 Fundamental completo e médio incompleto 1.532 5,7 4,2 7,2 628 2,4 1,6 3,1 Médio completo e superior incompleto 2.652 5,6 4,6 6,6 957 2,0 1,6 2,5 Superior completo ou mais 1.048 6,8 4,8 8,8 485 3,2 1,6 4,7 Risco leve a moderado 42.202 31,8 29,6 33,9 24.420 18,4 17,0 19,8 Sem instrução e fundamental incompleto 10.848 25,0 22,1 27,9 5.723 13,2 11,4 15,0 Fundªmentª' ººmP'ºtº º 8 173 30 5 27 7 33 3 5 087 19 o 16 8 21 1 médio incompleto ' ' ' ' ' ' ' ' Médio completo e superior incompleto 17.312 36,6 34,2 39,0 9.959 21,1 19,3 22,8 Superior completo ou mais 5.869 38,2 34,7 41,7 3.650 23,7 20,4 27,1 Risco grave 75.846 57,1 54,7 59,5 98.381 74,1 72,3 75,8 .Sªm ªnº"“窺 ª fundªmentª 27.032 62,3 58,9 65,8 33.319 76,8 74,2 79,5 Incompleto Fªnqªmªntª' ººmp'ºtº º 15.617 58,3 55,1 61,5 19.707 73,6 71,0 76,1 medio Incompleto .Médiº ººmp'ºtº ª sªpªriº' 25.286 53,5 51,0 56,0 34.565 73,1 71,2 75,0 Incompleto Superior completo ou mais 7.912 51 .4 47,7 55,2 10.790 70,2 66,4 73,9 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de connança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 291 Versão: 05/07/2018 Tabela A.69 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos por percepção de risco do uso de cocaína, segundo o risco e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Usar cocaína uma vez por mês Usar cocaína uma a duas vezes por semana Risco e nível de ' o o escolarldade Pessoas 0/ lc95 /o P e ss ºª s o/ IC95 A (1.000) “ Ll LS (1 .000) º LI LS Sem risco 897 0,7 0,4 0,9 248 0,2 0,1 0,3 Sem instrução e fundamental incompleto 304 0,7 0,3 1,1 110 0,3 0,0 0,5 Fundamental completo e médio incompleto 282 1,1 0,5 1,6 65 0,2 0,0 0,5 Médio completo e superior 270 º 6 º 3 0 8 64 0 1 º 0 0 2 incompleto ' ' ' ' ' ' Superior completo ou mais 41 0,3 0,0 0,5 9 0,1 0,0 0,1 Risco leve a moderado 22.518 17,0 15,4 18,5 6.321 4,8 4,1 5,4 Sem instrução e fundamental incompleto 5.907 13,6 11,5 15,8 1.714 4,0 3,1 4,8 Fundamental completo e médio incompleto 4.378 16,3 14,1 18,5 1.489 5,6 4,2 6,9 Médio completo e superior incompleto 9.072 19,2 17,3 21,0 2.295 4,9 4,0 5,7 Superior completo ou mais 3.161 20,6 17,5 23,6 824 5,4 3,1 7,6 Risco grave 101.002 76,0 74,1 78,0 118.098 88,9 87,6 90,2 .ªº“ ªnº"“窺 ª fundªmentª 33.001 76,1 73,3 78,9 37.430 86,3 84,0 88,8 incompleto F“."ª.ªª'."º“tª' ººmp'ºtº º 20.568 76,8 74,1 79,4 23.797 88,8 87,0 90,6 medio incompleto .Médiº ººmp'ºtº ª sªpªriº' 35.830 75,8 73,7 77,8 42.884 90,7 89,5 92,0 incompleto Superior completo ou mais 11.603 75,4 72,3 78,6 13.987 90,9 88,4 93,5 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de connança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 292 Versão: 05/07/2018 Tabela A.70 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 anos por percepção de risco do uso de cocaína, crack, merla, oxi ou pasta base, segundo o risco e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Risco e nível de uma vez por mês Usar crack, merla, oxi ou pasta base Usar crack, merla, oxi ou pasta base uma ª duas vezes por semana ' o o escolaridade Pessoas 7 IC95 A. Pessoas 0] IC95 /» o o (1.000) Ll LS (1.000) LI LS Sem risco 593 0,5 0,2 0,7 131 0,1 0,0 0,2 Sem instrução e fundamental incompleto 214 0,5 0,1 0,9 44 0,1 0,0 0,2 Fundamental completo e médio incompleto 170 0,6 0,1 1,2 21 0,1 0,0 0,2 Médio completo e superior 182 0 4 0 1 0 6 57 0 1 0 0 0 2 incompleto ' ' ' ' ' ' Superior completo ou mais 27 0,2 0,0 0,3 9 0,1 0,0 0,1 Risco leve a moderado 9.466 7,1 6,2 8,0 2.520 1,9 1,5 2,3 Sem instrução e fundamental incompleto 2.637 6,1 4,9 7,3 889 2,1 1,4 2,7 Fundamental completo e médio incompleto 1.887 7,0 5,6 8,5 513 1,9 1,1 2,7 Médio completo e superior 3 847 8 1 7 º 9 3 909 1 9 1 4 2 4 incompleto ' ' ' ' ' ' ' Superior completo ou mais 1.095 7,1 5,5 8,7 209 1,4 0,6 2,1 Risco grave 114.666 86,3 84,7 87,9 122.106 91,9 90,7 93,2 .Sªm ªnº"“窺 ª fundªmentª 36.438 84,0 81,6 86,5 38.442 88,6 86,4 90,8 incompleto Fªnqªmªntª' ººmp'ºtº º 23.268 86,9 84,6 89,1 24.713 92,2 90,5 94,0 medio Incompleto .Médiº ººmp'ºtº ª sªpªriº' 41.258 87,3 85,7 88,8 44.317 93,7 92,7 94,8 Incompleto Superior completo ou mais 13.701 89,1 87,0 91,1 14.634 95,2 93,8 96,5 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de connança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 293 Versão: 05/07/2018 Tabela A.71 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por percepção da associação ao risco de morte e aos problemas para a comunidade, segundo a substância e o sexo - Brasil, 2015 Percepção da associação ao risco de Percepção da associação ao maior morte problema da comunidade Substancla e sexo Pessºªs % Ic95% Pessºªs % Ic95% (1.000) Ll LS (1 .000) LI LS Bebidas alcoólicas 40.873 26,7 24,9 28,5 49.232 32,2 29,8 34,5 Homens 20.393 27,5 25,3 29,7 23.768 32,0 29,2 34,8 Mulheres 20.480 26,0 24,1 27,8 25.464 32,3 29,9 34,6 Cocaína em pó 13.569 8,9 8,0 9,7 13.468 8,8 7,7 9,9 Homens 6.524 8,8 7,7 9,9 7.046 9,5 7,8 11,2 Mulheres 7.045 8,9 8,0 9,9 6.421 8,1 7,3 9,0 Crack e similares 68.187 44,5 42,7 46,3 44.804 29,3 27,4 31,1 Homens 33.542 45,2 42,9 47,5 21.829 29,4 27,2 31,7 Mulheres 34.645 43,9 42,1 45,7 22.975 29,1 27,2 31,0 Heroína 1.654 1,1 0,8 1,4 193 0,1 0,0 0,2 Homens 876 1,2 0,6 1,8 80 0,1 0,0 0,2 Mulheres 779 1,0 0,7 1,3 113 0,1 0,1 0,2 Tabaco 10.632 6,9 6,0 7,8 5.815 3,8 3,0 4,6 Homens 5.007 6,8 5,5 8,0 2.799 3,8 2,8 4,7 Mulheres 5.626 7,1 6,3 8,0 3.016 3,8 3,0 4.6 Outras* 7.059 4,6 4,1 5,2 21.258 13,9 12,5 15,3 Homens 2.680 3,6 2,9 4,4 10.017 13,5 11,8 15,2 Mulheres 4.380 5,6 4,9 6,2 11.241 14,2 12,7 15,8 N㺠525332? “"is 11.120 7,3 6,1 8,5 18.325 12,0 10,7 13,3 Homens 5.158 7,0 5,4 8,5 8.640 11,7 10,0 13,3 Mulheres 5.962 7,6 6,3 8,8 9.685 12,3 10,9 13,6 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. ' Inclui Analgésicos opiáceos; Anticolinérgicos; Chá de Ayahuasca; Ecstasy ou MDMA; Esteroides anabolizantes; Estimulantes anfetamínicos; LSD; Quetamina; Sedativos barbitúricos; Solventes; e Tranquilizantes benzodiazepínicos. 294 Versão: 05/07/2018 Tabela A.72 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por disponibilidade de substâncias, segundo a substância, o sexo e a faixa etária- Brasil, 2015 (Continua) Muito fácil Provavelmente impossível Substância, sexo e faixa etária Pessoas % “395% Pessoas % “35% (1.000) LI LS (1.000) LI LS LSD 15.529 10,1 8,9 11,4 12.496 8,2 6,9 9,4 Homens 7.211 9,7 8,3 11,2 6.204 8,4 6,8 9,9 Mulheres 8.318 10,5 9,1 12,0 6.292 8,0 6,7 9,3 12 a 17 anos 1.299 6,4 3,7 9,1 2.368 11,7 8,2 15,1 18 a 24 anos 2.430 10,9 8,9 12,9 1.788 8,0 6,3 9,7 25 a 34 anos 3.742 11,8 10,0 13,6 2.303 7,3 5,8 8,8 35 a 44 anos 3.205 10,5 9,0 12,1 2.345 7,7 6,1 9,3 45 a 54 anos 2.822 10,7 8,5 12,8 1.850 7,0 5,5 8,5 55 a 65 anos 2.030 9,2 7,5 11,0 1.841 8,4 6,6 10,1 Chá de Ayahuasca 12.248 8,0 6,9 9,1 16.263 10,6 9,2 12,1 Homens 5.599 7,6 6,4 8,7 8.410 11,3 9,6 13,1 Mulheres 6.649 8,4 7,0 9,8 7.853 10,0 8,4 11,5 12 a 17 anos 976 4,8 2,6 7,0 3.025 14,9 11,3 18,6 18 a 24 anos 1.642 7,4 5,7 9,0 2.427 10,9 8,7 13,1 25 a 34 anos 2.832 9,0 7,3 10,6 3.415 10,8 9,0 12,6 35 a 44 anos 2.574 8,5 7,1 9,8 2.857 9,4 7,6 11,2 45 a 54 anos 2.479 9,4 7,4 11,3 2.393 9,0 7,4 10,7 55 a 65 anos 1.745 7,9 6,4 9,5 2.145 9,8 7,8 11,7 Cocaína em pó 45.026 29,4 27,3 31,5 7.014 4,6 3,7 5,5 Homens 21.960 29,6 27,2 32,0 3.170 4,3 3,0 5,5 Mulheres 23.066 29,2 26,8 31,6 3.844 4,9 4,0 5.7 12 a 17 anos 4.480 22,1 18,2 26,0 1.573 7,8 4,4 11,1 18 a 24 anos 7.053 31 ,6 28,3 34,9 1.073 4,8 3,4 6,2 25 a 34 anos 10.926 34,5 31,7 37,3 1.181 3,7 2,6 4,9 35 a 44 anos 8.952 29,5 26,7 32,2 1.199 3,9 2,8 5.1 45 a 54 anos 7.902 29,9 26,9 32,8 1.022 3,9 2,8 4,9 55 a 65 anos 5.714 26,0 23,1 28,9 967 4,4 3,3 5,5 Crack e similares 45.865 30,0 27,8 32,1 7.219 4,7 3,8 5,6 Homens 22.409 30,2 27,8 32,7 3.507 4,7 3,5 5,9 Mulheres 23.457 29,7 27,3 32,2 3.712 4,7 3,8 5,6 12 a 17 anos 4.272 21 ,1 17,1 25,1 1.797 8,9 5,4 12,4 18 a 24 anos 7.085 31 .7 28,4 35,0 1.114 5,0 3,6 6,4 25 a 34 anos 11.156 35,3 32,4 38,1 1.169 3,7 2,6 4,8 35 a 44 anos 9.393 30,9 28,1 33,7 1.184 3,9 2,8 5,0 45 a 54 anos 8.164 30,9 27,8 33,9 1.001 3,8 2,8 4,8 55 a 65 anos 5.795 26,4 23,3 29,4 954 4,3 3,4 5,3 295 Versão: 05/07/2018 Tabela A.72 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por disponibilidade de substâncias, segundo a substância, o sexo e a faixa etária- Brasil, 2015 (Continuação) Muito fácil Provavelmente impossível Substância, sexo e faixa etária Pessoas % “395% Pessoas % “35% (1.000) LI LS (1.000) LI LS ªgºrª:; ªr::giºtªgfªntºs 21.626 14,1 12,5 15,7 8.331 5,4 4,5 6,4 Homens 10.839 14,6 12,8 16,4 4.205 5,7 4,2 7,1 Mulheres 10.787 13,7 11,9 15,4 4.125 5,2 4,4 6,1 12 a 17 anos 1.582 7,8 5,4 10,2 1.839 9,1 5,4 12,8 18 a 24 anos 3.529 15,8 13,3 18,3 1.324 5,9 4,3 7,6 25 a 34 anos 5.498 17,4 15,2 19,5 1.380 4,4 3,3 5,4 35 a 44 anos 4.542 14,9 12,6 17,3 1.370 4,5 3,2 5,8 45 a 54 anos 3.824 14,5 12,3 16,5 1.216 4,6 3,6 5,6 55 a 65 anos 2.651 12,1 10,0 14,2 1.203 5,5 4,3 6,7 Eªtimu'ªntºs ª"“?tªmíniººs 19.266 12,6 11,2 13,9 8.611 5,6 4,7 6,6 (sem recelta) Homens 9.497 12,8 11,2 14,4 4.258 5,7 4,4 7,1 Mulheres 9.770 12,4 10,9 13,9 4.353 5,5 4,6 6.4 12 a 17 anos 1.428 7,0 4,7 9,4 1.970 9,7 6,1 13,3 18 a 24 anos 2.612 11,7 9,9 13,5 1.337 6,0 4,4 7,6 25 a 34 anos 4.673 14,8 12,8 16,8 1.508 4,8 3,6 6,0 35 a 44 anos 4.353 14,3 12,0 16,6 1.428 4,7 3,4 6,0 45 a 54 anos 3.517 13,3 11,4 15,2 1.217 4,6 3,7 5,5 55 a 65 anos 2.684 12,2 10,3 14,1 1.152 5,2 4,0 6,4 Heroína 19.090 12,5 11,0 13,9 14.424 9,4 8,1 10,8 Homens 8.487 11,4 9,7 13,2 7.634 10,3 8,6 12,0 Mulheres 10.603 13,4 11,8 15,1 6.790 8,6 7,3 10,0 12 a 17 anos 1.571 7,8 5,1 10,4 2.549 12,6 8,8 16,3 18 a 24 anos 2.719 12,2 10,0 14,4 2.123 9,5 7,6 11,4 25 a 34 anos 4.375 13,8 11,9 15,7 2.930 9,3 7,6 10,9 35 a 44 anos 4.244 14,0 11,9 16,0 2.679 8,8 7,0 10,6 45 a 54 anos 3.554 13,4 11,1 15,7 2.199 8,3 6,6 10,1 55 a 65 anos 2.626 12,0 10,1 13,8 1.944 8,9 7,0 10,7 Maconha, haxixe ou skank 57.242 37,4 35,0 39,8 5.427 3,5 2,7 4,4 Homens 28.719 38,7 35,9 41,5 2.444 3,3 2,2 4,4 Mulheres 28.523 36,1 33,6 38,7 2.983 3,8 3,0 4,6 12 a 17 anos 5.962 29,4 24,0 34,8 1.298 6,4 3,2 9,6 18 a 24 anos 9.273 41 ,5 37,7 45,4 691 3,1 1,9 4,2 25 a 34 anos 13.962 44,1 41,3 47,0 892 2,8 1,7 3,9 35 a 44 anos 11.454 37,7 34,5 40,8 988 3,3 2,2 4,3 45 a 54 anos 9.775 36,9 33,8 40,1 772 2,9 2,0 3,8 55 a 65 anos 6.817 31,0 28,0 34,0 787 3,6 2,7 4,5 296 Versão: 05/07/2018 Tabela A.72 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por disponibilidade de substâncias, segundo a substância, o sexo e a faixa etária- Brasil, 2015 (Conclusão) Muito fácil Provavelmente impossível Substância, sexo e faixa etária Pessoas % “395% Pessoas % “35% (1.000) L' LS (1.000) “ Ls Mªdiºêºªªiãg? prªtª 10.193 6,7 5,8 7,5 13.803 9,0 7,9 10,2 Homens 5.213 7,0 5,9 8,2 6.729 9,1 7,5 10,6 Mulheres 4.979 6,3 5,4 7,2 7.074 9,0 7,8 10,1 12 a 17 anos 571 2,8 1,3 4,3 2.327 11,5 7,7 15,3 18 a 24 anos 1.575 7,1 5,3 8,8 2.030 9,1 7,2 10,9 25 a 34 anos 2.613 8,3 6,9 9,6 2.668 8,4 6,9 10,0 35 a 44 anos 2.137 7,0 5,7 8,3 2.257 7,4 5,9 8,9 45 a 54 anos 1.953 7,4 6,1 8,6 2.299 8,7 7,1 10,2 55 a 65 anos 1.343 6,1 4,7 7,5 2.221 10,1 8,4 11,8 Solventes 52.756 34,5 31,8 37,1 5.322 3,5 2,7 4,3 Homens 26.345 35,5 32,6 38,4 2.692 3,6 2,5 4,7 Mulheres 26.411 33,5 30,5 36,5 2.630 3,3 2,6 4,1 12 a 17 anos 4.649 22,9 18,4 27,4 1.334 6,6 3,6 9,5 18 a 24 anos 8.066 36,1 32,3 39,9 939 4,2 3,0 5,5 25 a 34 anos 12.590 39,8 36,4 43,2 814 2,6 1,5 3,6 35 a 44 anos 11.048 36,3 32,7 40,0 803 2,6 1,6 3,7 45 a 54 anos 9.621 36,4 33,0 39,7 715 2,7 2,0 3,4 55 a 65 anos 6.782 30,9 27,7 34,0 716 3,3 2,3 4,2 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de contiança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 297 Versão: 05/07/2018 Tabela A.73 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por disponibilidade de substâncias, segundo a substância e o nível de escolaridade— Brasil, 2015 (Continua) Muito fácil Provavelmente impossível Substância e nível de o o escolaridade Pessoas ,,/ “395 Á“ Pessoas º/ <:95 A o o (1.000) LI LS (1.000) LI LS LSD 14.230 10,7 9,4 12,1 10.128 7,6 6,4 8,8 Sem instrução e fundamental incompleto 3.543 8,2 6,6 9,7 2.931 6,8 5,3 8,2 Fundamental completo e médio incompleto 3.169 11,8 9,8 13.9 2.090 7,8 6,2 9,4 Médiº Cºmp'ªtº º sªpºriº' 5.531 11,7 10,2 13,2 3.969 8,4 7,0 9,8 Incompleto Superior completo ou mais 1.986 12,9 10,5 15,4 1.138 7,4 5,5 9,3 Chá de Ayahuasca 11.272 8,5 7,3 9,7 13.238 10,0 8,5 11,4 Sem instrução e fundamental incompleto 2.933 6,8 5,3 8,2 3.850 8,9 7,0 10,7 Fundamental completo e médio incompleto 2.697 10,1 8,2 12,0 2.637 9,8 8,0 11,7 Mºd'º ººmp'ºtº ª sªpªr'ºr 4.068 8,6 7,4 9,8 5.220 11,0 9,3 12,8 Incompleto Superior completo ou mais 1.574 10,2 7,9 12,6 1.532 10,0 8,0 12,0 Cocaína em pó 40.546 30,5 28,3 32,8 5.441 4,1 3,2 4,9 sem “ªtrªç㺠ª fundªmentª 11 458 26 4 23 3 29 5 1 652 3 8 2 8 4 8 incompleto ' ' ' ' ' ' ' ' Fªnqªfnºntª' ººmp'ºtº º 9.064 33,8 31,0 36,7 1.142 4,3 3,1 5,4 medio Incompleto .Médiº cºmp'ºtº º sªpºriº' 15.718 33,3 30,7 35,7 2.108 4,5 3,3 5,6 Incompleto Superior completo ou mais 4.305 28,0 24,7 31,3 540 3,5 2,6 4,5 Crack e similares 41.593 31,3 29,0 33,6 5.422 4,1 3,3 4,9 Sºm “ªtrªç㺠ª fundªmentª 11 877 27 4 24 2 30 6 1 628 3 8 2 9 4 6 incompleto ' ' ' ' ' ' ' ' Fªºªªmºntª' cºmp'ºtº º 9.208 34,4 31,3 37,4 1.150 4,3 3,1 5,5 medio Incompleto .Médiº ººmp'ºtº ª sªperiº' 16.016 33,9 31,4 36,4 2.070 4,4 3,3 5,5 Incompleto Superior completo ou mais 4.492 29,2 25,9 32,5 574 3,7 2,7 4,7 Esteroides anabolizantes (sem receita) 20.044 15,1 13,4 16,8 6.492 4,9 4,0 5,8 Sem instrução e fundamental incompleto 4.827 11,1 9,1 13,1 2.287 5,3 4,0 6,6 Fundamental completo e médio incompleto 4.000 14,9 12,7 17,1 1.250 4,7 3,6 5,7 .Médiº cºmp'ºtº º sªpºriº' 8.437 17,8 15,8 19,9 2335 4,9 3,8 6,0 Incompleto Superior completo ou mais 2.780 18,1 15,2 20,9 620 4,0 2,8 5,3 298 Versão: 05/07/2018 Tabela A.73 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 anos por disponibilidade de substâncias, segundo a substância e o nível de escolaridade- Brasil, 2015 (Conclusão) Muito fácil Provavelmente impossível Substância e nível de o o escolaridade Pessoas º/ IC95 ," Pessoas ,] Ic95 A o o (1.000) LI LS (1.000) LI LS Eªtimª'ªntºª ª"“?tªmmiººª 17.838 13,4 11,9 14,9 6.641 5,0 4,2 5,8 (sem receita) Sem instrução e fundamental incompleto 4.867 11,2 9,2 13.2 2.198 5,1 3,8 6,4 Fu,“?ªfmntª' ººmP'ºtº e 3.662 13,7 11,7 15,6 1.369 5,1 4,0 6,2 medio Incompleto Médio completo e superior incompleto 6.838 14,5 12,8 16,2 2.415 5,1 4,1 6,2 Superior completo ou mais 2.472 16,1 13,3 18,8 660 4,3 3,0 5,5 Heroína 17.519 13,2 11,6 14,7 11.876 8,9 7,6 10,3 Sem instrução e fundamental incompleto 4.619 10,7 8,7 12,6 3.276 7,6 6,0 9,1 Fundamental completo e médio incompleto 3.794 14,2 12,0 16,3 2.408 9,0 7,2 10,8 Médio completo e superior incompleto 6.825 14,4 12,7 16,2 4.863 10,3 8,7 11,9 Superior completo ou mais 2.280 14,8 12,1 17,6 1.328 8,6 6,7 10,6 Maconha, haxixe ou skank 51.280 38,6 36,1 41,1 4.130 3,1 2,3 3,9 Sem instrução e fundamental incompleto 15.108 34,8 31,3 38,4 1.285 3,0 2,1 3,8 Fundamental completo e médio incompleto 10.961 40,9 37,7 44,1 904 3,4 2,3 4,5 Médio completo e superior incompleto 19.647 41,6 39,1 44,0 1.535 3,3 2,2 4,3 Superior completo ou mais 5.564 36,2 32,7 39,6 406 2,6 1,8 3,5 Medicamentos tarja preta 9 622 7 2 6 3 8 2 11 476 8 6 7 5 (sem receita) ' ' ' ' ' ' ' Sem instrução e fundamental incompleto 2.497 5,8 4,5 7,0 4.025 9,3 7,6 Fundamental completo e médio 2 161 8 1 6 7 9 5 2 232 8 3 7 0 incompleto ' ' ' ' ' ' ' Médio completo e superior incompleto 3.625 7,7 6,6 8,8 4.144 8,8 7,4 Superior completo ou mais 1.338 8,7 6,6 10,8 1.075 7,0 5,4 Solventes 48.107 36,2 33,4 39,0 3.988 3,0 2,3 Sem instrução e fundamental incompleto 13.612 31,4 27,7 35,1 1.253 2,9 2,1 Fundamental completo e médio incompleto 10.250 38.3 34,9 41,7 856 3,2 2,3 Médio completo e superior incompleto 17.867 37,8 34,9 40.6 1.481 3,1 2,1 Superior completo ou mais 6.378 41 ,5 37,5 45,5 398 2,6 1,7 9,7 9,7 10,1 8,6 3,8 3,7 4,1 4,1 3,5 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 299 Versão: 05/07/2018 Tabela A.74 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 (Continua) Opinião sobre política P olíti ca, sexo e Favoravel Contra Indiferente faixa etária , ., ,, Pessoas ,, Ic95 lº Pessoas ,, Ic95 lº Pessoas ,, Ic95 Á' o o o (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Aumentar o preçº? dªs 68.315 44,6 42,6 46,7 61.183 40,0 38,0 41,9 23.597 15,4 14,0 16,9 bebldas alcoólicas Homens 30.316 40,9 38,6 43,1 32.401 43,7 41,6 45,8 11.462 15,5 13,7 17,2 Mulheres 37.999 48,2 45,8 50,5 28.782 36,5 34,1 38,8 12.135 15,4 13,8 16,9 12 a 17 anos 9.575 47,2 42,2 52,2 6.962 34,3 30,1 38,6 3.740 18,4 14,7 22,2 18 a 24 anos 8.705 39,0 36,0 42,0 10.159 45,5 42,1 48,9 3.463 15,5 13,1 17,9 25 a 34 anos 13.197 41,7 39,0 44,4 14.003 44,3 41,6 46,9 4.445 14,1 12,2 15,9 35 a 44 anos 14.243 46,9 44,0 49,7 11.877 39,1 36,3 41,8 4.281 14,1 12,2 16,0 45 a 54 anos 12.380 46,8 44,0 49,6 10.022 37,9 35,2 40,5 4.063 15,4 13,4 17,3 55 a 65 anos 10.215 46,5 43,6 49,3 8.161 37,1 34,2 40,0 3.605 16,4 14,0 18,8 Reduzir o número de estabelecimentos 79.097 51,7 49,7 53,7 53.307 34,8 33,2 36,4 20.691 13,5 12,1 15,0 que vendem álcool Homens 34.001 45,8 43,4 48,3 29.671 40,0 38,1 41,9 10.508 14,2 12,4 16,0 Mulheres 45.096 57,1 54,9 59,4 23.636 30,0 28,0 31,9 10.184 12,9 11,4 14,4 12 a 17 anos 12.682 62,6 57,1 67,9 4.700 23,2 19,6 26.8 2.894 14,3 10,5 18,1 18 a 24 anos 11.124 49,8 46,7 53,0 8.388 37,6 34,5 40,6 2.815 12,6 10,4 14,8 25 a 34 anos 15.116 47,8 45,0 50,5 12.422 39,3 36,8 41,8 4.107 13,0 11,0 14,9 35 a 44 anos 15.845 52,1 49,2 55,0 10.554 34,7 32,2 37,3 4.001 13,2 11,3 15,0 45 a 54 anos 13.369 50,5 47,7 53,3 9.504 35,9 33,3 38,5 3.593 13,6 11,7 15,4 55 a 65 anos 10.960 49,9 47,2 52,5 7.738 35,2 32,6 37,8 3.282 14,9 12,8 17,0 Reduzir o horário de funcionamento 90.599 59,2 57,0 61,4 44.092 28,8 27,1 30,5 18.404 12,0 10,5 13,5 de bares e casas noturnas Homens 41.251 55,6 52,9 58,3 24.162 32,6 30,5 34,7 8.766 11,8 10,0 13,7 Mulheres 49.348 62,5 60,2 64,8 19.930 25,3 23,4 27,1 9.638 12,2 10,7 13,7 12 a 17 anos 14.017 69,1 63,6 74,6 3.706 18,3 14,5 22,1 2.553 12,6 8,2 17,0 18 a 24 anos 12.177 54,5 51,1 57,9 7.497 33,6 30,4 36,8 2.652 11,9 9,6 14,1 25 a 34 anos 18.047 57,0 54,4 59,7 10.324 32,6 30,2 35,0 3.275 10,4 8,8 11,9 35 a 44 anos 18.114 59,6 56,8 62,4 8.625 28,4 25,9 30,8 3.661 12,0 10,2 13,9 45 a 54 anos 15.701 59,3 56,5 62,2 7.646 28,9 26,4 31,3 3.118 11,8 10,1 13,5 55 a 65 anos 12.541 57,1 54,0 60,1 6.294 28,6 26,0 31,3 3.145 14,3 12,1 16,5 300 Versão: 05/07/2018 Tabela A.74 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 (Continuação) Opinião sobre política P olíti ca, sexo e Favoravel Contra Indlferente faixa etária , ., ,, Pessoas ,, Ic95 lº Pessoas ,, Ic95 lº Pessoas ,, Ic95 Á' o o o (1.000) LI LS (1.000) LI LS (1.000) LI LS Controlar a propaganda de 99.894 65,3 63,1 67,4 35.714 23,3 21,6 25,1 17.487 11,4 9,9 12,9 álcool Homens 47.100 63,5 61 ,O 66,0 18.590 25,1 22,9 27,2 8.489 11,4 9,6 13,3 Mulheres 52.794 66,9 64,6 69,2 17.124 21 ,7 19,8 23,6 8.998 11,4 9,9 12,9 12 a 17 anos 13.655 67,4 62,1 72,6 3.686 18,2 14,1 22,2 2.935 14,5 10,2 18,8 18 a 24 anos 14.156 63,4 60,6 66,2 5.747 25,7 23,2 28,3 2.424 10,9 8,8 12,9 25 a 34 anos 20.183 63,8 61 ,O 66,5 8.287 26,2 23,8 28,6 3.176 10,0 8,4 11,7 35 a 44 anos 20.093 66,1 63,3 68,8 6.905 22,7 20,5 24,9 3.402 11,2 9,5 12,8 45 a 54 anos 17.414 65,8 63,2 68,4 6.170 23,3 20,9 25,7 2.881 10,9 9,2 12,5 55 a 65 anos 14.393 65,5 62,5 68,5 4.919 22,4 19,8 25,0 2.668 12,1 10,3 14,0 Exigir licença ou alvará para permitir a venda 95.250 62,2 59,7 64,7 38.125 24,9 23,0 26,8 19.720 12,9 11,3 14,4 de bebidas alcoólicas Homens 44.989 60,7 57,8 63,5 19.672 26,5 24,2 28,8 9.519 12,8 11,0 14,6 Mulheres 50.261 63,7 61,1 66,3 18.454 23,4 21,4 25,4 10.201 12,9 11,3 14,6 12 a 17 anos 12.794 63,1 57,7 68,5 4.062 20,0 15,9 24,2 3.420 16,9 12,7 21 ,0 18 a 24 anos 14.188 63,6 60,1 67,0 5.432 24,3 21,7 27,0 2.707 12,1 9,8 14,5 25 a 34 anos 20.109 63,5 60,5 66,6 8.133 25,7 23,2 28,2 3.404 10,8 9,1 12,4 35 a 44 anos 18.911 62,2 59,2 65,2 7.645 25,2 22,8 27,5 3.845 12,7 10,8 14,5 45 a 54 anos 16.382 61,9 58,7 65,1 6.853 25,9 23,1 28,7 3.230 12,2 10,3 14,1 55 a 65 anos 12.866 58,5 55,5 61,5 6.001 27,3 24,5 30,1 3.114 14,2 12,1 16,3 Proibir o patrocínio de eventos esportivos por 90.220 58,9 56,8 61,1 43.767 28,6 26,9 30,3 19.108 12,5 10,8 14,2 marcas de bebidas alcoólicas Homens 41.257 55,6 53,1 58,2 23.525 31,7 29,5 33,9 9.398 12,7 10,5 14,8 Mulheres 48.964 62,1 59,6 64,5 20.242 25,7 23,6 27,7 9.710 12,3 10,7 13,9 12 a 17 anos 10.459 51 ,6 46,1 57,0 6.347 31,3 26,6 36,0 3.470 17,1 11,7 22,6 18 a 24 anos 11.868 53,2 49,9 56,4 7.722 34,6 31,4 37,8 2.737 12,3 10,3 14,2 25 a 34 anos 18.788 59,4 56,5 62,2 9.513 30,1 27,6 32,5 3.345 10,6 9,0 12,2 35 a 44 anos 18.969 62,4 59,6 65,2 7.850 25,8 23,5 28,1 3.581 11,8 10,1 13,5 45 a 54 anos 16.627 62,8 59,9 65,7 6.773 25,6 23,0 28,1 3.066 11,6 9,7 13,5 55 a 65 anos 13.510 61 ,5 58,7 64,3 5.562 25,3 22,8 27,9 2.908 13,2 11,3 15,2 301 Versão: 05/07/2018 Tabela A.74 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política, o sexo e a faixa etária - Brasil, 2015 (Conclusão) Opinião sobre política Política, sexo e Favoravel Contra Indiferente faixa etária ,, ., ., Pessoas º/ ICQ5A. Pessoas ,, "3954 Pessoas 0/ "395% o o o (1.000) LI LS (1.000) LI Ls (1.000) LI Ls Aumentaros impostos sobre bebidas alcoólicas para pagar por saúde, educaçãoeos 99.125 64,8 62,2 67,3 38.365 25,1 23,1 27,0 15.604 10,2 8,7 11,7 custos de tratamento de problemas relacionados ao álcool Homens 45.566 61,4 58,5 64,4 21.038 28,4 26,0 30,7 7.575 10,2 8,4 12,1 Mulheres 53.559 67,9 65,3 70,5 17.327 22,0 19,9 24,0 8.030 10,2 8,7 11,7 12a17anos 13.733 67,7 61,6 73,9 3.507 17,3 13,4 21,2 3.036 15,0 10,1 19,8 18a24 anos 14.117 63,2 59,7 66,7 6.127 27,4 24,4 30,5 2.082 9,3 7,5 11,2 25a34anos 20.121 63,6 60,5 66,7 8.784 27,8 25,1 30,4 2.741 8,7 7,0 10,3 35a44 anos 20.080 66,1 63,0 69,1 7.587 25,0 22,5 27,4 2.733 9,0 7,5 10,5 45a54anos 17.318 65,4 62,3 68,6 6.587 24,9 22,1 27,6 2.561 9,7 7,9 11,5 55a65 anos 13.756 62,6 59,5 65,7 5.774 26,3 23,5 29,0 2.451 11,2 9,3 13,0 Fonte ICICT, Fiocruz. lIl levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, I095% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 302 Versão: 05/07/2018 Tabela A.75 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política e o nível de escolaridade - Política e nível de escolaridade Brasil, 2015 Opinião sobre política (Continua) Favorável Contra Indiferente Pessoas (1 .000) IC95% Pessoas LI LS (1.000) IC95% LI LS Pessoas (1 .000) I695% LI LS Aumentar o preço das bebidas alcoólicas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e supenor incompleto Superior completo ou mais Reduzir o número de estabelecimentos que vendem álcool Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo ou mais Reduzir o horário de funcionamento de bares e casas noturnas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo ou mais 303 58.740 20.990 11.833 19.511 6.405 66.415 23.752 13.802 22.252 6.608 76.581 26.763 16.176 25.909 7.732 48,4 44,2 41,3 41,6 50,0 51,5 47.1 43,0 57,7 61,7 60,4 50,3 42,2 45,5 41,4 38,9 37,4 48,0 51,6 48,8 39,0 55,6 58,5 57,7 52,3 46,7 46,3 51,3 47,0 43,6 45,9 52,0 57,9 49,7 46,9 59,8 65,0 63,0 57,3 53,9 54.222 15.643 10.967 20.500 7.112 48.606 13.198 9.925 1 8.420 7.063 40.386 10.748 7.739 15.780 6.120 40,8 36,1 40,9 43,4 46,2 36,6 30,4 37,1 39,0 45,9 30,4 24,8 28.9 33.4 39,8 38,8 33,3 38,1 41,0 42,2 34,9 28,0 36,7 42,3 28,7 22,3 26,6 31 ,2 36,6 42,8 38,8 43,8 45,7 50,3 38,3 32,9 39,6 41,2 49,5 32,1 27,3 31,2 35,6 43,0 19.857 6.735 3.991 7.268 1.863 17.797 6.418 3.064 6.606 1.709 15.851 5.857 2.877 5.590 1.528 15,0 15,5 14,9 15.4 12,1 13,4 14,8 13,5 10,7 9,9 13,5 13,3 13,0 13,6 9,9 12,0 12,4 9,8 12,3 8,3 10,5 9,0 10,1 7,8 1 6,4 17,8 16.8 17,2 14,3 14,8 17,2 13,1 15,7 13,9 13,3 15,8 12,4 13.6 12.0 Versão: 05/07/2018 Tabela A.75 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política e o nível de escolaridade - Política e nível de escolaridade Brasil, 2015 Opinião sobre política (Continuação) Favorável Contra Indiferente Pessoas (1 .000) IC95% LI LS Pessoas (1 .000) IC95% LI LS Pessoas (1.000) IC95% LI LS Á. Controlar a propaganda de álcool Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e supenor incompleto Superior completo ou mais Exigir licença ou alvará para permitir a venda de bebidas alcoólicas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e supenor incompleto Superior completo ou mais Proibir o patrocínio de eventos esportivos por marcas de bebidas alcoólicas Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e supenor incompleto Superior completo ou mais 304 86.238 27.133 17.334 30.982 10.789 82.456 25.930 16.559 29.718 10.249 79.762 25.812 15.728 28.422 9.800 65,5 70,2 62,1 59,8 61,8 62,9 66,6 60,1 59,5 58,7 60,1 63,7 62,9 59,5 62,1 63,2 67,0 59,6 56,3 58,6 60,1 63,0 58,0 56,4 55,8 57,8 60,0 67,0 65,7 67,3 67,9 73,3 64,6 63,3 65,0 65,6 70,2 62,1 62,6 61,6 62,4 67,5 32.029 10.303 6.599 11.603 3.523 34.063 10.920 6.968 12.382 3.794 37.419 11.370 7.983 13.730 4.336 24,1 23,8 24,6 24,5 22,9 25,7 25,2 26,0 26,2 24,7 28,2 26,2 29,8 29,0 28,2 22,4 21,2 22,4 22,6 20,1 23,7 22,4 23,4 24,1 21,7 26,4 23,5 27,3 27,0 24,9 25,8 26,3 26,9 26,5 25,7 27,6 28,0 28,6 28,3 27,7 29,9 28,9 32,3 31,1 31,5 14.551 5.931 2.858 4.694 1.068 16.300 6.518 3.265 5.179 1.337 15.638 6.186 3.081 5.126 1 .244 9,7 12,2 13,7 15,8 10,7 9,1 12,3 9,9 8,5 11,4 7,0 5,1 8,8 12,3 10,8 13,7 15,0 12,6 17,5 12,2 10,4 14,0 9,3 12,6 8,7 6,7 10,7 11,8 10,4 13,1 14,3 12,0 16,5 9,8 13,2 10,8 9,4 12,3 8,1 6,2 9.9 Versão: 05/07/2018 Tabela A.75 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 por opinião sobre política para redução dos problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica, segundo a política e o nível de escolaridade - Brasil, 2015 Política e nível de escolaridade Opinião sobre política (Conclusão) Favorável Contra Indiferente Pessoas (1 .000) IC95% LI LS Pessoas IC95% (1.000) % LI LS Pessoas (1 .000) I695% LI LS Aumentar os impostos sobre bebidas alcoólicas para pagar por saúde, educação e os custos de tratamento de problemas relacionados ao álcool Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e supenor incompleto Superior completo ou mais 85.392 28.571 17.161 30.102 64,3 65,9 64,1 63,7 61,8 66,7 62,5 69,3 61,2 66,9 60,8 66,5 9.558 62,2 57,9 66,4 34.859 26,3 24,2 28,3 9845 22,7 19,9 25,5 7.143 26,7 24,1 29,2 12.999 27,5 25,1 29,9 4.871 31,7 27,7 35,7 12.568 4.951 2.488 4.178 951 9,5 8,2 10,8 11,4 9,2 13,6 9,3 7,7 10,8 8,8 7,4 10,3 6,2 4,6 7.8 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li e o seu limite inferior e LS o limite superior. 305 Versão: 05/07/2018 Tabela A.76 - Número e prevalência de pessoas de 12 a 65 por sexo, segundo a percepção sobre o cumprimento da legislação sobre o uso de tabaco em locais de uso coletivo públicos e privados, e faixa etária - Brasil, 2015 Nos últimos 30 dias, alguém Total Homens Mulheres fumou cigarro na sua presença em lugar público ou IC95% IC95% IC95% privado fººhªdº Pessoas ,, Pessoas ,, Pessoas ,, de uso cºletivo, (1.000) /º (1.000) /º (1.000) /º que "ªº fºªªºª LI Ls . LS LI Ls sua casa? Apenas em locais completamente 11.454 7,5 6,5 8,5 6.062 8,2 6,9 9,4 5.392 6,8 5,8 7,9 fechados 12a17 anos 1.292 6,4 3,6 9,2 584 5,1 2,1 8,2 708 8,0 4,0 12,0 18a24 anos 1.863 8,4 6,6 10,1 1.028 8,8 6,5 11,1 835 7,8 5,5 10,1 25a34anos 2.641 8,4 6,7 9,9 1.420 9,9 7,6 12,3 1.221 7,0 5,6 8,5 35a44anos 2.277 7,5 6,1 8,9 1.270 9,2 6,9 11,6 1.007 6,0 4,7 7,3 45a54anos 2.094 7,9 6,5 9,3 1.134 9,2 7,0 11,4 960 6,8 5,3 8,4 55a65 anos 1.287 5,9 4,6 7,1 627 5,9 4,3 7,4 660 5,8 4,0 7,7 Apenas em locais parcialmente fechados (por alguma parede, 25.302 16,5 15,1 17,9 13.488 18,2 16,4 20,0 11.814 15,0 13,5 16,4 divisória, teto ou toldo 12a17anos 2.509 12,4 9,2 15,5 1.386 12,1 7,9 16,3 1.123 12,7 8,9 16,6 135,24 anos 4.284 19,2 16,5 21,9 2.469 21,2 17,0 25,3 1.815 17,0 14,4 19,6 25a34anos 5.927 18,7 16,4 21.0 2.767 19,3 16,3 22,4 3.160 18,2 15,7 20,8 35a44anos 5.283 17,4 15,3 19,5 2.661 19,4 16,5 22,2 2.622 15,7 13,5 18,0 45a54anos 4.268 16,1 14,1 18,2 2.483 20,1 16,9 23,3 1.785 12,7 10,6 14,7 55a65anos 3.030 13,8 12,0 15,6 1.722 16,1 13,3 19,0 1.308 11,6 9,9 13,3 Tanto em locais fechados como nos parcialmente 41.236 26,9 24,7 29,1 20.060 27,0 24,8 29,3 21.176 26,8 24,3 29,4 fechados 12a17anos 4.640 22,9 18,8 27,0 2.109 18,4 13,7 23,1 2.531 28,6 22,4 34.9 18a24 anos 7.107 31,8 28,1 35,6 3.905 33,5 28,6 38,3 3.202 30,1 25,5 34,6 25a34anos 9.420 29,8 26,8 32,7 4.409 30,8 27,0 34,7 5.011 28,9 25,6 32,2 35a44anos 8.052 26,5 23,9 29,1 3.787 27,6 24,0 31,2 4.265 25,6 22,7 28,5 45a54anos 7.308 27,6 24,7 30,5 3.365 27,2 23,8 30,6 3.943 28,0 24,4 31,5 55a65 anos 4.710 21,4 18,9 23,9 2.485 23,3 19,9 26,7 2.225 19,7 16,8 22,6 Não 72.169 47,1 45,2 49,0 33.025 44,5 42,2 46,8 39.143 49,6 47,5 51,7 12a17 anos 11.456 56,5 51,5 61,5 7.100 62,1 55,3 68,9 4.356 49,3 43,6 54,9 18a24 anos 8.768 39,3 36,3 42,3 4.169 35,7 31,7 39,7 4.599 43,2 39,3 47,0 25a34anos 13.048 41,2 38,5 44,0 5.435 38,0 34,3 41,7 7.614 43,9 40,6 47,3 35a44anos 14.152 46,6 43,9 49,2 5.687 41,4 37,8 45,0 8.465 50,8 47,7 53,9 45a54anos 12.338 46,6 44,0 49,3 5.128 41,5 37,9 45,1 7.209 51,1 47,8 54,4 55a65 anos 12.407 56,5 53,7 59.2 5.506 51,6 47,4 55,8 6.901 61,0 58,1 64,0 Fonte ICICT, Fiocruz. lll levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de conúança de 95%, seu limite inferior e LS o limite superior. 306 Liéo Versão: 05/07/2018 Tabela A.77 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 por sexo, percepção sobre o cumprimento da legislação sobre o uso de tabaco em locais de uso coletivo públicos e privados e nível de escolaridade - Brasil, 2015 (continua) Nos últimos 30 dias, alguém fumou cigarro na sua presença em lugar público ou privado fechado de uso coletivo, que não fosse a sua casa? Total Homens Mulheres Pessoas (1.000) ºx “295% LI LS Pessoas (1 .000) % I095% LI LS Pessoas (1 .000) ax “395% LI LS Apenas em locais completamente fechados Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo ou mais Apenas em locais parcialmente fechados (por alguma parede, divisória, teto ou toldo Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo ou mais 10.162 2.843 2.252 3.823 1.244 22.792 6.136 4.431 9.077 3.148 7,7 6,6 8,4 8,1 8,1 17,2 14,2 16,5 19,2 20,5 6,7 5,3 7,0 6,8 6,5 15,6 12,1 14,6 17,4 17,3 8,6 7,8 9,8 9,3 9,7 18,7 16,2 18,5 21,0 23,6 5.478 1.502 1.268 1.975 733 12.102 3.361 2.068 4.851 1.822 8,7 7,4 10,3 8,7 9,9 19,3 16,6 16,7 21,3 24,6 7,4 5,6 8,0 6,9 7,0 17,3 13,8 14,0 18,7 19,3 10,0 9,3 12,5 10,4 12,7 21,3 19,4 19,5 23,9 29,8 4.684 1.342 984 1.847 511 10.690 2.775 2.363 4.226 1.326 6,7 5,8 6,8 7,5 6,4 15,3 12,0 16,4 17,2 16,6 5,7 4,6 5,3 6,0 4,7 13,8 9,9 14,0 15,2 13,8 7,7 7,0 8,4 9,0 8,1 16,7 14,0 18,7 19,3 19,5 307 Versão: 05/07/2018 Tabela A.77 - Número e prevalência de pessoas de 18 a 65 por sexo, percepção sobre o cumprimento da legislação sobre o uso de tabaco em locais de uso coletivo públicos e privados e nível de Nos últimos 30 dias, alguém fumou cigarro na sua presença em lugar público ou privado fechado de uso coletivo, que não fosse a sua casa? Total escolaridade - Brasil, 2015 Homens (conclusão) Mulheres Pessoas (1.000) % IC95% LI LS Pessoas (1 .000) % I095% LI LS I095% Pessoas (1 .000) %—_ LI LS Tanto em locais fechados como nos parcialmente fechados Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo ou mais Não Sem instrução e fundamental incompleto Fundamental completo e médio incompleto Médio completo e superior incompleto Superior completo ou mais 36.597 12.097 7.448 13.305 3.748 60.713 21.310 12.111 20.263 27,6 27,9 27,8 28,1 24,4 45,7 49,1 45,2 42,9 25,3 24,7 24,7 25,7 21,4 43,8 46,2 42,4 40,6 29,8 31,1 30,9 30,6 27,4 47,6 52,0 48,0 45,1 7.029 45,7 42,3 49,1 17.951 5.815 3.754 6.736 1.646 25.925 8.990 5.017 8.811 28,6 28,8 30,4 29,6 22,2 41,3 44,5 40,6 38,7 26,1 24,8 26,4 26,5 18,1 39,1 40,7 36,9 35,6 31,1 32,8 32,7 26,3 43,5 48,2 44,4 41.8 3.106 41,9 36,4 47,4 18.645 26,6 24,1 29,1 6.282 27,1 23,6 30.6 3.693 25,6 22,1 29.0 6.569 26,8 24,2 29.5 2.102 26,4 22,7 30,0 34.788 49,6 47,5 51,8 12.319 53,2 50,1 56.3 7.093 49,1 45,8 52,4 11.452 46,7 49.4 3.923 49,2 45,2 53,3 Fonte ICICT, Fiocruz. III levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Nota: As prevalências (%) são relativas ao total da população de pesquisa, IC95% é o intervalo de confiança de 95%, Li é o seu limite inferior e LS o limite superior. 308 Versão: 05/07/2018 ANEXO B Folha de coleta, folha de rosto e questionário utilizado Este anexo apresenta a folha de coleta, usada na seleção de domicílios nos setores selecionados; a folha de rosto dos questionários, que servia para indicar o resultado da entrevista e selecionar o morador a ser entrevistado; e o questionário utilizado na pesquisa. A folha de coleta foi desenvolvida em sistema on-line de controle da amostra e o modelo apresentado é apenas o esboço da tela apresentada para preenchimento por um supervisor ou pelo coordenador estadual. Na folha de rosto, o Quadro 2 foi usado para selecionar o morador a entrevistar. O modelo apresentado é apenas um exemplo. Os números do morador a entrevistar, em função do total de moradores elegíveis (12 a 65 anos) no domicílio, variaram por folha de rosto e foram definidos por um gerador de números aleatórios do SAS® versão 9.4. O questionário apresentado é um dos que foram impressos para coleta, visto que os códigos de barras e numeração dos questionários foram sequenciais e únicos.   309 Versão: 05/07/2018 310 Versão: 05/07/2018 311 Versão: 05/07/2018 Ministérro da Saude FIOCRUZ Identificação do setor: Fundação Oswaldo Cru Fundação Oswaldo Cruz Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde - ICICT Código da UF Folha de coleta Código do município Distrito Su bdistrito Nº do setor Nº da Linha Nº do domicílio selecionado no setor Domicílio é ocupado? Tem morador de 12 a 65 anos? Domicílio é elegível? Resultado da visita ao domicílio Nº de ordem do domicílio selecionado 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Domicílio é ocupado? Tem morador de 12 a 65 anos? Domicílio é elegível? 1—Sim 1—Sim 1—Sim 2—Nâo 2—Não 2—Não (Domicílio é elegível se tem morador de 12 a 65 anos) Resultado da visita ao domicílio 1 — entrevista realizada 3 — Recusa do domicílio 5 - Doença contagiosa na família 7 — Domicílio não elegível 2 — Entrevista interrompida 4 — Recusa do morador selecionado 6 — Domicílio vago 8 — Endereço não encontrado 9 — Domicílio fechado (4 visitas) Mlnisté rio da Saúde "ºcm: Fundação Oswaldo Cruz Fundação Oswaldo Cruz 111 Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Folha de rosto do domicílio e de seleção do morador Dados gerais sobre a unidade pesquisada Unidade da federação: Municipio: Distrito: Subdistrito: Número do setor censitário: Número de ordem do domicílio na listagem do setor censitário: [ Controle das visitas Nome e código do entrevistador. Nome e código do supervisor. Primeira visita: Terceira visita: Segunda visita: Quarta visita: DIA MÉS ANO DIA MÉS ANO Resultado da visita ao domicílio O 1 — Entrevista realizada O 2 — Entrevista interrompida antes do hnal O 3 — Recusa do domicílio O 4 — Recusa do morador selecionado O 5 — Doença contagiosa na família O 6 — Domicilio vago O 7 — Domicilio não elegível (sem moradores elegíveis) O 8 — Endereço não encontrado O 9 - Domicílio fechado Controle da entrevista Hora de início do TCLE: Hora de inicio do questionário: 71846 Hora de inicio do método indireto: Hora de término da entrevista: HORA MINUTO . 312 Versão: 05/07/2018 . . Quadro 1: Relação de moradores no domicílio . Nº Idade em anos Número de Relação com o . do I . completos Morador e ordem dos N e morador rizpãmáãz ou Idade elegível? moradores pe presumida elegíveis [ mora- dor 01 02 03 l l l l l l 05 06 07 08 09 10 l 11 12 13 14 DE DE DE DE DEX _ l l l DE E l 15 1 l I Total de moradores elegíveis no domicílio Sexo: Relação com o responsável pelo domicilio; Morador elegível: 1 Masculino 1 Pessoa responsável 7 Nora. genro 1 Sim (12 a 65 anos completos) 2 Feminino 2 Cônjuge, companheiro(a) 8 Outro parente 'branco' Não (<12 anos ou > 65 anos) 3 Filho(a), enteado(a) 9 Agregado 4 Pai, mãe, sogro(a) 10 Pensionista 5 Neto(a), bisneto(a) 11 Empregado doméstico 6 Irmao. irmã 12 Parente de empregado doméstico Verifique o total de moradores elegíveis existentes no domicílio e selecione para ser entrevistado o morador cujo número de ordem dos moradores elegíveis está indicado na coluna ao lado da que contém o total de moradores elegíveis. Quadro 2: Seleção do morador elegível a entrevistar 71846 Nº do morador elegível a elegível a elegível a entrevistar — _ ' entrevistar - . ' entrevistar Explique o TCLE e obtenha a assinatura do entrevistado que aceite participar da pesquisa Copie o número do questionário a ser usado na entrevista rm Também transcreva o número do questionário para o TCLE. _ _ _ . 313 Versão: 05/07/2018 . Ministerio da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz 39545 111 Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Identificação da pessoa entrevistada CódUF Códigodomunlciplo Distrito Subdistrito Nº do setor Nº do domicílio Nº de elegíveis Nº de pessoa seçÃo A: CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS. A1. Há quantos anos você mora nessa cidade? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) A2.A forma principal de abastecimento de água utilizada neste domicilio é (L): O 1 - Rede geral de distribuição O 2 - Poço ou nascente na propriedade O 3 - Poço ou nascente fora da propriedade O 4 - Carro-pipa O 5 - Água da chuva armazenada em cisterna O 6 - Água da chuva armazenada de outra forma O 7 - Rios, açudes, lagos e igarapés O 8 - Outra O 88 — Não sabe O 99 - Não quis responder A3. 0 esgoto do banheiro ou sanitário e lançado (jogado) em (L) O 1 - Rede geral de esgoto ou pluvial O 2 - Fossa séptica O 3 - Fossa rudimentar O 4 - Vala O 5 - Rio, lago ou mar O 6 - Outro O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A4. Qual a sua idade? anos (Não sabe : 88; Não quis responder = 99) A5. A sua cor ou raça é (L): O 1 - Branca O 2 - Preta O 3 - Amarela (origem japonesa, chinesa, coreana etc.) O 4 - Parda (Mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça) O 5 - Indígena O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A6. Você sabe ler e escrever? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A7. Você frequenta ou já frequentou escola? (L) O 1 - Frequenta O 2 - Já frequentou O 3 - Nunca frequentou —> A10 O 8 - Não sabe—» A10 O 9 - Não quis responder—i A10 A8. (SE frequenta escola): Qual o curso que frequenta? (E) (SE já frequentou escola): Qual o curso mais elevado que frequentou? (E) O 1 — Creche, pré-escolar, classe de alfabetização — CA O 2 - Alfabetização de jovens e adultos O 3 - Antigo primário (elementar) O 4 - Antigo ginásio (médio 1º ciclo) O 5 - Regular do ensino fundamental ou 1º grau O 6 - Educação de jovens e adultos (EJA) ou supletivo do ensino fundamental O 7 - Antigo cientihco, clássico etc (médio 2º ciclo) O 8 - Regular do ensino médio ou do 2º grau O 9 - Educação de jovens e adultos (EJA) ou supletivo do ensino médio O 10 - Superior — graduação O 11 - Especialização de Nível Superior O 12 - Mestrado 0 13 - Doutorado 0 88 - Não sabe—» A10 O 99 — Não quis responder—o A10 . 314 Versão: 05/07/2018 . 39545 A9. (SE frequenta escola): —> A10. (SE iá frequentou escola): Você concluiu este curso que frequentou anteriormente? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A10. Qual é o seu estado civil? (Como está no cartório) (E) O 1 - Casado(a) ou união estável O 2 - Desquitado(a) ou separado(a) judicialmente O 3 - Divorciado(a) O 4 -Viúvo(a) O 5 - Solteiro(a) O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A11. Você tem companheiro(a) estável/fixo? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A12. Quantos filhos você tem (naturais elou adotivos)? (E) O 0 - Nenhum O 1 - Um O 2 - Dois O 3 - Três O 4 - Quatro ou mais O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A13. Qual o seu sexo? (E) O 1 - Masculino O 2 - Feminino O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A14. Você se considera... (L) O 1 - Heterossexual O 2 - Homossexual (gay ou lésbica) O 3 - Bissexual O 4 - Transexual, travesti, transgênero O 5 - Outro. Qual? O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A15. Qual a sua principal situação de emprego atual? (L) O 1 - Trabalho regular ou com horário fixo —> A1"! O 2 - Trabalho irregular e sem horario fixo (bicos) _» A1"! O 3 - Desempregado e ativamente procurando por trabalho —> A1"! O 4 - Fora do mercado de trabalho — não trabalha e não procura ativamente por trabalho O 8 - Não sabe —>A17 O 9 - Não quis responder _» A1? A16. Que opção melhor descreve sua situação atual? (L) O 1 - Dona-de—casa/do lar O 2 - Estudante O 3 - Aposentado O 4 - Não procura por trabalho O 5 - Com incapacidade temporária ou em auxílio doença O 6 - Com incapacidade permanente O 7 - Outro. Qual? O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A17. Qual é, aproximadamente, a renda mensal de sua família (a soma da renda mensal de todos os mem- bros da sua família que moram neste domicilio)? ,00 (Informou a renda _» A 19; Não informou _» A 18) A18. Qual é a sua renda familiar? (E) (MOSTRE O CARTÃO DE RENDA) O 1 - Sem renda O 2 - Até R$ 750,00 O 3 - De R$ 751,00 até 1.500,00 O 4 - De R$ 1.501,00 até R$ 3.000,00 O 5 - De R$ 3.001,00 até R$ 6.000,00 O 6 - De R$ 6.001,00 até R$ 9.000,00 O 7 - Mais de R$9.000,00 O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder A19. Qual a sua religião ou culto? (E) O 1 - Não tem —> Seção B: Saúde Geral O 2 - Católica O 3 - Espírita O 4 - Afro-brasileira (Umbanda ou Candomblé) O 5 - Judaica O 6 - Evangélica/Protestante O 7 - Orientais/budismo O 8 - Outra. Qual? O 88 - Não sabe O 99 - Não quis responder . 315 Versão: 05/07/2018 . 39545 A20. Com que frequência vai a cultos ou atividades religiosas? (E) O 1 - Uma vez por semana ou mais O 2 - Uma a três vezes por mês O 3 - Algumas vezes por ano O 4 - Menos do que uma vez por ano O 5 - Nunca O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder IseçÃo B: SAÚDE GERAL. J Falaremos agora sobre sua saúde B1. Em geral, como você avalia a sua saúde? (L) O 1 - Muito boa O 2 - Boa O 3 - Regular 0 4 - Ruim 0 5 - Muito ruim O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 82. Um médico ou outro profissional de saúde disse que você tem: (L) Sim Não 2 U) NQR a. Diabetes b. Doença do coração o. Pressão alta l d. Asma ou bronquite e. Depressão f. Ansiedade [ g. Esquizofrenia h. Transtorno bipolar i. Anorexia, bulimia ou compulsão alimentar ]. HIV/AIDS k. Hepatite B ou C l . Outras doenças sexualmente transmissíveis (clamídia, herpes genital, siiilis etc) O OlOOOOOOiOOOOO O OOOOOOO'OOO-OO O OOOOOOOOOOªOO O OOOOIOOOiOOOiOO m. Câncer. Qual? n. Tuberculose o. Cirrose 000 :000 000 5000 p. Doença Renal SEÇÃO c: TABACO. Nas próximas questões conversaremos sobre o seu uso de cigarros. Quando dizemos “CIGARRO", nos referimos a cigarros industrializados de tabaco. Não considere cigarros de cravo, bali, indianos ou bidis. C1. Alguma vez na vida você fez uso de cigarros? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» C13 0 8 - Não sabe —» em O 9 - Não quis responder —> C13 C2. Que idade tinha quando fumou cigarros pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) C3. Nos últimos 12 meses, você usou cigarros? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _. ou O 8 - Não sabe —> 012 O 9 - Não quis responder _» c12 C4. Nos últimos 30 dias, você usou cigarros? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _. ou O 8 - Não sabe _» c12 O 9 - Não quis responder —+ 012 CS. Nos últimos 30 dias, quantos dias você fumou cigarros? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder C6. Quanto tempo, depois de acordar, você fuma o seu primeiro cigarro? (E) O 1 - Nos primeiros 5 minutos O 2 - Entre 6 e 30 minutos O 3 - Entre 31 e 60 minutos O 4 - Após 60 minutos O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder C7.Você acha difícil não fumar em lugares onde é proibido, como igrejas, local de trabalho, cinemas, shoppings? (E) O 1-Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder . 316 Versão: 05/07/2018 . 39545 CB. Qual é o cigarro mais difícil de largar ou de não fumar? (L) O 1 - O primeiro da manhã O 2 - Qualquer um O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder CQ. Nos últimos 30 dias, quantos cigarros você fumou por dia? (E) O 1 - Menos de um cigarro/dia O 2 - Um cigarro/dia O 3 - Dois a cinco cigarros/dia O 4 - Seis a dez cigarros/dia O 5 - Onze a quinze cigarros/dia O 6 - Dezesseis a vinte cigarros/dia O 7 - Vinte e um a trinta cigarros/dia O 8 - Trinta e um a quarenta cigarros/dia O 9 - Mais de duas carteiras/dia O 88 - Não sabe O 99 - Não quis responder C10. Você fuma mais frequentemente nas primeiras horas do dia do que durante o resto do dia? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 011. Você fuma mesmo quando está doente e precisa úcar de cama a maior parte do tempo? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder C12. Se você fumava e parou, há quanto tempo está sem fumar? (E) O 1 - Não parou O 2 - Até 1 semana O 3 - Mais de 1 semana até 1 mês O 4 - Mais de 1 mês até 1 ano O 5 - Mais de 1 ano até 3 anos O 6 - Mais de 3 anos 013. Nos últimos 12 meses, você usou... (L) Sim ] Não MS INQR a. Charuto O O O 0 b. Cigarrilha O O O 0 c. Cachimbo O O O O d. Cigarros de cravo ou de Bali O _ O ví ? 2323233333; O º º 0 f. Narguilé O O O O 9. Tabaco de mascar O O O O h. Tabaco de aspirar (cheirar) O O O O ou rape i. Cigarro eletrônico O O O O SEÇÃO 0: BEBIDAS ALCÓOLICAS. Agora falaremos sobre o seu uso de bebidas alcoólicas. Este cartão (MOSTRE O CARTÃO DE DOSE DE ÁLCOOL) indica que UMA dose de bebida alcoólica, pode ser uma latinha OU long neck de cerveja OU uma taça pequena de vinho OU uma garrafa de “ice” OU uma dose de cachaça ou outros destilados. Não considere as vezes em que você deu um gole ou provou a bebida de outra pessoa. D1. Alguma vez na vida você já bebeu pelo menos uma dose de bebida alcoólica? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção E: Remédios O 8 - Não sabe —> Seção E: Remédios O 9 - Não quis responder —» Seção E: Remédios 02. Que idade você tinha quando bebeu, pela primeira vez, pelo menos uma dose de bebida alcoólica? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) 03. Nos últimos 12 meses, você bebeu pelo menos uma dose de bebida alcoólica? (E) O 1-Sim O 2 - Não —» 017 O 8 - Não sabe -» 017 O 9 - Não quis responder —> D17 04. Nos últimos 12 meses, qual bebida você usou com maior frequência? (L) O 1 - Cerveja ou chopp O 2 - Vinho 0 3 - Cachaça/pinga O 4 - Whisky/Uisque, vodca ou conhaque O 5 - Outra. Qual? O 8—Nãosabe O 8-Nãosabe O 9 - N㺠quis responder O 9 - Não quis responder . 317 Versão: 05/07/2018 . 39545 DS. Nos últimos 12 meses, onde você usualmente bebeu? (pode marcar mais de uma opção) (E) O 1 - Na casa onde mora/do companheiro/do parceiro O 2 - Casa de amigos O 3 - Festa na casa de amigos O 4 - Raves/festas/baladas O 5 — Restaurantes/cafés/bares O 6 - Escola/universidade O 7 - Trabalho O 8 - Lugares públicos O 9 - No carro O 10 - Outra. Qual? O 88 - Não sabe O 99 - Não quis responder DG. Nos últimos 12 meses, você... (L) SimINãol NS INGR— O O O O a. Gastou grande parte do seu tempo para comprar bebida alcoólica, beber ou se recuperar dos seus efeitos por 30 dias ou mais? b. Usou bebidas alcoólicas com O O O O maior frequência ou em maior quantidade do que pretendia? c. Precisou de quantidades O O O O maiores (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito? d. Esteve em situações de O O O O n'scos fisicos (como din'gir, pilotar moto, usar máquinas, nadar) sob efeito de álcool ou logo após o seu efeito? e. Teve algum problema O O O O pessoal (com familiares, amigos, em casa, no trabalho, na escola/universidade) devido ao seu consumo de bebidas alcoólicas? f. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às 0 O O O atividades sociais, de trabalho ou de lazer devido ao seu consumo de bebidas alcoólicas? g. Tentou diminuir ou parar de O O O O consumir bebida alcoólim? (SE não tentou -+ DB) h. Conseguiu diminuirouparar? O O O O DT. Nos últimos 12 meses, quando tentou parar de beber ou reduzir a quantidade de bebida alcoólica, você... (L) Sim [ Não NS INQR a. Sentiu o seu coração O O O O batendo mais rápido do que o normal? b. Suou além do normal? c. Teve tremor nas mãos? d. Teve mais problemas para dormir do que o normal? e. Dormiu mais do que o habitual? f. Teve náuseas ou vômitos? g. Wu, ouviu ou sentiu coisas que não estavam realmente lá ou que outras pessoas não estavam vendo, ouvindo ou senúndo? O'O OIOOO OOO'OOO OOO'OOO 00 O 000 h. Se sentiu mais agitado do O O O O que o habitual (como se não pudesse ncar parado)? i. Ficou mais ansioso, aliito ou O O O O angustiado? ]. Teve alguma convulsão? O O O O 08. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi. provavelmente, causado ou agravado pelo seu consumo de bebida alcoólica? (E) O 1-Sim O 2 - Não _» D10 O 8 - Não sabe —> 010 O 9 - Não quis responder —> 010 D9.Vocé continuou a beber mesmo sabendo que a bebida estava causando ou agravando o seu problema de saúde? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 010. Nos últimos 12 meses, alguma vez, depois de beber álcool, você: (L) Não dirige OO Sim Não, NS FOR a. Dirigiu? b. Esteve envolvido em acidente de trânsito? c. Discutiu com alguém? d. Destruiu ou quebrou algo que não era seu? e. Se machucou? O f. Foi agredido? g. Agrediu ou fen'u alguém? 1000 00 OO o o o o o 0 Q iOOO 00 00 (000 00 . 318 Versão: 05/07/2018 . 39545 D11. Nos últimos 12 meses, em função do seu consumo de bebida alcoólica, você... D11.a. Teve dificuldades para cumprir suas obrigações na escola, universidade ou no trabalho? (L) O 1-Sim O2-Não O 3 - Não estudava e nem trabalhava nos últimos 12 meses _» D11.d O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder D11.b. Abandonou escola, curso ou universidade? (L) O 1 - Sim O 2 - Não O 3 - Não estudava nos últimos 12 meses O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder D11.c. Perdeu o emprego? (L) O 1 - Sim O 2 - Não O 3 - Não trabalhava nos últimos 12 meses O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder (Lembre ao entrevistado que estamos falando sobre os últimos 12 meses.) D11.d. Se separou ou divorciou? (L) O 1 - Sim O 2 - Não O 3 - Não estava casado nos últimos 12 meses O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder D11 .e. Perdeu a guarda dos filhos? (L) O 1 - Sim O 2 - Não O 3 - Não tinha filhos sob guarda nos últimos 12 meses O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder D11.f. Furtou ou roubou algo? (E) O 1 — Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder D12. Nos últimos 12 meses, em função do seu consumo de bebida alcoólica, você: D12.a. Foi encaminhado para a delegacia? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _» D13 O 8 - Não sabe _» D13 O 9 - Não quis responder —> D13 D12.b. Foi condenado pela justiça por crime? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder Agora falaremos sobre seu consumo de álcool nos últimos 30 dias. D13. Nos últimos 30 dias, você bebeu pelo menos uma dose de bebida alcoólica? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _» D17 O 8 - Não sabe _» D17 O 9 - Não quis responder —> D17 D14. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você bebeu? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis & nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder D15. Nos últimos 30 dias, quantas doses você bebeu por dia? (E) O 1 - Uma ou duas doses por dia O 2 - Três ou quatro doses por dia O 3 - Cinco ou seis doses por dia O 4 - Sete a dez doses por dia O 5 - Mais de dez doses por dia O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder . 319 Versão: 05/07/2018 . 39545 016. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você bebeu (SE HOMEM) cinco ou mais doses /(SE MULHER) quatro ou mais doses de qualquer bebida alcoólica em uma única ocasião, ou seja, em cerca de 2 horas? (E) O 1 - Nunca O 2 - Uma vez por mês O 3 - Duas a três vezes por mês O 4 - Uma a duas vezes por semana O 5 - Três a quatro vezes por semana O 6 - Cinco a seis vezes por semana O 7 - Todos os dias O 8 Não sabe O 9 Não quis responder D17. Nesse momento da vida, você se considera... (L) O 1 - Um abstêmio/não bebe? O 2 - Um ex-bebedor? O 3 - Um bebedor ocasional? O 4 - Um bebedor leve? O 5 - Um bebedor social? O 6 - Um bebedor pesado? O 7 - Um alcoolista? O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder seçÃo E: REMÉDIOS. Nas próximas perguntas SEMPRE falaremos sobre o uso de remédios NAC) receitados para você por PROFISSIONAL DE SAUDE ou remédios que você usou de forma DIFERENTE da receitada. São os remédios de tarja preta ou de uso controlado. TRANQUILIZANTES BENZODIAZEPÍNICOS. E1. Alguma vez na vida você usou tranquilizantes benzodiazeplnlcos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? Por exemplo: Diazepam, Rivotril©, Vallium©, Lexotan©, Olcadil©, Lorax©, Frontal©. (E) O 1 - Sim O 2 — Não —» Seção de Anfetamínicos O 8 - Não sabe —> Seção de Anfetamínicos O 9 - Não quis responder —» Seção de Anfetaminicos E2. Que idade você tinha quando usou, pela primeira vez, tranquilizantes benzodiazepínicos não recei- tados para você ou de forma diferente da receitada? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) E3. Nos últimos 12 meses, você usou tranquilizantes benzodiazepinicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Anfetamínicos O 8 - Não sabe —> Seção de Anfetaminicos O 9 - Não quis responder —» Seção de Anfetamlnicos E4. Nos últimos 12 meses, você: (L) Sim [ Não NS INQR a. Gastou grande parte do seu tempo para comprar tranquilizantes benzodiazeplnicos, usá-los ou se recuperar de seus efeitos por 30 dias ou mais? b. Usou tranquilizantes O O O O benzodiazepínicos com maior frequência ou em maior quantidade do que pretendia? OOOO c. Precisou de quantidades maiores O O (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito? d. Esteve em situações de riscos O O fisicos (como dirigir, pilotar moto, usar máquinas, nadar) sob efeito de tranquilizantes benzodiazepínicos ou logo após o seu efeito? e. Teve algum problema pessoal (com familiares, amigos, em casa, O O O O no trabalho, na escola/universidade) devido ao uso de tranquilizantes benzodiazepínicos? f. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às atividades O O O O sociais, de trabalho ou de lazer devido ao seu uso de tran- quilizantes benzodiazepínicos? g. Tentou diminuir ou parar de usar tranquilizantes O O O O benzodiazepinicos? (SE não tentou —» E6) h. Conseguiu diminuir ou parar? i. Usou algum remédio receitado por médico para ajudar a diminuir ou parar? 9999 o 00 O E5. Nos últimos 12 meses, quando tentou parar de usar ou reduzir o uso de tranquilizantes benzodiazepínicos, você... (L) Sim [ Não NS INQR a. Sentiu seu coração batendo O O O O mais rápido que o normal? _ _ _ _ b. Suou além do normal? O O O O c. Teve tremor nas mãos? O O O O d. Teve mais problemas para O O O O dormir do que o normal? . e. Dormiu mais do que o habitual? O O O 0 f. Teve náuseas ou vômitos? O O O O 9. Viu, ouviu ou sentiu coisas O O O O que não estavam realmente lá ou que outras pessoas não estavam vendo, ouvindo ou sentindo? & h. Se sentiu mais agitado do O O O O que o habitual (como se não pudesse ficar parado)? i. Ficou mais ansioso, aflito ou O O O O angustiado? j. Teve alguma convulsão? O O O O . 320 Versão: 05/07/2018 39545 E6. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de tranquilizantes benzodiazepínicos? (E) O 1 - Sim O 2 - Não -» E8 O 8-Nãosabe—v E8 O 9 - Não quis responder —» E8 E7. Você continuou a usar mesmo sabendo que os tranquilizantes benzodiazepínicos estavam causan- do ou agravando seu problema de saúde? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder E8. Nos últimos 30 dias, você usou tranquilizantes benzodiazepinicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Anfetamínicos O 8 - Não sabe —> Seção de Anfetamlnicos O 9 - Não quis responder —+ Seção de Anfetamínicos E9. Em quantos dias você usou tranquilizantes benzodiazepinicos nos últimos 30 dias? (E) O 1—Umadoisdias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder ESTIMULANTES ANFETAMÍNICOS. E10. Alguma vez na vida você usou estimulantes anfetaminicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? Por exemplo: remédios usados para emagrecer, ou para Gear acordado, como rebites, RitalinaQ Hipofagin©, Dualid©, femproporex. (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Barbitúricos O 8 - Não sabe —> Seção de Barbitúricos O 9 - Não quis responder —+ Seção de Barbitúricos E11. Que idade você tinha quando usou, pela primeira vez, anfetaminicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) E12. Nos últimos 12 meses, você usou anfetaminicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de Barbitúricos O 8 - Não sabe —» Seção de Barbitúricos O 9 - Não quis responder —> Seção de Barbitúricos E13. Nos últimos 12 meses, você: (L) Sim [Não] NSINQR O O O O a. Gastou grande parte do seu tempo para comprar anfetaminicos, usá—Ios ou se recuperar dos seus efeitos por 30 dias ou mais? b. Usou anfetaminicos com O O O O maior frequência ou em maior quantidade do que pretendia? c. Precisou de quantidades O O O 0 maiores (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito? d. Esteve em situações de ris- O O O O cos físicos (como dirigir, pilo- tar moto, usar máquinas, na- dar) sob efeito de anfetamini- cos ou logo após o seu efeito? e. Teve algum problema O O O O pessoal (com familiares, ami— gos, em casa, no trabalho, na escola/universidade) devido ao uso de anfetaminicos? f. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às atividades O O O O sociais, de trabalho ou de lazer devido ao seu uso de anfetaminicos? g. Tentou diminuir ou parar de O O O O usar anfetaminicos? (SE não tentou —» E15) h. Conseguiu diminuir ou parar? O O O O i. Usou algum remédio receitado por médico para O O O O ajudar a diminuir ou parar? E14. Nos últimos 12 meses, quando tentou parar de usar ou reduzir o uso de anfetaminicos, você... (L) Sim ]Nào ] NS ]NQR a. Se sentiu mais cansado do O O O que o habitual? b. Teve mais pesadelos do que de costume? c. Teve mais problemas para dormir do que o normal? d. Dormiu mais do que o habitual? e. Teve fome mais vezes do que o normal? 00000 00000 00000 f. Se sentiu mais agitado do que o habitual (como se não pudesse ficar parado)? 9. Se sentiu mais lento/calmo O O O do que de costume? . 321 Versão: 05/07/2018 no coªoooo 39545 E15. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de anfetamínicos? (E) O 1 -Sim O 2- Não—> E17 O 8 - Não sabe —> E17 O 9 - Não quis responder —> E17 E16.Você continuou a usar mesmo sabendo que os anfetamínicos estavam causando ou agravando seu problema de saúde? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder E17. Nos últimos 30 dias, você usou anfetaminicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Barbitúricos O 8 - Não sabe —» Seção de Barbitúricos O 9 — Não quis responder —» Seção de Barbitúricos E18. Em quantos dias você usou anfetaminicos nos últimos 30 dias? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder SEDATIVOS BARBITÚRICOS. E19. Alguma vez na vida você usou sedativos barbitúricos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? Por exemplo: Gardenal©, Hidantal©, fenobarb'rtal (E) O 1 - Sim O 2 - Não _» Seção de Anabolizantes O 8 - Não sabe —> Seção de Anabolizantes O 9 - Não quis responder —> Seção de Anabolizantes E20. Que idade você tinha quando usou, pela primeira vez, barbitúricos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) E21. Nos últimos 12 meses, você usou barbitúricos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de Anabolizantes O 8 - Não sabe —» Seção de Anabolizantes O 9 - Não quis responder —» Seção de Anabolizantes E22. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de barbitúricos? (E) O 1 - Sim O 2 - Não -» 524 O 8 - Não sabe —> E24 O 9 - Não quis responder —> E24 E23. Você continuou a usar mesmo sabendo que os barbitúricos estavam causando ou agravando seu problema de saúde? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder E24. Nos últimos 30 dias, você usou barbitúricos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de Anabolizantes O 8 - Não sabe _» Seção de Anabolizantes O 9 - Não quis responder —» Seção de Anabolizantes E25. Em quantos dias você usou barbitúricos nos últimos 30 dias? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder ESTEROIDES ANABOLIZANTES. E26. Alguma vez na vida você usou esteroides anabolizantes (“bomba") não receitados para você ou de forma diferente da receitada? Por exemplo: Winstrol©, Androxon©, Nebido©, Durateston©, Estandron©, Deca-durabolimQ, Deposteron©, Testex©. (E) O 1 - Sim O 2 - Não —+ Seção de Opiáceos O 8 - Não sabe —» Seção de Opiáceos O 9 - Não quis responder —> Seção de Opiáceos .322 Versão: 05/07/2018 . 39545 E27. Que idade você tinha quando usou, pela primeira vez, anabolizantes não receitados para você ou de forma diferente da receitada? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) E28. Nos últimos 12 meses, você usou anabolizantes não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de ºpiáceos O 8 - Não sabe —> Seção de ºpiáceos O 9 - Não quis responder —» Seção de ºpiáceos E29. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de anabolizantes? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _. 531 O 8 - Não sabe _» 531 O 9 - Não quis responder —> E31 E30.Você continuou a usar mesmo sabendo que os anabolizantes estavam causando ou agravando seu problema de saúde? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder E31. Nos últimos 30 dias, você usou anabolizantes não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não -» Seção de ºpiáceos O 8 - Não sabe —> Seção de ºpiáceos O 9 - Não quis responder —> Seção de ºpiáceos E32. Em quantos dias você usou anabolizantes nos últimos 30 dias? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 — Todos os dias do mês ANALGÉSICOS omÁceos. E33. Alguma vez na vida você usou analgésicos opiáceos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? Por exemplo: Tylex©, Dolantina©, Codein©, Coder (E) O 1 - Sim O 2 - Não —+ Seção de Anticolinérgicos O 8 - Não sabe —» Seção de Anticolinérgicos O 9 - Não quis responder —> Seção de Anticolinérgicos E34. Que idade você tinha quando usou, pela primeira vez, opiáceos não receitados para você ou de forma diferente da reoeitada? anos (Não sabe = 88: Não quis responder = 99) E35. Nos últimos 12 meses, você usou opiáceos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de Anticolinérgicos O 8 - Não sabe —> Seção de Anticolinérgicos O 9 - Não quis responder —> Seção de Anticolinérgicos E36. Nos últimos 12 meses, você: (L) Sim Não] his-I_NQR O O O O a. Gastou grande parte do seu tempo para comprar opiáceos, usa-los ou se recuperar dos seus efeitos por 30 dias ou mais? b. Usou opiáceos com maior O O O O frequência ou em maior quantidade do que pretendia? c. Precisou de quantidades O O O 0 maiores (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito? d. Esteve em situações de O O O O riscos físicos (como dirigir, pilotar moto, usar máquinas, nadar) sob efeito de opiáceos ou logo após o seu efeito? e. Teve algum problema O O O O pessoal (com familiares, amigos, em casa, no trabalho, na escola/universidade) devido ao uso de opiáceos? f. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às atividades O O O O sociais, de trabalho ou de lazer devido ao seu uso de opiáceos? g. Tentou diminuir ou parar de O O O O usar opiáceos? O 8 - Não sabe (SE não tentou —> 537) O 9 - Não quis responder h. Conseguiu diminuir ou parar? O O O O . 323 Versão: 05/07/2018 . 39545 E37. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi. provavelmente, causado ou agravado pelo uso de opiáceos? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> E39 O 8 - Não sabe _» 539 O 9 - Não quis responder —» E39 E38. Você continuou a usar mesmo sabendo que os opiáceos estavam causando ou agravando seu problema de saúde? (E) O 1-Sim O 2-Não O 8-Não sabe O 9 - Não quis responder E39. Nos últimos 30 dias, você usou opiáceos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Anticolinérgicos O 8 - Não sabe —» Seção de Anticolinérgicos O 9 - Não quis responder _. Seção de Anticolinérgicos E40. Em quantos dias você usou opiáceos nos últimos 30 dias? (E) O 1-Umadoisdias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder ANTICOLINÉRCCOS. E41. Alguma vez na vida você usou anticolinérgicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? Por exemplo: Artane©, Akineton©, Atropina©(E) O 1- Sim O 2 - Não —> Seçâo F: Outras Substâncias O 8 — Não sabe —> Seção F: Outras Substâncias O 9 - Não quis responder _. Seção F: Outras Substâncias E42. Que idade você tinha quando usou, pela primeira vez, anticolinérgicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) E43. Nos últimos 12 meses, você usou anticolinérgicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —+ Seção F: Outras Substâncias O 8 - Não sabe —> Seção F: Outras Substâncias O 9 - Não quis responder —» Seção F: Outras Substâncias E44. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de anticolinérgicos? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _» E46 O 8-Nãosabe—vE46 O 9 - Não quis responder —> E46 E45.Você continuou a usar mesmo sabendo que os anticolinérgicos estavam causando ou agravando seu problema de saúde? (E) O1-Sim O2-Não O 8-Nãosabe O 9 - Não quis responder E46. Nos últimos 30 dias, você usou anticolinérgicos não receitados para você ou de forma diferente da receitada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção F: Outras Substâncias O 8 - Não sabe —> Seção F: Outras Substâncias O 9 - Não quis responder —+ Seção F: Outras Substâncias E47. Em quantos dias você usou anticolinérgicos nos últimos 30 dias? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 324 11 Versão: 05/07/2018 39545 SEÇÃO F: OUTRAS SUBSTÃNCIAS PSICOATIVAS. Nas próximas questões conversaremos sobre o seu uso de substâncias para ficar “alto" ou para ter “algum barato”. SOLVENTES. F1. Alguma vez na vida você cheirou algum solvente para “ter barato" ou “ficar alto"? Por exemplo: Lança-perfume, Ioló, cola de sapateiro, acetona, thinner, éter, fluido de isqueiro. (E) O 1 - Sim O 2 - Não —+ Seção de Quetamina O 8 - Não sabe —> Seção de Quetamina O 9 - Não quis responder —+ Seção de Quetamina F2. Que idade você tinha quando cheirou solventes pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) F3. Nos últimos 12 meses, você cheirou solventes? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Quetamina O 8 - Não sabe —> Seção de Quetamina O 9 - Não quis responder —» Seção de Quetamina F4. Nos últimos 12 meses, você: (L) Sim ]Não[ NS [NQR O O O O a. Gastou grande parte do seu tempo para conseguir solventes, usá-Ios ou se recuperar de seus efeitos por 30 dias ou mais? b. Usou solventes com maior frequência ou em maior quantidade do que pretendia? c. Precisou de quantidades maiores (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito? d. Esteve em situações de riscos fisicos (como dirigir, pilotar moto, usar máquinas, nadar) sob efeito de solventes ou logo após o seu efeito? e. Teve algum problema pessoal (com familiares, amigos, em casa, no trabalho, na escola/universidade) devido ao uso de solventes? f. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às atividades sociais, de trabalho ou de lazer devido ao seu uso de solventes? g. Tentou diminuir ou parar de usar solventes? (SE não tentou —+ F5) h. Conseguiu diminuir ou parar? FS. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de solventes? (E) O 1-Sim Ozwa—n O 8-Nãosabe—vF7 O 9 - Não quis responder —» F7 F6. Você continuou a usar mesmo sabendo que os solventes estavam causando ou agravando seu problema de saúde? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder F7. Nos últimos 30 dias, você cheirou solventes? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Quetamina O 8 - Não sabe —> Seção de Quetamina O 9 - Não quis responder —> Seção de Quetamina F8. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você cheirou solventes? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder QUETAMINA. F9. Alguma vez na vida você usou quetamina para "ter barato” ou "ficar alto"? Por exemplo: Dopalen©, Special K, Super K. (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de LSD O 8 - Não sabe —> Seção de LSD O 9 - Não quis responder —> Seção de LSD F10. Que idade você tinha quando usou quetamina pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) 325 12 Versão: 05/07/2018 39545 F11.Nos últimos 12 meses, você usou quetamina? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de LSD O 8 - Não sabe —> Seção de LSD O 9 - Não quis responder —» Seção de LSD F12. Nos últimos 12 meses, você: (L) a. Gastou grande parte do seu tempo para conseguir quetamina, usa-Ia ou se recuperar de seus efeitos por 30 dias ou mais? b. Usou quetamina com maior frequência ou em maior quantidade do que pretendia? c. Precisou de quantidades maiores (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito? d. Esteve em situações de n's- oos físicos (como din'gir, pilo- tar moto, usar máquinas, na— dar) sob efeito de quetamina ou logo após o seu efeito? OOOO Sim Não NS INQRA e. Teve algum problema pessoal (com familiares, amigos, em casa, no trabalho, na escola/universidade) devido ao uso de quetamina? f. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às atividades sociais, de trabalho ou de lazer devido ao seu uso de quetamina? g. Tentou diminuir ou parar de usar quetamina? (SE não tentou —> F13) h. Conseguiu diminuir ou parar? OOOO 0.0_O_ F13. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de quetamina? (E) O 1-Sim O 2-Não—iF15 O 8-Nãosabe—> F15 O 9 - Não quis responder —> F15 F14.Você continuou a usar mesmo sabendo que a quetamina estava causando ou agravando seu problema de saúde? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder O . F15. Nos últimos 30 dias, você usou quetamina? (E) O 1 - Sim O 2 - Não -. Seção de LSD O e - Não sabe -» Seção de LSD O 9 - Não quis responder —> Seção de LSD F16. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você usou quetamina? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder LSD. F17. Alguma vez na vida você usou LSD, também conhecido como ácido ou trips? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _» Seção de Chá de Ayahuasca O 8 - Não sabe —> Seção de Chá de Ayahuasca O 9 - Não quis responder —+ Seção de Chá de Ayahuasca F18. Que idade você tinha quando usou LSD pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) F19. Nos últimos 12 meses, você usou LSD? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de Chá de Ayahuasca O 8 - Não sabe —> Seção de Chá de Ayahuasca O 9 - Não quis responder —> Seção de Chá de Ayahuasca F20. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de LSD? (E) O 1 - Sim O 2 - Não -» F22 O 8-Nãosabe—oF22 O 9 - Não quis responder —> F22 F21. Você continuou a usar mesmo sabendo que o LSD estava causando ou agravando seu problema de saúde? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 326 13 Versão: 05/07/2018 39545 F22. Nos últimos 30 dias, você usou LSD? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _. Seção de Chá de Ayahuasca O 8 - Não sabe -» Seção de Chá de Ayahuasca O 9 - Não quis responder —» Seção de Chá de Ayahuasca F23. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você usou LSD? (E) O1-Umadoisdias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder CHÁ DE AYAHUASCA. F24. Alguma vez na vida você tomou Chá de Ayahuasca ou Chá do Santo Daime? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de Maconha O 8 - Não sabe -» Seção de Maconha O 9 - Não quis responder —+ Seção de Maconha F25. Que idade você tinha quando tomou Chá de Ayahuasca pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) F26. Nos últimos 12 meses, você tomou Chá de Ayahuasca? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Maconha O 8 - Não sabe —» Seção de Maconha O 9 - Não quis responder —» Seção de Maconha F27. Nos últimos 12 meses, você tomou Chá de Ayahuasca fora dos rituais religiosos? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder F28. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de Chá de Ayahuasca? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _. F30 O 8 - Não sabe _» F30 O 9 - Não quis responder —-» F30 F29. Você continuou a tomar mesmo sabendo que 0 Chá de Ayahuasca estava causando ou agravando seu problema de saúde? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder F30. Nos últimos 30 dias, Ayahuasca? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —+ Seção de Maconha O 8 - Não sabe —> Seção de Maconha O 9 - Não quis responder —» Seção de Maconha você tomou Chá de F31. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você tomou Chá de Ayahuasca? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder MACONHA, HAXIXE ou SKANK. F32. Alguma vez na vida você usou... (L) Sim Nào NS INQR a. Maconha O O O O b. Haxixe O O O 0 c. Skank O O O O (SE respondeu SIM para Maconha, Haxixe ou Skank, CONTINUE, caso contrário —. Seção de Cocaína. ) Nas próximas questões, quando falarmos MACONHA, estamos nos referindo a Maconha, Haxixe ou Skank. F33. Que idade você tinha quando usou maconha pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) F34. Nos últimos 12 meses, você usou maconha? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —+ Seção de Cocaína O 8 - Não sabe —> Seção de Cocaína O 9 - Não quis responder —» Seção de Cocaína 327 14 Versão: 05/07/2018 39545 F35. Nos últimos 12 meses, você: (L) SE" lNãºl Nf» INºR_ O O O O a. Gastou grande parte do seu tempo para conseguir maconha, usá-Ia ou se recuperar de seus efeitos por 30 dias ou mais? b. Usou maconha com maior O O O O frequência ou em maior quantidade do que pretendia? c. Precisou de quantidades O O O 0 maiores (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito? d. Esteve em situações de n's- O O O O cos físicos (como dirigir. pilo- tar moto, usar máquinas, na- dar) sob efeito de maconha ou logo após o seu efeito? e. Teve algum problema O O O O pessoal (com familiares, amigos, em casa, no trabalho, na escola/universidade) devido ao uso de maconha? f. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às atividades O O O O sociais, de trabalho ou de lazer devido ao seu uso de maconha? g. Tentou diminuir ou parar de O O O O _ usar maconha? (SE não tentou —» F36) h. Conseguiu diminuirouparar? O O O O F36. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso da maconha? (E) O 1 - Sim O 2 - Não -» F38 O 8 - Não sabe -» F38 O 9 - Não quis responder _. F38 F37.Você continuou a usar mesmo após ter conhe- cimento de que a maconha estava causando ou agravando seu problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso)? (E) O 1-Sim O 2-Não O 8—Nãosabe F39. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você usou maconha? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder _COCAINA. _! F40. Alguma vez na vida você usou cocaina aspiradal cheirada, fumada, polvilhada ou injetada? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Crack 0 8 - Não sabe —» Seção de Crack O 9 - Não quis responder —> Seção de Crack F41. Que tipo de cocaína você já usou na vida? (L) Sim Não] NS luan a. Cocaína em pó b. Crack c. Merle d. Oxi e. Pasta base oooiooo 000000 000000 000000 f. Outra (SE usou cocaína em pó, CONTINUE, caso contrá- no —> Seção de Crack e similares.) F42. Que idade você tinha quando usou cocaína em pó pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) F43. Nos últimos 12 meses, você usou cocaína em Pó? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —) Seção de Crack O 8 - Não sabe —> Seção de Crack O 9 - Não quis responder —> Seção de Crack F44. Por qual via de administração você usou a cocaína em pó nos últimos 12 meses? (L) O 9 - Não quis responder ' Sim [Não— NS luan“ F38. Nos últimos 30 dias, você usou maconha? (E) a. Aspirada ou cheirada O O O O O 1 - Sim b. Polvilhada em outras drogas O O O O O 2 - Não —> Seção de Cocaína c. Injetada na veia O O O O O 8 - Não sabe _» Seção de Cocaína o. Ingerida O o o o O 9 - Não quis responder _. Seção de Cocaína e. Outra ' O O E) O A . 328 Versão: 05/07/2018 . 39545 F45. Nos últimos 12 meses, você: (L) Sim Não NS NQR a. Gastou grande parte do seu tempo para conseguir cocaína em pó, usá-la ou se recuperar dos seus efeitos por 30 dias ou mais? 0000 b. Usou cocaína em pó com maior frequência ou em maior quantidade do que pretendia? c. Precisou de quantidades maiores (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito? d. Esteve em situações de riscos fisicos (como dirigir, pilotar moto, usar máquinas, nadar) sob efeito da cocaína em pó ou logo após o seu efeito? e. Teve algum problema pessoal (com familiares, amigos, em casa, no trabalho, na escola/universidade) devido ao uso da cocaína em pó? f. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às atividades sociais, de trabalho ou de lazer devido ao seu uso de cocaína em pó? g. Tentou diminuir ou parar de usar cocaína em pó? (SE não tentou —» F47) h. Conseguiu diminuir ou parar? i. Usou algum remédio receitado por médico para ajudar a diminuir ou parar? 0000 0000 F46. Nos últimos 12 meses, quando tentou parar de usar ou reduzir o uso de cocaína em pó, você... (L) Sim 'Não NS INQR OOO a. Se sentiu mais cansado do que o habitual? b. Teve mais pesadelos do que de costume? c. Teve mais problemas para dormir do que o normal? d. Dormiu mais do que o habitual? e. Teve fome mais vezes do que o normal? OOOOO OOOOO OOOOO 0000 00 f. Se sentiu mais agitado do que o habitual (como se não pudesse ticar parado)? O O O O 9. Se sentiu mais lento/calmo do que de costume? F47. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde fisico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso da cocaína em pó? (E) O 1 - Sim O 2 - Não -» F49 O 8-Nãosabe—»F49 O 9 - Não quis responder —> F49 F48.Você continuou a usar mesmo após ter conhe- cimento de que a cocaína em pó estava causando ou agravando seu problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso)? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder F49. Nos últimos 30 dias, você usou cocaina em pó? (E) O 1 - Sim O 2 — Não —» Seção de Crack O 8 - Não sabe —> Seção de Crack O 9 - Não quis responder —> Seção de Crack F50. Por qual via de administração você usou a cocaína em pó nos últimos 30 dias? (L) Sim Não MS JNQR a. Aspirada ou cheirada O O O 0 b. Polvilhada em outras drogas O O O 0 c. lnjetada na veia O O O 0 d. Ingenda O O O O — e. Outra O O O O F51. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você usou cocaína em pó? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 329 16 Versão: 05/07/2018 39545 CRACK E SIMILARES. Agora falaremos sobre uso de crack elou similares. Por "crack elou similares" entenda: crack, pasta base, merla ou oxi, fumados em cachimbos, copos ou latas. Não considere o uso dessas drogas somen- te misturadas em cigarros de maconha e tabaco. F52. Alguma vez na vida você fumou crack eIou similares? (E) O 1 - Sim O 2 - Não -» Seção de Ecstasy O 8 - Não sabe —> Seção de Ecstasy O 9 - Não quis responder —+ Seção de Ecstasy F53. Que idade você tinha quando fumou crack elou similares pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) F54. Nos últimos 12 meses, você fumou crack elou similares? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Ecstasy O 8 - Não sabe —» Seção de Ecstasy O 9 - Não quis responder —o Seção de Ecstasy F55. Nos últimos 12 meses, você: (L) Sim Não [ NS [NQR a. Gastou grande parte do seu tempo para conseguir crack e/ou similares, usá—los ou se recuperar dos seus efeitos por 30 dias ou mais? b. Fumou crack e/ou similares com maior frequência ou em maior quantidade do que pretendia? c. Precisou de quantidades maiores (aumentou a dose) para obter o mesmo efeito? d. Esteve em situações de riscos fisicos (como dirigir, pilotar moto, usar máquinas, nadar) sob efeito de crack e/ou similares ou logo após o seu efeito? e. Teve algum problema pes- soal (com familiares, amigos, em casa, no trabalho, na es- cola/universidade) devido ao uso de crack e/ou similares? OOOO f. Deixou de fazer ou diminuiu o tempo dedicado às atividades sociais, de trabalho ou de lazer devido ao seu uso de crack e/ou similares? g. Tentou diminuir ou parar de usar crack e/ou similares? (SE não tentou—> F57) h. Conseguiu diminuir ou parar? OO OO 00 i. Usou algum remédio receitado por médico para ajudar a diminuir ou parar? OO— F56. Nos últimos 12 meses, quando tentou parar de usar ou reduzir o uso de crack elou similares, você... (L) Sim N NS NQR ml 0 a. Se sentiu mais cansado do que o habitual? b. Teve mais pesadelos do que de costume? c. Teve mais problemas para dormir do que o normal? d. Dormiu mais do que o habitual? e. Teve fome mais vezes do que o normal? f. Se sentiu mais agitado do que o habitual (como se não pudesse ticar parado)? 9. Se sentiu mais lento/calmo do que de costume? ooooooo oíoooíooo o'ooo'ooo oo'oolooo F57. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde fisico ou mental (emcima! ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo seu uso de crack elou similares? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _» F59 O 8-Nãosabe—+F59 O 9 - Não quis responder —» F59 F58.Você continuou a usar mesmo após ter conhecimento de que o crack elou similares estavam causando ou agravando seu problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso)? O 1 - Sim O 2 - Não O 8 — Não sabe O 9 - Não quis responder F59. Nos últimos 30 dias, você fumou crack elou similares? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de Ecstasy O 8 - Não sabe —> Seção de Ecstasy O 9 - Não quis responder —» Seção de Ecstasy FGO. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você fumou crack elou similares? (E) O 1 - Um a dois dias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 330 17 Versão: 05/07/2018 39545 ECSTASYIMDMA. F61. Alguma vez na vida você usou ecstasy (bala)? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> Seção de Heroína O 8 - Não sabe —> Seção de Heroína O 9 - Não quis responder —» Seção de Heroína F62. Que idade você tinha quando usou ecstasy pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) F63. Nos últimos 12 meses, você usou ecstasy (bala)? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção de Heroína O 8 - Não sabe —> Seção de Heroína O 9 - Não quis responder —» Seção de Heroína F64. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso de ecstasy? (E) O 1 - Sim O 2 - Não _» F66 O 8 - Não sabe -> F66 O 9 - Não quis responder —» F66 F65. Você continuou a usar mesmo após ter conhecimento de que o ecstasy estava causando ou agravando seu problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso)? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder F66. Nos últimos 30 dias, você usou ecstasy? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —+ Seção de Heroína O 8 - Não sabe —> Seção de Heroína O 9 - Não quis responder —> Seção de Heroína F67. Nos últimos 30 dias, em quantos dias você usou ecstasy? (E) O 1-Umadoisdias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder HEROÍNA. F68. Alguma vez na vida você usou heroína? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —-» Seção G: Drogas Injetáveis O 8 - Não sabe —> Seção G: Drogas Injetáveis O 9 - Não quis responder —> Seção G: Drogas Injetáveis F69. Por quais vias você já usou heroína? (L) Sim Não NS INQR a. Injetada na veia O O O 0 b. Aspirada ou inalada O O O O e. Outra via O O O O F70. O que você sentiu ao usar heroína? (E) O 1 - Sono, sedação O 2 - Agitação O 3 - Alucinação O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder F71.Que idade você tinha quando usou heroína pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) F72. Nos últimos 12 meses, você usou heroína? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —+ Seção G: Drogas Injetáveis O 8 - Não sabe —+ Seção G: Drogas Injetáveis O 9 - Não quis responder —> Seção G: Drogas Injetáveis F73. Nos últimos 12 meses, você teve algum problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso) que foi, provavelmente, causado ou agravado pelo uso da heroína? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —> F75 O 8 - Não sabe —> F75 O 9 - Não quis responder _» F75 F74.Você continuou a usar mesmo após ter conhe- cimento de que a heroína estava causando ou agravando seu problema de saúde físico ou mental (emocional ou nervoso)? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 331 18 Versão: 05/07/2018 39545 F75. Nos últimos 30 dias, você usou heroína? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção G: Drogas Injetáveis O 8 - Não sabe —» Seção 6: Drogas Injetáveis O 9 - Não quis responder —» Seção G: Drogas Injetáveis F76. Nos últimos 30 dias, quantos dias você usou heroína? (E) O1-Umadoisdias O 2 - Três a cinco dias O 3 - Seis a nove dias O 4 - Dez a dezenove dias O 5 - Vinte a vinte e nove dias O 6 - Todos os dias do mês O s - Não sabe O 9 - Não quis responder _SEçÃO e: DROGAS INJETÁVEIS. Agora vamos falar sobre drogas injetáveis não prescritas por prohssionais de saúde a você. G1. Alguma vez na vida você usou droga injetável? (L) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção H: Questões gerais O 3 - Nunca usei alcool, nem tabaco, nem outra droga —> Seção J: Violência O 8 - Não sabe —» Seção H: Questões gerais O 9 - Não quis responder _. Seção H: Questões gerais GZ. QuaI(is) drogas você já injetou e quando aconteceu pela última vez? (E) Injeção DROGAS Na Ultimºs Úmmºs vida mªsª“ 30 dias a. Tranquilizantes O O O Benzodiazepínicos b. Estimulantes Anfetaminioos O O O o. Sedativos Barbitúricos O O O d. Esteroides anabolizantes O O O e. Analgésicos opiáceos O O O f. Anticolinérgicos O O O 9. Quetamina O O O h. Cocaína em pó O O O i. Crack/merla/oxi/pasta base O O O ]. Heroína O O O 63. Que idade você tinha quando usou alguma droga injetável (não receitada para você ou de forma diferente da receitada) pela primeira vez? anos (Não sabe = 88; Não quis responder = 99) SEÇÃO H: QUESTõES GERAIS SOBRE DROGAS. H1.a. Nos últimos 12 meses, você usou as seguintes substancias misturadas? (L) Não NQR Sim a. Tabaco com maconha b. Tabaco com cocaína c. Tabaco com crack, oxi, metia ou pasta base d. Maconha com cocaína 00000 00000 000005 OOOO'O e. Maconha com crack, oxi, merla ou pasta base H1.b.Você usou alguma droga, além de álcool elou tabaco, nos últimos 12 meses? (E) O1-Sim O 2-Não—»H5 O 8-Nãosabe—+H5 O 9 - Não quis responder —> HS Agora vamos falar de coisas que podem ter ocorrido na sua vida em função das drogas, SEM CONSIDERAR O TABACO E O ALCOOL. H2. Nos últimos 12 meses, alguma vez, sob efeito de drogas você já... (L) Não NS hQR umª 00_ a. Dirigiu? b. Esteve envolvido em acidente de trânsito? e. Discutiu com alguém? d. Destruiu ou quebrou algo que não era seu? O e. Se machucou? f. Foi agredido? 000 00 00%- 000 00 00%» 000 00 00 00000 9. Agrediu ou fen'u alguém H3. Nos últimos 12 meses, em função do seu uso de drogas, SEM CONSIDERAR O USO DE TABACO E ALCOOL, você... H3.a. Teve dificuldades para cumprir suas obrigações na escola, universidade ou no trabalho? (L) O 1-Sim O2-Não O 3 - Não estudava e nem trabalhava nos últimos 12 meses —> H3.d O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 332 19 Versão: 05/07/2018 39545 H3.b. Abandonou escola, curso ou universidade? (L) O 1 - Sim O 2 _ Não O 3 - Não estudava últimos 12 meses O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder H3.c. Perdeu o emprego? (L) O 1 - Sim O 2 - Não O 3 - Não trabalhava últimos 12 meses O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder (Lembre ao entrevistado que estamos falando sobre os últimos 12 meses. ) H3.d. Se separou ou divorciou? (L) O 1 - Sim O 2 - Não O 3 - Não estava casado nos últimos 12 meses O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder H3.e. Perdeu a guarda dos filhos? (L) O 1 - Sim O 2 - Não O 3 — Não tinha âlhos sob guarda nos últimos 12 meses O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder H3.f. Furtou ou roubou algo? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder H4. Nos últimos 12 meses, em função do seu uso de drogas, SEM CONSIDERAR O USO DE TABACO E ALCOOL, você... H4.a. Foi encaminhado para a delegacia? (E) O 1 - Sim O 2 — Não —» HS O 8-Nãosabe—oH5 O 9 - Não quis responder —» H5 H4.b. Foi condenado pela justiça por crime? (E) H5.Você já usou alguma outra droga que não foi perguntada neste estudo? (E) O 1 - Sim. Qual? O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder SEÇÃO I: TRATAMENTO. I1. Alguma vez na vida você já esteve em tratamento para uso de tabaco, álcool ou outras drogas? (E) O 1 - Sim O 2 - Não —» Seção J: Violência O 8 - Não sabe —» Seção J: Woléncia O 9 - Não quis responder —> Seção J: Violência l2. Para o uso de qual(is) substância(s) você esteve em tratamento? (pode marcar mais de uma opção) (E) (MOSTRE O CARTÃO DE LISTA DE SUBSTÃNCIAS) O 1 - Analgésicos opiáceos O 2 - Anticolinérgicos O 3 - Bebidas alcoólicas O 4 - Chá de Ayahuasca O 5 - Cocaína em pó O 6 - Crack, Merla, Oxi e pasta base O 7 - Ecstasy/MDMA O 8 - Esteroides Anabolizantes O 9 - Estimulantes Anfetamínicos O 10 - Heroína O 11 - LSD O 12 - Maconha, haxixe ou skank O 13 - Quetamina O 14 - Sedativos Barbitún'cos O 15 - Solventes O 16 — Tabaco O 17 - Tranquilizantes Benzodiazepinicos O 18 - Outra. Qual? O 1 - Sim O 2 - Não O 8 _ Não sabe O 88 - Não sabe O 9 - Não quis responder O 99 - Não quis responder . 333 20 Versão: 05/07/2018 . 39545 B. Em que tipo de serviço você recebeu tratamento? (pode marcar mais de uma opção) (L) O 1 - Atendimento em hospital de emergência O 2 - Internação em hospital geral ou psiquiátrico O 3 - Internação em comunidade/fazenda terapêutica O 4 - Ambulatório/CAPS geral O 5 - Unidade de acolhimento/casa de acolhimento transitório (CAD/albergue terapêutico/casa viva O 6 - CAPS AD O 7 - Consultório na rua O 8 - Consultório ou clinica particular O 9 - Grupo de auto-ajuda (AA, NA..) O 10 - Outro. Qual? O 88 - Não sabe O 99 — Não quis responder l4. Você considera que o último tratamento... (L) O 1 - Funcionou O 2 - Não funcionou O 3 - Você ainda está em tratamento O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder SEÇÃO J: VIOLÉNCIA. Agora vou fazer sobre pessoais. perguntas relações J1. Nos últimos 12 meses, você foi VÍTIMA de alguma das seguintes situações (L): (SE respondeu NÃO, NÃO SABE OU NÃO QUIS RESPON- DER de J1.a. até J1_e —» Seção K: Disponibilidade.) Sim Não NS NQR a. Ameaça de bater, empurrar O ou chutar b. Batida, empurrão ou chute O O O O c. Espancamento ou tentativa O O O O de estrangulamento (enforca- mento) d. Esfaqueamento ou tiro O O O O e. Ameaça com faca ou anna O O O O de fogo J2. Alguma dessas pessoas que te agrediu estava sob efeito de álcool ou outras drogas? (E) (Se respondeu SIM, ler as opções) 0 1 - Sim, sob efeito de álcool O 2 - Sim, sob efeito de outras drogas O 3 - Sim, sob efeito de álcool e/ou de outras drogas O 4 - Não —> Seção K: Disponibilidade O 8 - Não sabe —— Seção K: Disponibilidade O 9 - Não quis responder —> Seção K: Disponibilidade J3. Quem era(m) o(s) agressor(es) que estavam sob efeito de álcool ou outras drogas? (pode marcar mais de uma opção) (E) O 1 - Desconhecido(a) O 2 - Conhecido(a) de vista O 3 - Vizinho(a) O 4 - Policial O 5 - Professor(a) O 6 - Chefe (Patrão/Patroa) O 7 - Colega de trabalho/esooIa/universidade O 8 - Ex-marido/esposa, Ex—companheiro(a) O 9 - Marido/esposa, Companheiro(a) O 10 - Ex—namorado(a)lEx—noivo(a) O 11 - Namorado(a)/Noivo(a) O 12 — Padrasto/Madrasta O 13 - Pai/Mãe O 14 - Filho(a) O 15 - Irmã(o) O 16 - Outro Parente O 17 - Amigo(a) O 18 - Outro 0 88 - Não sabe O 99 - Não quis responder J4. Na última vez em que você foi agredido(a) por alguém sob efeito de álcool ou outras drogas, você registrou ocorrência na delegacia? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder 334 21 Versão: 05/07/2018 39545 SEÇÃO K: DISPONIBILIDADE. K1. Qual o grau de dificuldade você teria se quisesse obter... (L) (MOSTRE O CARTÃO DE DISPONIBILIDADE) Prova- vel- mente Muito dificll impos- sível a. Tabaco b. Bebidas alcoólicas c. Estimulantes Anfetamínicos (sem receita) d. Esteroides Anabolizantes (sem receita) e. Remédios tarja preta (sem receita) O O O O O O O f. Solventes g. Quetamina h. LSD i. Chá de Ayahuasca j. Maconha, haxixe ou skank k. Cocaína em pó I. Crack, mena, oxi ou pasta base O O O O O O O O O O O O O O O O O O O . O O O O O m. Ecstasy 000000000 0 000000000 000000000 000000000 O O n. Heroína K2. Nos últimos 30 dias alguém se aproximou de você para oferecer ou vender drogas ilícitas (ilegais)? (E) O 1-Sim K4. Nos últimos 12 meses, com que frequência você viu pessoas bêbadas ou sob efeito de álcool na sua vizinhança? (L) O 1 - Frequentemente O 2 - Uma vez por mês O 3 - Raramente O 4 - Nunca O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder K5. Nos últimos 12 meses, com que frequência você viu pessoas sob efeito de drogas ilícitas (ilegais) na sua vizinhança? (L) O 1 - Frequentemente O 2 - Uma vez por mês O 3 - Raramente O 4 - Nunca O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder KG. Nos últimos 12 meses, com que frequência você viu pessoas vendendo drogas ilícitas (ilegais) na sua vizinhança? (L) O 1 - Frequentemente O 2 - Uma vez por mês O 3 - Raramente O 4 - Nunca O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder K7. Nos últimos 12 meses, com que frequência você viu pessoas procurando comprar drogas ilícitas O 2 - Não (ilegais) na sua vizinhança? (L) O 8 ' N㺠sabe O 1 - Frequentemente O 9 - Não quis responder O 2 - Uma vez por mês K3. Nos últimos 30 dias você procurou alguém para comprar drogas ilícitas (ilegais)? (E) O 3 — Raramente O 1 ' am O 4 - Nunca O 2 - Não O 8-Nãosabe O 8-Nãosabe O 9 - Não quis responder O 9 - Não quis responder . 335 22 Versão: 05/07/2018 . 39545 SEÇÃO L: PERCEPÇÃO DE RISCO. L1. Na sua opinião, qual o risco para a saúde que uma pessoa se submete quando... (L) (MOSTRE O CARTÃO DE PERCEPÇÃO DE RISCO) L3. Na sua opinião, qual destas drogas representa o maior problema para a sua comunidade? (E) (MOSTRE O CARTÃO DE LISTA DE SUBSTANCIAS) O 1 - Analgésicos opiáceos º.º'" ,se Six Rlscº Ns QR O 2 - Anticolinérgicos "ªº-º ""º fado ªrª" O 3 - Bebidas alcoólicas & Fumª um ºu mªis 4 - Chá de A ahuasca maços de cigarro por dia O O O O O O O V b. Bebe 4 ou 5 doses de O O O O O 5 ' Cocaína em pó bebida alcoólica quase 0 6 - Crack, Meda, Oxi e pasta base 'ºdºª ºs “'ªs . o 7 - Ecstasy/MDMA c. Bebe 5 ou mais doses O O O O O O de bebida alcoólica 1 ou O 8 - Esteroides Anabolizantes dZJÍazªtseÍZZZa O 9 - Estimulantes Anfetamínicos anabolizante 1 ou 2 O O O O O O O 10 ' Heroína võzes na vidª O 11 _ LSD e. sa esteroi e . anabolizante 1 ou 2 O O O O O O O 12 - Maconha, haxnxe ou skank vezes/semana O 13 - Quetamina fªssª? 1 º" 2 vezes O O O O O O o 14 - Sedativos Barbitún'cos g. Usa LSD 1 ou 2 - E _ _ O 15 ' sºlventes vezes/semana O O O O O O_ O 16 _ Tabaco — - raanI lzan es enz lazepinicos hçgjfn'gjºººhª O O O O O O O 17 T 'I' t B od" ' ' i. Usa maconha 1 ou 2 O O O O O O O 88 — Não sabe vezes/semana O 99 - Não quis responder ]. Usa cocaína 1 vez/mês O O O O O O “'N/252535323; º” º O O O O O O seção M: OPINIÃO SOBRE POLÍ11CAS PÚBLICAS, I. Usa Crack, Merla, Oxi ou Pasta Base 1 vez/mês O O O O O 0 M1. Para reduzir os problemas relacionados ao uso de m. Usa Crack, Meria, Oxi bebida alcoólica, você estaria de acordo com... (L) ou Pasta Base 1 ou 2 O O O O O O vezes/semana Tanto Sim Não faz NS (NOR L2. Na sua opinião, qual destas drogas está associada, a. Aumentaro re das direta ou indiretamente, ao maior número de mortes bebidas alcoólpicaç; O O O O O no Brasil? (E) - b. Reduzir o número de O O O O O (MOSTRE O CARTÃO DE LISTA DE SUBSTÃNCIAS) estabelecimentos que O 1 - Analgésicos opiáceos vendem álcººl O 2 - Anticolinérgicos c. Reduzir o horário de O O O O O O 3 _ Bebidas alcoólicas funaonamehrlito de bares O 4 - Chá de Ayahuasca e casas no mas O 5 _ Cocaína em pó d. Controlara propaganda 0 O O O O O 6 - Crack, Merla, Oxi e pasta base de álcool O 7 - Ecstasy/MDMA ºg'mP'ªmenfªf O O O O O O 8 - Esteroides Anabolizantes licenca/alvará para _ , _ permmr a venda de O 9 - Estimulantes Anfetaminicos bebidas alcoólicas O 10 ' Heroína f. Proibir o patrocínio de O O O O O O 11 ' LSD eventos esportivos por O 12 - Maconha, haxixe ou skank marcas de bebidas 0 13 - Quetamina alcoólicas O 14 " Sedativos Barbitúricos 9. Aumentar os impostos O O O O O O 15 - Solventes sobre bebidas alcoólicas O 16 _ Tabaco para pagar por saúde, . . . . educaçao, e os custos O 17 - Tranqunlizantes Benzodlazepínicos de tratamento de O 88 ' N㺠sabe problemas relacionados O 99 - Não quis responder ªº álcool . 336 23 Versão: 05/07/2018 . 39545 M2. Nos últimos 30 dias, alguém fumou cigarro na sua presença em um lugar público ou privado fechado de uso coletivo, que não fosse a sua casa? (L) O 1 - Sim, apenas em locais completamente fechados O 2 - Sim, apenas em locais parcialmente fechados (por alguma parede, divisória, teto ou toldo) O 3 - Sim, tanto em locais fechados como nos parcialmente fechados O 4 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder M3. Você estaria de acordo com a realização de uma modificação na legislação para permitir o uso de maconha para propósitos médicos? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder M4. Você estaria de acordo com a legalização, para uso pessoal/recreacional, de...(L) Tanto Sim NQ a. Todas as drogas b. Maconha c. Cocaína em pó, crack, merta, oxi ou pasta base d. Ecstasy e outras drogas sintéticas e. Alucinógenos OOOO OOOOO 0000 0000 000005 O 00 M5.Você acha que a pessoa que é pega com uma quantidade pequena de maconha para uso pessoal deve ser fichada criminalmente? (E) O 1 - Sim O 2 - Não O 8 - Não sabe O 9 - Não quis responder MB. Se o uso pessoal da maconha fosse legalizado o que você faria? (L) O 1 - Não usaria maconha, mesmo que estivesse disponível O 2 - Experimentaria O 3 - Usaria com a MESMA frequência com que usa atualmente O 4 - Usan'a com MAIOR frequência do que usa atualmente O 5 - Usan'a com MENOR frequência do que usa atualmente O 8 — Não sabe O 9 - Não quis responder SEÇÃQ N: PERGUNTAS PARA ESTIMAÇÃO PELO METODO INDIRETO (Lembre-se de anotar o horário de início desta seção na folha de rosto) Agora, vou perguntar a você sobre pessoas que moram no seu municipio e que você conhece. Por conhecer, considere as pessoas que você conhece pelo nome/apelido e que também conhecem você pelo nome] apelido e com as quais você teve algum contato nos ULTIMOS 12 MESES, seja pessoalmente, por telefone, correspondência ou e-mail. Quantas pessoas você conhece que moram neste município e que são N1 . Mulheres com menos de 20 anos de idade que tiveram bebês nos últimos 12 meses? N2. Mulheres com 20 anos de idade ou mais que tiveram bebês nos últimos 12 meses? N3. Pessoas que se casaram no civil nos últimos 12 meses? N4. Estudantes do ensino médio de escolas públicas? N5. Estudantes do ensino médio de escolas particulares? NG. Pessoas com 15 anos ou mais e que não sabem ler ou escrever? N7. Familias que recebem auxílio do Programa Bolsa Familia? N8. Meninas menores de 5 anos? N9. Meninos menores de 5 anos? N10. Mulheres com mais de 70 anos? N11. Homens com mais de 70 anos? N12. Pessoas viúvas, isto é, homens ou mulheres cujo estado civil é viúvo(a)? N13. Mulheres que tiveram quatro filhos ou mais? (Considere apenas filhos nascidos vivos) N14. Pessoas que moram sozinhas? N15. Estrangeiros residentes no municipio (naturalizadas ou não)? N16. Mulheres que tiveram um aborto provocado nos últimos 12 meses? N17. Mulheres que fazem sexo em troca de dinheiro? N18. Homens que fazem sexo com outros homens? 337 24 Versão: 05/07/2018 39545 As perguntas a seguir são sobre pessoas que você N21- Pessoas (ªll-“à f zeram _uso dª conhece que usam drogas. crack elou' slmllares mals de, 25 Lembre-se, por conhecer, considere as pes- DIAS "º_º ult mos 6 meses (medla soas que você conhece pelo nome ou apelido e de um d'ª por semana)? Se a res- que também conhecem você pelo nome ou Por "crack elou similares" entenda: posta foro apelido e com , as quais você teve algum crack, pasta base, merla ou oxi, (não conhe- contato nos ULTIMOS 12 MESES, seja fumados em cachimbos, copos ou ce ninguém) pessoalmente, por telefone, correspondência ou latas. Não conte quem usa essas encerre & , e-mall. drogas somente mlsturadas em entrevista. CI arros de maconha e tabaco. Quantas pessoas você conhece que moram neste N22- E dessas (RªSPºStª dª Questão Se ª res- município e que são N21) pessoas, quantas têm 18 posta foro anos ou mais? (não conhe- ce ninguém), encerre a entrevista. N19. Pessoas que usaram maconha, mais de 25 DIAS nos últimos 6 meses (média de um dia por semana)? N23. E dessas (Resposta da Questão N22) pessoas maiores de idade, quantas são homens? N24. Das (Resposta da Questão N22) pessoas maiores de idade, homens ou mulheres, quantas usaram crack elou similares em locais públicos, edificações abandonadas ou outros locais onde pessoas se reúnem exclusivamente para usar drogas? N20. Pessoas que usaram drogas ilícitas, que não a maconha, mais de 25 DIAS nos últimos 6 meses (média de um dia por semana)? Observações adicionais: Termo de Responsabilidade do Entrevistador Declaro que as informações por mim coletadas atendem ao padrão de qualidade exigido pela FIOCRUZ, ou seja: (1) o entrevistado enquadrou-se dentro do perfil exigido; (2) as informações são verdadeiras e foram corretamente anotadas no questionário; (3) o questionário foi revisado cuidadosamente e todos os campos estão devidamente preenchidos; e (4) tenho conhecimento que pelo menos 20% do material por mim coletado poderá ser verificado em campo para controle de qualidade. Estou ciente das informações incluídas acima sob a denominação de informação relevante. Assinatura do entrevistador RG Entrevistador: Órgão UF . 338 25 Versão: 05/07/2018 . . 339 26 Versão: 05/07/2018 . 340 Versão: 05/07/2018 ANEXO C Termos de consentimento, assentimento e de confidencialidade Este anexo apresenta os termos de consentimento livre e esclarecido assinado pelos adultos (18 anos ou mais) entrevistados; o termo de assentimento livre e esclarecido, assinado pelos entrevistados de 12 a 17 anos, em conjunto com o termo de consentimento livre e esclarecido assinado por seu responsável; bem como os termos de confidencialidade assinados pela equipe de campo e pela equipe de entrada de dados. Os termos de consentimento e assentimento foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz.   341 Versão: 05/07/2018 342 Versão: 05/07/2018   TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira    A  Fundação  Oswaldo  Cruz  (FIOCRUZ),  do  Ministério  da  Saúde,  está  realizando  essa  pesquisa.  O  pesquisador responsável é o Dr. Francisco Inácio Bastos e pedimos sua colaboração, pois seu domicílio  foi escolhido ao acaso e você foi selecionado dentre os moradores de 12 a 65 anos de sua casa.  POR QUE ESTA PESQUISA ESTÁ SENDO FEITA? Para conhecer hábitos e comportamentos da população  brasileira sobre saúde, fumo, álcool e outras drogas.   SUA  PARTICIPAÇÃO,  caso  concorde,  consiste  em  responder  a  um  questionário  sobre  suas  características,  saúde  e  opiniões  sobre  essas  substâncias  e  sobre  pessoas  que  você  conhece.  O  questionário  demora  30  a  60  minutos,  não  existem  respostas  certas  ou  erradas,  e  você  não  terá  qualquer despesa.  SUA  PARTICIPAÇÃO  É  TOTALMENTE  VOLUNTÁRIA.  Após  ler  este  termo  e  discutir  suas  dúvidas,  você  decidirá se deseja participar. Se concordar, registre seu nome, a data e assine as duas vias. Uma via será  entregue a você e a outra será guardada em local seguro e separado do questionário.  VOCÊ PODE DESISTIR A QUALQUER MOMENTO e não precisa dizer o motivo. A desistência não lhe trará  prejuízo algum.  OS  BENEFÍCIOS  ESPERADOS  são  que  as  informações  obtidas  sejam  usadas  para  ajudar  as  ações  e  políticas públicas do país, incluindo a organização de estratégias sociais e programas para prevenção e  tratamento do uso de substâncias psicoativas.  QUAIS SÃO OS DESCONFORTOS E POSSÍVEIS RISCOS? Você pode ficar ansioso(a) ou desconfortável por  responder  a  perguntas  pessoais  ou  delicadas.  Se  alguma  pergunta  for  embaraçosa,  você  não  precisa  respondê‐la.   GARANTIA DE SIGILO. Os questionários não têm seu nome nem endereço e somente os pesquisadores  terão  acesso  ao  que  você  disser.  Os  questionários  serão  guardados  por  cinco  anos,  conforme  normas  éticas de pesquisas brasileiras. O seu nome não será vinculado aos resultados e sua participação será  confidencial. Ninguém que vir os resultados da pesquisa poderá sequer saber que você participou dela.  GARANTIA  DE  ESCLARECIMENTO.  Você  pode  tirar  dúvidas  sobre  essa  pesquisa  a  qualquer  momento,  antes de começar e durante a entrevista.     A QUEM DEVO PROCURAR NO CASO DE DÚVIDAS?   Você pode contatar o pesquisador responsável Francisco Inácio Bastos ou Neilane Bertoni no Instituto  de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde – ICICT FIOCRUZ. Avenida Brasil, 4365,  Biblioteca da Manguinhos, sala 229 – Rio de Janeiro. Telefone: (21) 3865‐3231 / 3865‐3292.  Você  também  pode  solicitar  informações  no  site  do  ICICT  ‐  www.icict.fiocruz.br  –  na  opção  ‘Fale  Conosco’.  343 Versão: 05/07/2018   Caso tenha dúvidas sobre direitos de participantes de pesquisa ou tenha reclamações, contate o Comitê  de Ética em Pesquisa da EPSJV/Fiocruz. Avenida Brasil, 4365. EPSJV, sala 316. Telefone: (21)3865‐9710.  E‐mail: cep@epsjv.fiocruz.br.      CONCORDO VOLUNTARIAMENTE EM PARTICIPAR DESTE ESTUDO.      ___________________________________________________________  Nome do participante por extenso      _____/_____/________  Data    ______________________________________________________________  Assinatura do participante  Espaço para impressão digital do  participante, no caso deste ser incapaz  de assinar o consentimento.      DECLARAÇÃO DO PESQUISADOR    Declaro  que  o  participante  teve  tempo  necessário  para  ler  e  compreender  o  estudo  e  que  todas  suas  dúvidas foram sanadas. É minha opinião que o participante compreendeu os objetivos, benefícios, riscos  e procedimentos que serão seguidos nesta pesquisa e que concordou em participar de forma voluntária.      ______________________________________________________________  Nome do entrevistador (por extenso)      _____/_____/________  Data    ______________________________________________________________  Assinatura do entrevistador    344 Versão: 05/07/2018   TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO   III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  (Aplicar para participantes entre 12 e 17 anos)    A  Fundação  Oswaldo  Cruz  (FIOCRUZ),  do  Ministério  da  Saúde,  está  realizando  essa  pesquisa.  O  pesquisador responsável é o Dr. Francisco Inácio Bastos e pedimos sua colaboração, pois seu domicílio  foi escolhido ao acaso e você foi selecionado dentre os moradores de 12 a 65 anos de sua casa.  POR QUE ESTA PESQUISA ESTÁ SENDO FEITA? Para conhecer hábitos e comportamentos da população  brasileira sobre saúde, fumo, álcool e outras drogas.   SUA  PARTICIPAÇÃO,  caso  concorde,  consiste  em  responder  a  um  questionário  sobre  suas  características,  saúde  e  opiniões  sobre  essas  substâncias  e  sobre  pessoas  que  você  conhece.  O  questionário  demora  30  a  60  minutos,  não  existem  respostas  certas  ou  erradas,  e  você  não  terá  qualquer despesa.  SUA  PARTICIPAÇÃO  É  TOTALMENTE  VOLUNTÁRIA.  Após  ler  este  termo  e  discutir  suas  dúvidas,  você  decidirá se deseja participar. Se concordar, registre seu nome, a data e assine as duas vias. Uma via será  entregue a você e a outra será guardada em local seguro e separado do questionário.  VOCÊ PODE DESISTIR A QUALQUER MOMENTO e não precisa dizer o motivo. A desistência não lhe trará  prejuízo algum.  OS  BENEFÍCIOS  ESPERADOS  são  que  as  informações  obtidas  sejam  usadas  para  ajudar  as  ações  e  políticas públicas do país, incluindo a organização de estratégias sociais e programas para prevenção e  tratamento do uso de substâncias psicoativas.  QUAIS SÃO OS DESCONFORTOS E POSSÍVEIS RISCOS? Você pode ficar ansioso(a) ou desconfortável por  responder  a  perguntas  pessoais  ou  delicadas.  Se  alguma  pergunta  for  embaraçosa,  você  não  precisa  respondê‐la.   GARANTIA DE SIGILO. Os questionários não têm seu nome nem endereço e somente os pesquisadores  terão  acesso  ao  que  você  disser.  Os  questionários  serão  guardados  por  cinco  anos,  conforme  normas  éticas de pesquisas brasileiras. O seu nome não será vinculado aos resultados e sua participação será  confidencial. Ninguém que vir os resultados da pesquisa poderá sequer saber que você participou dela.  GARANTIA  DE  ESCLARECIMENTO.  Você  pode  tirar  dúvidas  sobre  essa  pesquisa  a  qualquer  momento,  antes de começar e durante a entrevista.     A QUEM DEVO PROCURAR NO CASO DE DÚVIDAS?   Você pode contatar o pesquisador responsável Francisco Inácio Bastos ou Neilane Bertoni no Instituto  de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde – ICICT FIOCRUZ.  Avenida Brasil, 4365,  Biblioteca da Manguinhos, sala 229 – Rio de Janeiro. Telefone: (21) 3865‐3231 / 3865‐3292.  Você  também  pode  solicitar  informações  no  site  do  ICICT  ‐  www.icict.fiocruz.br  –  na  opção  ‘Fale  Conosco’.  345 Versão: 05/07/2018   Caso tenha dúvidas sobre direitos de participantes de pesquisa ou tenha reclamações, contate o Comitê  de Ética em Pesquisa da EPSJV/Fiocruz.  Avenida Brasil, 4365. EPSJV, sala 316. Telefone: (21)3865‐9710   e‐mail: cep@epsjv.fiocruz.br.      CONCORDO VOLUNTARIAMENTE EM PARTICIPAR DESTE ESTUDO.    ___________________________________________________________  Nome do menor por extenso      _____/_____/________  Data    ______________________________________________________________  Assinatura do menor  Espaço para impressão digital do  menor, no caso deste ser incapaz de  assinar o assentimento.      DECLARAÇÃO DO PESQUISADOR    Declaro  que  o  participante  teve  tempo  necessário  para  ler  e  compreender  o  estudo  e  que  todas  suas  dúvidas  foram  sanadas.  É  minha  opinião  que  o  menor  compreendeu  os  objetivos,  benefícios,  riscos  e  procedimentos que serão seguidos nesta pesquisa e que concordou em participar de forma voluntária.    ______________________________________________________________  Nome do entrevistador (por extenso)      _____/_____/________  Data    ______________________________________________________________  Assinatura do entrevistador    346 Versão: 05/07/2018   TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA A PARTICIPAÇÃO DE MENOR NO  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  (Aplicar para o responsável pelo participante com idade entre 12 e 17 anos)    A  Fundação  Oswaldo  Cruz  (FIOCRUZ),  do  Ministério  da  Saúde,  está  realizando  essa  pesquisa.  O  pesquisador responsável é o Dr. Francisco Inácio Bastos e pedimos sua colaboração, pois seu domicílio  foi escolhido ao acaso e um menor sob sua responsabilidade foi selecionado dentre os moradores de 12  a 65 anos de sua casa.  POR QUE ESTA PESQUISA ESTÁ SENDO FEITA? Para conhecer hábitos e comportamentos da população  brasileira sobre saúde, fumo, álcool e outras drogas.   A  PARTICIPAÇÃO  DELE(A),  caso  concordem,  consiste  em  responder  a  um  questionário  sobre  suas  características,  saúde  e  opiniões  sobre  essas  substâncias  e  sobre  pessoas  que  ele(a)  conhece.  O  questionário  demora  30  a  60  minutos,  não  existem  respostas  certas  ou  erradas,  e  vocês  não  terão  qualquer despesa.  A  PARTICIPAÇÃO  DELE(A)  É  TOTALMENTE  VOLUNTÁRIA.  Após  ler  este  termo  e  discutir  suas  dúvidas,  você decidirá se permite a participação dele(a). A pesquisa também será explicada para ele(a). Se ambos  concordarem, registre seu nome, a data e assine as duas vias. Uma via será entregue a você e a outra  será guardada em local seguro e separado do questionário.  VOCÊ PODE DESISTIR DA PARTICIPAÇÃO DELE(A) retirando seu consentimento em qualquer momento,  independente do motivo. A desistência não trará prejuízo algum a ambos.  OS  BENEFÍCIOS  ESPERADOS  são  que  as  informações  obtidas  sejam  usadas  para  ajudar  as  ações  e  políticas públicas do país, incluindo a organização de estratégias sociais e programas para prevenção e  tratamento do uso de substâncias psicoativas.  QUAIS SÃO OS DESCONFORTOS E POSSÍVEIS RISCOS? Ele(a) pode ficar ansioso(a) ou desconfortável por  responder a  perguntas pessoais ou delicadas. Se alguma pergunta for embaraçosa, ele(a) não precisa  respondê‐la.   GARANTIA DE SIGILO. Os questionários não têm o nome do menor sob sua responsabilidade e nem seu  endereço,  e  somente  os  pesquisadores  terão  acesso  ao  que  ele(a)  disser.  Os  questionários  serão  guardados por cinco anos, conforme normas éticas de pesquisas brasileiras. O nome dele(a) não será  vinculado aos resultados e a participação dele(a) será confidencial. Ninguém que vir os resultados da  pesquisa poderá sequer saber que ele(a) participou dela.  GARANTIA  DE  ESCLARECIMENTO.  Você  e  o(a)  menor  podem  tirar  dúvidas  sobre  essa  pesquisa  a  qualquer momento, antes de começar e durante a entrevista.   A QUEM DEVO PROCURAR NO CASO DE DÚVIDAS?   Você pode contatar o pesquisador responsável Francisco Inácio Bastos ou Neilane Bertoni no Instituto  de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde – ICICT FIOCRUZ.  Avenida Brasil, 4365,  Biblioteca da Manguinhos, sala 229 – Rio de Janeiro. Telefone: (21) 3865‐3231 / 3865‐3292.  Você  também  pode  solicitar  informações  no  site  do  ICICT  ‐  www.icict.fiocruz.br  –  na  opção  ‘Fale  Conosco’.  347 Versão: 05/07/2018   Caso tenha dúvidas sobre direitos de participantes de pesquisa ou tenha reclamações, contate o Comitê  de Ética em Pesquisa da EPSJV/Fiocruz.  Avenida Brasil, 4365. EPSJV, sala 316. Telefone: (21)3865‐9710   e‐mail: cep@epsjv.fiocruz.br.      CONCORDO  QUE  O  MENOR  SOB  MINHA  RESPONSABILIDADE  PARTICIPE  VOLUNTARIAMENTE  DESTE  ESTUDO.      ___________________________________________________________  Nome do responsável pelo menor por extenso      _____/_____/________  Data    ______________________________________________________________  Assinatura do responsável pelo menor  Espaço para impressão digital do  responsável, no caso deste ser incapaz  de assinar o consentimento.      DECLARAÇÃO DO PESQUISADOR    Declaro  que  o  responsável  pelo  menor  participante  teve  tempo  necessário  para  ler  e  compreender  o  estudo e que todas suas dúvidas foram sanadas. É minha opinião que ele(a) compreendeu os objetivos,  benefícios,  riscos  e  procedimentos  que  serão  seguidos  nesta  pesquisa  e  que  concordou  com  a  participação do menor de forma voluntária.      ______________________________________________________________  Nome do entrevistador (por extenso)      _____/_____/________  Data    ______________________________________________________________  Assinatura do entrevistador    348 Versão: 05/07/2018 Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira TERMO DE CONFIDENCIALIDADE Eu, inscrito(a) no CPF sob o nº , na minha condição de colaborador(a) com a equipe de pesquisa da FIOCRUZ no trabalho de campo, prometo manter em sigilo toda a informação contida nos questionários que estarei aplicando/revisando: isto significa que não comentarei nem divulgarei o conteúdo do questionário para ninguém que não seja parte da equipe de pesquisa da FIOCRUZ ou da coordenação central do III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Além disto, prometo não manter comigo, nem fornecer a ninguém, nenhum exemplar do questionário, integralmente ou de suas partes, original ou fotocopiado. Entendo que este procedimento é fundamental para não prejudicar a qualidade e confiabilidade do Levantamento agora e no futuro. de de 20_ Assinatura 349 Versão: 05/07/2018 Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira TERMO DE RESPONSABILIDADE E CONFIDENCIALIDADE Eu, , inscrito(a) no CPF sob o nº , na minha condição de colaborador(a) com a equipe de pesquisa da FIOCRUZ, prometo manter em sigilo toda a informação contida nos questionários que estarei digitando/escaneando: isto significa que não comentarei nem divulgarei o conteúdo do questionário para ninguém que não seja parte da equipe de pesquisa da FIOCRUZ ou da coordenação central do III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira. Prometo, também, não fornecer a ninguém nenhum exemplar do questionário, integralmente ou de suas partes, original ou fotocopiado. Além disto, responsabilizo-me pelos questionários enquanto estes estiverem sobre meu poder dentro ou fora da instituição. Entendo que este procedimento é fundamental para não prejudicar a qualidade e confiabilidade do Levantamento agora e no futuro. de de 20_ Assinatura 350 Versão: 05/07/2018 Anexo D Cartas de apoio à coleta Este anexo apresenta os modelos das cartas elaboradas para apoio da coleta de dados. Inclui a carta aos prefeitos; a carta aos moradores dos domicílios selecionados; e a carta aos síndicos ou porteiros dos condomínios onde pelo menos um domicílio foi selecionado.   351 Versão: 05/07/2018 352 Ministério da Saúdo FIOCRUZ Fundido Mlldº Cruz Presidência Oficio nº 030/20l S—PR «' ."20l 5. Ao Senhor (a) Prefeitura Municipal de Assunto: Realização dª Pesquisa Domiciliar no municipio Exmo. Senhor (a) Prefeito (a). A Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRL'Z). vinculada ao Ministério da Saúde. inicia neste ano o III Levantamento Nacional sobre Uso de Drogas pela População Brasileira. uma pesquisa domiciliar de abrangência nacional financiada pela Secretaria Nacional de Política sobre Drogas. do Ministério da Justiça. A pesquisa objetiva estimar parâmetros epidemiológicos do uso de drogas na população brasileira de 12 a 65 anos. urbana e rural. de ambos os sexos. Os resultados oriundos desta pesquisa serão utilizados para subsidiar o planejamento de políticas e ações sociais e de saúde em nosso país. Para ciência de V.Sª.. informamos que uma equipe de entrevistadores. devidamente identificados com logotipo de nossa instituição. percorrerá este município. assim como outros mais de 350 municípios selecionados, realizando entrevistas e coleta de dados em domicílios de setores censitários previamente determinados por nossos pesquisadores. A participação no estudo é voluntária e toda informação coletada é de caráter sigiloso. de modo que a identilicação pessoal dos participantes não será revelada. mesmo quando da publicação dos resultados. pois se dará de forma agregada. Ax. Brasil. 4365 — Manguinhos Rio de Janeiro— RJ — Brasil - ('I !* .*llJ-lU-QOU 1 ºrgsidgngiª'iitiºgnubr - http:/.fumwliocruzhr - ['e]: 155) (2!) 3590-3190 -' 3885-1M6PABX Versão: 05/07/2018 Minismén'o da Saúde FIOCRUZ Fundoçõo Omolao Cruz Presidência Vale ressaltar que esta pesquisa segue metodologia científica. e foi aprovada por um Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da FIOCRL'Z (parecer nº 902.763 do CEP/EPSJV — CAAE: 352838l4.4.0000.524l ). Caso V. S“. tenha alguma dúvida ou deseje quaisquer esclarecimentos adicionais. entre em contato com os Coordenadores Nacionais desta pesquisa. Dr. Francisco inacio Bastos ou Dra. Neilane Bertoni. do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/FIOCRUZ). no endereço Avenida Brasil. 4365. Biblioteca da Manguinhos. sala 229. Manguinhos — Rio de Janeiro. ou pelos telefones: (2 I) 3865-3231 ! 3865-3292. Desde já agradecemos vosso apoio e compreensão. Atenciosamente. 'õ , (01 . xóºc Presidente sobª 030.6 Fundação OswaigdpºgâbºO At. Brasil.—3365 Manguinhos Rio de Janeiro R.! Brasil -CEP2IU40.90( 2 presidencia ú'Íiocruzbr - http:/Tu““.t'tocmzbr - lei: (55) t?.l) 2590-3190 ' 3885—1616 PABX 353 Versão: 05/07/2018       Rio de Janeiro, 01 de maio de 2015.    Assunto: Realização da Pesquisa Domiciliar no município    Caro(a) Morador(a),    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, está realizando  uma pesquisa nacional para coletar dados sobre hábitos de vida da população brasileira, com  o objetivo de subsidiar o planejamento de políticas e ações sociais e de saúde em nosso país.  Neste estudo, estamos realizando entrevistas com a população em geral (indivíduos  de 12 a 65 anos) em alguns domicílios selecionados aleatoriamente, a partir dos registros de  endereços disponibilizados pelo Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia  e  Estatística  (IBGE).  Dessa  forma,  nem  todos  os  domicílios  de  sua  vizinhança  serão  pesquisados. As entrevistas estão ocorrendo simultaneamente em mais de 350 municípios do  país ao longo dos meses de maio a setembro de 2015.  O(A)  senhor(a)  está  recebendo  esta  carta  pois  o  seu  endereço  foi  selecionado  para  participar da pesquisa. Dessa forma, pedimos a gentileza de receber nosso entrevistador em  seu domicílio, a fim de que possamos realizar com sucesso esta pesquisa. Nossa equipe estará  identificada com camisas e crachás contendo o logotipo da FIOCRUZ.   Para  o  sucesso  da  pesquisa,  é  importantíssimo  a  sua  participação,  respondendo  às  questões apresentadas pelo entrevistador quando da visita em seu domicílio.   Destacamos que os dados e informações obtidos são sigilosos e, em hipótese alguma,  suas respostas permitirão identificá‐lo, pois serão analisadas em conjunto com as informações  de outras mais de 20.000 famílias em todos os estados do Brasil.  Um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido lhe será entregue pelo entrevistador.  Esse  termo  detalha  a  pesquisa  e  orienta  como  você  pode  entrar  em  contato  com  a  coordenação da pesquisa para tirar quaisquer dúvidas que tenha.  Desde já agradecemos seu apoio,          Cordialmente,        Francisco Inácio Bastos  Pesquisador Titular da FIOCRUZ  Coordenador Nacional da Pesquisa    354 Versão: 05/07/2018     Rio de Janeiro, 01 de maio de 2015.    Assunto: Realização da Pesquisa Domiciliar no município    Prezado(a) Sr(a) Síndico(a)/Porteiro(a)      A  Fundação  Oswaldo  Cruz  (Fiocruz),  vinculada  ao  Ministério  da  Saúde,  está  realizando  uma  pesquisa  acadêmica  para  coletar  dados  sobre  hábitos  de  vida  da  população brasileira, com o objetivo de subsidiar o planejamento de políticas e ações  sociais e de saúde em nosso país.    Neste  estudo,  estamos  realizando  entrevistas  com  a  população  em  geral  (indivíduos de 12 a 65 anos) em alguns domicílios sorteados aleatoriamente, a partir dos  registros  de  endereços  disponibilizados  pelo  Censo  2010  do  Instituto  Brasileiro  de  Geografia e Estatística (IBGE).  Dessa forma, nem todos os  prédios de sua vizinhança  serão  pesquisados.  Esta  etapa  está  ocorrendo  simultaneamente  em  mais  de  350  municípios do país nos meses de maio a setembro de 2015.    O(A) senhor(a) está recebendo esta carta pois este endereço foi selecionado em  nossa amostra para participar da pesquisa. Pedimos a gentileza de permitir acesso de nossos  entrevistadores aos moradores destes domicílios selecionados, a fim de que possamos realizar  com  sucesso  esta  pesquisa.  Nossa  equipe  estará  identificada  com  camisas  e  crachás  contendo o logotipo da FIOCRUZ.    Caso necessite de maiores informações e esclarecimentos, o(a) senhor(a) poderá  entrar  em  contato  com  os  Coordenadores  Nacionais  desta  pesquisa  na  FIOCRUZ,  Dr.  Francisco  Inácio  Bastos  ou  Dra.  Neilane  Bertoni,  do  Instituto  de  Comunicação  e  Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/FIOCRUZ), no endereço Avenida  Brasil, 4365, Biblioteca da Manguinhos, sala 229, Manguinhos – Rio de Janeiro, ou pelos  telefones: (21) 3865‐3231 / 3865‐3292.    Desde já agradecemos seu apoio,          Cordialmente,      Francisco Inácio Bastos  Pesquisador Titular da FIOCRUZ  Coordenador Nacional da Pesquisa    355 Versão: 05/07/2018 356 Versão: 05/07/2018 ANEXO E Manual de instruções para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Este anexo apresenta o manual de orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios. Este manual, para consulta durante a coleta, foi usado no treinamento para explicar os conceitos básicos de uma pesquisa domiciliar (setor, domicílio, morador), as instruções para percurso do setor e atualização dos dados do setor no Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE, com os do Censo Demográfico 2010); as instruções para identificação dos domicílios selecionados a visitar (incluindo as instruções para preenchimento da Folha de Coleta do Setor); bem como as instruções para uso do sistema de apoio à coleta na internet, denominado sistema de controle on-line da coleta.   357 Versão: 05/07/2018 358 Versão: 05/07/2018 Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Elaboração  Equipe Science    Editoração  Mauricio de Vasconcellos    Capa  Martha Simone da Silva      Financiamento do projeto  Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas        360 Versão: 05/07/2018 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Orientações básicas para atualização do  CNEFE e seleção dos domicílios  Rio de Janeiro  Abril de 2015  361 Versão: 05/07/2018 362 Versão: 05/07/2018 Sumário 1-  Introdução ............................................................................................................................... 1  2-  Entendendo e Identificando o Setor Censitário ...................................................................... 1  2.1  Número do Setor Censitário .......................................................................................... 3  2.2  Logradouro .................................................................................................................... 3  2.3  Quadra e Face ............................................................................................................... 4  2.4  Limites do Setor e Sua Descrição .................................................................................. 4  2.5  Como Percorrer o Setor Censitário: ............................................................................... 5  3-  Endereço ................................................................................................................................ 9  3.1 Número e Modificador............................................................................................ 10 3.2 Ponto de Referência .............................................................................................. 11 3.3 Complemento: Elemento e Valor ............................................................................ 11 3.4 Localidade ............................................................................................................. 12 4-  Morador ................................................................................................................................ 13  5-  Espécie da Unidade Visitada ................................................................................................ 14  5.1 Domicílio ............................................................................................................... 15 5.1.1  Domicílio Particular ............................................................................................. 16  5.1.2  Domicílio Particular Permanente ......................................................................... 17  5.1.3  Domicílio Particular Permanente Ocupado .......................................................... 17  5.1.4  Domicílio Particular Permanente Fechado .......................................................... 19  5.1.5  Domicílio Particular Permanente de Uso Ocasional............................................. 20  5.1.6  Domicílio Particular Permanente Vago ................................................................ 20  5.1.7  Domicílio Particular Improvisado Ocupado ......................................................... 20  5.1.8  Domicílio Coletivo ............................................................................................... 21  5.2 Estabelecimento e Indicador de Endereço ............................................................... 21 5.2.1 Estabelecimento Agropecuário ....................................................................... 22 5.2.2 Estabelecimento de Ensino ............................................................................ 23 5.2.3 Estabelecimento de Saúde ............................................................................ 24 5.2.4 Estabelecimento de Outras Finalidades .......................................................... 24 5.3 Edificação em Construção ...................................................................................... 24 5.4 Endereço Com Mais De Uma Espécie ...................................................................... 25 6-  Cadastro de Endereços do Setor Censitário ........................................................................ 25    363 Versão: 05/07/2018 6.1 Atualização do Cadastro de Endereços do Setor ...................................................... 27 6.2 Número de Ordem dos Endereços de Domicílio Particular ........................................ 28 6.3 Total de Endereços de Domicílio Particular .............................................................. 29 7-  Domicílios Selecionados a Visitar: a Folha de Coleta .......................................................... 29  8-  Página e sistema de apoio à coleta na internet .................................................................... 32    Nota: Este manual, na parte relacionada aos itens 1 a 5 acima, contém texto e figuras extraídas do Manual do Recenseador do Censo Demográfico 2000 e do Manual do Recenseador do Censo Demográfico 2010, ambos elaborados pelo IBGE.   364 Versão: 05/07/2018     Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    1- Introdução Neste Manual, vamos ver os conceitos fundamentais do Censo Demográfico 2010 para que você possa executar seu trabalho de atualização do cadastro de endereços e seleção dos domicílios. Muitos deles fazem parte do dia a dia de todos nós, entrevistadores ou não, como por exemplo: endereço, morador, logradouro, domicílio. Outros conceitos, você conhecerá só agora. Sejam os conceitos mais conhecidos, sejam os novos, todos são muito importantes para que você entenda o que foi feito no censo e possa desenvolver o seu trabalho corretamente. 2- Entendendo e Identificando o Setor Censitário O Brasil está dividido em unidades territoriais, como unidades da federação, municípios, distritos e subdistritos.  Unidades da Federação – são os estados, criados por lei federal, e o Distrito Federal;  Municípios – dividem integralmente os estados em áreas menores e são criados por legislação estadual;  Distritos – dividem integralmente os municípios em áreas menores, criados por legislação municipal. Todo município tem pelo menos um distrito, denominado distrito sede (código 05);  Subdistritos – dividem os distritos em unidades menores, criadas por legislação municipal. Geralmente, são estabelecidos apenas em algumas grandes cidades para subdividir distritos de grande população ou extensão. Quando não existem subdistritos utiliza-se o código 00. Além disso, o território de cada município é separado em duas áreas distintas, definidas por lei municipal:  Área urbana - área interna ao perímetro urbano de uma cidade ou vila. Para as cidades ou vilas onde não existe legislação que regulamente essas áreas, é estabelecido um perímetro urbano para fins da coleta censitária, cujos limites são aprovados pelo prefeito local; e  Área rural - área externa ao perímetro urbano. Alguns poucos municípios não possuem área rural, sendo, portanto, integralmente urbanos.       365 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  1      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Na operação censitária, as unidades territoriais brasileiras são respeitadas. Porém, para facilitar as pesquisas, o IBGE subdivide essas unidades em áreas ainda menores, chamadas de Setor Censitário. O setor censitário é a unidade de controle cadastral formada por área contínua, integralmente contida em área urbana ou rural, cuja dimensão, número de domicílios ou de estabelecimentos (unidades não residenciais) permitem ao recenseador cumprir suas atividades censitárias em um prazo determinado, respeitando o cronograma de atividades. Cada Recenseador atuou em um setor censitário (área de trabalho) indicado pelo seu Supervisor. Nessa pesquisa, cada entrevistador atuará em um ou mais setores indicados por seu supervisor/coordenador estadual. Cada Setor Censitário respeita todos os limites territoriais legalmente definidos, ou seja, um setor está, sempre, integralmente contido em um único município, um único distrito, um único subdistrito e em uma única situação (urbana ou rural). Os limites do setor censitário foram definidos, preferencialmente, por pontos de referência estáveis e de fácil identificação no local, de modo a evitar que um Recenseador fizesse, indevidamente, a coleta em setor a cargo de outro ou deixasse de fazer a coleta em alguma parte da área sob sua responsabilidade. Como parte do material de coleta que você receberá, encontra-se um mapa do setor censitário em papel e a descrição dos limites do setor. Um mapa é sempre um modelo muito simplificado da realidade, porque em sua produção é necessário deixar de lado muitos detalhes. No entanto, apesar da simplicidade, um bom mapa pode ajudá-lo muito em seu trabalho. Veja o exemplo abaixo: Mapa com arruamento, arborização e detalhes das edificações Mapa do mesmo setor, apenas com arruamento       366 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  2      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Como você viu nessas figuras, o Mapa do Setor que você receberá será uma representação simplificada da realidade. Para a realização do seu trabalho, é essencial que você identifique com facilidade sua posição no mapa e certifique-se de que está localizado dentro dos limites do setor. Para isso, é necessário que você interprete corretamente o seu mapa. Ou seja, é preciso que você:  Reconheça os logradouros que fazem parte dele;  Identifique os limites do setor, através de sua descrição; e  Identifique os acidentes topográficos caso existam. Como você pode observar o mapa contém:  A numeração do setor censitário;  Os logradouros;  As quadras e faces; e  Os limites do setor e sua descrição. 2.1 Número do Setor Censitário O número do setor é a designação utilizada para identificá-lo em relação a outros. Tem como objetivo permitir a referência de diversas informações por Setor Censitário, como: Unidade da Federação, município, distrito, subdistrito e setor. Veja, na tabela abaixo, um exemplo do número do setor: Além de constar no rodapé dos mapas, essa numeração também aparece no canto superior direito da Descrição do Perímetro do Setor. Além desses dois locais, a numeração do setor aparecerá no cabeçalho de todas as folhas do Cadastro de Endereços do Setor que você receberá para atualização. 2.2 Logradouro As avenidas, ruas, travessas, praças, becos, estradas, rodovias, etc. são consideradas como logradouros, ou seja, são áreas públicas de circulação de pessoas, veículos e mercadorias, reconhecidas pela comunidade e, na maioria das vezes, associadas a um nome de conhecimento geral. Um logradouro pode ser formado por até três componentes:  Tipo - indica a natureza da construção do logradouro. Exemplos: rua, avenida, travessa, praça, rodovia, etc.;  Título - indica a patente, a profissão, o título de nobreza do homenageado. Exemplos: professor, general, barão, etc.;       367 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  3      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios     Nome - descreve a denominação essencial do logradouro. No entanto, existe também o logradouro sem denominação - que deve ser representado pelo termo SEM DENOMINAÇÃO. Note que na listagem do cadastro de endereços do setor que você vai receber, o título e o nome foram juntados na coluna Nome do Logradouro 2.3 Quadra e Face Quadra é, geralmente, um trecho retangular bem definido de uma área urbana ou aglomerado rural com quarteirões fechados ou abertos, limitado por ruas e/ou estradas. Entretanto, pode ter forma irregular e ser limitado por elementos como estradas de ferro, cursos d’água ou encostas. Em alguns locais a quadra é chamada de quarteirão. Face é cada um dos lados da quadra, contendo ou não domicílios ou estabelecimentos. Veja abaixo o exemplo de uma quadra com quatro faces. No desenho acima temos um exemplo de quadra fechada. Note que a quadra será considerada aberta quando faltar uma ou mais faces de fechamento de seus limites. 2.4 Limites do Setor e Sua Descrição O mapa do setor virá acompanhado da Descrição do Perímetro do Setor, isto é, de um texto que define todo o limite da sua área de trabalho: o perímetro do setor. A Descrição do Perímetro do Setor Censitário é a relação de acidentes topográficos naturais ou artificiais, arrolados de forma sequencial, que definem a linha imaginária do contorno (ou perímetro) da área do setor.       368 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  4      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Assim, o mapa do setor e a descrição de seus limites usada no Censo Demográfico 2010 definem o Setor Censitário selecionado na amostra. Veja exemplo a seguir. Os limites dos setores foram definidos, preferencialmente, por pontos de referência estáveis e de fácil identificação no local, de modo a evitar que um Recenseador fizesse, indevidamente, a coleta em setor a cargo de outro ou deixasse de fazer a coleta em alguma parte da área sob sua responsabilidade. Os setores são definidos levando-se em conta dois critérios: o número de unidades construídas nele existentes e sua extensão territorial. Deste modo, em áreas muito densamente povoadas um setor pode restringir-se a umas poucas quadras, a uma única quadra ou até mesmo a uma única edificação, como no caso de prédios residenciais com grandes quantidades de unidades. Já em áreas pouco habitadas, o setor pode possuir menor número de unidades construídas de modo a limitar sua extensão a uma área viável ao trabalho de um único Recenseador. 2.5 Como Percorrer o Setor Censitário: Para o setor urbano ou aglomerado rural, com quarteirões fechados ou abertos, você deve:  a partir do ponto inicial, percorrer o setor sempre mantendo a área de trabalho à direita (com o ombro direito junto à parede), até atingir a última face do último quarteirão; e  percorrer um quarteirão de cada vez, a partir da face 1 (um) do primeiro quarteirão.       369 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  5      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Por exemplo       370 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  6      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Neste setor, o quarteirão 1 é aberto (só tem domicílios nas faces 1, 2, 3 e 5) e os quarteirões 2 e 3 são fechados, com domicílios nas suas quatro faces. Como o ponto inicial do setor está no quarteirão 1, você deve percorrer suas quatro faces com domicílios (1, 2, 3, e 5). Em seguida vá para o quarteirão 2 e inicie o trabalho na face 1, percorrendo as demais faces. Terminado o quarteirão 2, repita o mesmo procedimento no quarteirão 3. Observe que desta forma, você percorreu cada quarteirão do setor, do primeiro ao último, mantendo a área de trabalho à sua direita. Um setor urbano também pode ser constituído por apenas:  Uma face de um quarteirão;  Um trecho da face de um quarteirão; e  Um único prédio. Para o setor urbano ou aglomerado rural, não dividido em quarteirões, você deve:  A partir do ponto inicial do setor, seguir rua por rua ou estrada por estrada, percorrendo um lado de cada vez, mantendo a área de trabalho sempre à sua direita, e  Caso haja logradouros transversais (ruas particulares, vielas, becos e caminhos), interromper o percurso da via principal e seguir por estes logradouros, reiniciando, em seguida, o percurso do logradouro principal a partir do ponto em que foi interrompido. Por exemplo       371 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  7      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Para o setor rural, você deve:  Iniciar o percurso pelo ponto inicial indicado no mapa;  Caso este ponto seja de difícil acesso, você pode iniciar o trabalho por um local de mais fácil acesso, desde que situado em algum ponto dos limites do setor como, por exemplo, uma estrada ou caminho identificado no mapa;  Localizar o primeiro domicílio, verificar se precisa alteração no endereço e perguntar ao entrevistado qual a casa mais próxima, o nome do morador e a forma mais fácil de chegar ao domicílio indicado;  Com este procedimento, você alcançará habitações situadas em locais que não podem avistadas da estrada ou caminho principal, tendo a certeza de que estará cobrindo todo a área do setor, e  Certifique-se que cada domicílio indicado encontra-se nos limites do setor e de que percorreu o setor inteiro, a fim de garantir que localizou e fez a atualização completa do Cadastro de Endereços do Setor, varrendo todas as unidades contidas no setor.       372 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  8      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Por exemplo Município: Maricá Distrito: 15 Setor: 0027 Situação: 80 3- Endereço O endereço é um texto que permite identificar de forma adequada, dentro de um município, uma unidade construída, ou seja, uma casa, um prédio, um apartamento, um estabelecimento, etc. Ele possui vários componentes que são: número, modificador, ponto de referência, complemento, localidade e CEP. Definimos logradouro como uma área pública de circulação de pessoas, veículos e mercadorias, reconhecida pela comunidade e, na maioria das vezes, associada a um nome de conhecimento geral, e que pode ser composto por tipo, título e nome.       373 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  9      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Porém quando não foi possível definir adequadamente um logradouro em um endereço, foi considerado o nome da propriedade rural ou o nome do povoado (arraial, vila, povoado, etc.) como logradouro, como no exemplo abaixo: 3.1 Número e Modificador Número é o valor numérico que indica a posição da edificação no logradouro. Modificador, que pode existir ou não, está associado à informação do número, sendo sempre alfabético. Neste exemplo, temos a informação do número, 1367, com modificador B, que é utilizado para indicar a posição relativa de uma unidade no logradouro Avenida Brasil. É um campo geralmente sequencial e pode ser formado por número e, opcionalmente, por um texto. Nesse caso, o texto será denominado Modificador. O modificador é encontrado, por exemplo, em estabelecimentos comerciais pertencentes a uma única edificação subdividida em lojas. O número no logradouro deverá ser obtido através de placa, ou de outro recurso visual para informação pública ou ainda indagando o entrevistado. Existência de identificação é o registro visual do número, independentemente da qualidade de seu material. Ou seja, mesmo identificações feitas em tinta, giz ou carvão foram levadas em conta na operação censitária. A identificação pode estar localizada em um muro, portão ou em uma parede interna da construção, desde que possa ser vista pelo lado de fora. Assim, no caso de apartamentos ou de casas localizadas nos fundos, considere apenas a numeração do acesso à unidade. O número identifica um endereço em um terreno, como:  Uma única unidade - caso a unidade tenha mais de um número, considere o primeiro número encontrado, na ordem do percurso       374 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  10      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios     A entrada de um conjunto de casas em vila particular ou condomínio, mais os complemento(s) para cada uma de suas unidades;  Um único número para o estabelecimento constituído de vários prédios, como quartel, fábrica, hospital, etc.;  O número da entrada principal dos prédios que ocupem uma quadra inteira ou deem fundos para outros logradouros; e  Um único número para edifícios de apartamentos ou casa de cômodos, mais o(s) complemento(s) para cada uma de suas unidades. No caso de setores rurais, quando não havia numeração, foi registrada alguma identificação para os domicílios listados. Por exemplo: para km 35 de alguma rodovia, foi registrado 35 no número e km no modificador. Quando não havia numeração oficial e foi encontrada uma identificação de um órgão público, como 157 FUNASA, foi utilizada esta identificação, considerando o número, como o 157 e o modificador, como FUNASA. Nas unidades que não tiverem numeração e quando o endereço estivesse localizado em barracas, tendas, veículos, etc., o modificador foi SN (sem numeração), porém foi obrigatório registrar a informação de um Ponto de Referência, para facilitar a identificação da unidade. 3.2 Ponto de Referência O Ponto de Referência é uma informação descritiva muito utilizada para identificar uma unidade visitada, quando não é possível registrar adequadamente um endereço. Ocorreu, principalmente, na área rural e nos aglomerados subnormais em áreas urbanas. Exemplo: primeira casa após a ponte do Rio Pedra Linda. 3.3 Complemento: Elemento e Valor Muitas vezes, ao chegar a um número em um logradouro, observamos a existência de várias unidades compondo uma edificação associada a esse número. O complemento foi utilizado para identificar, corretamente, cada unidade nessa edificação. São exemplos de complemento: bloco, apartamento, casa, fundos, sobrado, etc. Voltando ao exemplo anterior, veja o complemento “Loja 3”.       375 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  11      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    De modo geral, a informação de complemento é formada por elemento e valor. Observe: Dessa forma, o elemento é o tipo de complemento, indicando se ele se refere a uma casa, a uma entrada principal, a uma quadra, etc. O valor pode existir ou não e será representado por números ou letras. Representa o valor atribuído ao elemento. 3.4 Localidade É o nome pelo qual é conhecido o local ou a região onde está situado o logradouro. Nas áreas urbanas, em geral, a localidade assemelha-se ao bairro, enquanto nas áreas       376 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  12      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    rurais indica a área ou região do município onde se situa o endereço. Veja os exemplos, de acordo com o tipo de área, no quadro a seguir: 4- Morador Morador é a pessoa que: a) tem o domicílio como local habitual de residência e nele se encontrava no período da coleta; b) embora ausente período da coleta, tem o domicílio como residência habitual, desde que essa ausência não seja superior a 12 meses, em decorrência dos seguintes motivos:  viagem a passeio, a serviço, a negócios, de estudos, etc.;  internação em estabelecimento de ensino ou hospedagem em outro domicílio, pensionato, república de estudantes, a fim de facilitar a frequência a escola durante o ano letivo;  detenção sem sentença definitiva declarada;  internação temporária em hospital ou estabelecimento similar; e  embarque a serviço (militares, petroleiros). Independentemente do período de afastamento do domicílio de origem, a pessoa foi considerada como moradora no local onde foi recenseada, em decorrência das seguintes situações:  Internada permanentemente em sanatórios, asilos, conventos ou estabelecimentos similares;  Moradora em pensionatos e que não tinham outro local habitual de residência;  Condenada com sentença definitiva declarada; e  Migrou para outras regiões, em busca de trabalho, e lá fixou residência.       377 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  13      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    O empregado doméstico, médico, enfermeiro, militar, trabalhador de obras, trabalhador agrícola sazonal ou outro qualquer profissional que na data de referência do censo estava no seu local de trabalho apenas por conveniência ou obrigação, foi considerado morador e recenseado no seu local de residência habitual. Existe, ainda, o caso de pessoas que ocupam duas ou mais residências. O que fazer nesse caso? Será necessário que você investigue, com a pessoa entrevistada, qual era sua residência principal na data de referência, pois ela não pode ser considerada moradora em duas residências ao mesmo tempo. Mas qual é o critério para determinar a residência principal? Faça o seguinte, respeitando esta ordem:  Peça ao entrevistado que indique qual a sua residência habitual (residência principal);  Se o entrevistado não puder indicar, deve ser considerado morador na residência em que passa a maior parte do ano; e  Caso a pessoa ocupe duas residências em períodos iguais durante o ano, deve ser considerada moradora na residência que possui há mais tempo. A residência que não foi considerada principal será registrada como Domicílio de Uso Ocasional. 5- Espécie da Unidade Visitada Durante o censo, os recenseadores encontraram e registraram endereços de três tipos de edificações:  as exclusivamente constituídas por unidades domiciliares;  as exclusivamente constituídas de estabelecimentos; e  as mistas, com unidades domiciliares e estabelecimentos. A espécie caracteriza a finalidade que se faz da unidade associada ao endereço.       378 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  14      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    As espécies das unidades visitadas se classificam de forma geral em: 5.1 Domicílio Em geral, não há dificuldade para identificar um domicílio e para entender o conceito quando utilizado com o sentido de residência ou moradia, que é o caso do III Levantamento Nacional de Uso de Drogas pela População Brasileira. A maior parte das pessoas reside em um apartamento ou em uma casa. Entretanto, pode-se encontrar um domicílio em um local aparentemente não destinado à moradia como, por exemplo, um cômodo em um prédio exclusivamente comercial ou nos fundos do terreno de uma loja ou fábrica, etc. Existem, também, os casos em que uma construção sofre alteração ao longo do tempo por mudança na sua finalidade original como, por exemplo, uma casa que tenha sido convertida em sede de uma empresa imobiliária, e deixada de ser usada como domicílio. Portanto, a identificação de um domicílio vai depender da aplicação correta do seu conceito. Domicílio é o local estruturalmente separado e independente que se destina a servir de habitação a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal. Os critérios essenciais desta definição são os de separação e independência:       379 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  15      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    O que é Separação e Independência? Separação: este critério é atendido quando o local de habitação é limitado por paredes, muros ou cercas, coberto por um teto e permite que uma ou mais pessoas, que nele habitam, se isolem das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumir seus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou parcialmente, com suas despesas de alimentação ou moradia. Independência: este critério é atendido quando o local de habitação tem acesso direto que permite aos seus moradores entrar e sair sem necessidade de passar por locais de moradia de outras pessoas. Só se caracteriza corretamente a existência de mais de um domicílio quando forem atendidos, simultaneamente, os critérios de separação e independência, que devem ser aplicados para unidades domiciliares localizadas em uma mesma propriedade ou terreno. Os quartos providos de entrada independente e as construções anexas à principal, utilizados por moradores do domicílio, inclusive empregados domésticos, devem ser considerados partes integrantes do domicílio desde que não fique caracterizado o critério de separação. O domicílio pode ser particular ou coletivo, existindo, ainda, classificações em cada um desses domicílios. Veja o esquema abaixo: Domicílio Particular Improvisado ocupado Permanente Ocupado Fechado De uso ocasional Coletivo Com morador Sem morador Vago 5.1.1 Domicílio Particular É a moradia onde o relacionamento entre seus ocupantes é ditado por laços de parentesco, de dependência doméstica ou por normas de convivência. O Domicílio Particular classifica-se em: permanente ou improvisado.       380 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  16      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    5.1.2 Domicílio Particular Permanente Domicílio Particular Permanente é o domicílio que foi construído para servir exclusivamente a habitação e tem a finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas. Os apartamentos em edifícios ou apart-hotéis e as habitações em cortiço, casa de cômodos, cabeças de porco, etc., devem ser considerados como Domicílios Particulares Permanentes. Em estabelecimentos institucionais – hospitais, asilos, mosteiros, quartéis, escolas, prisões e similares – são considerados Domicílios Particulares Permanentes aqueles localizados em edificações independentes e que estão ocupados por:  Famílias cujos membros, um ou mais, são empregados ou donos do estabelecimento;  Famílias cujos membros, um ou mais, fazem parte ou não da instituição, como nas colônias correcionais;  Famílias cujos membros, um ou mais, fazem parte ou não de estabelecimentos ou zonas militares. Os domicílios particulares permanentes subdividem-se em quatro espécies: (1) ocupado; (2) fechado; (3) de uso ocasional; e (4) vago. 5.1.3 Domicílio Particular Permanente Ocupado Domicílio Particular Permanente Ocupado é o Domicílio Particular Permanente que, se encontra ocupado por moradores no momento da entrevista. Existem diversos tipos de domicílio particular permanente ocupado:  Casa  Casa de vila ou condomínio  Apartamento  Casa de cômodos ou cortiço  Oca ou maloca       381 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  17      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Casa é uma edificação com acesso direto a um logradouro (arruamento, avenida, caminho, etc.), legalizado ou não, independentemente do material utilizado em sua construção. Considere como casa a edificação com um ou mais pavimentos que esteja ocupada integralmente por um único domicílio. Casa de Vila é o domicílio localizado em casa que faça parte de um grupo de casas com acesso único a um logradouro. Na vila, as casas estão agrupadas umas junto às outras, constituindo-se, às vezes, de casas geminadas. Cada uma delas possui uma identificação de porta ou designação própria. Por exemplo: Rua das Acácias, 34 – Casa 2 – Vila Helena. Casa em condomínio é a casa que faz parte de um conjunto residencial (condomínio) constituído de dependências de uso comum (tais como áreas de lazer, praças interiores, quadras de esporte, etc.). As casas de condomínio geralmente são separadas umas das outras, cada uma delas tendo uma identificação de porta ou designação própria. Por exemplo: Av. das Américas, 7000 – Casa 21. Apartamento é o domicílio particular localizado em edifício de um ou mais andares, com mais de um domicílio, servidos por espaços comuns (hall de entrada, escadas, corredores, portaria ou outras dependências). Considere também como apartamento o domicílio que se localiza em prédio de dois ou mais andares em que as demais unidades são não residenciais e, ainda, aqueles localizados em edifícios de dois ou mais pavimentos com entradas independentes para os andares.       382 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  18      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Casa de cômodos, cortiço ou “cabeça de porco” é a unidade de moradia multifamiliar, isto é, com várias famílias diferentes, apresentando as seguintes características:   Uso comum de instalações hidráulica e sanitária (banheiro, cozinha, tanque, etc.);  Utilização do mesmo ambiente para diversas funções (dormir, cozinhar, fazer refeições, trabalhar, etc.);  Várias habitações (domicílios particulares) construídas em lotes urbanos ou com subdivisões de habitações em uma mesma edificação, geralmente alugadas, subalugadas ou cedidas e sem contrato formal de locação. 5.1.4 Domicílio Particular Permanente Fechado Domicílio Particular Permanente Fechado é o Domicílio Particular Permanente que está ocupado no momento da coleta, porém no qual não é possível realizar a entrevista, já que seus moradores estão TODOS temporariamente ausentes. Nesses casos, você deve recorrer à vizinhança para saber se a ausência é apenas durante o dia, por motivo de trabalho e/ou estudo, ou se os moradores estão ausentes temporariamente por motivo de viagem de  férias, negócios, visita a parentes, internação em hospital, etc. Procure descobrir uma hora ou dia em que encontre um morador capacitado a prestar informações sobre todos os moradores. Faça pelo menos quatro visitas ao domicílio, em dias e horários distintos, até o encerramento da coleta no Setor, a fim de verificar se já retornaram, para então realizar a entrevista. Após a quarta visita, não encontrando morador para entrevistar considere o domicílio como fechado e continue o procedimento de visita aos domicílios selecionados.       383 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  19      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    5.1.5 Domicílio Particular Permanente de Uso Ocasional Domicílio Particular Permanente de Uso Ocasional é o Domicílio Particular Permanente que serve ocasionalmente de moradia. Normalmente, é um domicílio que serve de descanso nos fins de semana, férias e feriados prolongados e que no momento da coleta estava ocupado por moradores. Também é considerado como Uso Ocasional, o domicílio que não for considerado como principal, quando o entrevistado declarar que mora em duas residências.. 5.1.6 Domicílio Particular Permanente Vago Domicílio Particular Permanente Vago é o Domicílio Particular Permanente que não tem morador no momento da coleta no setor. São casos de vagos, os domicílios vazios que estão para ser alugados ou vendidos. Nós já definimos todas as espécies de Domicílio Particular Permanente, agora vamos ver a espécie Domicílio Particular Improvisado Ocupado. 5.1.7 Domicílio Particular Improvisado Ocupado Domicílio Particular Improvisado Ocupado é o localizado em uma edificação que não tenha dependências destinadas exclusivamente a moradia, como também locais inadequados para habitação e que, no momento da coleta no setor estavam ocupados por moradores.       384 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  20      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    São considerados locais inadequados para habitação:  As construções rústicas da zona rural que não se destinam à habitação, como paióis, cocheiras, abrigos contra a chuva, etc.;  As edificações anexas à principal destinadas à guarda de veículos, animais e utensílios;  As construções localizadas em vias públicas ou praças, como bancas de jornal e quiosques destinados à venda de comida, cigarros, bebidas, etc.;  Tendas, barracas, trailers, grutas, etc.; e  Prédios em construção, em ruínas, em demolição, etc. 5.1.8 Domicílio Coletivo Domicílio Coletivo é uma instituição ou estabelecimento onde as relações entre as pessoas que nele se encontram no momento da coleta, moradoras ou não, são restritas a normas de subordinação administrativa. Pode ser com ou sem morador. São tipos de domicílio coletivo:  Asilos, orfanatos, conventos e similares;  Hotéis, motéis, similares;  Alojamento de trabalhadores ou estudantes, repúblicas de estudantes (instituição);  Penitenciária, presídio ou casa de detenção; e  Outros (quartéis, postos militares, hospitais e clínicas – com internação), etc. campings, pensões e 5.2 Estabelecimento e Indicador de Endereço Na ilustração a seguir existem construções que não conseguimos classificar como domicílio. Elas são classificadas como Estabelecimentos, ou seja, edificações utilizadas para fins não domiciliares, como escolas, prédios comerciais, igrejas, etc.       385 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  21  Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Os estabelecimentos, para lins censitários e de cadastro, são classiicados e quatro tipos, como indicado pelo diagrama a seguir. Estabelecimentos ! I I I I 5.2.1 Estabelecimento Agropecuário Estabelecimento Agropecuário é toda unidade de produção, independentemente de tamanho, situação jurídica ou localização (em área urbana ou rural) dedicada, total ou parcialmente, a atividades agrícolas, pecuárias, florestais ou aquícolas. Para que a unidade de produção seja classificada como estabelecimento agropecuário, é necessário que, além da atividade agrícola, florestal, aquícola ou de pecuária, essa unidade tenha uma ediiicação localizada no terreno, como sede, casa de morador, armazém, galpão, curral, etc. IMPORTANTE: Não são classiiiwdos como agropecuários os estabelecimentos sem qualquer edilicação, como os de cultivo em várzeas intermitentes, de criação de abelhas, de extração de frutas e lenha de matas nativas, etc. 386 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 22 Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios São consideradas atividades agropecuárias, florestais ou aquícolas: o cultivo do solo com culturas permanentes ou temporárias, hortaliças, flores, plantas medicinais e ornamentais; o cultivo de vegetais em água (hidropônica) e em outros meios; a criação, recriação ou engorda de animais de grande, médio e pequeno porte; a criação de peixes (os “pesque—pague” só serão considerados quando houver criação de peixes), crustáceos e moluscos; a criação de animais silvestres em cativeiro (jacaré, ema, perdiz, capivara, cateto, queixada e outros); a criação de animais exóticos (avestruz, faisão, pavão, javali e outros); a exploração de matas e florestas nativas ou plantadas. Não são consideradas atividades agropecuárias: a criação de animais domésticos, como pássaros, cães, gatos; a criação de animais destinados a experiências de laboratórios, produção de soros, vacinas, etc.; o confinamento de gado de terceiros, pois é serviço prestado aos produtores rurais; e a pesca. Não são considerados estabelecimentos agropecuários os quintais de residências com pequenos animais domésticos e as hortas domésticas. 5.2.2 Estabelecimento de Ensino Estabelecimento de Ensino e uma edificação utilizada com a finalidade de ensino ou educação para cursos regulares, independentemente de pertencer aos setores público, privado ou fundações educacionais, como, por exemplo, escolas de ensino fundamental ou médio, universidades, academias militares, etc. IMPORTANTE: Não se caracterizam como estabelecimento de ensino as edificações que estejam sendo utilizadas para a prática informal de aulas de reforço ou para cursos de formação profissional, tais como: os de inglês, de informática, de artesanato, etc. Também não estão incluídas nesta categoria as creches que não possuam ensino pré-escolar. 387 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 23 Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios 5.2.3 Estabelecimento de Saúde Estabelecimento de saúde é uma edificação utilizada com a finalidade exclusiva de ações na área de saúde. Abrange todos os estabelecimentos de saúde, independentemente de pertencerem ao setor público ou privado, que prestam atendimento a pacientes em regime ambulatorial, clínico, intemação, emergência ou serviço de apoio à diagnose e terapia. Deve possuir instalações físicas exclusivas com profissional de saúde para o atendimento de pacientes. São exemplos de estabelecimentos de saúde, clínicas médicas; consultórios; postos de saúde; clínicas de radiologia, de exames laboratoriais, psicoterápicas, odontológicas; prontos- socorros; hospitais; e outros. Os estabelecimentos de saúde com internação são classincados, também, como Domicílio Coletivo com ou sem morador, conforme o caso. Um exemplo são os estabelecimentos de repouso geriátrico. 5.2.4 Estabelecimento de Outras Finalidades Estabelecimento de Outras Finalidades é uma edificação utilizada para outros fins que não se enquadrem nas opções anteriores, como oficina mecânica, sapataria, farmácia, escritórios, igrejas, etc. IMPORTANTE: A prática de atividades econômicas em Domicílio Particular, sem local destinado exclusivamente a esse tim, não caracteriza a unidade como um estabelecimento de outras finalidades. 5.3 Edificação em Construção Edificação em Construção é toda futura edincação, considerada a partir da fundação e com a obra em andamento ou não concluída, desde que não haja morador no momento da coleta. Um prédio em construção, caso não houvesse moradores, foi registrado como edilicação em construção no censo 2010. IMPORTANTE: É bem provável que, no momento de atualização de cadastro de endereços do setor, a construção já tenha sido finalizada e a edificação deverá ser class'mcada de acordo com seu nm ou uso atual. 388 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 24     Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    5.4 Endereço Com Mais De Uma Espécie Em um mesmo endereço poderão existir duas ou mais espécies. Por exemplo, um endereço é composto por um colégio religioso, uma igreja e um alojamento para os estudantes em regime de internato e para os religiosos da escola. Nesse caso, se não for possível fazer uma identificação pelo complemento (elemento e valor) que diferencie cada uma dessas três espécies, foram incluídas as unidades em cada espécie no mesmo endereço registrado. Ou seja, o estabelecimento de ensino (escola), o de outras finalidades (igreja) e o Domicílio Coletivo (alojamento) foram registradas com o mesmo endereço. Assim, essas três espécies – estabelecimento de ensino, estabelecimento de outras finalidades e domicílio coletivo – estão associadas a um único endereço. Para as unidades domiciliares só poderá existir um registro para cada endereço. 6- Cadastro de Endereços do Setor Censitário Desde o Censo Demográfico 2010 até o presente, é esperado que modificações tenham ocorrido no cadastro de endereços dos setores. Por esta razão é necessário fazer uma atualização do cadastro de endereços de cada setor selecionado para a amostra antes de selecionar os domicílios a serem visitados. Os motivos são os mesmos que levam o IBGE a atualizar a lista de domicílios antes de cada PNAD: ter o total correto de domicílios para poder calcular corretamente a probabilidade de inclusão de cada domicílio na amostra, que é usada no cálculo dos pesos amostrais. Para o III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira não poderia ser diferente. O cadastro de endereços dos setores selecionados para a amostra será atualizado antes da realização da coleta de dados em cada setor. Para tanto, será fornecida uma listagem simplificada do cadastro de endereços dos setores selecionados, conforme modelo abaixo: Inicialmente, vamos descrever a preparação dessa listagem simplificada do cadastro de endereços do setor. Os dados foram obtidos do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE), elaborado ao longo do Censo Demográfico 2010, e separado para cada setor selecionado. Assim, a primeira coluna, Sequencial no setor, numera os endereços do setor a partir de 1, mantendo a ordem em que se encontram no CNEFE. Em princípio, essa ordem é a ordem de percurso do setor, mas admite exceções: quando, na operação do Censo Demográfico 2010, o recenseador observou endereços não listados, ele os registrou ao final do CNEFE do setor       389 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  25  390 I'— (D < 0) 3 H DJ 3 (D 3 H O Z Q.! Q. 0 3 º_' m O C" W (D O C m 0 Q (“D D -x O 00 O) m “O & OJ "U O C E OJ *("l O)! O CD “ O) “2. (E 1 OJ Versão: 05/07/201 8 26 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira - Folha de Listagem Código completo do setor (UF-MUN-DV-DISTSUBDIST-SETORFWSOOOOM ======> Número da Página=0001 UF: Piauí Municipio: Miguel Leão Distrito: 05 Subdistrito: oo Bairo: CEN'I'RO Sequencia! no setor Sequencia! Novo Espécie do endereço Tipº do Logradouro Nome do Logradouro Número no Modificada do Número Complemento 1 Domicílio Partimlar RUA TIO BENTES Domicílio Partimlar RUA TIO BENTES SN Domicílio Particular RUA TIO BENTES SN 2 3 4 Estab. Outra Enalidade RUA JOAO FERRY SN Domicílio Particular RUA JOAO FERRY SN Domicílio Particular RUA JOAO FERRY Domicílio Partimlar RUA JOAO FERRY SN Estab. Ens'no RUA JOAO FERRY mesmo: Estab. Outra Finalidade RUA TIO BENTES Domicílio Partimlar RUA TIO DENTES SN Domicílio Partiwlar RUA TIO BENTES SN Domicílio Partimlar RUA JOAO PERRY Domicílio Partimlar RUA JOAO FERRY Domicílio Partimlar RUA JOAO FERRY Domicílio Particular RUA JOAO FERRY Domicílio Particular RUA JOAO FERRY Estab. Outra Finalidade RUA JOAO FERRY Domicílio Particular RUA JOAO FERRY SN Domicílio Particular RUA JOAO FERRY Estab. Outra Finalidade RUA JOAO FERRY     Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    A segunda coluna, Sequencial Novo, será preenchida por você para numerar apenas os endereços de “Domicílio Particular”, de modo a restaurar a ordem de percurso do setor, eliminar endereços que não existem mais e incluir os novos endereços de domicílio particular (permanente ou improvisado ocupado). A terceira coluna, Espécie do endereço, indica as sete possibilidades previstas no CNEFE, ou seja:  Domicílio Particular (para todos os permanentes e para os improvisados ocupados);  Domicílio Coletivo (ocupado ou não);  Estabelecimento Agropecuário, como definido;  Estabelecimento de Ensino, como definido;  Estabelecimento de Saúde, como definido;  Estabelecimentos de Outras Finalidades, como definido; e  Edificação em Construção, como definido; Na quarta coluna, Tipo do Logradouro, foi impresso o tipo do logradouro, tal como definido; Na quinta coluna, Nome do Logradouro, foram impressos o título e o nome do logradouro, separados por um espaço em branco; Na sexta coluna, Número no logradouro, foi impresso o número que o endereço tem no logradouro; Na sétima coluna, Modificador do Número, foi impresso o modificador do número, tal como consta no CNEFE; e Na última coluna, Complemento, foram impressos todos os elementos e valores que complementam o endereço, separados por um espaço em branco. Caso haja algum problema com sua listagem, ela está disponível na página da pesquisa na internet, como indicado na seção 8. 6.1 Atualização do Cadastro de Endereços do Setor A atualização do cadastro de endereços do setor consiste em verificar se os endereços existentes na listagem do setor ainda existem e continuam tendo a mesma espécie ou se foram demolidos ou mudaram de espécie. Objetiva, também, incluir os novos endereços de domicílios particulares criados no setor, após o Censo Demográfico 2010. Isto será feito percorrendo o setor e verificando alterações de endereço e de espécie do endereço e numerando sequencialmente, a partir de um, os endereços de domicílios particulares, sejam eles permanentes ocupados, permanentes vagos, permanentes fechados, permanentes de uso ocasional, ou improvisados ocupados.       391 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  27      Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Como esse trabalho será feito em um só dia para cada setor, os domicílios não serão abertos para verificação da classificação do domicílio particular permanente, exceto no caso de improvisados, para os quais se deve garantir que sejam ocupados. No caso de alteração de espécie do endereço deve-se escrever a nova espécie sobre a que foi listada. No caso de desaparecimento do endereço, a linha deverá ser totalmente riscada. No caso de surgimento de um novo endereço de domicílio particular (ignore os endereços das outras espécies), o endereço deve ser registrado nas linhas em branco que constam ao final da listagem simplificada do cadastro de endereços do setor, ou em Folha de Continuação, disponível para download no sítio da pesquisa. Essa verificação exige que seja seguido o percurso do setor, tal como descrito anteriormente. 6.2 Número de Ordem dos Endereços de Domicílio Particular Paralelamente à verificação de endereços feita ao longo do percurso do setor, deverá ser preenchida a coluna 2, Sequencial Novo, a partir de 1 para o primeiro endereço de domicílio particular, 2 para o segundo, e assim sucessivamente até o último endereço de domicílio particular do setor. Nesse processo, os endereços de outras espécies e os que desapareceram ou trocaram de espécie para qualquer uma exceto a de domicílio particular, ficarão com a coluna 2 em branco. Isto conduzirá a uma numeração que respeita o percurso do setor, mas que não ficará na ordem das linhas da listagem simplificada do cadastro de endereços do setor. Examinando o modelo de listagem simplificada do cadastro de endereços do setor, impresso neste manual, suponhamos que, na coluna 1, entre o Sequencial no Setor 5 e 6 tenha sido construído um novo domicílio. Até então, as linhas receberam na coluna 2 os Sequenciais Novos de 1 a 5 (nesse caso eles coincidem com o Sequencial no Setor). O endereço de domicílio particular novo será registrado em uma linha em branco ao final da listagem simplificada e receberá o Sequencial Novo = 6. Retornando ao início da listagem simplificada, a sexta linha (Sequencial no Setor = 6) receberá o Sequencial Novo = 7. Ou seja, para manter a numeração do Sequencial Novo estritamente na ordem de percurso do setor, toda vez que for observado um endereço de domicílio particular novo, interrompe-se a numeração na linha em que entraria o endereço desse domicílio particular, vai-se para o fim da listagem para registrar o novo endereço, prosseguindo a numeração do Sequencial Novo e, ao retornar ao ponto onde houve a interrupção, continua-se a numeração a partir do próximo inteiro que segue o Sequencial Novo registrado ao fim da listagem.         392 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  28  Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Porque este Sequencia! novo é importante? Porque ele identilicará os domicílios selecionados. Na Folha de Coleta do Setor, será registrado em cada linha um Número de Ordem de Domicílio Selecionado, cujo endereço corresponde ao mesmo número na numeração do Sequencial Novo feita na atualização da listagem de endereços do setor. E porque esta ordenação deve ser seguida estritamente? Porque o procedimento aleatório de seleção dos números de ordem dos domicílios selecionados supõe que os domicílios estejam na ordem de percurso do setor. Note que você deve guardar consigo essa listagem de endereços do setor durante a coleta de dados no setor para poder identiíicar os endereços dos domicílios selecionados para visita. IMPORTANTE: Terminada a coleta de dados no setor, essa listagem deverá ser enviada a seu supervisor ou coordenador, juntamente com as folhas de rosto, os questionários e os termos de consentimento, que serão explicados no Manual do Entrevistador. 6.3 Total de Endereços de Domicílio Particular Ao terminar o procedimento de atualização de endereços, o valor do último Sequencial Novo registrado na listagem de endereços do setor corresponderá ao total de endereços de domicílios particulares do setor. Este total precisa ser informado na página internet do III Levantamento para que seja realizada a seleção dos domicnios e gerada a Folha de Coleta do Setor. 7- Domicílios Selecionados a Visitar: a Folha de Coleta A Folha de Coleta indica os números dos domicílios selecionados no setor, ou seja, em cada linha está indicado um número de ordem de endereço a visitar para tentar realizar a entrevista. A Folha de Coleta será gerada automaticamente pelo sistema ao ser digitado o total de endereços de domicílios particulares do setor, como indicado no item 8. Para identificar o endereço a visitar, basta verificar na sua listagem simplificada do cadastro de endereços do setor qual endereço tem como Sequencia! Novo o mesmo valor do Nº do Domicílio Selecionado no Setor, que consta de sua Folha de Coleta. Observe que, diferentemente da PNAD ou PNAD-C, estamos aplicando um procedimento de seleção conhecido como amostragem inversa. Nesse procedimento, os domiCIlios precisam ser visitados na ordem dehnida pelas linhas da Folha de Coleta e o processo sequencial de visita aos endereços de domicílio particular termina quando uma das duas situações ocorre: o são obtidas 10 entrevistas realizadas completas com morador selecionado (Informações sobre a seleção de morador constam do Manual do Entrevistador.); ou o são visitados 50 endereços de domicílio particular no setor. 393 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 29 394 ,- (D < ID : n O) 3 (“D : o-o 0 Z Q.) Q. 0 : L' m O O' H m O C m O O. no 0 W 0 N N m U & O) 'O O 13 E O) O M 0 W 8 “L'. E '! N Versão: 05/07/2018 30 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Folha de coleta ldentiíicaçãodosetor: _ _ _ Distrito Subdistrito Nº do setor Código da UF Código do município 1 Nº da Linha Domicilio é ocupado? Nº do domicrlio Tem morador de 12 a 65 anos? Domicílio é elegível? Resultado da visita Nº de ordem do ao domicrlio domicilio entrevistado selecionado no setor 01 02 Domicilio é ocupado? 1 — Sim 2 — Não Tem moradorde12a65anos? 1— Sim 2—Não Domicilio é elegível? 1 — Sim 2 — Não Note que o domicílio é elegível se tem morador de 12 a 65 anos que tenha condições de responder o questionário (veja Manual do Entrevistador) Resultado da visita ao domicilio 1 — Entrevista realizada 2 - Entrevista interrompida 3 - Recusa do domicílio 4 — Recusa do moradorselecionado 5 — Doença contagiosa nafamílial 6 — Domicílio vago ou uso ocasional 7 - Domicílio não elegível 8 — Endereço não encontrado 9 — Domicíliofechamol visitas) Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios     Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    O desenho da Folha de Coleta apresentado na página anterior é meramente ilustrativo, pois a Folha de Coleta será gerada pelo sistema, como já mencionado. Você deve imprimir a Folha de Coleta para uso durante o trabalho de coleta. Nela você deve registrar as ocorrências observadas a cada visita a endereço de domicílio particular selecionado. Na coluna 1, as linhas da Folha de Coleta são numeradas sequencialmente. Na coluna 2, como já dito, estão os números dos domicílios selecionados que devem ser batidos com a Listagem Simplificada do Cadastro de Endereços do Setor, para identificar os endereços selecionados. Nas colunas 3 a 5, você deve registrar, com os códigos indicados no rodapé da Folha de Coleta, a situação relativa à ocupação do domicílio, à existência de morador de 12 a 65 anos, e a elegibilidade do domicílio, respectivamente. O critério de elegibilidade de um morador está definido no Manual do Entrevistador, mas para indicar que as colunas 4 e 5 não registram a mesma informação, exemplificamos com um domicílio onde residem estrangeiros que não falam português e que, apesar de o domicílio ter moradores de 12 a 65 anos, ele não é um domicílio elegível. Isto ficará mais claro quando for apresentado o Manual do Entrevistador. Na coluna 6 você deve registrar os códigos de resultado da visita ao domicílio, conforme códigos no rodapé da Folha de Coleta e as definições abaixo:  Entrevista realizada, quando o questionário foi totalmente preenchido;  Entrevista interrompida, quando a entrevista não for finalizada, por qualquer motivo;  Recusa do domicílio, quando os moradores recusarem a prestar informações necessárias ao preenchimento da folha de rosto (Ver Manual do Entrevistador);  Recusa do morador selecionado, quando o morador selecionado se recusar a conceder a entrevista;  Doença contagiosa na família, quando os moradores tiverem uma doença contagiosa para a qual não há vacina ou o entrevistador não estiver vacinado;  Domicílio vago ou de uso ocasional, como já definido anteriormente;  Domicílio não elegível: quando não houver moradores elegíveis no domicílio;  Endereço não encontrado, para os improváveis casos de domicílio improvisado não estar mais no local onde foi registrado no momento de atualização ou de um domicílio ter sido demolido entre os momentos de atualização do cadastro do setor e entrevista (neste caso, marque “2-Não” nas colunas 2, 3 e 4); e  Domicílio fechado, como já definido, após quatro visitas em dias e horários distintos sem encontrar os moradores (neste caso, marque “2-Não” nas colunas 2, 3 e 4).         395 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  31  Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Na coluna 6, você deve numerar sequencialmente a partir de um as linhas de domicílios entrevistados (código 1 na coluna 5). Atingido o número 10, você deve digitar os códigos das colunas da Folha de Coleta no Sistema. Ao final da digitação você concluiu seu trabalho no setor. Caso tenha visitado os 20 endereços da Folha de Coleta sem alcançar 10 entrevistas realizadas, digite os dados das 20 linhas nas colunas 3 a 7 da Folha de Coleta. Nesse momento, o sistema fornecerá mais 10 números de domicílio selecionados no setor (linhas 21 a 30 da Folha de Coleta) para que você tenha mais 10 endereços a visitar e possa continuar sua busca por 10 entrevistas realizadas. Se ainda assim, não conseguir as 10 entrevistas repita o processo (preencha dados das linhas 21 a 30) para receber mais 10 linhas da Folha de Coleta. Esse mecanismo terminará depois que você visitar 50 endereços em cada setor, independente do número de entrevistas realizadas obtido. Vamos agora ver como isto funcionará no sistema desenvolvido para a pesquisa. 8- Página e sistema de apoio à coleta na internet Para ter acesso ao sistema você precisa ser autorizado por seu Coordenador e pelo Administrador do Sistema. Uma vez que tenha recebido as credenciais de acesso, digite h_ttp:/Mww.science.org.br/LNUD/ e entre no sistema informando seu nome de usuário e sua senha e clicando no botão - como indica a figura abaixo III Levantamento Nacional sobre o Uso de. Drogas pela População Brasileira Informe dados de acesso © Todos os direitos reservados a SCIENCE - Associação Científica - 2005 Rua André Cavalcanti. 81 sala 301. Bairro Santa Teresa. CEP 20231-050. Rio de Janeiro. RJ 396 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 32 Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Ven'frcado seu direito de acesso, aparecerá a seguinte tela: Páginª inicial Fal-: ccroszo inserlcro cc Vaçconccllas ;ErtrCVSíGGO') - III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Cadastro de endereços Folha de coleta ?:“; Folha de continuação I, Bear iul'r'd de careta » ! 7.1 11 - Rondônia ' Cadastrar folha de coleta __ J ª] 12 — Acre Consulta“ (clha de :oleta E 13 - Amazonas . Istar folhas de roleta "É 14 - Roraima É; 15 - Para 7.7 18 — Amapá 0 Todos os direitos reservados a SCIENCE — Associação C'entillca - 2006 Rua André Cavalcanti, 81. sala 301. Bairro Santa Teresa. CEP 20231—050. Rio de Janeiro. RJ Na primeira vez que acessar o sistema, é necessário que você troque sua senha. Para isto, clique na seta ao lado de seu nome no alto da página. Aparecerá então a seguinte tela. Mauricio de Vasconcellos (Entrevistador) ' Alterar minha senha em Populaçãr Sa" Clique em Alterar minha senha para abrir a página de Alteração de senha abaixo, onde você deve digitar a nova senha e clicar no botão -. 397 Alteração de senha Digite a nova senha: III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira _mão- worm ªª     Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios    Descrito com é feita a alteração de senha, voltemos à página inicial. Essa página tem duas colunas: uma para o CNEFE (Cadastro de Endereços), e outra com os links relacionados à Folha de coleta (FC). A coluna de Cadastro de endereços foi criada para incluir os links para as listagens simplificadas do CNEFE de cada UF (as mesmas que você recebeu impressas), para uso caso a listagem impressa recebida apresente algum problema. Cada link corresponde a uma UF e tem todas as páginas da listagem simplificada do cadastro de endereços de todos os setores selecionados. Assim, caso seja necessário, escolha as páginas que apresentaram problema na listagem recebida e faça sua impressão. O primeiro link, Folha de continuação, permite baixar uma página em branco da listagem simplificada do cadastro de endereços dos setores que deverá ser impressa apenas no caso de as linhas adicionais da listagem que você recebeu não serem suficientes para registrar os endereços dos novos domicílios particulares do setor (os DP criados após o Censo Demográfico 2010). A coluna Folha de coleta tem quatro links:  Gerar folha de coleta, para informar o total de endereços de DP observado na atualização do CNEFE do setor; receber a folha de coleta com a lista dos primeiros 20 endereços de DP (no caso, 20 números que correspondem ao Sequencial novo da listagem simplificada do CNEFE) selecionados para serem visitados; e imprimir a FC;  Cadastrar folha de coleta, para digitar a FC com as ocorrências observadas durante a coleta e, se for o caso, receber mais endereções de domicílios a visitar;  Consultar folha de coleta, para consultar a folha de coleta de um setor; e  Listar folhas de coleta, para listar todas as FC de um entrevistador ou todas as FC da UF (no caso de supervisor ou coordenador) As telas para Gerar folha de coleta são descritas a seguir. Ao clicar nesse link aparecerá uma tela para selecionar o setor.       398 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  Versão: 05/07/2018  34  Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Pagina mma! Fal-: :orozco ltiauncuo dc “vasrzonxllzus IEFIÍDVI'I-KJOOF) — III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Gerar folha de coleta Selecione um Setec me er mn mono ' municipio Selecione um 84:an mr- [ rv ricrrrm ' distrito Selecione um Self-r. me I n' Sunrisrrlm ' subdistrito SOICCÍOHO um sgtºr SGI“? 016 [ rr QPIrir ' Informe a quantidade de domicílios Gerar toma de CORE 0 Todos os direitos reservados a SCIENCE - Associação Científica — 2005 Rua André Cavatantl, 81, sala 301, Bairro Santa Teresa. CEP 20231 -050. Rio de Janeiro, RJ Como Mauricio é entrevistador do Rio de Janeiro, ele só vê setores dessa UF. De fato, cada entrevistador, supervisor e coordenador só consegue ver os setores da sua UF. Assim, a seleção do setor começa pela seleção do município, seguida das seleções do distrito, subdistrito e setor. No exemplo abaixo, para selecionar o setor 330455705070085 foi selecionado o município do Rio de Janeiro, distrito 5, subdistrito 7, setor 85. Gerar folha de coleta Selecione um Rio de Janeiro ' município Selecione um 5 ' distrito Selecione um 7 ' subdistrito Selecione um setor 85 ' Informe a quantidade de domicílios Gerar folha de coleta No último campo da figura acima deve ser informado o total de endereços de DP do setor, observado na atualização da listagem do CNEFE. Vamos supor que sejam 25 399 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 35 Orientações básicas para atualização do CHEFE e seleção dos domicílios endereços de DP nesse setor. Você digitará o valor 25 e clicará no botão Gerar folha de coleta . Aparecerá uma tela com a FC, conforme indicado na figura abaixo. Folha do coleta . F l.!umcunlu Dlstll'u Sub-lisina .ka'l n'ª -l<— demi-nivel; Rio de Janelro Rlo de Janeiro 5 7 85 25 N'“ Unna N' comun solar,—nado no sol:" Onmncrlvo & munido? lem moudu do !? Jl 65 anos? Dom-uno Elowvel Rutiladoda entrou—Ia N'do nrdnm doM-culvooulnwstm l 3 2 4 3 7 4 l 6 14 8 11 7 1! l 20 l 24 10 25 19 13 20 li Dmulclllo 6 ucupodo ' — ':mv 2 - Nlu Result-do do um. ou dmnlclllo Yom morªdor da 12 a 55 :no:") ª - Sun- 2 Não 1 Entram: ri.:hxan: . . -. _ , 'Í-Dumzí .mU'. :.: uul Mk'uº & Glººm" . ' ª'" ª ' Nªº 2 E'úicnil.) vnlalmlupd: ' º . º O ;. Noie me : D:!“IZIIAO : ele;: .e 1.ch mommy de '.? : E-í mas JL': ler-hn xcrvâlçoe'. :e esperma.-1 .? qmt'nrunu [;qa '.lnrvwal ao .. Revisa on dnrrih') LOW“: “7 dª “W“-"'] Entralstazsr: ' ; » [nw—'em nã: :..-.)"th .l Samu m mm:-0.1 “JEC-TIA?) % Dom:: Ir) lei: hsm [4 vis-NS! “ [Wª ' 1113an na ian—+; Cont-mr Inha de com Leia atentamente o cabeçalho para confirmar o código do setor e o total de domicílios digitados. Se tudo estiver certo, clique no botão _ Aparecerá uma tela de connrmação de cadastro da FC, que deve ser fechada para poder clicar no botão -, como indicado abaixo: " 13 20 10 Domicillo o oww-do ' Sm : Nilo Resultado da viola oc dom-ello Tun morador de l? a 65 anos? ' S-rn 2 Não ' ENra'nsla maniª-dr. “ : . (“mr M ,a-n'sa «sein—m Domlcllloeeleglvel? ' vs.". : mf. Z-Erx'wst: mmº," ' ' N:!e ao(- o commo & «egª-el se tem worm de “2 : 55 aros (3.912le :ordi;ões ce 'esponcer :> quesbwmo « .e,a Manul ao 3 Rw “ u“ '.vnu' hº ' ' Serrano "ªº ººº-"'ª' E rlmurwlarlrn & Elnhfeçu não nr». ul mus : Rec ;.)Ll uz: nuaJo' selecmndo :4 Dori-mh: 'mhzdu J ,xsllx ª'. [nm ; mm:/ron na lam lia A folha de coleta gerada pelo sistema terá a seguinte forma: 400 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 36 150412115 Ill Levzlamem Nadmal Stile o Uso (E DfOºªS Na WX) Brasiléia lll Levantªmento N-ckmul nobre «; liso «le Drogas pelo População [Indl.-ln Foha de cobta lr": “cípio: Douto: deistrio: Setor: N' do donicílioo Rio de Janeiro Rio de Janeiro 5 7 85 25 Mda N'domílo Dorricilioé TanrmmdordeIZa Duricíio mma Mdeordemdodom'cilo ilha selecionado no setor 0010000? 85 no.? Begível ”revista “revisando 1 3 2 4 3 7 4 9 5 14 6 17 7 10 8 20 9 24 10 26 11 5 12 2 13 6 14 15 15 21 16 22 17 19 18 11 19 13 20 16 Duniálio é ocupado 1 - Sim 2 - rio Room & visitª ao mniciIio 'femmotodordeno 1 Si 2 “º 1—Entrevistatedkodo 66 um? ' m ' 6 - Donicílio vagdUoo ocuiond 2 — Entrevista "enm Danicilio é elegível? 1 - Sim 2 - Não , 7 - ºººiºl'iº "ªº *Nª 3 — MDI do duriclio . . . . 8 - Endereço nio encontndo Meuodomcllioeeloçvelufunmndor *_deº . mlllãmmtenrnomtiçoeode 4 .. rec º _ E (veja I do S a c _ “. fmiia 9 - Duncllo fechado ( wenn) muller) E WJMwwsdenceagnLNUDGerfdmdenasp 401 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 37 Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Com a FC impressa você poderá iniciar a coleta de dados no setor, registrando na FC os resultados de cada visita aos domicnios selecionados. Caso você consiga as 10 entrevistas realizadas ou caso complete as 20 visitas, com qualquer número (<10) de entrevistas realizadas, você precisará entrar novamente no sistema para informar as ocorrências do processo de coleta. Na página inicial do sistema, você deve clicar em Cadastrar folha de coleta. Abrirá uma tela para seleção de município, distrito, subdistrito e setor, que deve ser feita da forma já descrita. Em seguida à seleção clique no botão — Cadastro de folhas de coleta Seleclone um Seleuune U ” "itiiiup u ' municipio Selecione um Selecione un dlSlfitJ ' distritº Selecione um Sal:-Clone un ;Libdistrto ' subdistrito SeleCIone um setor Seleciune u '! selou ' Cadastrar CCEE Aparecerá, então, a tela abaixo: Coletas LlStar folhas de coleta Resultado da busca: V A Código UF Municipio Distrito Subdistrito Setor Entrewstador Status Validada 9 Ed 14 Rio de Janeiro Rio de Janeiro 5. 7 85 Mauricio de Vasconcellos Não concluida “ Clique no ícone da segunda coluna A (Atualizar FC) para abrir a FC e digitar as ocorrências às visitas aos domicílios. Ao digitar o código em uma coluna, 0 sistema pula automaticamente para a coluna seguinte. Ao hnal da digitação, clique no botãol . No exemplo que vem sendo construído, suponha que o entrevistador conseguiu oito entrevistas realizadas (figura na próxima página) e o sistema, após algumas mensagens pop-up, vai gerar mais 10 linhas cada uma com um número de domicílio selecionado no setor para ser visitado. 402 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 38 Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Folha do calota ur Munn IKÚJ Dum: Gubdishr'.» ªchu Tur.: de emm .hm "r-lu-mlmlu Rlo de Janeiro Rio de Janelro 5 7 85 25 Maurlclo de Vasconcellos um um. ";;;.TÃ'ZW Donau». ocumol Iom mundo' » u aus um '! Dom-clio them! Rumoo ou omnmu mímztªrum 1 J . ) 2 ' l 1 1 x a 1 E 4 , ,_., 5 N , 1 i 1 6 11 O 7 1l [, ª ªº I 1 1 9 24 . i 10 25 , ' l 1 11 l , , º 12 z , , . 1 13 6 1 . « IB . r º 1. 21 ' 1 ' 1. 22 ' n 17 19 , , - 1 18 H " 10 20 'I. , n. eimmmmzwm Muçhcwvika anos Ruamrt cama Bl mam mataram, 060023! 060me RJ No caso, como o setor tem apenas 25 endereços de DP, 0 sistema vai gerar uma FC com mais cinco linhas. 0 sistema apresenta na tela todas as 25 linhas, mas ao clicar no botão m no canto inferior direito da página, serão impressas apenas as linhas adicionais, como mostra a flgura na próxima página. 403 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 39 151040015 Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios lll Levzilxnarto Nacional sobre o Uso de Drogas pela Ponlação Brasileira III lrvuulmm-nlu Nuiºlurml mln—r " l'w dr "rumo [N'lll l'upuluçnu Brnallrlrn Folha de coleta Setec]: LF: Município: Distrito: Subdstrito: Total de donicíios: Entrevistador Rio de Janeiro Rio de Janeiro 5 7 85 25 Mauricio de Vasconcellos :; N' do dorrl'cílio selecionado no Donicílio (! Tem amador de Doniciio Resultado da N' de ordem do donicilio linha setor ocupado? 12 a 65 anos? Elegivel entrevista entrevistado 21 12 22 23 23 1 24 8 25 10 Domicilio (: comodo 1 - Sim 2 - rão Recuado da visita ao dernicilio Tem morador de 12 a 65 anos? 1 - Entrevista realizada 1-Sim 24h70 6 - Dormíl-o vago/Uso ocasional 2 - Entrevista demanda Domicilio é elegível? l - Sim 2 - Não . 7 - Dºfmil'º n㺠elegível 3 - Recusa do donicllio 8 - Endereço não encontrado 4 - Recusa do amador selecionado 9 - Donicilio fechado (4 visitas) Note que o donicílio é elegível se tem mada oe12a65mwetenhaconaçõesde responder o questionário (veia Mamal do S — Doen a contaçosa na familia Entrevistadº!) ç Feita a coleta desses cinco DP adicionais, o entrevistador deve entrar novamente no sistema e registrar as ocorrências observadas durante a coleta, seguindo os mesmos passos descritos anteriormente. Se o setor tiver mais de 50 endereços de DP, 0 sistema poderá gerar até 50 linhas de FC: (1) as 20 primeiras; (2) se o número de entrevistas realizadas for menor que 10 (NE<10), as linhas 21 a 30; (3) se NE<10, as linhas 31 a 40; e (4) se NE<10, as linhas 41 a 50. Em resumo, a coleta em um setor termina com a décima entrevista realizada ou após a visita a 50 DP, com qualquer número de entrevistas realizadas. 0 link Consultar folha de coleta, da página inicial, conduz a uma página de seleção do setor, semelhante às descritas nos dois links anteriores, e leva à figura abaixo: Coletas Listar folhas de coleta mnsilhrínlade com Gerar folha de coleta Resultado da busca: V A CÓleO UF Subdistrito Setor Entrevistador Status Não concluída “ Municipio Distrito Validada Q (3 14 Rio de Janeiro Rio de Janeiro 5 7 85 Maurmo de Vasconcellos 404 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 40 Orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos domicílios Essa tela tem três botões no alto e uma tabela com um (o setor selecionado) ou mais setores. O botão Listar folhas de coletaI conduz ao mesmo caminho do último link da página inicial, ou seja, abre uma tela com todos os setores do entrevistador ou, caso o usuário seja um supervisor ou o coordenador, abre uma tela com todos os setores da UF. O botão Consultar folha de coleta abre a tela para seleção do setor, da mesma forma que o link Consultar folha de coleta, da página inicial, já descrito. O botãoI abre a tela de seleção do setor, da mesma forma descrita para o link Gerar folha de coleta, da página inicial. A tabela com o setor que está sendo consultado ou com os setores que estão sendo listados tem 11 colunas: 0 V, para visualizar a FC do setor; . A, para atualizar a FC, digitando os dados em suas linhas e colunas; . Código, com uma numeração intema do sistema (para uso pelo administrador do sistema); o UF, Município, Distrito, Subdistrito e Setor, com os nomes e códigos dos identilicadores do setor; . Entrevistador, com o nome do entrevistador responsável pela geração da FC do setor; 0 Status, com a situação da coleta no setor ('“concluída” ou “não concluída"); e . Validada, com a indicação (sim ou não) da validação do setor pelo coordenador. Após a conclusão da coleta em um setor, o status passa para coleta concluída. Assim, depois que o coordenador receber o material do setor e verificar todos os instrumentos (questionário, TCLE, FC e listagem do CNEFE), ele pode validar a coleta no setor. Para isto basta clicar na coluna V da linha do setor que aparecerá uma tela com o botão de validação ao final, conforme ligura abaixo: 20 215 RESUWO 325 total de domicílios no setor Status da coleta 20 domicílios selecionados Concluída 14 visitas realizadas 6 visitas não realizadas 10 domicílios com entrevista realizada 405 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 41 ANEXO F Manual do entrevistador Este anexo apresenta o manual do entrevistador usado no treinamento para passar as orientações para abordagem, solicitação do consentimento e desenvolvimento da entrevista, preenchimento da folha de rosto, bem como as definições e regras de preenchimento de cada bloco do questionário. As alterações decorrentes de dúvidas observadas em campo foram registradas em documentos próprios, mas não foram incorporadas ao manual apresentado.   407 Versão: 05/07/2018 408 Versão: 05/07/2018 III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira [ Elaboração  Equipe FIOCRUZ    Editoração  Martha Simone da Silva    Apoio Editoração  CNPq/Faperj    Financiamento do projeto  Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas      Este manual possui trechos baseados no Manual do Recenseador do  Censo 2010 do IBGE, Cadernos do Supera SENAD/MJ 2014, Manual de  Aplicação da 6ª versão do ASI 6, Manual de Entrevista da Pesquisa  Mensal de Emprego 2008 do IBGE e site da Previdência Social.    410 Versão: 05/07/2018 mmm de sua Secretaria Nacional de noun: Políticas sobre Drogas Fund-ooo om em III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Manual do Entrevistador Rio de Janeiro Abril de 2015 41 1 Versão: 05/07/2018 412 Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador    Sumário  Apresentação ............................................................................................................................. 3  Sigilo dos dados ......................................................................................................................... 3  Amostra da Pesquisa ................................................................................................................. 3  Kit de Trabalho do Entrevistador ................................................................................................ 5  Procedimentos e Instruções para a Entrevista ......................................................................... 17  Cuidados iniciais e abordagem do morador ........................................................................ 17  Iniciando a Entrevista........................................................................................................... 18  Desenvolvendo a Entrevista ................................................................................................ 19  Encerrando a entrevista ....................................................................................................... 21  Preenchimento adequado do questionário para processamento posterior ......................... 21  Questionário ............................................................................................................................. 25  Identificação da Pessoa Entrevistada .................................................................................. 25  Instruções Gerais para Preenchimento ............................................................................... 25  Seção A: Características Sociodemográficas ...................................................................... 27  Seção B: Saúde Geral ......................................................................................................... 40  Observações Gerais sobre as Seções C a F....................................................................... 42  Seção C: Tabaco ................................................................................................................. 43  Seção D: Bebidas Alcoólicas ............................................................................................... 45  Seção E: Remédios ............................................................................................................. 50  Tranquilizantes Benzodiazepínicos ................................................................................ 50  Estimulantes Anfetamínicos ........................................................................................... 52  Sedativos Barbitúricos .................................................................................................... 54  Esteróides Anabolizantes ............................................................................................... 54  Analgésicos Opiáceos .................................................................................................... 55  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  413 1  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador  Anticolinérgicos............................................................................................................... 56  Seção F: Outras Substâncias Psicoativas ........................................................................... 57  Solventes ........................................................................................................................ 57  Quetamina ...................................................................................................................... 58  Lsd .................................................................................................................................. 58  Chá de Ayahuasca ......................................................................................................... 59  Maconha, Haxixe ou Skank ............................................................................................ 59  Cocaína .......................................................................................................................... 60  Crack e Similares............................................................................................................ 62  Ecstasy/mdma ................................................................................................................ 63  Heroína ........................................................................................................................... 63  Seção G: Drogas Injetáveis ................................................................................................. 64  Seção H: Questões Gerais sobre Drogas............................................................................ 64  Seção I – Tratamento .......................................................................................................... 66  Seção J – Violência ............................................................................................................. 68  Seção K – Disponibilidade ................................................................................................... 69  Seção L – Percepção de Risco............................................................................................ 70  Seção M – Opinião sobre Políticas Públicas ....................................................................... 71  Seção N – Perguntas para Estimação pelo Método Indireto ............................................... 73  Considerações Finais ............................................................................................................... 77  Lista Remédios – Ordem alfabética ......................................................................................... 78        III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  414 2  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador    Apresentação O consumo de drogas lícitas e ilícitas afeta não apenas os usuários,  mas também as pessoas próximas a eles e a sociedade como um todo. Por  esse  motivo,  dados  epidemiológicos  nesta  área,  atuais,  confiáveis  e  representativos da população brasileira são fundamentais para subsidiar o  planejamento  e  o  monitoramento  das  políticas  públicas  e  ações  necessárias no País.   Desta  forma,  o  III  Levantamento  Nacional  sobre  o  Uso  de  Drogas  pela População Brasileira, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)  e  financiado  pela  Secretaria  Nacional  de  Políticas  sobre  Drogas  (SENAD),  tem como objetivo estimar e avaliar os parâmetros epidemiológicos do uso  de  drogas  na  população  de  todo  território  nacional  –  inclusive  população  rural – entre 12 e 65 anos, de ambos os sexos.    Sigilo dos dados Os  dados  obtidos  têm  caráter  confidencial  e  devem  ser  utilizados  exclusivamente  para  os  fins  da  pesquisa.  Você  (entrevistador)  é  responsável por garantir o sigilo dos questionários e de todos os dados que  receber dos entrevistados nesse processo.     Amostra da Pesquisa Trata‐se  de  uma  pesquisa  com  amostra  domiciliar  de  abrangência  nacional, com domicílios selecionados nas capitais de todas as Unidades da  Federação,  regiões  metropolitanas  e  RIDE  do  Distrito  Federal,  municípios  de médio e pequeno porte populacional, municípios da faixa de fronteira,  incluindo áreas urbanas e rurais.   Para  tal,  utiliza‐se  um  plano  de  amostragem  por  conglomerados,  selecionado  em  três  ou  quatro  estágios.  Nos  estratos  de  capitais,  municípios  grandes  e  nos  complementos  de  regiões  metropolitanas,  o  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  415 3  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador  plano  amostral  tem  três  estágios  de  seleção:  (1)  setor  censitário,  (2)  domicílio  e  (3)  morador  elegível.  Nos  demais  estratos,  o  plano  amostral  tem  quatro  estágios  de  seleção:  (1)  município,  (2)  setor  censitário,  (3)  domicílio e (4) morador elegível.  Os  municípios  e  setores  censitários  foram  selecionados  previamente.  Caberá  ao  entrevistador  o  preenchimento  da  Folha  de  Coleta  para  seleção  do  domicílio  e  da  Folha  de  Rosto  para  seleção  do  morador.  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  416 4  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador    Kit de Trabalho do Entrevistador O seu Kit de trabalho é descrito a seguir e é composto por:   1 – Crachá, camiseta e mochila com identificação da pesquisa;   2 – Caneta PRETA, prancheta e almofada de carimbo;   3 – Manual  de  orientações  básicas  para  atualização  do  CNEFE  e  seleção dos domicílios;  4 – Manual do Entrevistador;   5 – Cadastro de endereços do setor;  6 – Folha de Coleta do setor;  7 – Folha de Rosto;  8 – Termos de Consentimento e Assentimento;  9 – Questionário; e  10 – Cartões de Auxílio às Respostas.  1. Crachá, camiseta e mochila com identificação da pesquisa  O crachá, a camiseta e a mochila com identificação da pesquisa são  importantes  para  identificar  o  entrevistador  como  parte  integrante  do  III  Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira.  Esses  itens  têm  por  objetivo  facilitar  o  primeiro  contato  do  entrevistador  com os moradores.   É importante manter‐se identificado, com o crachá em posição bem  visível, de forma que os moradores possam ler se desejarem.     2. Caneta PRETA, prancheta e almofada de carimbo  A caneta preta e a prancheta são importantes para preenchimento  e marcação do questionário que será processado por meio de sistema de  digitalização  de  suas  páginas.  A  qualidade  da  digitalização  pressupõe  que  as marcações sejam feitas tendo suporte sólido (prancheta) e uma caneta  de cor preta. A almofada de carimbo deverá ser utilizada para registro da  impressão digital, nos casos em que o entrevistado ou o responsável pelo  entrevistado não souber assinar o nome.   III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  417 5  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador  3. Manual de orientações básicas para atualização do CNEFE e seleção dos  domicílios  Contém  as  instruções  para  percorrer  os  setores,  identificar  os  endereços, atualizar o cadastro de endereços e de preenchimento sobre a  folha de coleta.  4. Manual do Entrevistador  Este Manual do Entrevistador contém as instruções, procedimentos  e conceitos que você adotará durante as entrevistas. É, portanto, sua fonte  de  consulta  e  orientação  e  complementa  as  instruções  recebidas  no  treinamento.   O  conhecimento  aprofundado  do  Manual  proporcionará  as  condições necessárias ao bom desenvolvimento do seu trabalho de campo.  Assim,  você  deve  ter  este  Manual  consigo  para  auxiliar  em  questões  que  surgirão no decorrer das entrevistas.  Portanto:   Leia atentamente cada seção;   Destaque  os  principais  pontos  que  permitirão  uma  maior  qualidade e agilidade em seu trabalho;   Faça anotações pertinentes nos próprios tópicos; e   Discuta as suas dúvidas com seu supervisor ou coordenador de  trabalho de campo, antes ou durante a coleta de dados.  5. Cadastro de endereços do setor  É a relação de endereços do setor que está descrita no Manual de  Orientações  Básicas  para  Atualização  do  CNEFE  e  Seleção  dos  Domicílios.   Será entregue impressa a cada coordenador e estará, também, disponível  em um website próprio com acesso mediante senha.    III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  418 6  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador    6. Folha de Coleta do setor  Como descrito no Manual de Orientações Básicas para Atualização  do CNEFE e seleção dos Domicílios, a Folha de Coleta do setor será gerada  automaticamente,  ao  ser  informado  o  número  total  de  domicílios  particulares do setor no website próprio. Você deverá imprimir a Folha de  Coleta para registro durante a coleta de dados no setor.  7. Folha de Rosto   A  Folha  de  Rosto  é  usada  para  diferentes  fins,  sendo  o  principal  deles  o  de  selecionar  o  morador  que  irá  ser  entrevistado  no  domicílio.  Outros  usos  são:  indicar  as  datas  de  visita  ao  domicílio;  o  resultado  da  entrevista  do  morador  selecionado;  os  horários  de  início  de  etapas  do  processo  de  entrevista  e  do  fim  da  mesma;  e  registrar  a  composição  do  domicílio. Essas informações do domicílio serão posteriormente usadas no  processo de cálculo dos pesos amostrais da pesquisa.  A Folha de Rosto será usada em todas as suas visitas aos domicílios,  uma  vez  que  deve  ser  registrada  nela  a  informação  das  datas  das  visitas.  Cada questionário terá sua respectiva Folha de Rosto, mas nem toda Folha  de Rosto estará associada a um questionário, pois pode haver situação que  impeça a entrevista (recusa do morador selecionado, por exemplo).   No primeiro bloco, Dados gerais sobre a unidade pesquisada, você  deve registrar os nomes e os códigos das partições geográficas indicadas e  os números do  setor e  do domicílio na listagem do  setor, copiando‐os  da  Folha de Coleta.      III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  419 7  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador  No segundo Bloco, Controle das visitas, você deverá registrar o seu  nome  e  código  e  os  do  seu  supervisor,  assim  como  as  datas  de  visita  ao  domicilio.       No  terceiro  bloco,  você  registrará  o  Resultado  final  da  visita  ao  domicílio, assinalando uma das opções abaixo:    O  resultado  de  visita  ao  domicílio  tem  os  mesmos  códigos  do  resultado  da  entrevista  da  Folha  de  Coleta.  Suas  definições  constam  do  manual de “Orientações Básicas para Atualização do CNEFE e Seleção dos  Domicílios”.  No  quarto  bloco,  Controle  da  Entrevista,  você  deverá  registrar  o  horário  de  cada  etapa  da  entrevista,  separadamente  (inicio  do  TCLE,  do  questionário e do método indireto, bem como o término da entrevista).  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  420 8  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador      No  quinto  bloco  da  Folha  de  Rosto,  encontra‐se  o  Quadro  1:  Relação de moradores no domicílio, apresentado abaixo:   Quadro 1: Relação de moradores no domicílio   Nele  você  deve  registrar  a  composição  do  domicílio,  preenchendo  os  dados  de  todos  os  moradores  de  acordo  com  a  seguinte  sequência:  comece  pela  pessoa  responsável,  depois  dela,  seu  cônjuge  ou  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  421 9  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador  companheiro/a,  se  houver  os  filhos  (em  ordem  decrescente  de  idade),  outros parentes (pais, sogros, netos, irmãos, etc.) agregados, pensionistas,  empregados domésticos e parentes do empregado doméstico.  No  caso  de  mais  de  uma  família  convivendo  no  domicílio,  você  deverá  registrar  primeiro  os  membros  da  família  principal  (que  é  a  da  pessoa  que  se  declara  como  responsável  pelo  domicílio).  Em  seguida,  os  componentes da segunda família, e assim sucessivamente.  Na  segunda  coluna  registre  o  nome  do  morador.  Geralmente  o  primeiro nome é suficiente, mas se houver repetição de nomes, você deve  registrar  tantos  nomes  quantos  sejam  necessários  para  identificar  o  morador.  Na  terceira  coluna  do  Quadro  1,  você  deve  registrar  o  código  associado ao sexo da pessoa, como indicado na parte inferior do Quadro.  Na  quarta  coluna  do  Quadro  1,  você  deve  registrar  o  código  da  relação  do  morador  com  o  responsável  pelo  domicílio,  considerando  os  códigos na parte inferior do Quadro e definições a seguir.    Pessoa  responsável:  morador  responsável  pela  unidade  domiciliar, assim considerado pelos demais moradores.   Cônjuge, companheiro(a): morador que vive conjugalmente com  a  pessoa  responsável  pelo  domicílio  existindo  ou  não  o  vínculo  matrimonial.  Companheiro(a)  pode  ser  pessoa  do  mesmo  sexo  ou do sexo oposto.   Filho(a), enteado(a): morador que é filho natural, enteado, filho  adotivo  ou  de  criação  da  pessoa  responsável  pelo  domicílio,  ou  de seu cônjuge ou companheiro(a).   Pai,  mãe,  sogro(a):  morador  que  é  pai  ou  mãe  natural  ou  adotivo(a),  ou  sogro(a)  da  pessoa  responsável  pelo  domicílio.  Considerar  como  sogro(a)  o  pai  ou  mãe  do  cônjuge  ou  companheiro(a)  da  pessoa  responsável  pelo  domicílio  (ou  da  família).   Neto(a),  bisneto(a):  morador  que  é  neto(a)  ou  bisneto(a)  da  pessoa responsável pelo domicílio.  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  422 10  Versão: 05/07/2018 423 Manual do Entrevistador Nora, genro: morador que é cônjuge ou companheiro(a) do filho(a) da pessoa responsável pelo domicílio ou de seu cônjuge ou companheiro(a). Irmão, irmã: morador que é irmão, irmã da pessoa responsável pelo domicílio. Outro parente: morador que tiver qualquer grau de parentesco, sem contar os listados anteriormente, com a pessoa responsável pelo domicílio ou com seu cônjuge ou companheiro(a). Agregado: morador que não é parente da pessoa responsável pelo domicílio ou do seu cônjuge ou companheiro(a) e não paga hospedagem e alimentação na unidade domiciliar. Pensionista: morador que não é parente da pessoa responsável pelo domicílio ou do seu cônjuge ou companheiro(a) e paga pela sua hospedagem e/ou alimentação na unidade domiciliar. Empregado doméstico: morador que presta serviços domésticos remunerados, em dinheiro ou somente em benefícios, a membro da unidade domiciliar. Parente de empregado doméstico: morador que é parente do empregado doméstico e não presta serviços domésticos remunerados, em dinheiro ou somente em benefícios, a membro da unidade domiciliar. IMPORTANTE: Em família constituída somente por pessoas que não tenham entre si qualquer relação de parentesco nem de dependência doméstica e partilhem as despesas de alimentação e ou moradia, uma vez indicada a pessoa de referência, os demais membros serão registrados como pensionistas. Quem não compartilhar as despesas será considerado agregado. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira 11 Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador  Na  quinta  coluna  do  Quadro  1,  você  deve  registrar  a  idade  declarada para a pessoa, sempre em anos completos.  Na  sexta  coluna  do  Quadro  1  você  deve  registrar  se  o  morador  é  elegível com o código 1, ou deixar em branco se não for elegível.   Considera‐se  elegível  o  morador  de  12  a  65  anos  que  tenha  condição  de  responder  ao  questionário.  Assim,  NÃO  são  elegíveis  os  moradores que:    Não falam português;   Não têm condições intelectuais para compreender as perguntas;   Estiverem  constantemente  sobre  efeito  de  medicamentos  ou  drogas que impeçam definitivamente a entrevista.   Caso  a  pessoa  tenha  alguma  incapacidade  para  responder  ao  questionário, sendo assim não elegível, o motivo desta inaptidão deve ser  registrado após o nome do indivíduo, na coluna 1.  Note que é difícil perguntar ou identificar essas situações especiais  que  tornam  o  morador  não  elegível  no  primeiro  contato  com  a  família.  Assim,  o  critério  da  idade  é  o  que  deve  ser  observado  no  preenchimento  inicial da sexta coluna.   No  entanto,  no  momento  da  entrevista  você  poderá  identificar  alguma dessas situações e deve adotar os seguintes critérios:   Se  o  morador  selecionado  estiver  sob  efeito  de  drogas  ou  sem  condições de ser entrevistado no momento, agende com ele dia  e hora para realizar a entrevista.   Se  o  morador  for  incapaz  de  responder  as  perguntas,  volte  ao  Quadro  1,  marque  esse  morador  como  não  elegível,  corrija  o  número  de  ordem  dos  moradores  elegíveis  e  repita  a  seleção  com o novo total de moradores elegíveis.   Se o morador selecionado recusar‐se a ser entrevistado, marque  código 3 no resultado da entrevista e visite o próximo domicílio,  seguindo a ordem de visita da Folha de Coleta do Setor.   Se  o  morador  teve  sua  idade  mal  informada  e  de  fato  tinha  menos de 12 anos ou mais de 65 anos, volte ao Quadro 1, corrija  a  idade  e  marque  esse  morador  como  não  elegível,  corrija  o  número  de  ordem  dos  moradores  elegíveis  e  repita  a  seleção  com o novo total de moradores elegíveis.  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  424 12  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador    Na  última  coluna  do  Quadro  1,  você  deve  fazer  uma  numeração  sequencial,  a  partir  de  1,  de  todos  os  moradores  considerados  elegíveis  segundo  o  critério  inicial  (idade  de  12  a  65  anos  completos).  O  último  número  usado  nessa  numeração  sequencial  corresponderá  ao  total  de  moradores  elegíveis  do  domicílio  e  deve  ser  escrito  na  linha  final  do  Quadro  1.  Caso  corrija  a  elegibilidade  de  algum  morador,  refaça  a  numeração dos moradores elegíveis e o seu total.  Note que esse total de moradores elegíveis deverá ser copiado no  campo  correspondente  da  Identificação  da  pessoa  entrevistada,  no  questionário de entrevista ao morador selecionado.  O  processo  de  seleção  do  morador  a  entrevistar  é  bem  simples.  Basta  usar  o  Quadro  2  (cujos  números  variam  ao  longo  das  Folhas  de  Rosto)  e  identificar  o  número  de  ordem  do  morador  elegível  que  se  encontra  na  célula  ao  lado  direito  do  total  de  moradores  elegíveis  do  domicílio.   Em  seguida,  veja  o  nome  do  morador  selecionado  e  faça  contato  para  entrevistá‐lo.  Caso  não  esteja  presente  no  momento,  pergunte  o  melhor dia e hora para contatá‐lo.   Encontrado o morador selecionado, você deve explicar o Termo de  Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e tentar obter o consentimento  para realização da entrevista, respeitando as instruções correspondentes.  Se o morador for menor de 18 anos, você deve explicar o Termo de  Assentimento Livre e Esclarecido (TALE) ao menor e o TCLE‐ responsável a  um  dos  responsáveis  pelo  menor,  de  acordo  com  as  instruções  correspondentes.  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  425 13  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador  Retire, então, de sua pasta um questionário e registre o seu número  (que fica abaixo do código de barras da primeira página do questionário) na  folha de rosto e no TCLE ou TALE, como indicado na figura abaixo:    8. Termos de Consentimento e Assentimento  O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e o Termo de  Assentimento  Livre  e  Esclarecido  (TALE)  fazem  parte  de  um  conjunto  de  normas  éticas  brasileiras  que  devem  ser  seguidas  quando  são  realizadas  pesquisas com seres humanos (Resolução 466/12 do Conselho Nacional de  Saúde, à qual a FIOCRUZ está submetida).  Os  termos  contêm  informações  suficientes  para  garantir  ao  entrevistado  esclarecimento  sobre  todos  os  procedimentos  que  serão  adotados  durante  a  pesquisa.  Além  disso,  garantem  o  sigilo  das  informações prestadas, assegurando que só serão utilizadas para os fins da  pesquisa  e  que  os  resultados  obtidos  só  serão  divulgados  de  forma  agregada. Assim, representam uma proteção para os entrevistados.  Devem  ser  aplicados  ANTES  DE  INICIAR  O  QUESTIONÁRIO  para  indicar que o indivíduo aceitou participar da pesquisa de forma voluntária e  está ciente de todos os procedimentos, riscos e benefícios do estudo.  A aplicação dos termos consiste em:   Leitura detalhada do documento;   Esclarecimento de dúvidas que o morador porventura tiver;   Preenchimento  da  data  e  do  nome  do  indivíduo  que  está  consentindo/assentindo;   Assinatura  dos  termos,  em  duas  vias,  pelo  entrevistador,  entrevistado e responsável legal do respondente, se for o caso;   Entrega de uma das vias assinadas para o morador;  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  426 14  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador     Anotação do “Número do Questionário” que será utilizado, na  via que ficar em posse do entrevistador.  É  importante  que  você  leia  os  termos  de  forma  clara  e  pausada  e  pare  para  fazer  esclarecimentos  sempre  que  o  morador  tiver  alguma  dúvida.  Caso  ele  prefira  ler  sozinho,  aguarde  o  término  da  leitura  e  pergunte se ele tem alguma dúvida, esclarecendo‐o sempre.  Caso o indivíduo não saiba assinar, existe um campo específico para  que ele carimbe sua impressão digital, garantindo que ele passou por este  processo de consentimento/assentimento.  Depois  de  assinados,  os  termos  devem  ser  guardados  em  pasta  específica,  separados  dos  questionários.  Quando  do  envio  do  material  à  equipe da Fiocruz no Rio de Janeiro, os pacotes de termos e questionários  também deverão estar separados.  Nesta  pesquisa  serão  utilizados  três  tipos  de  termos,  detalhados  a  seguir, que serão utilizados de acordo coma idade do morador selecionado.  8.1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ‐ Adulto  É  o  termo  que  deve  ser  aplicado  caso  o  morador  selecionado  seja  adulto, com idade entre 18 e 65 anos.   8.2 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) – Responsável  Quando  o  morador  selecionado  for  menor  de  idade  (12  a  17  anos  completos),  as  normas  éticas  consideram  que  um  responsável  por  este  menor  deve  concordar  com  sua  participação  no  estudo.  Assim,  inicialmente, deve‐se obter o consentimento deste responsável aplicando‐ se  o  TCLE  Responsável  e  posteriormente  o  menor  deve  assentir  a  sua  participação.  8.3 Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE) – Menor de idade  (12 a 17 anos)  O  Termo  de  Assentimento  é  um  documento  similar  ao  termo  de  consentimento.  A  principal  diferença  é  que  o  TALE  possui  linguagem  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  427 15  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador  acessível para os menores de idade, de modo que possam manifestar sua  anuência ou não em participar.   Assim, no caso do morador selecionado ser menor de idade (12 a 17  anos  completos),  a  entrevista  só  pode  ser  iniciada  após  o  consentimento  do responsável (TCLE Responsável) e o assentimento do menor (TALE).  9. Questionário  O  questionário  é  o  instrumento  de  coleta  dos  dados  que  será  utilizado pelo entrevistador para o registro das informações referentes às  características  dos  entrevistados,  sua  saúde,  hábitos  de  vida  e  comportamentos.  O  preenchimento  do  Questionário  é  descrito  na  sequência deste Manual.  10. Cartões de Auxílio às Respostas  Existem  cinco  cartões  com  opções  de  resposta  para  auxiliar  o  entrevistado  em  alguns  casos  específicos.  Quando  indicado  na  pergunta,  você deverá mostrar o respectivo cartão ao entrevistado, que apontará ou  informará a sua resposta. Os cartões referem‐se a: Renda, Dose de Álcool,  Lista de Substâncias, Disponibilidade e Percepção de Risco.  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  428 16  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador    Procedimentos e Instruções para a Entrevista A ação de contatar uma pessoa, interromper sua rotina doméstica e  convencê‐la  a  responder  a  um  conjunto  de  indagações  sobre  sua  vida,  saúde,  uso  de  algum  tipo  de  substância  (como  álcool,  tabaco  e  outras  drogas)  e  demais  aspectos,  também  sensíveis,  referentes  ao  tema  abordado  na  pesquisa,  não  é  uma  tarefa  fácil.  Contudo,  alguns  procedimentos  podem  auxiliar  a  estabelecer  a  confiança  do  entrevistado  em você. Esta confiança estabelecida assegurará respostas mais francas e  menor constrangimento do entrevistado.   CUIDADOS INICIAIS E ABORDAGEM DO MORADOR  Para realizar uma boa entrevista e garantir a coleta das informações  pretendidas,  o  contato  inicial  é  sempre  o  fator  decisivo.  Alguns  procedimentos  e  orientações  podem  ser  úteis  para  que  a  primeira  abordagem ao morador seja bem sucedida.   Separe com antecedência todo o material de coleta e seu kit de  trabalho.    Mantenha‐se  sempre  identificado,  dispondo  o  seu  crachá  em  posição bem visível.   Use  sempre  a  camisa  de  identificação  da  pesquisa  e  evite  roupas  colantes,  curtas  ou  decotadas,  para  que  você  fique  à  vontade para a tarefa que irá realizar.    Não  aborde  o  morador  ou  conduza  a  entrevista  mascando  chicletes.   Apresente‐se  ao  morador  ou  pessoa  responsável:  cumprimente‐o, diga seu nome, mostre‐lhe seu crachá.  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  429 17  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador   Exponha, brevemente, o motivo de sua visita, o porquê de seu  domicílio ter sido escolhido para a entrevista, e o que deseja.   Sem precipitação, aborde o morador como se a entrevista fosse  começar imediatamente.   Tente agir como se o morador não estivesse ocupado!   Não  proponha  “voltar  mais  tarde”  ao  menor  sinal  de  resistência. Só admita tal hipótese se o morador sugerir.   Pode ocorrer de o morador manifestar a intenção de não colaborar  com  a  pesquisa,  motivado  pela  falta  de  segurança  e  violência  na  cidade,  por  questões  pessoais  ou  por  negativa  sistemática.  Reforce  que  a  sua  participação no estudo é absolutamente importante, pois contribuirá para  fornecer subsídios para elaboração de políticas públicas sociais e de saúde.  Não estranhe se o morador mostrar‐se inseguro e dirigir‐se a você  com  indagações  e  questionamentos  visando  a  uma  aproximação  de  avaliação.  Ao  facilitar  esta  estratégia  do  morador,  você  vai  proporcionar‐ lhe a sensação de relativo domínio sobre a situação e a entrevista tenderá  a fluir positivamente.  Não exprima reações adversas pelo fato de não convidá‐lo a entrar  ou  se  concordar  em  responder  à  pesquisa  interpondo  a  grade  de  seu  portão ou a portinhola de sua porta entre vocês.    INICIANDO A ENTREVISTA  Algumas orientações são necessárias para garantir a qualidade das  informações coletadas:  Como serão perguntadas questões pessoais e sobre hábitos de vida,  sugira  que  a  entrevista  seja  feita  em  um  ambiente  reservado  (um  pouco  afastado  dos  demais  moradores  do  domicílio),  para  que  o  participante  tenha  privacidade  e  se  sinta  mais  à  vontade  para  falar.  Por  vezes  o  entrevistado  não  desejará  se  dirigir  para  um  local  reservado  ou  ainda  o  domicílio não terá outro cômodo que possa ser usado para a realização da  III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  430 18  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador    entrevista.  Nestes  casos,  tente  falar  o  mais  baixo  possível  e  se  posicionar  de costas para os demais moradores.   Desperte  a  confiança  do  entrevistado,  tratando‐o  sempre  com  cortesia e respeito. Mantenha o clima de cordialidade. Se perceber que ele  está  inseguro  para  responder,  assegure‐o,  novamente,  de  que  as  informações são confidenciais e que só serão usadas de forma agregada,  sem identificar ou expor qualquer participante da pesquisa.   Memorize  o  nome  do  morador  selecionado  para  que,  quando  for  necessário, possa se referir a ele pelo nome. Tal comportamento propicia  maior vínculo e confiança entre você e ele.    DESENVOLVENDO A ENTREVISTA  Fique  atento  ao  que  o  entrevistado  te  disser,  para  que  ele  não  necessite  repetir  suas  respostas.  Algumas  vezes,  repita  a  resposta  do  entrevistado,  para  mostrar  a  ele  que  você  está  atento  ao  que  ele  fala  e  indique, através de sinais corporais, que você está ouvindo e entendendo o  que ele está dizendo.  Quando achar necessário, repita a palavra‐chave da pergunta para  ajudar  o  participante  a  manter  o  foco  da  questão  abordada.  Faça  perguntas, caso não compreenda o que o participante disse.   Direcione  a  entrevista  apenas  à  coleta  dos  dados,  evitando  assuntos alheios aos propósitos de sua visita.   Leia,  integral  e  pausadamente  (exatamente  como  estão  escritas),  todas  as  perguntas,  respeitando  a  ordem  em  que  aparecem  no  Questionário.  Algumas  pessoas  terão  maior  dificuldade  de  compreensão.  Nestes  casos,  repita  a  questão  exatamente  como  está  no  Questionário,  sem  acrescentar  informações ou interpretações adicionais. Caso, ainda assim, o  entrevistado  tenha  dificuldades,  faça  uso  das  orientações  específicas  para  cada  questão  apresentadas  neste  Manual,  sem induzi‐lo a uma determinada resposta. É permitida a troca  de  palavras  por  sinônimos,  mas  não  a  interpretação  da  pergunta por parte do entrevistador.   III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  431 19  Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador ' Faça as perguntas de maneira direta e positiva, demonstrando que todas as questões apresentadas são importantes. ' Não faça a entrevista nem muito rápido nem muito devagar. Mantenha um ritmo agradável como o de uma conversa. ' Marque apenas uma alternativa para cada questão (a menos que a questão instrua sobre a possibilidade de marcação múltipla). Caso tenha dúvidas sobre qual opção marcar, escreva a resposta completa à esquerda da pergunta para que você, juntamente com o Supervisor, possa codificá—Ia depois. ' Após realizar a pergunta, faça silêncio para que o participante possa pensar e responder adequadamente. Deixe que o entrevistado conte os fatos à sua maneira, pois uma interrupção brusca em sua fala pode prejudicar a recordação dos fatos. ' Não esboce reações ante as respostas colhidas. Para que o entrevistado se sinta a vontade para falar a verdade é necessário que você NÃO demonstre qualquer julgamento de valor (nem com falas, olhar ou outra linguagem corporal) com relação às respostas ou aos comportamentos dele. ' Todas as questões devem ser preenchidas durante a entrevista e nenhuma questão deve ser deixada sem marcação, a menos que haja a instrução expressa no Questionário para puIá-Ia. IMPORTANTE: ' Não formule as perguntas com suas próprias palavras: corre— se o risco de obter informações equivocadas e incorretas. ' Evite modismos, termos regionais, gírias e sujeições. ' Mesmo que suponha conhecer antecipadamente algumas respostas, você NUNCA deve responder no lugar do entrevistado. ' Você NUNCA deve opinar sobre as perguntas do Questionário & ) III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira 432 20 Versão: 05/07/2018 Manual do Entrevistador     ENCERRANDO A ENTREVISTA  Ao  término  do  questionário,  ainda  ao  lado  do  entrevistado,  faça  uma  revisão  do  instrumento,  certificando‐se  de  que  todas  as  questões  foram perguntadas e preenchidas (exceto os pulos que se aplicarem). Caso  existam  algumas  lacunas  ou  dúvidas  no  preenchimento  do  questionário,  procure esclarecê‐las imediatamente com o entrevistado.  Não  se  esqueça  de  preencher  o  horário  de  término  da  entrevista,  cujo campo de preenchimento está na Folha de Rosto!   Sem  mais,  agradeça  a  participação  do  entrevistado,  reforce  a  importância que teve a participação dele no estudo, e despeça‐se.    PREENCHIMENTO  ADEQUADO  DO  QUESTIONÁRIO  PARA  PROCESSAMENTO POSTERIOR  O  questionário  é  elaborado  para  uso  com  sistema  de  digitalização  dos questionários, que nos permite obter imagens e, a partir delas, fazer a  leitura das respostas, evitando a digitação. Este processo nos garante mais  agilidade  no  processamento  das  informações  e  elimina  os  erros  decorrentes da digitação.  Tenha em mente que o questionário é um documento e, como tal,  deve ser preenchido com o máximo de atenção, evitando rasuras e danos  ao papel.  O número de identificação do questionário (código de barras) e os  dois  círculos  pretos  na  parte  inferior  de  cada  página  não  podem  ser  danificados, senão o sistema de reconhecimentos da imagem não poderá  identificar  as  respostas  assinaladas.  Por  isso,  não  amasse  nem  dobre  o  questionário.   III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira  433 21  Versão: 05/07/2018 434 Manual do Entrevistador O questionário deve ser preenchido por você obrigatoriamente de caneta PRETA. As questões devem ser preenchidas como na figura ao lado. Os números devem ser legíveis e as questões que listam categorias devem ter toda a circunferência ou elipse da resposta preenchida. Isso é que fará com que o sistema consiga identificar a real resposta e SEÇÃO A: CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS A1. Há quantos anos voce mora nessa cidade? 20 A2. A forma de abastecimento de água utilizada neste domicílio e (L): . 1 - Rede geral de distribuição O 2 - Poço ou nascente na propriedade O 3 - Poço ou nascente fora da propriedade O 4 - Carro-pipa O 5 - Agua de chuva armazenada em cisterna O 6 — Água da chuva armazenada de outra forma O 7 — Rios. açudes. lagos e igarapés O 8 - Outra O 88 - Não sabe O 99 - Não quis responder 8008 (Não sabe 8 88; Não quis responder = 99) transfira o valor para o banco de dados. Caso seja necessário rasurar alguma questão, proceda da seguinte forma: ' Marque a circunferência; - Indique a resposta certa com uma seta e rubrique na linha, para indicar que você é quem fez esta alteração. Veja como isso fica na figura ao lado. resposta CORRETA preenchendo toda a A2. A forma de abastecimento de água utilizada neste domicílio e (L): * . 1 - Rede geral de distribuição «qª/"& O 2 - Poço ou nascente na propriedade . 3 - Poço ou nascente fora da propriedade O 4 — Carro—pipa O 5 — Agua de chuva armazenada em cisterna O 6 - Agua de chuva armazenada de outra forma O 7 — Rios. açudes. lagos e igarapés O 8 - Outra O 88 - Nao sabe O 99 - Não quis responder III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira 22 Versão: 05/07/2018 435 Manual do Entrevistador Em alguns casos será permitida a escolha de múltiplas respostas. Nessas situações, as questões irão apresentar essa informação des- tacada no enunciado, como na figura ao lado. Além disso, o campo de marcação da questão múltipla é uma elipse, diferente das questões de marcação única, onde o campo de marcação é uma circunferência. Assim, apenas marque mais de uma opção quando necessário e quando houver esta instrução na questão. Em caso de rasuras nesse tipo de D5.Noe últimos 12 meses. onde voce usualmente bebeu? (pode marcar mais de uma opção) (E) . 1 - Na casa onde mora/do companheiro/do parceiro O 2 - Case de amigos . 3 - Festa na casa de amigos O 4 - Ravalfestaslbaladaa . 5 — Restaurantes/ceféelbares O 6 — Escola/universidade O 7 - Trabalho O 8 — Lugares públicos O 9 - No carro O 10 - Outra. Qual? O 88 - Não sabe O 99 - Não quis responder questão, o mesmo procedimento anterior deve ser adotado: indicar com uma seta as alternativas corretas, e assinar indicando quem fez as modificações. Para rasurar OS campos abertos (letras e números) faça conforme a indicação da figura ao lado. A1. Há quantos anos voce more nessa cidade? & .? anos (Não sabe : 88; Não quis responder = 99) 34 verificar Folha de Rosto, Termo de Consentimento ou Assentimento e Questionário; e 0 Quando ”recusa do morador selecionado" ou ”Domicílio não elegível"--> verificar Folha de Rosto. 4. ”Controle da entrevista”: todos os campos. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira 500 Versão: 05/07/2018 5. ”Quadro 1: 0 Verifique a ”elegibilidade do morador” dada a sua idade; 0 Confira ”total de moradores elegíveis" ; e 0 Confira a escolha do morador com uso do Quadro 2. 6. Número do questionário a que a Folha de Rosto se refere (quando aplicável). Termos de Consentimento ou Assentimento Vedhque: 1. Presença do termo de consentimento se o indivíduo selecionado tiver de 18 anos ou mais; 2. Presença dos Termos de Consentimento do Responsável e de Assentimento do adolescente quando o individuo selecionado for menor de 18 anos; 3. Número do questionário no termo; e 4. Assinaturas e data Questionário ATENÇÃO: 0 Todo o questionário deve ser preenchido de caneta preta e com preenchimento completo das circunferências e elipses. o A maioria das questões é de marcação única. o Rasuras devem ser sinalizadas, conforme manual do entrevistador. *:* IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA ENTREVISTADA Todos os campos são de preenchimento obrigatório. Todos os campos devem ser verificados e estar em consonância com a Folha de Rosto. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira 501 Versão: 05/07/2018 ºzo SEÇÃO A: CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS São de preenchimento obrigatório as questões: 1. A1 até A7; 2. A10 até A15; 3. A17 OU A18; e 4. A19 e A20; 0 SE A7 : 1 ou 2 -) verificar A8 e A9. O Se A15 : 4 é verificar A16. ':. SEÇÃO B: SAÚDE GERAL Todas as perguntas são de preenchimento obrigatório. O Se BZ.m : 'Sim' —) O campo de especificação do tipo de câncer deve ser preenchido. ':. SEÇÃO c: TABACO São de preenchimento obrigatório as questões: C1 e C13. O SE Cl : 'Sim' é verificar C2 e C3. O SE C3 : 'Sim' 9 verificar C4. 0 SE C4 : ”Sim" 9 verificar C5 até C12. .:. SEÇÃO D: BEBIDAS ALCOÓLICAS É de preenchimento obrigatório a questão Dl. O - SE D1 : 'Sim'õ verificar DZ e D3. 0 —SE D3 : 'Sim' -) verificar 04 até 08 e DIO até 013. O SE D8 : 'Sim' —-.>verificar D9 até D13. O SE 013 : 'Sim' -) verificar 014 até 017. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira 502 Versão: 05/07/2018 ºzo SEÇÃO E: REMÉDIOS Tranquiligantes Benzodíazepínicos É de preenchimento obrigatório a questão E1. 0 SE E1 : 'Sim' 9 verificar E2 e E3. 0 SE E3 : 'Sim' 9 verificar E4 até E6. 0 SE E6 : 'Sim' 9 verificar E7 e ES. 0 SE E8 : 'Sim' 9 verificar E9. Estimªntes Anfetamínicos É de preenchimento obrigatório a questão E10. 0 SE E10 : 'Sim' 9 verificar E11 e E12. 0 SE E12 : 'Sim' 9 verificar E13 até E15. 0 SE E15 : 'Sim' 9 verificar E16 e E17. 0 SE E17 : 'Sim' 9 verificar E18. Sedativos Barbitúricos É de preenchimento obrigatório a questão E19. 0 SE E19 : 'Sim' 9 verificar E20 e E21. 0 SE E21 : 'Sim' 9 verificar E22. 0 SE E22 : 'Sim' 9 verificar E23 e E24. 0 SE E24 : 'Sim' 9 verificar E25. Esteroides anabolizantes É de preenchimento obrigatório a questão E26. 0 SE E26 : 'Sim' 9 verificar E27 e E28. 0 SE E28 : 'Sim' 9 verificar E29. 0 SE E29 : 'Sim' 9 verificar E30 e E31. 0 SE E31 : 'Sim' 9 verificar E32. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira 503 Versão: 05/07/2018 Analgésicos ogiáceos É de preenchimento obrigatório a questão E33. 0 SE E33 : 'Sim' 9 verificar E34 e E35. 0 SE E35 : 'Sim' 9 verificar E36 e E37. 0 SE E37 : 'Sim' 9 verificar E38 e E39. 0 SE E39 : 'Sim' 9 verificar E40. Anticolinérgicos É de preenchimento obrigatório a questão E41. 0 SE E41= 'Sim'9 verificar E42e E43. 0 SE E43= 'Sim' 9 verificar E44. 0 SE E44= 'Sim' 9 verificar E45 e E46. 0 SE E46= 'Sim'9 verificar E47. '? SEÇÃO F: OUTRAS SUBSTÃNCIAS PSICOATIVAS Solventes É de preenchimento obrigatório a questão F1. 0 SE Fl : 'Sim' 9 verificar F2 e F3. 0 SE F3 : 'Sim' 9 verificar F4 e F5. 0 SE F5 : 'Sim' 9 verificar F6 e F7. 0 SE F7 : 'Sim' 9 verificar F8. ºuetamina É de preenchimento obrigatório a questão F9. 0 SE F9 : 'Sim' 9 verificar F10 e F11. 0 SE F11 : 'Sim' 9 verificar F12 e F13. 0 SE F13 : 'Sim' 9 verificar F14 e F15. 0 SE F15 : 'Sim' 9 verificar F16. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07/2018 ª É de preenchimento obrigatório a questão F17. 0 SE F17 : 'Sim' é verificar F18 e F19. 0 SE F19 : 'Sim' -) verificar F20. 0 SE F20 : 'Sim' % verificar F21 e F22. 0 SE F22 : 'Sim' -) verificar F23. Chá de Ayahuasca. É de preenchimento obrigatório a questão F24. 0 SE F24 : 'Sim' % verificar F25 e F26. 0 SE F26 : 'Sim' 9 verificar F27 e F28. 0 SE F28 : 'Sim' à verificar F29 e F30. 0 SE F3O : 'Sim' —) verificar F31. Maconha, haxixe ou skank É de preenchimento obrigatório a questão F32. 0 SE F32 : 'Sim' para qualquer uma das opções 9 verificar F33e F34. 0 SE F34 : 'Sim' + verificar F35 e F36. 0 SE F36 : 'Sim' % verificar F37 e F38. 0 SE F38 : 'Sim' 9 verificar F39. Cocaína É de preenchimento obrigatório a questão F40. 0 SE F40 : 'Sim' 9 verificar F41. 0 SE F41 : 'Cocaína em pó' -) verificar F42 e F43. 0 SE F43 : 'Sim' -) verificar F44 até F49. 0 SE F49 : 'Sim' % verificar F50 e F51. Crack e similares É de preenchimento obrigatório a questão F52. 0 SE F52 : 'Sim' 9 verificar F53 e F54. 0 SE F54 : 'Sim' % verificar F55 até F57. 0 SE F57 : 'Sim' 9 verificar F58 e F59. 0 SE F59 : 'Sim' —) verificar F60. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira 505 Versão: 05/07/2018 Ecstasy É de preenchimento obrigatório a questão F61. 0 SE F61 : 'Sim' é verificar F62 e F63. 0 SE F63 : 'Sim' -) verificar F64. 0 SE F64 : 'Sim' % verificar F65 e F66. 0 SE F66 : 'Sim' -) verificar F67. Heroína É de preenchimento obrigatório a questão F68. 0 SE F68 : 'Sim' % verificar F69 até F72. 0 SE F72 : 'Sim' 9 verificar F73. 0 SE F73 : 'Sim' à verificar F74 e F75. 0 SE F75 : 'Sim' —) verificar F76. .:. SEÇÃO G: DROGAS INJETÁVEIS É de preenchimento obrigatório a questão Gl. o Se Gl : 'Sim' 9 verificar GZ e G3. o Se Gl : 'Não' ou ”Não sabe ”ou ” Não quis responder" à Seção H: Questões gerais. o Se Gl - ”Nunca usou álcool, tabaco nem outra droga" -) Seção]: Violência. *:* SEÇÃO H: QUESTOES GERAIS SOBRE DROGAS São de preenchimento obrigatório as questões H1 e H5. 0 SE não usou outras drogas além de tabaco ou álcool + verifique H5. 0 SE nos últimos 12 meses usou qualquer substância das Seções E, F, ou G é verificar HZ até H5. *:* SEÇÃO I: TRATAMENTO E de preenchimento obrigatório a questão I1. o Se I1 : 'Sim' % verificar I2 até I4. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira Versão: 05/07l2018 .:. SEÇÃO J: VIOLÉNCIA É de preenchimento obrigatório a questão 11. 0 Se Jl : 'Sim' para a, b, c, d ou e -) verificar J2 até 14 '? SEÇÃO K: DISPONIBILIDADE São de preenchimento Obrigatório as questões K1 até K7. 0 Verifique se não há padrão de resposta na K1 (todos os itens do quadro apresentam mesma resposta; por exemplo, tudo ”muito fácil" ou ”NS"). ':. SEÇÃO L: PERCEPÇÃO DE RISCO São de preenchimento obrigatório as questões L1 até L3. O Verifique se não há padrão de resposta na L1. .:. SEÇÃO M: OPINIÃO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS São de preenchimento obrigatório as questões Ml até MG. '? SEÇÃO N: PERGUNTAS PARA ESTIMAÇÃO PELO MÉTODO INDIRETO São de preenchimento Obrigatório as questões N1 até N24. 0 Verifique se não há algum padrão de respostas. Por exemplo, todas as respostas 0 ou 1, ou muitas respostas com números ”redondos", como 10, 20, etc. 0 As questões N20, N21, N22, N23 e N24 estão relacionadas: 0 N21 não pode ser maior do que N20; O N22 não pode ser maior do que N21; O N23 não pode ser maior do que N22; e O N24 não pode ser maior do que N22. *? Termo de responsabilidade do entrevistador Verifique a assinatura. III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira 507 Versão: 05/07/2018 508 Versão: 05/07/2018 ANEXO H Equipe de coleta e apuração da pesquisa Este anexo apresenta a relação de pessoas envolvidas na coleta e apuração dos dados do III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, por função exercida na equipe. Coordenadores estaduais Alberto Ruan Correia Ângela Ilcelina Holanda Nery Carlos Alberto Araújo Simonaio Carlos Fernando Lisboa Lobo Célia Mota Brandão Delvaldo Benedito de Souza Erlâne Aparecida Chagas Izalmi Iólzofi da Silva Lima João Paulo Santos Azambuja José Belisário Monteiro José de Andrade Martins José Renato Braga de Almeida José Roberto Scorza (*) Maria Auricélia Andrada Bezerra Lima Maria do Rosário Aguiar Marques Maria José Serrão Bastos Marilene Sanches Mauricio Batista Max Athayde Fraga Minoru Wake Paulo Augusto Fonteles Paulo Sergio de Moraes Borges Raimundo Costa Barbosa Raul Tabajara Lima e Silva Roberto Maykot Kuerten Rony Andrade Vieira (*) Sueli Candido Goncalves Veronica Teixeira Magalhães dos Santos (*) Dividiram a coordenação no estado do Rio de Janeiro. Supervisores de coleta Alberto Azemiro Martins de Carvalho Amanda Natália Marques Figuerêdo da Silva Aurelino Levy Dias de Campos Bruno Aquino Fonteles Carlos Rosano Schmidt Claudio Luis Mendonça do Nascimento Demiurgo Lopes Trinta Dilmar de Jesus Cavalcante Dimas Pereira Santana Edemilson Mainardes Gonçalves Edgar Augusto de Souza Dias Eloisa Maria Sanches Emilia Isolina Motta Coutinho Euripedes Ferreira Sobrinho Eurípedes Luíz Pereira Fatima Pedra da Silva Gelisa Fonseca Ribeiro Gumercindo Campos Cruz Isac Gomes de Oliveira Ivone Nazaré Lobato Naia Jose Adair Mendes Poier Jose da Penha Ribeiro José Erimar de Azevedo Jose Reis da Costa Lionorio Lisboa Duarte Marcia Maria Pinto De Moura Barros Marcos Antonio Borges Correia Maria Jose Beber Gonçalves Marisa Mazuchin Azambuja Milton Antônio de Souza Osvaldo Nascimento Pedro Salvador da Rocha Raullyfrank Marcio Lima E Silva Reginaldo Pereira Tavares Rosângela Barros Veras Sandler de Almeida Rios Silvania Margarete de Souza Socorro da Silva Viana Soldemir Antonio Zanella Sueli Gonçalves Cardoso Tânia Petra de Oliveira Valéria Brandão de Sousa Vera Lucia Batista Lessa de Araújo   509 Versão: 05/07/2018 Entrevistadores Ademir Karsten Admocir de Santana Silva Adriana Heloisa Fukuda Adriano Costa Queiroga Barros Adriano Lobato Favacho Alberto Martins Pereira Aldice Aliana Costa Pinto da Silva Aldjones Francisco f. de Menezes Alexandre Helcias de Amorim Alexsander Bruno Rodrigues Alice Shirliane Bezerra Pereira Aline de Nazaré Silva dos Santos Aline Lopes Pinkowski Allan Kardec Marques Oliveira Amanda Barbosa Castro Amanda do Amaral Pinheiro Ana Carla Motta Vasques de Araujo Ana Carla Nunes Lima Ana Clea Francisco de Souza Ana Flavia Cusman Ana Lucia Del Valle Franco do Amaral Ana Maria Moneró Andra Regina de Abreu Azevedo André Luíz Veloso de Oliveira Andréa Iatarola Mattenberger Andrea Louise Marques Figueredo da Silva Andrea Petra Xavier Andrieli de Oliveira Rech Angela Patricia Lima de Souza Angélica de Jesus Angelo dos Santos Mesquita Antonia Alves de Lima Arianne Cristina Santos Machado Arlete Koprowski Artur Mendes Pereira Duarte Betanio Paulino Santos de Souza Camila Rosa de Lima Camila Roseane Xavier Gomes Carlos Alberto Moscon Carlos da Silva Ferreira Carvalhosa Carlos Henrique Meireles Avila Filho Carlos Mansú Carvalhosa Carlos Roberto Rodrigues de Rodrigues Carlos Wagner do Nascimento Cassia Maria da Mota Castorino Rodrigues da Silva Celia Maria Barbosa Pires Celso Herminio de Amorim Pontes Cícero Antônio Mendonça do Nascimento Cicero Martins de Oliveira Claudio Figueiredo de Barros Cláudio Hélio Radtke Junior Clemilda Malta Pio Cleonice Roca Vilalva Cleuberth Lima Torres Cleudina Maria Chaves Lima Crisciane Alves Fragoso Araujo Cristiane dos Santos Gomes Cristiane Midori Hatakeyama Nabarrete Cristiani Rosa de Souza Daiane Silva Silveira Dalida Lima da Silva Dalila Jeissy Mendes da Silva Daniel da Silva Moscon Daniela Moreira Brandão Daniella Souza de Oliveira e Silva Danielle Gonçalves Dias Guimarães Danilo da Silva Souza Danilo Fré Campos Debora Severo da Silva Denis da Paixão de Carvalho Diego da Silva Santos Dilciane Nascimento Viana Barbosa Dilma de Jesus da Silva Dimas Carvalho Marques Divina Margareth de Oliveira Dyego Alberto Vila Nova da Costa Edilson Barroso Franco Edilza Azevedo Lima Edson Souza Camara Eduardo Souza de Almeida Elaine Barreto dos Santos Elenice Aparecida Pimenta de Azevedo Eliene Rodrigues Ramos Elisvaldo Marques da Silva Junior Elma Marilia Vieira de Carvalho Elvira Luiza Deorce dos Santos Enrico Luigi Scatolino Mendonça Ericris de Oliveira dos Santos Eriseuda Ribeiro de Andrade Monteiro Erni Claudir Fuchs Fabiana Vasques de Araujo Fabiano Vila-Verde Almeida Fábio Wesley Medrado Roque Fabio Yoshiaki Sato Fernando José Prearo   510 Versão: 05/07/2018 Fernando Pedro Raffaine Flaminia Graça Bacovis Francielle Simoes Dalcin Francisco Medeiros Ferreira Junior Francisco Ribeiro da Silva Filho Francisco Rodrigues Neves Francisco Valtemir Alves Franklin de Gusmão Tenório Gabriel Alves Borges Gabriela Foglia Martins Genivaldo Pereira de Souza Geralda Lima Dourado Gilvan Silveira Duarte Giseli Silva Oliveira Graciela Chagas de Amorim Grasiely Vieira Filgueira Helmuth Pereira Vasconcelos Hildemário Brito Barros Hilder Vinicius de Souza Felix Ivonilson Brito Rolim Iwgson Pereira Silva Izaura Silvane Santos da Silva Jacilda Betania de Sousa Mitref Alves Lins Jackeline Batista do Espírito Santo Jackson Douglas Lima dos Santos Jair Ananias Soldera Jamille Stephane Araújo do Vale Jane Maidana Pacheco Janne Silvia Mendonça do Nascimento Jefferson Ferreira Carvalho João Batista Eduardo de Sousa João Coelho De Lemos Joel Abreu de Sousa Jordânia da Costa Silva Josafa Ribeiro Barbosa José Carlos Rossi José Carlos Viana Rocha José Flávio da Silva José Flávio Estevam de Lima José Raimundo Lima de Cerqueira José Roberto Holanda Jose Vitor Neves Guimar Josiane Baleeiro Mascarenhas Julia da Silva Pereira Juliana Moreira Fonseca Juliana Nascimento de Souza Cortelline Júlio Cesar Baldo Vanzella Julio Cesar Marcondes Rossi Julio Fumio Futaba Jussara Bragança Silva Juvite Mayer Kathleen Ferreira Angulo Kelly Pereira da Silva Klaus Carlos Gomes Madrid Laura Tocantins da Silva Leda Pereira Fredo Leia Meireles Pereira Leonardo Souza Leão Leite de Sá Leonel Braga mazOtto Letícia de Assis Pereira Lilian Vilas Gomes Lindoelson Araujo da Silva Lorrayny Monteiro Bonfim Lourdes Aparecida Lucas Luã Gabriel Serafim da Silva Luana Rafaela da Silva Lúcia Maria de Lucena Santana Lucia Maria Klering Fagundes Luciana Fernandes Braga do nascimento Lucila Aparecida Alves de Oliveira Lucilei Ferreira Lucimara Wisch Luis Carlos de Alcantara e Silva Luiz Agrimar Agrizzi Luiz Fernando Santos Vasconcelos Luiza Maria Buffo Lumi Patricia Hatakeyama Manoel Claudionor Lopes de Oliveira Manoel Fabio Lopes Manoel Forte de Melo Junior Marcelina Cardoso de Lima Marcelo de Matos Oliveira Marcia Bazilio dos Santos Marco Aurélio de Carvalho Garcia Melo Marcos Leonardo Conceição Sousa Marcos Paulino da Silva Marcus Alexandre Jordão Maria Aparecida Azambuja Gabinio Maria Aparecida Moreira Santos Maria Carolina Lopes Maria Carolina Veloso da Silva Maria do Rosário Moreira Santos Maria Elisa do Nascimento Silva Bonfim Maria Helena Gonçalves de Andrade Salani Maria Neide Sontachi Pereira Maria Rosa Pereira Sobrinha Mariana Leal Pires Mariangela Ribeiro Brelinger Mario Portella Freire Maristela Sousa Silva   511 Versão: 05/07/2018 Maristela Zanini Pompermayer Marlo Steves Rodrigues da Costa Silva Marta Josiane da Silva Picanço Maruska Gonçalves fusconi Mary Chaves Soares Maura Machado Frazeto Maurício Salani Maurílio Manoel Machado Mayara Espagnolo Sampaio Meire Kubik da Costa Pinto Melisa Ribeiro Araujo da cOsta Miracy Jose Martins de Lima Neto Miriam Dias Brandao Souza Moisés Araujo Guimarães Morgana Oliveira Nayara Cristina de Jesus Ferreira Nayara Nadja Mota Coutinho Neiryane Maciel da Cruz Nerdino Paulino da Silva Ney Lando Morais Lopes Nilson Afonso Gonçalves Olavo Machado da Silva Osvaldo de Sousa Otilia Martins da Silva Pablino Colen Martins Patrícia Neri Flores Patrícia Pereira Corrêa Patrícia Souza Castro Horta Paulo Augusto Fonteles Junior Paulo Sergio Costa da Silva Paulo Victor Alves Camelo Pedro Paulo Lobato Favacho Petronio Correia Teixeira Phammella Loranne Tiago Barros Santos Rafaela Brandão de Souza Raphael Lemos Alves Fraga Rennan da Silva Vieira Roberto Franco do Amaral Junior Roberto Gaeta Romildo Barbosa de Moraes Ronair Pereira da Gama Rosana Lucia Lobato Favacho Rosane Silva Vieira Arantes Rosangela da Silva Rosangela Macedo Rosangela Oliveira Machado Roselaine de Cássia Margarido Rosenilda Aparecida de Oliveira Rosilene Izilda Figueira Rosimary Cardoso Duarte Sady Roque Silvestrin Saulo Pereira da Fonseca Saulo Tarcio de Lima Sérgio Coelho de Souza Severino Roberto Farias Shirlei Holanda Nery Sidiel Brito Queiroz Silvana Rajão dos Santos Silva Simone Rodrigues Fernandes Santana Sirlete Alves dos Santos Solange do Rocio Rudek Sonia Maria Cortes Gouvêia Mesquita Talita de Almeida Nunes Silva Talita Schroder Tânia Maria Costa da Silva Tarcilio Oliveira da Silva Tassia Cristina Carneiro Franco Tatiany Sanver de Oliveira Tereza Cristina Peres Rodrigues Thais Pereira Becker Thales Crespo Sobreira Thiago Betim Flores Tiago Chaves Oliveira Vagner de Oliveira Ribeiro Valdimira Aguiar de Siqueira Valdir Spadotto Valéria Barbosa Santana Valmir da Silva Pereira Vanderleia Fruscalso Vanessa Marques Barreto Vania Pereira de Almeida Vitor Moreira Wagner Barcellos dos Santos Wagner Vieira Arruda Welber de Souza França Wellington Denis Costa Pereira William Tomio Shinkai Wilson Pereira Evaristo Wisllhya Orany Bizerra de Souza Operadores de digitalização e crítica Haydée Guillot Jimenez Lisbet Morgado Rodrigues Liester Cruz Castro Sonia Fiol González   512 Versão: 05/07/2018 ANEXO I Edital da pesquisa Este anexo apresenta o Edital nº 1, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, de 11 de fevereiro de 2014, publicado no Diário Oficial da União (DOU) – Seção 3, nº 30, de 12 de fevereiro de 2014, páginas 131-133. Para facilitar a leitura, o texto publicado recebeu nova formatação, eliminando a formatação por coluna do DOU e mantendo inalterado seu conteúdo. SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS EDITAL N o 1, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2014 A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD, no âmbito de suas competências, e considerando:  a observância aos pressupostos da Política Nacional Sobre Drogas - PNAD, instituída pelo Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas por meio da Resolução Nº3/GSIPR/CH/CONAD, de 27 de outubro de 2005, que define, dentre suas diretrizes e objetivos, que se deve garantir rigor metodológico às atividades de redução da demanda, da oferta e de danos, por meio da realização de levantamentos e pesquisas sistemáticas, avaliados por órgão de referência da comunidade científica, a serem divulgados no portal do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas - OBID, e por meio impresso, os dados e informações referentes ao uso indevido de álcool e outras drogas, de forma a aperfeiçoar uma rede de informações confiáveis e a subsidiar o intercâmbio de informações entre instituições municipais, estaduais e regionais, nacionais e estrangeiras, e organizações multinacionais similares;  a observância ao Decreto nº 7.179, de 20 de maio de 2010, que Institui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, alterado pelo Decreto nº 7.637 de 08 de dezembro de 2011, que, de acordo com o inciso V, Art. 2º, tem dentre seus objetivos disseminar informações qualificadas relativas ao crack e outras drogas, em conformidade com o estabelecido na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1.993, na Portaria nº 458, de 12 de abril de 2011, no que couber, e na legislação correlata;  a publicação do I e do II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, 2001 e 2005, respectivamente, reportando os dados sobre a prevalência do uso de drogas lícitas e ilícitas no Brasil e outras informações;  a importância de atualizar e publicar essas informações, como modo de subsidiar o planejamento e execução de políticas públicas setoriais na área de drogas pelos membros do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas - SISNAD; torna público que realizará a seleção de órgão ou entidade pública ou privada sem fins lucrativos, denominada Instituição Executora, para firmar convênio ou termo de cooperação técnica, nos termos do Decreto n.º 6.170, de 25.7.2007, e alterações, a Portaria Interministerial n.º 507, de 24.11.2011, com vistas à elaboração do III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, que atendam às condições e exigências estabelecidas neste Edital. 1. OBJETO 1.1 Realizar pesquisa científica com o propósito de estimar e avaliar os parâmetros epidemiológicos do uso de drogas na população de todo território nacional - inclusive população rural – entre 12 e 65 anos, de ambos os sexos, para elaboração do III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, por meio da aplicação de instrumentos de coleta em uma amostra representativa da população, tendo como base os critérios metodológicos adotados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme especificações descritas no item 1.2 deste Edital e respectivos subitens. 1.2 Objetivos Pretendidos 1.2.1 Estimar parâmetros relativos ao uso de drogas no Brasil e suas conseqüências, por meio   513 Versão: 05/07/2018 da análise estatística das respostas a inquérito domiciliar, obtidas por meio do instrumento de pesquisa de que trata a alínea "f"do item 2.3.1.1, com base nas seguintes variáveis: a) Estimativa direta da prevalência e padrão de uso (vida, ano, mês) e uso problemático (pesado, frequente) e a incidência no último ano de uso de álcool, tabaco e outras drogas, a listar: maconha/haxixe/skank, solventes/inalantes, cocaína, crack e similares (merla/pasta base/oxi), alucinógenos, Quetamina, chá de Ayahuasca, ecstasy (MDMA), esteróides anabolizantes, ansiolíticos (benzodiazepínicos), sedativos/barbitúricos, analgésicos opiáceos, anticolinérgicos, heroína, anfetaminas (anorexígenos), LSD, outras drogas sintéticas; b) Uso múltiplo de drogas; c) Estimativa do número de pessoas dependentes de álcool, tabaco e outras drogas; d) Avaliação da percepção da população sobre: facilidades em conseguir drogas, presença de tráfico de drogas e de pessoas sob a influência de álcool e outras drogas na sua comunidade e a avaliação do grau de risco relacionado ao consumo experimental e regular de álcool, tabaco e outras drogas; e) Estimativa do número de pessoas que já se submeteram a tratamentos/atendimentos pelo uso de álcool, tabaco e outras drogas em diferentes equipamentos; f) Descrição das consequências adversas decorrentes do abuso de álcool, tabaco e outras drogas nos campos: justiça, envolvimento com a violência, agravos à saúde (física e mental), profissional, estudantil/acadêmica, financeiro, relações familiares e sociais; g) Estimativa da idade de início do uso de drogas; h) Estimativa da prevalência do beber pesado episódico (binge drinking) na população brasileira; e i) Estimativa indireta do uso de crack e similares e usuários de drogas ilícitas, que não a maconha. 2. METAS A SEREM REALIZADAS 2.1.1 A coleta, o processamento e a análise dos dados, bem como a publicação dos resultados da pesquisa com vistas à realização do Objeto, deverão ser desenvolvidos de acordo com a execução das seguintes metas: 2.1.1 Meta 1 – Planejamento, desenho da pesquisa e coleta de dados: 2.1.1.1 Elaboração de Projeto de Execução, a ser apresentado para a aprovação da SENAD, com a descrição detalhada dos seguintes itens: a) População alvo; i) O desenho amostral da população deve contemplar todo o território nacional, tendo como base os critérios metodológicos adotados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A amostra deve prever representatividade de todas as regiões administrativas brasileiras que contemple as capitais de todas as Unidades da Federação; regiões metropolitanas e Região de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), definidas em Lei Federal; municípios de médio e pequeno porte; municípios localizados em faixa de fronteira e zona rural, considerando no plano amostral a relevância de cada estrato da população; ii) O desenho amostral da população, para a letra "i" do item 1.2.1. deve contemplar, pelo menos, as 27 capitais brasileiras e o Distrito Federal, tendo como base os critérios metodológicos adotados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e iii) Não deverão compor a amostra: populações indígenas que vivem em aldeias, estrangeiros residentes no Brasil, brasileiros que não falam a língua portuguesa, pessoas com deficiência intelectual, pessoa portadora de condição que a incapacite de responder ao questionário e a população carcerária. b) Dimensionamento amostral; c) Seleção da amostra; d) Estratificação; e) Descrição do instrumento de pesquisa; f) O instrumento de pesquisa a ser utilizado deverá ser aprovado pela SENAD e ter como base o questionário utilizado pela SAMHSA (Substance Abuse and Mental Health Services Administration), dos Estados Unidos da América e outras escalas já validadas e adaptadas; g) Definição de variáveis; h) Hipóteses estatísticas; i) Aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa e elaboração do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; j) Procedimentos de coleta de dados - metodologia de trabalho, treinamento dos   514 Versão: 05/07/2018 entrevistadores, abordagem dos entrevistados, compilação dos dados e tabulação; i) Poderá haver contratação de serviços de terceiros para a realização da coleta de dados, devendo a equipe mínima de coleta ser composta por Coordenador Geral, Supervisores Locais e Entrevistadores de Campo. A quantidade deverá ser especificada na proposta de acordo com o cálculo da amostra, observando os seguintes requisitos mínimos: (a) Coordenador Geral de Campo: - idade igual ou superior a 25 anos; - ensino superior concluído em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC); e - experiência em coordenação de, no mínimo, 2 (duas) pesquisas, presenciais ou de autopreenchimento, comprovada por atestados de capacidade técnica. (b) Supervisor de Campo: - idade igual ou superior a 25 anos; - ensino superior concluído em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC); e - experiência em supervisão de, no mínimo, 1 (uma) pesquisa, presencial ou de autopreenchimento, comprovada por atestado(s) de capacidade técnica. (c) Entrevistadores de Campo; - idade igual ou superior a 21 anos; - ensino médio concluído em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC); e - experiência em aplicação de, no mínimo, 1 (uma) pesquisa, presencial ou de autopreenchimento, comprovada por atestado(s) de capacidade técnica. ii) O treinamento dos entrevistadores deverá ser feito considerando a aplicação e validação do instrumento de pesquisa, conforme alínea f, do item 2.2.1.1, por meio de um piloto de coleta. Deverá ser elaborado um Manual de Coleta, dispondo os procedimentos a serem adotados, instruindo quanto ao preenchimento do questionário, orientando quanto à apresentação e postura do entrevistador e descrevendo os conceitos que se fizerem necessários para a execução da coleta de dados em campo; e iii) Caso a metodologia proposta apresente a necessidade de utilização de outros cargos para compor a equipe de coleta não previstos na alínea j e respectivas subalíneas, do item 2.1.1.1, deverão ser descritos na proposta perfil, a qualificação mínima exigida e as atribuições relativas aos novos cargos propostos. 2.1.2 Meta 2 – Processamento e análise dos dados: 2.1.2.1. Realização de análises estatísticas que deverão permitir o cálculo da prevalência e da incidência do uso de drogas na população brasileira entre 12 e 65 anos, de acordo com os parâmetros descritos nas alíneas do item 1.2.1. 2.1.2.2. Descrição dos dados sociodemográficos, socioeconômicos e perfil geral da amostra. Todos os dados de prevalência de uso analisados devem ser expressos segundo o gênero, faixa etária. 2.1.2.3. Os dados obtidos deverão ser estatisticamente comparados nas cinco Regiões Administrativas brasileiras em relação aos parâmetros estabelecidos nas alíneas do item 1.2.1. 2.1.2.4. Os dados obtidos deverão ser estatisticamente confrontados com os resultados do de levantamentos domiciliares anteriores, visando comparações que possam desvendar possíveis tendências no uso de drogas na população brasileira. 2.1.2.5. Os dados obtidos deverão, ainda, ser estatisticamente confrontados com informações semelhantes referentes a outros países dos continentes americano e europeu. 2.1.3 Meta 3 – Elaboração, revisão e tradução dos textos descritivo e analítico: 2.1.3.1 Elaboração de texto descritivo dos métodos utilizados (Plano amostral, metodologia de coleta, dificuldades encontradas, distribuição dos parâmetros investigados na população) e analítico (inferências, interpretações e hipóteses a partir de revisões bibliográficas e da análise dos dados levantados), com base nos parâmetros descritos nas alíneas do item 1.2.1. 2.1.3.2 Editoração de ilustrações quer sejam tabelas, gráficos, mapas e/ou figuras, que deverão ser confeccionados para otimizar a visualização dos dados estatísticos a serem apresentados no relatório do levantamento. 2.1.3.3 Revisão do texto em Português e das ilustrações e citações constantes do relatório do levantamento. 2.1.3.4 Tradução e revisão do relatório do levantamento para os idiomas Inglês e Espanhol. 2.1.4 Meta 4 – Publicação dos resultados e entrega dos produtos finais: 2.1.4.1 Os resultados do processamento e análise dos dados, que constituirão o III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, objeto deste Edital, deverão ser objeto de apreciação técnica pela SENAD que, após aprovação da revisão editorial conjunta, deverão ser diagramados, impressos e entregues sob a forma dos seguintes produtos:   515 Versão: 05/07/2018 a) Publicação impressa, sendo 2.000 exemplares em língua portuguesa; 500 exemplares em língua inglesa; 500 exemplares em língua espanhola; b) Publicação eletrônica em mídia removível sob a forma de pen drive, com o conteúdo da publicação impressa, nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa, sendo 2.000 unidades. 2.1.4.2 Os bancos de dados deverão ser entregues em mídia eletrônica, juntamente com duas cópias dos programas utilizados, devidamente licenciados. As tabelas e os demais elementos gráficos que constarem da publicação final deverão ser disponibilizados à SENAD no formato .xls. 2.1.4.3 Para todos os efeitos, o banco dos dados, os dados produzidos, as publicações deles resultantes e os demais produtos obtidos mediante utilização dos recursos da União serão de propriedade desta SENAD, de acordo com o disposto no art. 111, da Lei nº 8.666/1993, atualizada, concomitante ao art. 49, da Lei nº 9.610/1998. 2.1.4.4 A utilização dos materiais indicados no item 3.3 poderá ser feita mediante consulta prévia e anuência desta SENAD. 2.1.4.5 As produções científicas no âmbito dessa pesquisa deverão observar as seguintes condições: a) A responsabilidade e os créditos científicos dos resultados da pesquisa serão dos pesquisadores principais, indicados pela Instituição Executora e responsáveis pela coleta de dados e elaboração de relatório final que constituirá o estudo pretendido; e b) Os créditos à SENAD nas produções científicas originárias do banco de dados dessa pesquisa deverão ser sempre apresentados como parceira financiadora. No caso de produção de dissertação de mestrado e tese de doutorado, deverá haver menção à SENAD em sessão específica. 3. PRAZO DE EXECUÇÃO 2.1.2 O prazo para execução do objeto deverá ser de até 24 (vinte e quatro) meses no total, contado da assinatura do ajuste a ser firmado até a entrega de todos os produtos descritos no item 2.1.4 e seus subitens. A proposta apresentada deve mencionar o tempo de execução previsto, expresso em dias ou meses, para a realização de cada uma das atividades descritas no item 2 deste Edital. 4. RECURSOS FINANCEIROS 4.1 Os recursos destinados à execução deste projeto serão provenientes do Fundo Nacional Antidrogas. 4.2 O valor estimado para a realização da parceria é de até R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais). 4.3 A liberação dos recursos para os projetos aprovados neste Chamamento Público está condicionada à disponibilidade e/ou contingenciamento de recursos orçamentários do Governo Federal. 4.4 A contratação de serviços de terceiros deverá, ainda, observar o estabelecido no artigo 62, da Portaria Interministerial nº 507, de 24 de novembro de 2011. 5. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE 5.1 As instituições interessadas deverão possuir qualificação técnica e capacidade operacional, que serão verificadas mediante o atendimento dos seguintes critérios: 5.1.1 Ser Instituição de Ensino Superior (IES), reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), ou Instituição de Pesquisa ou prestar apoio e suporte gerencial aos institutos, escolas, grupos, centros, núcleos e demais instâncias no âmbito de IES para execução de estudos, pesquisas e projetos sob responsabilidade técnico-científica dessas instituições. 5.1.2 Ter estrutura administrativa, entendida como a capacidade própria de manutenção de estrutura física e administrativa, para a sua existência autônoma independente do objeto deste Edital. 5.1.2 Disponibilizar quadro de pessoal técnico e de coordenação com qualificação compatível com o objeto a ser executado, devendo, obrigatoriamente, o coordenador geral de pesquisa ser profissional pertencente ao quadro ou formalmente vinculado à instituição proponente, de acordo com o item 5.1.1, e possuir grau acadêmico mínimo de doutorado, mencionando na proposta a ser apresentada os cargos, as atribuições e a qualificação dos profissionais que atuarão na execução do convênio ou termo de cooperação técnica a ser firmado. 5.2 Os órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos que pretendam participar desta seleção e posterior celebração de convênio deverão estar com cadastro ativo junto ao Sistema de Gestão Convênios e Contratos de Repasse (SICONV), conforme normas do órgão central deste sistema.   516 Versão: 05/07/2018 5.3 É vedada a celebração de convênios com entidades privadas cujo objeto social não se relacione às características do programa ou que não disponham de condições técnicas e operacionais para executar o respectivo instrumento. 5.4 A celebração do convênio ou termo de parceria com entidades privadas sem fins lucrativos será condicionada à apresentação pela entidade do comprovante do exercício, nos últimos três anos, de atividades referentes à matéria objeto da parceria. A comprovação poderá ser efetuada mediante a apresentação de instrumentos similares firmados com órgãos e entidades da Administração Pública municipal, estadual ou federal. 6. APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS 6.1 As instituições interessadas deverão apresentar proposta no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias corridos, contados da publicação deste Edital, contendo os seguintes documentos: a) Termo de Referência, conforme Anexo I; b) Documentação que comprove natureza e tipo da instituição, sendo admitidos cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e regimento interno ou estatuto regimental, sendo esses dois últimos documentos aplicáveis apenas para o caso de se tratarem de instituições privadas sem fins lucrativos, conforme item 5.1.1; c) Declaração de exercício nos últimos 3 (três) anos de atividades referentes à matéria objeto do convênio ou termo de cooperação, assinada pelo representante legal da instituição, nos termos do art. 8º da Portaria Interministerial nº 507/2011; d) Declaração, assinada pelo representante legal da instituição, de que atende às exigências contidas nos itens 5.1.2 e 5.1.3; e) Cópia do Currículo Lattes do pesquisador principal, responsável pela coordenação geral do projeto; e f) Comprovante de cadastro na Rede de Pesquisa sobre Drogas da equipe de pesquisadores da pesquisa, inclusive coordenador geral. i) Para fins de comprovação, será aceito cópia de email de confirmação de cadastro. O cadastro é feito mediante preenchimento da Ficha de Cadastro, disponível no sítio http://www.obid.se- nad.gov.br/, seção Rede de Pesquisa, que deve ser enviada para o endereço eletrônico pesquisa.senad@mj.gov.br. Para maiores informações rededepesquisa@ufcspa.edu.br. 6.2 A proposta deverá ser apresentada em 2 (duas) vias físicas e 1 (uma) eletrônica, em 1 (um) único envelope, etiquetado e endereçado conforme abaixo: CHAMAMENTO PÚBLICO nº 01/2014/SENAD/MJ Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, Sala 205 70064-900 - Brasília/DF 6.3 Não há garantia de que as propostas serão selecionadas pela SENAD. 7. AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DAS PROPOSTAS 7.1 A avaliação das propostas apresentadas será realizada por Comissão de Avaliação, composta por servidores da SENAD e/ou consultores ad hoc convidados, que deverá considerar os seguintes critérios: CRITÉRIO PESO A Consistência, clareza e qualidade da metodologia e das técnicas de 3 pesquisa empregadas para realização dos objetivos pretendidos. B Exequibilidade da realização da proposta apresentada, aferida por 2 meio da verificação da coerência entre a metodologia, as metas e o cronograma de execução. C Pesquisador principal, responsável pela coordenação geral da 2 pesquisa, com comprovada experiência em pesquisa na temática de epidemiologia do uso de drogas e suas consequências, aferida pela participação em equipe de coordenação de pesquisa correlata em temática e abrangência à pretendida no Objeto deste Edital (estudo epidemiológico, transversal, abrangência nacional em termos de amostragem e coleta). D Qualificação e adequação do perfil da equipe técnico-científica para 2 execução dos objetivos e metas, expressas pela descrição na proposta do item 5 do Anexo I. E Adequação e consistência dos valores apresentados para alcance dos 1 objetivos e metas propostos. NOTA 0 a 10 0 a 10 0 a 10 0 a 10 0 a 10   517 Versão: 05/07/2018 7.1.1 A pontuação final será aferida pela média ponderada das notas atribuídas para cada critério de pontuação para classificação geral das propostas. Em caso de necessidade de desempate do somatório geral, a proposta que obtiver maior pontuação no item A. Se persistir a condição de empate, serão considerados a maior pontuação dos itens B e D, nesta ordem. 7.1.2 O ateste de titulação e experiência do pesquisador principal será feito mediante consulta à documentação expressa na alínea e do subitem 6.1. 8. CRONOGRAMA PREVISTO Atividades Apresentação das propostas Análise das propostas e seleção Publicação do resultado preliminar Análise dos recursos, caso houver Publicação do resultado final Data Limite até 45 dias da data de publicação do Edital. até 30 dias após o prazo final de envio das propostas até 5 dias após o prazo final de análise das propostas até 15 dias após publicação do resultado preliminar até 5 dias após recursos, caso houver 9. REVOGAÇÃO OU ANULAÇÃO 9.1 A qualquer tempo, o presente Edital poderá ser revogado ou anulado, no todo ou em parte, seja por decisão unilateral da SENAD, seja por motivo de interesse público ou exigência legal, em decisão fundamentada, sem que isso implique direito a indenização ou reclamação de qualquer natureza. 10. ACOMPANHAMENTO DO CHAMAMENTO 10.1 Os esclarecimentos e informações adicionais acerca do conteúdo deste Edital poderão ser obtidos por intermédio do endereço eletrônico obid@mj.gov.br. 10.2 Os interessados deverão consultar o portal do OBID (http://www.obid.senad.gov.br) continuamente, com vistas a tomarem conhecimento de possíveis alterações e esclarecimentos prestados relativos ao objeto, sob pena de não serem conhecidas reclamações. 11. RESULTADO 11.1 O resultado preliminar deste Chamamento Público será publicado no sítio eletrônico da SENAD (http://www.mj.gov.br/se- nad), no portal do OBID (http://www.obid.senad.gov.br) e no portal do SICONV. 11.2 O resultado final deste Chamamento Público será publicado no Diário Oficial da União (DOU), no sítio eletrônico da SENAD (http://www.mj.gov.br/senad), no portal do OBID (http://www.obid.senad.gov.br) e no portal do SICONV. 12. RECURSOS ADMINISTRATIVOS 12.1 A instituição que desejar interpor recurso administrativo contra o resultado deste processo seletivo poderá fazê-lo em até 2 (dois) dias úteis, a contar do dia subsequente ao da divulgação do resultado preliminar, no horário de 9 às 12 horas e de 14 às 18 horas ou ainda por via postal dentro do prazo estabelecido acima. 12.2 A interposição de recursos deve ser dirigida à Diretoria de Projetos Estratégicos e Assuntos Internacionais, por meio de correspondência assinada pelo representante legal da instituição, no endereço constante do item 6.2. 12.3 Da decisão administrativa ao recurso interposto será notificado, exclusivamente, o interessado. 12.4 Recursos encaminhados via postal somente serão aceitos com a data de postagem até a data limite para a interposição de recursos prevista no item 12.1 deste Edital. 12.5 Não serão aceitos recursos encaminhados por fax ou por correio eletrônico. 13. FORMALIZAÇÃO DO INSTRUMENTO 13.1 A instituição selecionada será convocada pela SENAD para efetivar a formalização do instrumento. 13.2 É vedada a celebração de convênios com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirigente de órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau. 14. DISPOSIÇÕES FINAIS SENAD 14.1 O presente Edital está disponível no sítio eletrônico da   518 Versão: 05/07/2018 (http://www.mj.gov.br/senad), no portal do OBID (http://www.obid.senad.gov.br) e no portal do SICONV. 14.2 Fica eleito o foro da cidade de Brasília, Distrito Federal, para dirimir eventuais conflitos que surgirem em decorrência desta seleção pública. 14.3 Em caso de controvérsia de natureza jurídica entre órgãos e entidades da Administração Federal, deverá ser submetida à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal - CCAF, nos termos da Portaria nº 1.281, de 27 de setembro de 2007, no âmbito da Advocacia Geral da União; já no caso de entidades privadas sem fins lucrativos, a demanda deverá ser processada e julgada originalmente pela Justiça Federal, Seção Judiciária do Distrito Federal, em conformidade ao inciso I do art. 109 da Constituição Federal. 14.4 As situações não previstas neste Edital serão resolvidas pelo Ministro de Estado da Justiça. VITORE ANDRÉ ZILIO MAXIMIANO Secretário ANEXO I Termo de Referência 1. Identificação da pesquisa Título: 2. Identificação da Instituição proponente Razão Social: CNPJ: Endereço: 3. Representante legal da instituição Nome: Cargo: CPF: Telefone: E-mail: 4. Coordenador geral da pesquisa Nome: Cargo: CPF: Telefone: E-mail: Currículo resumido: 5. Detalhamento dos cargos, atribuições e qualificação dos profissionais envolvidos para execução da pesquisa; 6. Detalhamento da estrutura física na qual será desenvolvida a pesquisa; 7. Metodologia, contendo descrição das atividades a serem realizadas, de acordo com as condições elencadas nos itens 1 e 2 deste Edital e respectivos subitens; 8. Metas a serem executadas, com respectivos produtos, valores e cronograma das atividades a serem realizadas no período de execução da pesquisa conforme estabelecido no item 3; 9. Planilha orçamentária, detalhando os itens de despesas e as suas respectivas quantidades, valores unitários e totais. Publicado no DOU Nº 30, seção 3, quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014 – páginas 131-133.   519 Versão: 05/07/2018